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Pinakotheke recebe a exposição “Victor Brecheret e a Semana de Arte Moderna de 1922”

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

VICTOR BRECHERET, Ídolo, circa 1919, fundição bronze patinado, 20,0 x 46,0 x 16,0 cm. Fotos: Jaime Acioli.

A Pinakotheke Cultural Rio de Janeiro, em colaboração com o Instituto Victor Brecheret e com a iniciativa cultural de Orfeu Cafés Especiais, celebra o centenário da Semana de Arte Moderna com a exposição “Victor Brecheret e a Semana de Arte Moderna de 1922”. Dividida em quatro módulos, a mostra, com curadoria de Max Perlingeiro, reúne aproximadamente 50 obras dos artistas Victor Brecheret (1894-1955), Anita Malfatti (1889-1964), Vicente do Rego Monteiro (1899-1970), Zina Aita (1900-1967), Helios Seelinger (1878-1965) e Di Cavalcanti (1897-1976).

Doze obras que estarão na exposição fizeram parte do histórico evento no Theatro Municipal de São Paulo em 1922: de Anita Malfatti, “Onda” (circa 1915-1917) e “Penhascos” (circa 1915-1917); de Di Cavalcanti, três desenhos a nanquim, concebidos entre 1917 e 1924 para seu lendário álbum de gravuras “Fantoches da meia-noite” – “Fantoche com baralho”, “Fantoche com leque” e “Fantoche no piano”; de Vicente do Rego Monteiro, “Cabeças de negras” (1920) e “Lenda brasileira” (1920); de Zina Aita, “Homens trabalhando (1922) e “Ícaro” (1922); de Victor Brecheret, as esculturas “Soror dolorosa” (circa 1919), encomenda do escritor Guilherme de Almeida (1890-1969), inspirada em seu “Livro de horas de soror dolorosa”, “Vitória” (1920), raramente exposta, e “Ídolo” (circa 1919). Perlingeiro chama a atenção para outras raridades, como as esculturas em terracota “São Francisco com bandolim” (década de 1940) e a escultura monumental “Acalanto de Bartira” (1954), de Brecheret, além do desenho “Cabeça de homem (verde)” (1915-1916), de Anita Malfatti.

ZINA AITA, “Homens trabalhando”, 1922, óleo cartão, 22,0 x 29,0 cm.

No módulo “Brecheret e a Semana de Arte Moderna” estão reunidas obras de Brecheret e de artistas que participaram da Semana de 1922: Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Zina Aita, Vicente do Rego Monteiro e Helios Seelinger. Já “O feminino na escultura de Victor Brecheret” traz esculturas, em variados materiais e modalidades, sobre a figura da mulher. Dentro da temática feminina, destaca-se a escultura “Dama paulista” (1934), representação de Dona Olívia Guedes Penteado, uma versão em bronze, também existente em mármore e ilustrada por um desenho da patrona das artes feito em 1924 por Tarsila do Amaral. “A coleção modernista desta paulista que soube apresentar o Brasil aos brasileiros, começou a ser formada a partir de sua relação com Tarsila e Oswald de Andrade”, destaca Perlingeiro. Em 1923, os três visitam juntos os principais ateliês de Paris, quando conhecem Brecheret, que acabara de ser premiado no Salão de Outono. Dona Olívia adquiriria várias de suas esculturas e também obras de Picasso, Léger, Brancusi, Marie Laurencin, Foujita e André Lhote, que serão as primeiras de arte moderna que chegam ao Brasil. “Dos artistas brasileiros, Victor Brecheret é o artista brasileiro mais bem representado em sua coleção”, afirma o curador.

ANITA MALFATTI, “Cabeça de homem verde”, circa 1915-1916, carvão e pastel papel, 61,5 x 46,5 cm.

No módulo “Brecheret e a escultura religiosa”, obras produzidas nas décadas de 1940 e 1950 dão a dimensão da importância e da pluralidade da produção religiosa do artista, inicialmente influenciado pelo Renouveau Catholique, uma das tendências da Escola de Paris nos anos 1920. Por sua vez, “Brecheret e a escultura com temática indígena” apresenta o universo ao qual o artista se dedica, influenciado por Mário de Andrade, que o aconselhara a “abrasileirar sua produção”. Em busca de uma escultura essencialmente brasileira, Brecheret percebeu na arte indígena a forma estrutural que perseguia desde a década de 1920. No final dos anos 1940, volta-se cada vez mais às formas primitivas da cultura indígena do país. A fase da arte indígena de Brecheret durou as duas últimas décadas de sua vida e foi reconhecida em prêmios de Bienal Internacional de São Paulo, prêmio de escultura nacional na primeira Bienal de São Paulo e salas especiais em bienais seguintes.

EMILIANO DI CAVALCANTI, “Fantoche com leque”, 1917-1921, nanquim papel, 31,8 x 24,5 cm

Além dos quatro módulos, em uma vitrine, estarão raros exemplares de várias publicações: “Livro de horas de Soror dolorosa” (1920), poema de Guilherme de Almeida que inspirou a escultura exposta por Brecheret na Semana de Arte Moderna de 1922; “A estrela de absinto” (1927), de Oswald de Andrade, romance cujo personagem principal, o escultor Jorge D’Alvellos, é inspirado em Brecheret; “O losango cáqui” (1926), de Mário de Andrade, com capa de Di Cavalcanti; edição fac-similar do Catálogo e do Programa da Semana de Arte Moderna; o “O sacy” (1926-1927), revista modernista fundada por Cornélio Pires; e o álbum de gravuras de Di Cavalcanti “Os fantoches da meia-noite” (1921).

Sobre Victor Brecheret

Vittorio Breheret (sem a letra “C” no sobrenome) nasceu na Itália, na cidade de Farnese, a pouco mais de 100 km de Roma. Veio para o Brasil com a família aos 10 anos. No Brasil, adotou o nome Victor Brecheret. Aos 30 anos, confirmou sua nacionalidade brasileira. O jovem estudava desenho no Liceu de Artes e Ofícios, o que era muito comum entre os emigrantes italianos com dotes artísticos. Por seu talento, seus generosos tios, apesar dos poucos recursos, decidiram patrocinar uma viagem de estudos para a Europa.

Assim, aos 16 anos foi para Roma. Passou, então, a estudar com o escultor clássico Arturo Dazzi (1881-1966), frequentando a Escola de Belas Artes como ouvinte. Permaneceu em Roma até 1919. Quando retornou ao Brasil, viu-se desambientado em São Paulo. Sem amigos e sem trabalho, procurou o arquiteto Ramos de Azevedo (1851-1928), amigo da época do Liceu, responsável pela construção do Theatro Municipal, junto ao arquiteto e cenógrafo Claudio Rossi (1850-1935), e da Pinacoteca do Estado. Nessa ocasião, o arquiteto cedeu-lhe uma sala no Palácio das Indústrias, onde montou seu primeiro ateliê. Em visita ao local, um grupo de artistas e intelectuais, Di Cavalcanti (1897- 1976), Helios Seelinger (1878-1965), Oswald de Andrade (1890-1954) e Menotti del Picchia (1892-1988), conheceu um escultor excêntrico e ficou admirado com a qualidade de suas obras. Curiosamente, um dia, esse mesmo grupo levou o todo-poderoso Monteiro Lobato (1882-1948) para ver suas obras. Eis que o crítico e editor tão temido pousou o chapéu sobre uma de suas esculturas. Foi o suficiente para que o jovem italiano de sangue quente o retirasse com grande irritação, jogando-o ao chão.

Menotti del Picchia foi o primeiro a exaltar a qualidade de Brecheret. Sob o pseudônimo de “Helios”, uma homenagem ao amigo carioca Helios Seelinger, o “boêmio esteta dos sucessos ruidosos”, segundo o próprio Menotti, passou a publicar entre 1920 e 1921, no Correio Paulistano, uma série de crônicas tendo Victor Brecheret como o artista de suas atenções: “Brecheret pertence à falange de individualidades impressionantes como Gustav Klimt (1862-1918), Lederer, Franz (1870-1919), Anton Hanak (1875-1934), Arturo Dazzi, Antoine Bourdelle (1861-1929), Mirko Basaldella (1910-1969) e este fascinante Ivan Meštrović (1883-1962)”.

Parceria com Café Orfeu | Orfeu Cafés Especiais, genuinamente brasileiro, é parceiro da Pinakotheke na celebração do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. Como iniciativa cultural da marca, concebe uma edição especial inspirada no Movimento que, entre seus fundamentos, valorizava a identidade nacional. Será possível visitar virtualmente a exposição na Pinakotheke por meio de um QR Code impresso nas embalagens, criadas a partir de cores baseadas nas obras de artistas modernistas. “Com aromas cítricos e tropicais, doçura e acidez elevadas, a edição limitada homenageia a brasilidade e o espírito vanguardista”, explica Fabio Gianetti, head de Marketing da Orfeu Cafés Especiais.

Pinakotheke Cultural Rio de Janeiro

Exposição “Victor Brecheret e a Semana de Arte Moderna de 1922”

Abertura: 15 de outubro, das 11h às 15h

Visitação: de 17 de outubro a 12 de novembro de 2022

Curadoria: Max Perlingeiro

Realização: Pinakotheke Cultural com Instituto Victor Brecheret

Iniciativa Cultural: Café Orfeu

Rua São Clemente 300 – Botafogo

Telefone: (21) 2537-7566

Entrada gratuita

Segunda a sexta, das 10h às 18h; sábado das 10h às 16h.

(Fonte: Pool de Comunicação)

Festival ‘Transforma 2022 – Música e Cidadania’ apresentará shows e workshops gratuitos na periferia de Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

A Orquestra Anelo. Foto: Edis Cruz.

O Jardim Florence, bairro da periferia de Campinas (SP), será palco, entre os dias 15 e 16 de outubro, do festival Transforma 2022 – Música e Cidadania. Realizado pelo Instituto Anelo, uma associação civil sem fins lucrativos que há 22 anos oferece aulas gratuitas de música no Distrito do Campo Grande, o evento terá workshops e shows com a participação de artistas e arte-educadores atuantes no cenário cultural da região e de grupos e músicos ligados à instituição.

O evento também terá dois convidados especiais: Walmir Borges, cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor que já trabalhou com Seu Jorge, Luciana Mello, Tony Garrido e a banda norte-americana Earth, Wind and Fire; e Diego Garbin, trompetista, professor e coordenador da Big Band do Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos”, de Tatuí (SP). A programação é gratuita e será toda realizada no CEU Mestre Alceu.

Os nomes da região de Campinas que participarão do Transforma 2022 são o baterista Alexandre Cunha, o tecladista Cleberson Abade; o acordeonista Edu Guimarães; o contrabaixista Felipe Fidelis, o saxofonista Geremias Tiófilo, a musicista e arte-educadora Giliane Souza, a cantora Izabel Padovani, a pianista Janice Pezoa, o trompetista Marcelo Rocha, o multi-instrumentista Ricardo Matsuda e a violinista Shinobu Saito.

Walmir Borges. Foto: divulgação.

Orquestra Anelo, Anelo 6teto, Mulheres e Pretas & Pretos são os grupos artísticos ligados ao Instituto Anelo que se apresentarão no festival. Diego Garbin será o convidado especial do show do Anelo 6teto, enquanto Walmir Borges participa da apresentação do Pretas & Pretos. Professores do Anelo, por sua vez, atuarão como mediadores dos workshops a serem comandados pelos músicos convidados.

Esta é a terceira edição do Transforma, sendo a primeira 100% presencial. Isso porque o festival “nasceu” em plena pandemia da Covid-19, em outubro de 2020, com uma programação on-line composta por workshops e bate-papos ao vivo pelo YouTube.

Já em 2021 o festival teve uma programação híbrida, com shows gravados de nomes de destaque no cenário da música brasileira, como Sérgio Britto (Titãs), os cantores Hilda Maria e Mateus Sartori e o cantor e compositor Filó Machado e seu neto, Felipe Machado, além de lives que discutiram temas pertinentes à atividade de músico profissional e arte-educador. As edições passadas do Transforma podem ser conferidas no canal oficial do Anelo no YouTube.

Diego Garbin. Foto: website do artista.

Luccas Soares, fundador e coordenador geral do Instituto Anelo, conta que o projeto original do Transforma previa a realização do festival no Jardim Florence, onde fica a sede da instituição. Porém, devido à pandemia, somente agora esse objetivo se concretiza. “Estamos muito felizes em fazer o Transforma 100% presencial no Jardim Florence, que é a raiz e a essência do Instituto Anelo”, diz. Luccas lembra que o Distrito do Campo Grande é hoje uma referência de cultura em Campinas, e que o Instituto Anelo é apenas uma das ações culturais da região. Nesse sentido, ele ressalta a importância do CEU Mestre Alceu, palco do festival, um espaço que considera coletivo e democrático. “O CEU também é a nossa casa, é a casa de todo mundo aqui que faz cultura”, afirma.

Curador do Festival, Guilherme Ribeiro explica que os workshops abordarão temas voltados aos instrumentos que fazem parte do escopo de aulas oferecidas pelo Instituto Anelo, tais como contrabaixo, piano, bateria, violão, guitarra e canto. A programação de workshops é aberta à população em geral, sem a necessidade de fazer inscrição. “E assim como vai acontecer com cada workshop, muitos dos músicos profissionais do Instituto Anelo, professores que atuam também na parte artística, vão participar dos shows com os convidados”, conta.

PROGRAMAÇÃO

O Transforma 2022 – Música e Cidadania ocupará o auditório e também a quadra coberta do CEU Mestre Alceu, onde será montado um palco tanto para workshops quanto para apresentações. Confira a programação abaixo:

15/10/2022 (sábado)

9h: Workshop “Música e Ludicidade”, com Giliane Souza. Local: Palco

10h: Workshop “O saxofone em suas práticas: Variações de Baião e Maracatu”, com Geremias Tiófilo. Local: Auditório

11h: Workshop “A Técnica Alexander e o estudo do canto”, com Izabel Padovani. Local: Auditório

13h30: Show com Orquestra Anelo, com repertório de música instrumental. Local: Palco

14h30: Workshop “A bateria brasileira inventiva, dinâmicas e variações”, com Alexandre Cunha. Local: Auditório

15h30: Workshop “Caminhos para condução e improvisação no contrabaixo”, com Felipe Fidélis. Local: Auditório

16h30: Workshop “Ritmos e levadas tradicionais da viola brasileira aplicados a instrumentos de cordas diversos – Uma prática voltada a violonistas, guitarristas, cavaquinistas, bandolinistas e afins”, com Ricardo Matsuda. Local: Auditório

18h: Show com Izabel Padovani & Ricardo Matsuda e convidados – repertório que mescla composições de Matsuda, como “Coqueiral”, com standards da MPB como “Talismã” (Paulinho da Viola, Marisa Monte e Arnaldo Antunes) e “Feira de Mangaio” (Sivuca e Glória Gadelha). Local: Palco

19h30: Show com Anelo 6teto, com um repertório de música instrumental brasileira. Convidado especial Diego Garbin. Local: Palco

16/10/2022 (domingo)

9h: Workshop “Iniciando com sintetizadores Behringer”, com Cleberson Abade. Local: Palco

10h: Workshop “Performance do pianista em múltiplos estilos”, com Janice Pezoa. Local: Auditório

11h: Workshop “Princípios básicos no aprendizado de violino”, com Shinobu Saito. Local: Auditório

12h30: Pocket show com Tr3Bruto Jazz, grupo liderado pelo tecladista Cleberson Abade. Local: Palco

13h30: Pocket show com grupo de Mulheres do Instituto Anelo. Repertório de composições próprias e releituras da música popular brasileira. Local: Palco

14h30: Workshop “Sanfona: Breve história e linguagem na música brasileira”, com Edu Guimarães. Local: Auditório

15h30: Workshop “Sugestões de estudos visando o desenvolvimento técnico-musical ao trompete e trombone”, com Marcelo Rocha. Local: Auditório

16h30: Show com Janice Pezoa & Felipe Fidélis e convidados, com um repertório que reúne clássicos da música brasileira (“Água de Beber”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, e “Incompatibilidade de Gênios”, de João Bosco, entre outros), com standards do jazz (“Autumn Leaves”, de Johnny Mercer, e “Summertime”, de George Gershwin, entre outros). Local: Palco

18h30: Show com Edu Guimarães & Convidados, com um repertório de música brasileira com temas como “São Jorge” (Hermeto Paschoal), “Nilopolitano” (Dominguinhos), “Eu e a Brisa” (Johnny Alf) e “Doce de Coco” (Jacob do Bandolim), entre outros. Local: Palco

19h30: Show com o grupo Pretas & Pretos do Instituto Anelo, com participação especial de Walmir Borges. Repertório de composições próprias e releituras da música popular brasileira. Local: Palco.

O Instituto Anelo

Fundado em 10 de maio de 2000, o Instituto Anelo é um projeto intergeracional que já atendeu, ao longo de 22 anos de atividades, mais de 10 mil alunos em seus projetos. Alguns deles tornaram-se músicos profissionais e professores, inclusive lecionando na própria instituição.

Atualmente, o Anelo trabalha com os seguintes projetos:

Brincando com os Sons – Iniciação musical para crianças a partir de 5 anos;

Instrumentos Orquestrais – Ensino de violino, sopros de madeira e de metais, para crianças, adolescentes e jovens a partir de 8 anos;

Instrumentos Diversos – Ensino de instrumentos de cordas dedilhadas, percussivos e de teclas a crianças a partir de 8 anos, adolescentes e adultos;

Práticas Musicais Coletivas – Compreende os coros Infantil, Juvenil e Adulto, Grupo de Sanfona, de Violão e de Percussão e

Práticas de Conjunto – Práticas de Banda e Orquestra Iniciante com a participação de alunos (adolescentes, jovens e adultos) de diferentes instrumentos.

Além disso, tem a própria big band, a Orquestra Anelo, e conta com grupos artísticos formados por professores e colaboradores do projeto que representam a instituição em eventos e festivais.

Patrocínio | O projeto Instituto Anelo: Música e Cidadania – Plano Anual 2022 tem como patrocinadora master a CPFL Energia, por meio de parceria com o Instituto CPFL, e também conta com patrocínio da Unimed Campinas, CI&T e Instituto Omni, via Lei Federal de Incentivo à Cultura e Programa de Ação Cultural – ProAC/ICMS. O Instituto Anelo também conta com o apoio da Associação Beneficente Maria e Tsu Hung Sieh e do Instituto Robert Bosch.

Serviço:

Transforma 2022 – Música e Cidadania

Data: dias 15 e 16 de outubro de 2022 (sábado e domingo)

Onde: CEU Mestre Alceu (Rua Lasar Segal, 110, Jardim Florence, Campinas, SP)

Horário: das 9h às 20h

Preço: entrada gratuita

Realização: Instituto Anelo

Apoio: Secretaria Municipal de Cultura e Turismo da Prefeitura de Campinas

Saiba mais:

Mais informações sobre o Instituto Anelo: anelo.org.br

Redes sociais: Facebook:/institutoanelo | Instagram: @institutoanelo | YouTube: Instituto Anelo Oficial | Twitter: @AneloInstituto | Linkedin: Instituto Anelo.

(Fonte: Lalá Ruiz Assessoria de Imprensa)

Virada SP traz Os Paralamas do Sucesso, Ira!, Denise Fraga e atrações internacionais a Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Banda Ira! é atração no dia 15, em um dos palcos montados no Parque Ecológico. Foto: Ana Karina Zaratin.

A Virada SP chega a Indaiatuba no final de semana de 15 e 16 de outubro e traz na programação sucessos da música e do teatro. Os Paralamas do Sucesso, Ira! e a peça “Eu de Você”, com Denise Fraga, estão entre as mais de 20 atrações que serão apresentadas nas 24 horas da maratona cultural.

A partir da Virada SP, Indaiatuba passa a fazer parte dos municípios com o título de capital cultural do Estado em 2022. A Virada SP é uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do governo de São Paulo, com gestão da Amigos da Arte. O evento será distribuído em pontos diferentes da cidade, como a alça de acesso à Prefeitura de Indaiatuba, que terá dois espaços para as atividades culturais, a Estação Ferroviária e o Casarão Pau Preto.

Os Paralamas do Sucesso. Foto: divulgação.

“Com Indaiatuba, completamos 12 cidades contempladas pela Virada SP, que leva para o interior e litoral do estado uma programação diversa e alinhada com os anseios da população local”, diz Danielle Nigromonte, diretora-geral da Amigos da Arte, idealizadora e gestora do evento desde a primeira edição.

A programação será aberta ao público no sábado (15) a partir das 11h com a apresentação do Jazz na Kombi no Casarão Pau Preto, que também recebe o Jogos no Mundo, atividade lúdica para toda a família, além da apresentação de “Frankenweenie”, na sessão Pontos MIS, entre outros.

Os dois palcos da Alça da Prefeitura recebem shows consagrados da cena musical nacional e internacional, como Ira!, Os Paralamas do Sucesso, O Teatro Mágico e Os Mutantes, além do som heavy metal de Udo Dirkschneider, ex-vocalista do Accept.

Os Mutantes. Foto: Adriana Moraes.

O Palco Aeródromo recebe, no sábado (15), Andrew Tosh, filho e sobrinho de dois ícones do reggae, Peter Tosh e Bunny Wailer, respectivamente. Lá também se apresentarão As Mercenárias, Rico Dalasam e Assucena, que ficou seis anos à frente da banda As Baías. Assucena foi indicada duas vezes ao Grammy Latino e recebeu dois Prêmios da Música Brasileira. Em Indaiatuba, apresenta “Minha Voz e Eu”, show de estreia de sua carreira.

Teatro

Para quem gosta de teatro, a atriz Denise Fraga participa da Virada SP com a peça “Eu de Você”, onde comemora os seus 35 anos de atuação com o seu primeiro projeto solo, que também é sua criação e direção de Luiz Villaça, onde mostra histórias reais, costuradas por pérolas da literatura e música, na Sala Acrísio de Camargo, no Ciaei (Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba).

O Teatro Mágico. Foto: divulgação.

“Gostaria de agradecer mais uma vez a parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo de São Paulo e a Amigos da Arte neste retorno presencial à programação da Virada SP, além do título de capital cultural do Estado em 2022”, conta a secretária municipal de Cultura, Tânia Castanho. “Temos realizado diversos eventos que movimentam não somente Indaiatuba, mas toda a região, e a programação desta Virada SP chega para coroar este momento especial. Todos estão convidados”.

Indaiatuba é o 12º município a receber a Virada SP este ano. No começo de agosto, Adamantina e Ubarana inauguraram o evento, que voltou ao formato presencial depois de dois anos realizados virtualmente em função do isolamento imposto pela pandemia. Todas as 22 cidades foram selecionadas por chamamento público, realizado pelo governo do Estado de São Paulo.

Virada SP

A Virada SP é uma maratona de arte e cultura com apresentações de linguagens variadas realizadas por artistas e grupos consagrados regional, nacional e internacionalmente. As atividades acontecem durante 24 horas consecutivas em espaços públicos e privados. Todas as ações são gratuitas e abertas ao público. Em 2020 e 2021, o evento assumiu o formato virtual, em função do isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19, mas manteve a parceria com cidades selecionadas, sempre por meio de chamadas públicas.

Jogos do Mundo. Foto: Gutho Rodrigues.

Este ano, a Virada SP volta ao modo presencial e, como nas edições anteriores, dá o título de Capital Cultural do Estado de São Paulo aos 22 municípios escolhidos – Adamantina, Iguape, Ilha Solteira, Paraibuna, Santa Fé do Sul, Santa Rita do Passa Quatro, Santo Antônio do Pinhal, Ubarana, Botucatu, Mairiporã, Registro, Santa Bárbara d’Oeste, Votuporanga, Itapevi, Santos, Bertioga, Itanhaém, São Sebastião, Campinas, Presidente Prudente, São José dos Campos e Indaiatuba. As cidades de Santa Rita do Passa Quatro, Ubarana, Santo Antônio do Pinhal, Paraibuna, Adamantina e São Sebastião participam de forma inédita do evento.

Além de fomentar e democratizar o acesso à cultura, a Virada SP, parte do programa #JuntosPelaCultura, é um grande incentivador da arte local que une estado, prefeituras e segmentos artísticos a fim de desenvolver a cultura e a economia criativa em todas as regiões do estado.

A Virada SP de 2022 tem um investimento de R$15,7 milhões, orçamento recorde na história das Viradas pelo Governo do Estado. A previsão é que, mais uma vez, o impacto econômico seja significativo com destaque para a geração de empregos diretos e indiretos nas regiões participantes.

PROGRAMAÇÂO VIRADA SP INDAIATUBA (Todos os eventos na madrugada acontecem do sábado para o domingo)

Alça Prefeitura – Alça Nilson Cardoso de Carvalho, s/n° – Jd. Esplanada II (em frente à Prefeitura)

Palco Prefeitura

Sábado (15/10)

18h U.D.O.

21h Ira!

Domingo (16/10)

0h Os Paralamas do Sucesso

12h Getúlio Abelha

15h O Teatro Mágico

18h Os Mutantes

Palco Aeródromo

Sábado (15/10)

17h Crypta

20h As Mercenárias

23h Andrew Tosh

Domingo (16/10)

14h Rico Dalasam

17h Assucena

Estação Ferroviária – Praça Newton Prado, s/n° – Centro

Domingo (16/10)

9h Locomotiva a Vapor nº 10

10h Grupo de Choro do Núcleo Nabor Pires Camargo

Ciaei – Sala Acrísio de Camargo – Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 3.665 – Jd. Regina

Sábado (15/10)

18h Eu de Você – Denise Fraga

22h15 Os Condenados – Os Sátyros

Domingo (16/10)

0h30 Humor aos Pedaços – Marcelo Mansfield e Guilherme Uzeda

11h O Bricabraque – Parlapatões

15h O Grande Tesouro – Cia. Márcio Araujo

18h Riobaldo – Grande Sertão: Veredas – Gilson de Barros

Casarão Pau Preto – Rua Pedro Gonçalves, 477 – Jd. Pau Preto

18h às 18h Jogos do Mundo

Sábado (15/10)

11h Jazz na Kombi

14h Jazz na Kombi

15h Pontos MIS: Frankenweenie

17h Jazz na Kombi + Bocato.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Rock In Heart: a grande festa do rock e da solidariedade

Indaiatuba, por Kleber Patricio

A banda Confraria. Fotos: divulgação.

No dia 14 de outubro acontece a 7ª edição do Rock in Heart, evento beneficente em prol da Volacc – Voluntários de Apoio no Combate ao Câncer de Indaiatuba.

Há uma grande expectativa para este ano, pois o evento já é consagrado na cidade e reúne apaixonados por rock e solidários à causa atendida pela instituição.

O show ficará por conta das tradicionais bandas Confraria e Unha Encravada, presentes desde a primeira edição, além da banda convidada Sync2, formada somente por mulheres.

A banda Unha Encravada.

Eder Venturas promete uma decoração de encher os olhos e a área de alimentação ficará por conta dos competentes Chopp do Alemão, Praia Burger e Saltoral Vinhos.

O moto grupo Motociclistas do Bem estará presente com uma exposição de motos que promete arrancar suspiros dos presentes.

E para completar a festa, a Pro Cycle Bike Shop doou duas super bikes para sortear entre os participantes do evento.

Outra novidade são as belas camisetas em dry fit, ótimas para usar no evento e depois na prática de esportes.

A banda Sync2.

Banda Sync2 | Sync2 nasceu da união de duas vozes sincronizadas: Amanda e Paula. Com um repertório eclético e com versões próprias de músicas super conhecidas, as meninas – hoje acompanhadas da cajonista Jess – animam os eventos por onde passam com seu carisma e alegria. Mostram que as mulheres podem o que quiserem com sua força de conquistar e com seu brilho de encantar. Sync2 é pop, é rock, é tudo o que quiser ser, e estará no Rock in Heart 2022.

Banda Confraria | A banda Confraria nasceu há mais de 14 anos por amigos que se reuniram para fazer um som e ajudar entidades que estivessem precisando de recursos e até hoje mantém essa ideia como marco principal da banda.

É formada por Hednaldo Bastos na bateria, Athos Mazzoni – contrabaixo, Prof. Paulinho Paz nos teclados, Celso Col – saxofone, Ivan Ortiz – trompete, Aline Vilches – vocal e Josomar Buzanelli – guitarra e vocal. Seu set list inclui músicas que vão desde o pop nacional até clássicos do rock internacional, de Tim Maia a Clapton.

Banda Unha Encravada | A Banda Unha Encravada teve sua primeira formação em 1988, atuando principalmente como banda cover, interpretando clássicos do rock e flashbacks de todas as épocas. O repertório do Unha caracteriza-se pela diversidade de ritmos, que vão do rock dos anos 60 ao contemporâneo passando pelo progressivo, pop-synth 80s e hard rock. É formada Cesar Augusto Cibim – bateria, vocal e percussão, Guilherme Cibim Jr – teclados, sintetizadores e vocal, Marcel Cibim – contrabaixo e vocal e Charles Fernandes – guitarras e vocal.  Já participou de vários eventos e projetos, como Virada Cultural SP, Maio Musical Indaiatuba, Cronologia do Rock, Anos 80: a história de uma década contada através do rock’n’roll, além do próprio Rock in Heart. A banda tem um projeto autoral intitulado “Barril sem Fim”, com músicas de composição própria. O demo-release do álbum está disponível no SoundCloud (https://soundcloud.com/banda-unha-encravada).

O grupo Motociclistas do Bem.

Moto Grupo Motociclistas do Bem | “Motociclistas do Bem” de Indaiatuba é um Moto Grupo que une vários motoclubes e moto grupos em prol de ações sociais com o objetivo de levar um pouco de alegria e esperança. O projeto foi iniciado em 2017 com quatro amigos – que além da paixão por motos, descobriram uma forma de ajudar o próximo em cima de duas rodas. E hoje são mais de 30 membros multiplicadores, onde em cada campanha que realizam, crescem ainda mais. O “Motociclistas do Bem” estará presente no Rock in Heart 2022 com uma bela exposição das motos dos seus associados e também com toda sua alegria em apoiar esta causa tão importante.

Rock In Heart 2022 – 14/10 – Indaiatuba Clube

Garanta seu ingresso + camiseta por R$75,00

Só ingresso – R$45,00

Só camiseta – R$40,00

Ingresso + camiseta + lugar na mesa – R$95,00

Abertura dos portões às 19h30

Exposição de motos com Moto Grupo Motociclistas do Bem

Área de alimentação com Praia Burger, Chopp do Alemão e Saltoral Vinhos

Decoração Eder Venturas

Convites à venda:

Volacc – Av. João Ambiel, 1170 – Residencial Duas Marias – F. 19 3875-4544

Indaiatuba Clube – R. Dr. Oswaldo Cruz, 40 – Jardim Rossignatti – F. 19 3825-4646

Venda online somente para ingressos: www.quero2ingressos.com.br.

(Fonte: Volacc)

Mostra on-line de CineDança do Instituto Cervantes acontece entre 7 e 21/10

São Paulo, por Kleber Patricio

“El viento de Paula”. Fotos: Instituto Cervantes.

O Instituto Cervantes de São Paulo, em continuidade com a décima primeira edição do Festival Baila España e em parceria com outras unidades do Cervantes em todo o mundo, apresenta dois ciclos de CineDança: “Corpos mediados” e “Matéria Bosque”. Ao todo são 14 videodanças ibero-americanas disponibilizadas na plataforma Vimeo de 7 a 21 de outubro a partir das 15h (horário de Brasília). Confira a programação:

Corpos Mediados – de 7 a 13 de outubro

Composto por quatro obras de criadores ibero-americanos que lidam com animação, performance audiovisual, cinedança ou ferramentas próprias da coreografia documentário. Nestes curtas-metragens, os corpos funcionam como estruturas de transmissão e bases narrativas de diferentes formas, áreas e gêneros para formar obras e corpos mediados pela câmera, na tela e na linguagem audiovisual.

Programa:

El encuentro, de Juliana Reyes (2020)

Colombia, 50 min

O encontro é uma encenação audiovisual da companhia L’Explose produzida pelo Teatro Colón de Bogotá, na qual o encontro criativo entre cinco dançarinos colombianos e cinco músicos alemães se torna uma canção de despedida para o fundador de L’Explose, Tino Fernández, falecido em 2020.

Lazarus, de Tuixén Benet Y Ángela Boix (2020)

Espanha/Estados Unidos, 9 min

Através de um diálogo entre movimento e paisagem, Lazarus reflete sobre a objetificação do corpo feminino no cinema. A famosa frase de Edgar Allan Poe “a morte de uma bela mulher é, sem dúvida, o tema mais poético do mundo” desencadeia uma sucessão de quedas e recuperações que escapam à poética ao tentar encontrá-la.

Precarizada, de Josefina Gorostiza (2020)

Argentina 5 min

Curta-metragem performativo da artista argentina Josefina Gorostiza, selecionado em colaboração com o Festival Ibero-Americano de Logroño (FITLO), trata da tentativa de tensionar a relação entre dança, trabalho remunerado e não remunerado. Este vídeo foi feito para o Carlow Arts Festival (Irlanda) em junho de 2020 e foi especialmente desenvolvido para ser visualizado em dispositivos eletrônicos.

Pointer 1630, de Armando Quintana Castro (2022)

Cuba, 4 min

Curta-metragem de animação, cuja estreia mundial faz parte da digressão FIVER 2022, foi produzida pela Fiver e é da autoria do artista cubano Armando Quintana Castro, juntamente com Rezak e Artistas Inflamables. O trabalho foi concluído durante a residência FIVER no Centro Coreográfico de La Rioja com o apoio da Acción Cultural Española e do Governo de La Rioja.

Matéria Bosque – de 14 a 21 de outubro

Um ciclo de exibição de curtas-metragens de cineastas ibero-americanos que busca celebrar a força poética das árvores, que, nestes tempos de eco-transição social, são símbolos inspiradores de regeneração, e exemplos de como podemos aprender a habitar e cuidar do mundo.

Programa:

El Viento de Paula, de Nacho Arantegi (2017)

Espanha, 5,5min

É uma obra de videodança ambientada na paisagem da margem do rio Ebro com seus choupos na primavera, momento de especial beleza em que o pappus felpudo cobre o chão, formando um manto branco sobre a terra.

Conversaciones con un árbol, de Rouge Elea (2019)

Espanha/França, 3min

É muito provável que no final desta viagem todos se encontrem deitados debaixo da árvore enquanto se perguntam: Eu sou a natureza? Existe um cervo dormindo dentro de mim? Engraçado, quase tenho a impressão de ouvir a árvore crescer? Há 15 anos, Corine Cella se pendura em árvores para dançar. Ander Fernández arranha a madeira de seu violão e o papel de sua caneta há 15 anos. Juntos, eles iniciam uma conversa poética com as árvores.

Bailando Canarias – Geografías del Movimiento, de Sergo Méndez (2022)

Espanha, 2 min

Bailando Canarias é um projeto para tornar a dança mais visível nas Ilhas Canárias, incluído no programa “Geografias do movimento”, dirigido por Dácil González. É composto por vídeos de dançarinos e criadores das ilhas gravados em diferentes locais do arquipélago com o propósito de unir a riqueza geográfica das Ilhas com a sua riqueza cultural.

Sergo Méndez é cinegrafista e criador de vídeos de Santa Cruz de Tenerife especializado em artes cênicas. Os performers Daniel Abreu e Teresa Lorenzo são bailarinos e coreógrafos canários com uma longa carreira criativa.

Tala, de Luciana Croatto (2022)

Espanha, 5 min

Uma planta vive enquanto suas raízes estiverem vivas.

Luciana Croatto nasceu em Santa Fé, Argentina (1985) e faz parte do coletivo Artistas Inflamáveis, companhia de dança e teatro físico experimental. Tem mestrado em Práticas Cênicas e Cultura Visual do Museu Reina Sofía pela Universidade de Castilla La Mancha.

Arbasoei, de Ikerne Mendieta (2021)

Espanha, 7 min.

Arbasoei é uma história pessoal e coletiva escrita na pele e na rocha, no corpo e na raiz, no sopro e na madeira, nos ossos e no mar. Arbasoei honra os ancestrais, olha para trás para ver adiante. Ele vai fundo para ver a perspectiva do imenso exterior. Desfaz os laços para transformá-los em suporte e empurrão para a vida. Se rende a tudo o que foi e se dissolve no que é.

Beings of Nature, de Zuk Performing Arts (2016)

Espanha, 7 min

Duas pessoas buscam na floresta a conexão com a natureza e consigo mesmas. Quando se encontram, seus corpos começam a conversar entre si, o que os leva a reconhecer seus próprios sentimentos um no outro.

Cáustico, de Alfredo Salomón (2012)

México, 6 min

A videodança explora os arquétipos de Chapeuzinho Vermelho e do Lobo Mau através do que o diretor chama de vídeo-corpo. Alfredo Salomón (México, 1968) é um artista cuja disciplina de origem é a imagem em movimento. Tem atuado em áreas como ciência, engenharia, música, atuação e, nos últimos anos, em dança. Fã da pele e da tecnologia, Salomón está atualmente explorando a relação entre sua câmera de vídeo, o corpo e o movimento.

La Muerte de la Chamana -Amazonia 2040, de Martha Hincapié Charry (2022)

Alemanha/Colombia, 4 min

A obra reflete sobre o presente, passado e futuro da selva amazônica e explora a expressão e resistência de conceitos como lar, habitat e habitantes em tempos de crise climática.

Martha Hincapié Charry é uma artista colombiana BIPOC (Black, Indigenous and People of Color) baseada em Berlim. Coreógrafa, performer, pesquisadora e curadora decolonial de dança e performance, suas criações foram convidadas para festivais na Europa, Ásia e América. Ela também é diretora da plataforma Sur/Real Berlin.

Rizomática, de Malena Altamirano y Diego Alejandro (2022)

Argentina, 4 min

O rizoma está sujeito a linhas de segmentação e fuga que sempre apontam para novas direções. Eles podem ser quebrados, interrompidos em qualquer lugar e a qualquer momento, e ressurgir com novas alianças. Rompem com a lógica linear – qualquer ponto do rizoma pode ser conectado com qualquer outro ponto, pois é uma unidade heterogênea. O rizoma é sempre uma multiplicidade que não se deixa reduzir nem ao uno nem ao múltiplo. É um mapa que constrói, um sistema muito aberto e suscetível a constantes modificações. O rizoma está constantemente se reproduzindo.

Zenit, de Derek Pedrós (2018)

Espanha, 3 min

A palavra zênite vem do árabe e significa ‘curso, direção’. Nesta peça, a direção do performer e as árvores que o cercam apontam sempre para o céu. Na floresta para crescer alto é preciso estar bem enraizado.

Daniel Morales é bailarino e coreógrafo formado em dança urbana e desenvolveu uma linguagem própria através da exploração da dança contemporânea. Derek Pedrós é fotógrafo e autor de várias obras de cinedanza com cenários naturais de grande beleza. Feito com o apoio do Cabildo de Tenerife.

Serviço:

Instituto Cervantes de São Paulo

Mostra de VideoDança Baila España

Corpos Mediados – De 7 a 13 de outubro / 15h

Matéria Bosque – De 14 a 21 de outubro / 15h

Onde: https://vimeo.com/showcase/bailaespana2022

Grátis.

(Fonte: Iara Filardi Comunicação)