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Brasil
O projeto Música no Assyrio traz, no dia 9 de outubro, dois grupos importantes do cenário musical carioca: o conjunto de violinos Os Pequenos Mozart, composto por crianças a partir de três anos de idade que se vestem como o genial compositor, e também o conjunto de violinos Amadeus, formado por adolescentes oriundos do grupo Os Pequenos Mozart, que inclusive já se apresentou para o Papa, no Vaticano. A direção artística dos grupos é da violinista Suray Soren, que desenvolveu o método Suzuki Tropical de violinos no Rio de Janeiro e que também faz parte da Orquestra Sinfônica do Municipal.
Sobre Os Pequenos Mozart
O conjunto de violinos Os Pequenos Mozart é composto por crianças a partir de três anos que se vestem com roupas da época do grande compositor Wolfgang Amadeus Mozart, tocando desde clássicos à música popular brasileira. O grupo foi criado através do convite do maestro Yeruham Scharovski, diretor artístico da Orquestra Sinfônica Brasileira, ao participar da série “De Bach a Mozart”, na Sala Cecília Meireles. A partir daí, o grupo fez inúmeras apresentações e, em 2001, gravou ao vivo no concerto da Igreja da Candelária o seu primeiro CD. Em 2008 e 2009, realizaram apresentações nas escolas em Santiago, Chile, divulgando a música brasileira. Por vários anos participaram das comemorações de aniversário do Theatro Municipal do Rio de janeiro. Já se apresentaram no Festival Vale do Café, Festival de Inverno de Petrópolis, Centro Cultural Banco do Brasil, BNDES, Concerto dos 500, reunindo cerca de 500 violinos no palco do Theatro Municipal e tiveram a oportunidade de fazer uma participação especial no show com a violinista clássica-pop Vanessa Mae.
Por sete anos consecutivos realizaram uma série de concertos pela Europa (Alemanha, Áustria, França, Inglaterra, Holanda, Itália, República Tcheca e Portugal), mais uma vez divulgando a música brasileira.
Locais onde os conjuntos Os Pequenos Mozart e Amadeus já se apresentaram:
Sobre Amadeus
O conjunto de violinos Amadeus é composto por adolescentes oriundos do grupo Os Pequenos Mozart. Criado para trazer novos desafios aos jovens, os músicos foram se aprimorando com o passar dos anos. Com uma extensa agenda, o Amadeus fez inúmeras apresentações e em 2001, gravou ao vivo no concerto da Igreja da Candelária o seu primeiro CD. Em 2008 e 2009, realizou apresentações nas escolas em Santiago, Chile, divulgando a música brasileira. Por vários anos participou das comemorações de aniversário do Theatro Municipal do Rio de janeiro. Já se apresentou no Festival Vale do Café, Festival de Inverno de Petrópolis, Centro Cultural Banco do Brasil, BNDES, Concerto dos 500, reunindo cerca de 500 violinos no palco do Theatro Municipal e os integrantes tiveram a oportunidade de fazer uma participação especial no show com a violinista clássica-pop Vanessa Mae. Desde 2014, consecutivamente o grupo realiza uma Série de concertos pela Europa (Alemanha, Áustria, França, Inglaterra, Holanda, Itália, República Tcheca e Portugal), mais uma vez divulgando a música brasileira. Os jovens violinistas se apresentaram para o Papa, no Vaticano, na Audiência Papal, sendo para o grupo uma experiência inesquecível.
Suray Soren, direção artística
Violinista da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de janeiro, iniciou seus estudos de piano aos três anos de idade e aos onze anos começou os estudos de violino na Escola Nacional de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Formou-se no curso superior de violino, aperfeiçoando-se mais tarde com o Professor Paulo Bosisio.
Interessada em desenvolver o estudo de violino para crianças, participou de vários cursos de formação de professores na Irlanda, Chile, Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis. Pioneira no ensino do Método Suzuki no Rio de Janeiro, há 30 anos adaptou o método japonês à nossa realidade, aproveitando a riqueza da música brasileira. Sendo assim, deu origem ao Método Suzuki Tropical e, por vários anos, ministra cursos para formação de monitores e professores do Método.
Ministrou aulas no 12º Curso Internacional do Método Suzuki no Chile e como violinista, representou o Brasil na Iª Orquestra Mundial, sob a regência do renomado maestro Carlo Maria Giulini, em Estocolmo, Suécia.
Por sete anos consecutivos tem realizado uma série de concertos pela Europa (Alemanha, Áustria, França, Itália, República Tcheca, e Portugal). Em 2017, dirigiu uma apresentação do grupo Os Pequenos Mozart e Amadeus para o Papa, no Vaticano, na Audiência Papal, divulgando mais uma vez a música brasileira.
Serviço:
Música no Assyrio / Os Pequenos Mozart e Amadeus
Data: 9 de outubro – domingo
Horário: 11h
Theatro Municipal do Rio de Janeiro – Centro
Entrada pelo Boulevard da Treze de Maio
Preços populares: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia – entrada) – na bilheteria do Theatro e na plataforma Imply
Classificação: Livre.
(Fonte: Theatro Municipal do Rio de Janeiro)
Dando sequência aos encontros gratuitos que integram a programação especial em comemoração aos seus 40 anos, nos próximos dias 05 e 06 de outubro a Orquestra Sinfônica da Unicamp realizará uma homenagem ao maestro e professor Carlos Fiorini. Serão duas apresentações gratuitas com participação da Orquestra do Departamento de Música da Unicamp.
Sob regência do próprio Fiorini, na quarta-feira, dia 5, às 19h, a apresentação será realizada no Clube Bonfim, tradicional espaço campineiro. Na sequência, quinta-feira, dia 6, o concerto será realizado no Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Unicamp (IMECC), às 12h30.
Entre as obras elencadas para o repertório, destaque para “O Lago dos Cisnes”, balé dramático escrito pelo compositor russo Piotr Ilitch Tchaikovsky em 1876. Outro destaque fica por conta da “Sinfonia n.9”, popularmente conhecida como “Sinfonia do Novo Mundo”, escrita pelo compositor checo Antonín Dvořák em 1893.
Os eventos são gratuitos e integram a programação especial da Sinfônica em comemoração aos 40 anos de fundação. Não há ingresso. As entradas serão por ordem de chegada. Fique atento aos dias e horários.
Serviço:
Concerto em homenagem ao professor Carlos Fiorini
5 de outubro, quarta-feira, 19h
Clube Bonfim
Rua Bento da Silva Leite, 330 – Jardim Chapadão, Campinas – SP
6 de outubro, quinta-feira, 12h30
Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Unicamp (IMECC)
Rua Sérgio Buarque de Holanda, 651, Campinas, SP
Entrada franca.
(Fonte: Unicamp)
Mestre Ambrósio ressoa como uma das mais importantes bandas do movimento Manguebeat, mas há quase 20 anos o grupo não se reunia nos palcos para dividir a imagética que marca a relação que mantém com o público. O marco de 30 anos de um dos mais influentes movimentos da música brasileira, porém, inspirou um reencontro de Siba (vocal, guitarra e rabeca), Eder “O” Rocha (percussão), Helder Vasconcelos (fole de 8 baixos, percussão e coro), Cassiano (vocal e percussão) Mazinho Lima (baixo e coro) e Mauricio Bade (percussão e coro), que anunciam uma turnê de sete shows, em São Paulo e em Recife, com datas até 2023, para comemorar também os 30 anos da banda.
Com a estreia marcada para os dias 4, 5 e 6 de novembro, no SESC Vila Mariana, em São Paulo, Mestre Ambrósio revisita o repertório dos três álbuns da carreira (Mestre Ambrósio, Fuá na Casa de Cabral e Terceiro Samba) com a formação original. Os ingressos começam a ser vendidos no dia 25 de outubro pelo site do SESC SP e nas unidades SESC do Estado de São Paulo. Nos dias 16, 17 e 18 de novembro, a banda se apresenta nas unidades do SESC Jundiaí, Sorocaba e Itaquera, respectivamente.
Em 7 de janeiro de 2023, a banda regressa à cidade natal, Recife, com show no Clube Português do Recife. “Estamos com muita vontade de voltar ao Nordeste, porque, mais do que nunca, a mensagem da banda fala de um Nordeste e de um país importantes e necessários agora. A gente quer voltar para nossa terra”, conta Siba.
Para ele, a sequência de shows tem clima de “reencontro de amigos” e carrega o poder de mobilizar o público com a mensagem da diversidade e da valorização da cultura brasileira, dois elementos centrais do Manguebeat. “A gente faz esses shows para lembrar que o Brasil tem necessariamente que se assumir enquanto diverso, valorizar a sua herança indígena e africana, a cultura popular. Mestre Ambrósio nada mais é do que uma parte disso e, por isso, cabe no presente também”.
No repertório, “Pé de Calçada”, “Se Zé Limeira Sambasse Maracatu”, “Vó Cabocla” e “Fuá Na Casa de Cabral” e outros sucessos da banda, que levará às apresentações a tradicional figura do Mestre Ambrósio, personagem do folguedo Cavalo Marinho, da região da Zona da Mata Norte pernambucana, feito por Helder Vasconcelos. “Ao nos reunirmos, ativamos muito rapidamente nossa memória musical e corporal e a expectativa agora é de um encontro com o público com muito carinho e respeito”, explica o percussionista. “Pela repercussão no perfil do Mestre Ambrósio nas redes sociais, também já vimos que se formou uma grande rede de afeto dos fãs – e é aí que mora a magia”.
A celebração dos 30 anos da banda também será marcada pelo lançamento, em vinil, do primeiro disco da carreira do Mestre Ambrósio, pelo selo Marafo Records. “O primeiro disco em vinil é um retorno a um trabalho de quase 30 anos atrás e que ainda tem coisas pra dizer ao presente”, contextualiza Siba.
Formada em 1992, Mestre Ambrósio é uma banda recifense com carreira nacional e internacional, com turnês pela Europa, em países como Portugal, Espanha, França, Inglaterra e Holanda, nos Estados Unidos e pelo Japão entre os anos 1990 e o início dos anos 2000.
Agenda de Shows:
4, 5 e 6 de novembro de 2022 | SESC Vila Mariana, SP
16 de novembro de 2022 | SESC Jundiaí, SP
17 de novembro de 2022 | SESC Sorocaba, SP
18 de novembro de 2022 | SESC Itaquera, SP
7 de janeiro de 2023 | Clube Português do Recife, PE.
(Fonte: Trovoa Comunicação)
Kika Simonsen une moda e arte na exposição “Encantamento”, em cartaz na Galeria Andréa Rehder. Com curadoria de Carollina Lauriano, o evento contará com vários trabalhos, sendo alguns criados especialmente para a exposição.
Os trabalhos realizados pelas mãos de Kika são idealizados a partir das viagens de pesquisa que a artista faz procurando compor seu repertório criativo para sua marca de roupa homônima. Pelas palavras de Lauriano: “Kika produz um repertório que permeia tanto o campo da arte, quanto o da moda, rompendo com a ideia de que apenas um lado se alimenta do outro. Aqui, ambos os percursos são válidos, mostrando que moda e arte caminham juntas, especialmente porque a artista observa ambas áreas como formas de expressão e identidade”.
Carollina consegue definir claramente o trabalho de Kika que, atualmente, participa do grupo Hermes de práticas de produção e reflexão sobre artes visuais. Sua pesquisa visual está ligada à sua pintura gestual e a experimentação de cores e formas utilizando tinta acrílica feita com pigmentos puros. Suas pinturas são, na maioria, feitas em grandes formatos e representam a busca ao equilíbrio entre o planejado e o intuitivo.
Como estilista, produz as próprias estampas e modelos, inspirada por figuras mitológicas e símbolos culturais misturados a memórias pessoais.
Kika diz estar sempre em busca do encantamento da arte, daí o nome da exposição, e, através da sua pesquisa e trabalho visual busca incitar o observador a uma reflexão.
A abertura aconteceu no dia primeiro de outubro e vai até o dia 28; os horários serão de segunda a sexta-feira, das 11h às 17h, e, aos sábados, sob agendamento.
(Fonte: Index Conectada)
Figura central da história do país, Laudelina de Campos Mello (1904-1991) dedicou sua vida ao ativismo negro, feminista e sindical. Nascida em 1904 em Poços de Caldas (MG), começou a atuar como trabalhadora doméstica aos sete anos de idade. Na década de 1930, tornou-se militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e da Frente Negra Brasileira (FNB). Em 1936, fundou a primeira associação de trabalhadoras domésticas do Brasil, na cidade de Santos. Até seu falecimento, em 1991, continuou atuando de forma pioneira pela defesa da categoria.
Com o intuito de celebrar a vida e o legado de Laudelina, o Instituto Moreira Salles realiza uma programação especial no dia 8 de outubro (sábado), das 15h às 17h, em Poços de Caldas (MG), cidade natal da ativista. Devido às reformas do IMS Poços, o evento acontecerá em outro importante local da cidade mineira: o Espaço Cultural da Urca (Praça Getúlio Vargas, s/n – Centro, Poços de Caldas).
A programação gratuita começa às 15h com o espetáculo de música e dança “Sobre nossas marcas”, apresentado pelos grupos Impactus, Danças Urbanas Union Crew e The Trinity, uma homenagem ao ativismo feminino. Em seguida, das 15h30 às 17h, haverá um debate em torno dos avanços e desafios que a categoria enfrenta hoje. A mesa será aberta com falas de Tita, professora aposentada e escritora, e da arte-educadora Lúcia Vera de Lima, do projeto Chico Rei. Em seguida, a rapper, professora e ativista Preta Rara conversa com a artista visual Dayane Tropicaos, com mediação de Viviana Santiago, coordenadora de Diversidade e Inclusão do IMS. O bate-papo será transmitido ao vivo pelos canais de YouTube e Facebook do IMS, com interpretação em Libras e legendas automáticas.
O evento reforça a importância de relembrar a memória de Laudelina, que completaria 118 anos no dia 12/10, e da Associação de Empregadas Domésticas no Brasil na luta feminista e antirracista. Fundada nos anos 1930, a associação teve seu funcionamento afetado tanto pela repressão do Estado Novo quanto da Ditadura Civil-Militar. Em 1988, com a promulgação da nova constituição, tornou-se um sindicato. Foi uma das organizações pioneiras na construção da luta desse movimento social que, desde então, vem conquistando direitos essenciais, como a aprovação da chamada PEC das Domésticas, em 2013.
Serviço:
Laudelina: trabalho doméstico e resistências
8 de outubro (sábado), das 15h às 17h
Entrada gratuita. Evento sujeito à lotação.
Espaço Cultural da Urca (Salão Bruno Felisberti)
Praça Getúlio Vargas, s/n – Centro
Poços de Caldas, MG
Programação completa
15h – Apresentação artística: The Trinity + Union Crew + Impactus
15h20 – Cerimonial
15h30 às 17h – Abertura e Mesa: Preta Rara + Dayane Tropicaos | Mediação Viviana Santiago. Com transmissão ao vivo pelos canais de YouTube e Facebook do IMS
Sobre as participantes:
Preta Rara | Rapper, historiadora, turbanista e escritora. Nascida em Santos (SP), tem uma trajetória marcada pela atuação em movimentos negros e feministas. Historiadora de formação, aos 20 anos montou um grupo de rap. Seu projeto #EuEmpregadaDoméstica, que começou com um depoimento pessoal sobre abusos que sofreu na época em que era doméstica, abriu um novo espaço para o diálogo sobre as condições das trabalhadoras domésticas no país e deu origem a um livro. Atualmente, dedica-se a projetos relacionados à música, diversidade e representatividade.
Dayane Tropicaos | Artista visual, começou produzindo vídeos e fotografias, buscando diálogo com a cidade de Contagem (MG), onde nasceu e desenvolveu seus primeiros trabalhos. Além da produção de obras, a artista busca questionar o lugar da arte na sociedade, criando propostas para espaços fora da galeria, para que a arte possa ser vivenciada também na rua e em espaços comuns. Em seus trabalhos, investiga a ficção do eu e do agora usando a fotografia, o vídeo e a instalação.
Viviana Santiago | Coordenadora de Diversidade e Inclusão do Instituto Moreira Salles, possui habilidades destacadas em comunicação, liderança de redes, elaboração de posicionamentos e artigos, diagnóstico e auditoria de gênero e raça. Atua nas áreas de políticas de igualdade de gênero, promoção de equidade racial, inclusão e na representatividade e no engajamento voltados à garantia dos direitos da criança e do adolescente, especialmente do gênero feminino, na comunicação e ação junto ao poder público, institutos e empresas.
Lúcia Vera de Lima | É formada em pedagogia e mestra em cultura popular pelo MinC. Arte- educadora, atuou em vários projetos sociais. É articuladora do Coletivo de Mulheres Negras Mercedes Santana e bandeireira do Terno de Congo de São Benedito. Atualmente, é diretora cultural do Centro Cultural Afro-Brasileiro Chico Rei, em Poços de Caldas (MG), e arteira com as bonecas Ashanty.
Maria José de Sousa (Tita) | Professora aposentada e escritora, Tita possui uma aproximação com movimentos da cultura popular e lançou em 2016 seu último livro, “Reinado e poder no sul de Minas”. Nasceu em Poços de Caldas (MG), em 1939, onde se licenciou em filosofia, história e pedagogia. Mestra em ciências sociais pela UFBA, atuou no Chico Rei e no Conselho Estadual de Participação e Integração da Comunidade Negra de Minas Gerais.
The Trinity + Union Crew + Impactus | Para homenagear todas as mulheres guerreiras, de diversos gêneros ou raças, e enaltecer a força do feminino, trazendo conhecimento sobre a ancestralidade em cada uma de nós, o grupo feminino Impactus, com o grupo de Danças Urbanas Union Crew, em parceria com The Trinity, grupo que luta pelas causas LGBTQIAP+, apresenta o espetáculo “Sobre nossas marcas”.
(Fonte: Instituto Moreira Salles)