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Brasil
A Cia. Histriônica de Teatro apresenta nos dias 5, 6 e 7 de outubro o espetáculo “Alma Boa: Uma Parábola Chinesa” no Teatro Municipal Castro Mendes, em Campinas (SP). As sessões acontecerão nos três dias às 20h e os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente pela plataforma Sympla ou na bilheteria do teatro.
Em “Alma Boa”, os atores e atrizes da companhia, sediada em Campinas, encenam a parábola de Setsuan, escrita pelo dramaturgo alemão Bertolt Brecht. Na história, três deuses são enviados à Terra para encontrar uma alma boa que justifique a existência do planeta. A partir do encontro com a personagem Chen Te, uma prostituta, a peça se desenvolve trazendo reflexões sobre a sociedade, seus comportamentos e as relações com o outro e consigo mesmo, entre outros temas que vão sendo aprofundados de forma descontraída e reflexiva ao mesmo tempo.
Este ciclo de apresentações no Teatro Castro Mendes, um dos mais antigos e tradicionais palcos de Campinas, marca o retorno de “Alma Boa” aos palcos presenciais da cidade após o período crítico da pandemia causada pela Covid-19.
Além disso, o momento tem um quê de especial: a única vez em que o grupo se apresentou no mesmo local foi em 2016, ocasião em que lançava a versão atual do mesmo espetáculo – concebido originalmente em outro formato em 2013. “Estamos animados, ansiosos e muito honrados em apresentar ‘Alma Boa’ neste palco que já recebeu grandes nomes do teatro brasileiro. Será um momento especial para nós e para o público, com toda certeza”, afirma Júlia Munhoz, uma das atrizes da Histriônica.
O espetáculo
“Alma Boa” é um espetáculo singular. Em uma só montagem, a Cia. reúne música, risadas, movimentos coreografados e identificações com os personagens e, ao mesmo tempo, reflexões profundas sobre o amor, a convivência, conflitos e comportamentos comuns em sociedade. Setsuan é a cidade onde tudo acontece – mas não é de se espantar a mente relacionar as situações fictícias dali com muito do que se vê acontecer hoje em diversas partes do planeta.
Com direção de Dirceu de Carvalho, o espetáculo é apresentado com música ao vivo de Henrique Cantalogo e Felipe Macedo e parte do estudo do teatro épico e do pensamento científico para construção de uma reflexão sobre as relações e comportamentos humanos enquanto sociedade neste planeta. “O mundo não pode permanecer como está e precisa ser destruído, a não ser que se encontre ao menos uma alma boa que o justifique. Três Deuses são enviados à terra para encontrar essa alma boa. Já prestes a desistir, são ajudados por Chen Te, uma mulher que cumpre todos os requisitos que procuram, exceto por um: é uma prostituta”, conta o grupo, resumindo a história retratada no espetáculo.
Serviço:
“Alma Boa: Uma Parábola Chinesa”
Dias: 5, 6 e 7 de outubro
Horário: 20h
Onde: Teatro Municipal Castro Mendes
Endereço: Rua Conselheiro Gomide, 62, Vila Industrial – Campinas/SP
Valores: R$15 (meia) ou R$30 (inteira)
Ingressos: pela plataforma Sympla ou na bilheteria do teatro
Duração: 120 minutos
Classificação indicativa: 12 anos.
(Fonte: Prefeitura de Campinas)
Trabalhando a mediação de conflitos por meio das Artes e da Cultura, a ONG Favela Mundo tem muito o que comemorar em seus 12 anos, completados em setembro. A organização não governamental é a única no país a ser reconhecida pela ONU como “Modelo de Inclusão Social nas Grandes Cidades”. O reconhecimento ocorreu no evento World Cities Day, em Nova York. A Favela Mundo também já representou o Brasil em outros nove eventos no exterior, sendo três deles na Organização das Nações Unidas.
Os mais de 10 mil alunos participaram do projeto, que deu nome à entidade Favela Mundo e realiza oficinas gratuitas de teatro, música e danças no contra turno escolar. Com um caráter itinerante, permanecendo um ano em cada comunidade, a ONG está atualmente em Acari, Caju e Cidade de Deus e está com matrículas abertas para novos alunos.
Um caso de amor pela dança
Na dança, Marcos Vitor de Moraes, de 17 anos, se encontrou: ele conheceu a Favela Mundo quando tinha 11 anos, na comunidade em que mora, no Engenho da Rainha, mas quando o projeto encerrou as atividades em seu bairro, resolveu ir atrás e continuar aprendendo, já que não havia outros projetos na sua região. “Fui para a Rocinha, Tomas Coelho, Acari e agora estou no Caju. Onde eu moro não tem projeto nenhum e aqui eu consigo fazer várias danças no mesmo dia. Estou fazendo danças brasileiras, hip-hop e jazz aqui, pego quatro ônibus, mas eu venho feliz porque vou dançar”, conta.
Arte como terapia
Wendy Sobrinho, de 19 anos, teve a Favela Mundo como um divisor de águas em sua vida. Quando começou a fazer as aulas de teatro e dança em Água Santa, ainda com 9 anos, sofria com TDAH, pois não conseguia se concentrar, mesmo tomando diversos remédios. “Eu brigava sem parar e por isso não tinha amigos. Depois que entrei pro ‘Favela’ mudou tudo isso. Meu psicólogo me deu alta, diminuí os remédios e melhorei na escola. O projeto acabou virando minha família e tenho amigos até hoje da época que comecei em 2012”, comenta.
Ainda há vagas para crianças e jovens
Atenção, moradores de Acari e do Caju: o projeto Favela Mundo está com 200 vagas em oficinas gratuitas de teatro, hip-hop, musicalização, violão, jazz e danças brasileiras. O foco são crianças e adolescentes de 7 anos a 18 anos e o único pré-requisito é estarem estudando.
O projeto Favela Mundo é patrocinado pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Rio Brasil Terminal, LAMSA e Metrô Rio, via Lei do ISS.
Serviço:
Favela Mundo completa 12 anos e está com matrículas abertas para crianças e jovens, em Acari e no Caju. Para se inscrever em uma das oficinas é necessário estar matriculado em uma escola.
Acari – Av. Prefeito Sá Lessa, 229 – Acari, na Escola Municipal Daniel Pisa.
Caju – Rua General Sampaio, 74 – fundos, na Associação A Arte Salva Vidas.
Conheça mais sobre a ONG clicando aqui ou (021) 2236-4129.
(Fonte: Agência IS)
O Japan Festival 2022 Indaiatuba Matsuri chega à sua quinta edição e traz a celebração da cultura japonesa para a cidade de Indaiatuba, interior de São Paulo. Promovido pela Acenbi (Associação Cultural Esportiva Nipo Brasileira de Indaiatuba) e organizado pela Tasa Eventos, este ano traz uma novidade: a participação das etnias alemã, italiana, nordestina e suíça durante sua programação. O evento conta com apoio da Prefeitura de Indaiatuba.
O evento acontece nos dias 7, 8 e 9 de outubro no Espaço Viber e reúne, além do melhor da gastronomia – com pratos diversificados, como yakisoba, tempurá e outras iguarias do pais asiático que fazem sucesso na praça de alimentação –, uma série de atrações como apresentações de Taikô, Cosplay, shows musicais, Bon Odori, Karatê e Kendô (artes marciais).
“Nosso Japan Festival Indaiatuba Matsuri é atualmente reconhecido como a melhor Festa Japonesa da região, devido à experiência adquirida pela Comissão Organizadora a cada ano, que nos permitiu aprender lições para a melhoria constante do evento”, relata o presidente da Acenbi, Sergio Seigi Sato.
Atrações
Em 2022, a apresentação do evento ficará a cargo de Arnou Iwane e trará shows musicais como Pamela Yuri, Bruna Higs, Akatsuki Band e Sérgio Tanigawa, além de apresentações do mágico Ossamá Sato, Grupo de Taikô (tambores japoneses), Cantores da Acenbi, Grupos de Danças Folclóricas Odori/Bon Odori e apresentações de Karatê e Kendô (Artes Marciais).
O desfile de Cosplay (personagens da cultura pop), programado para o sábado, 8 de outubro, também é um dos grandes destaques do Japan Festival 2022 Indaiatuba Matsuri. Os visitantes poderão conferir ainda exposições comerciais, bazaristas, espaço cultural com atividades da Escola de Língua Japonesa da Acenbi (Nitigo-Gakko) e Exposição de Ikebana (arte japonesa de arranjos florais).
O evento contará com a Entrada Solidária – o público poderá doar um quilo de alimento não perecível ou um litro de leite longa vida, que serão entregues à Associação Humanitária Casa Esperança, que realiza ações sociais em comunidades carentes de Indaiatuba.
O Japan Festival 2022 Indaiatuba Matsuri contará com o patrocínio de Pecval, Yanmar, Grupo Balilla, Kanjiko, Data Consult, Travel Inn Wise Hotel Indaiatuba e Solar Job Eletricidade Solar, além do apoio da Prefeitura de Indaiatuba. A Clip FM é a media partner do evento.
PROGRAMAÇÃO
7 de outubro (sexta-feira), das 18h às 23h
19h – Grupo Kadan/Bon Odori (Dança)
19h20 – Cantor Acenbi
19h30 – Grupos Yashika Daiko + Ryuu Taiko
19h55 – Cerimônia de Abertura
20h25 – Cantor Acenbi
20h35 – Grupos Yashika Daiko + Ryuu Taiko
21h – Show Musical: Pamela Yuri
8 de outubro (sábado), das 11h às 0h
13h30 – Grupo Kadan/Bon Odori (Dança)
14h – Grupo Ryukyu Koku Matsuri Daiko
14h25 – Cantor Acenbi
14h35 – Cantor Acenbi
14h40 – Grupo Yashika Daiko
15h – Apresentação Kendô Acenbi
15h20 – Desfile e Concurso Cosplay
16h20 – Show Musical: Akatsuki Band
19h – Grupo Kadan/Bon Odori (Dança)
19h45 – Grupo Ryukyu Koku Matsuri Daiko
20h10 – Cantor Acenbi
20h20 – Cantor Acenbi
20h30 – Grupo Ryuu Taiko
21h – Show Musical: Bruna Higs
9 de outubro, das 11h às 17h
13h – Grupo Kadan/Bon Odori (Dança)
13h30 – Apresentação Karatê Acenbi
13h50 – Cantor Acenbi
14h – Cantor Acenbi
14h05 – Grupos Yashika Daiko + Ryuu Taiko
14h35 – Show de Mágica com Ossamá Sato
15h15 – Show Musical: Sérgio Tanigawa.
Serviço:
Japan Festival 2022 Indaiatuba Matsuri
Data: 7 a 9 de outubro
Local: Espaço Viber
Endereço: Rua Goiás, Cidade Nova II – Indaiatuba (SP)
Entrada solidária (opcional): um quilo de alimento não perecível ou um litro de leite, que serão doados para comunidades carentes de Indaiatuba.
Informações: www.japanfestivalindaiatuba.com.br.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
“Uma Pintura é Uma Bandeira”, a primeira mostra individual do multiartista Felipe Carnaúba em São Paulo, abre no próximo dia 30 de setembro na GEMA, sob curadoria de Eduarda Freire. Com aproximadamente 40 trabalhos, entre pinturas, desenhos, vídeos, NFTs, objetos e Game, a exposição propõe um ambiente social e informal de debate diante de obras ‘ironicamente’ políticas. Entre as telas, podem-se encontrar algumas representações artísticas feitas em conjunto com componentes do coletivo Palácio Guanabara. “Felipe propõe uma flexibilização dos limites do espectador, diante de seus excessos; provoca o público com postulados por vezes perigosos, não lineares e pouco esclarecidos”, delibera a curadora.
Nos trabalhos do artista não há uma definição clara entre a busca pelo aplauso ou pela rejeição. Por vezes, pode-se até pensar Felipe Carnaúba como um advogado de causas próprias ao perceber o grau de ‘malicia’ presente nas criações. “Hoje, sou obrigada a repensar essa figura. A presente produção me provoca mais questionamentos do que conclusões. (…) Como seria conviver com uma silenciosa tensão toda vez que receber alguém para conhecer a casa? Essa imagem de um metro de altura do rosto do presidente, feia, mal-pintada e bem representada, não é algo que se consiga explicar facilmente para alguém num primeiro encontro romântico. Agora, notem a beleza que é perceber a naturalidade como se pensa arte como algo para se colocar na parede da sala. Estes questionamentos estão imersos na minha visão circunstancial de quem tem uma pintura do Felipe na entrada de casa. É evidente que a polêmica é ingrediente da massa do trabalho. No entanto, não diria que isto é um foco e sim um fato”, discorre Eduarda Freire. Definir como experimentação também seria um conceito muito vago visto que, seja em suas performances, vídeos, músicas, NFTs, textos ou pinturas, as intenções do artista são atuais.
“Uma Pintura é Uma Bandeira”. Por que? “Copos de Guaravita em pedaços de papelão, ou assentos de privada na parede expressam, na verdade, o Brasil por um carioca suburbano, subentendido e subestimado”, responde a curadora.
“Felipe se caracteriza pelo acúmulo, excesso e desorganização. Sua produção incansável e/ou exaustiva, detestável e/ou divertida, desafia a se deparar com níveis baixos da realidade atual, a um alto grau de insolência e destemor. Em meio a frenéticos (senão épicos) aspectos antiglamurosos, gira uma ciranda do fracasso. Talvez seja essa a insinuação de que o veneno é o antídoto” , afirma Eduarda Freire.
O artista
Felipe Carnaúba (1998, Rio de Janeiro) é artista e curador independente, bacharelando em Pintura na Escola de Belas Artes da UFRJ (EBA – UFRJ). Atua em diversas linguagens como artista, entre a pintura, instalação, música, performance e videoarte. Sua pesquisa investiga o acúmulo de elementos populares da indústria cultural como indagação de politizar o produto alienante e utiliza a linguagem dos memes pelo engajamento pós-irônico na era global. Suas obras remetem um trágico e humorado retrato da banalização da informação, como das redes sociais, a qual nossas relações de convívio exaustivamente, cada vez mais, friccionam entre o lazer à política.
GEMA, de Eduarda Freire e Clara Johannpeter, é um núcleo de arte contemporânea emergente dedicado a fomentar a produção e divulgação de artistas que nunca foram representados por galerias. Funciona como uma ferramenta de consultoria de arte com foco em artistas independentes. Reuniu um acervo em um espaço, em São Paulo, e até o presente momento atua em locais temporários que permitam exposições presenciais. No momento, trabalha com quinze artistas, mas também tem como foco incentivar artistas que estão fora de seu time, através de iniciativas como realizações de exposições individuais destes ou inclusão em exposições coletivas. A GEMA se apresenta como uma nova opção de fomento ao circuito artístico, de modo alternativo ao convencional modelo de exposição em cubo branco.
Serviço:
Exposição “Uma Pintura é uma Bandeira”
Artista: Felipe Carnaúba e Palacio Guanabara
Curadoria: Eduarda Freire
Realização: núcleo de arte contemporânea emergente – Gema
Abertura: 30 de setembro, sexta-feira, às 17h.
Período: de 1 a 30 de outubro de 2022
Local: GEMA
Endereço: Rua Venezuela 365 – Jardim América, São Paulo, SP
Horários: de quinta a segunda-feira – das 13 às 20h [com agendamento pelo DM @gemagemagemagema ou (21) 98282-0099]
Técnica: pinturas, desenhos, vídeos, NFTs, objetos e Game
Número de obras: 40 (aproximadamente)
Dimensões: variadas
Preço: sob consulta.
(Fonte: Balady Comunicação)
No dia 8 de outubro, será inaugurada na Galeria Samba Arte Contemporânea a primeira exposição individual do artista carioca Diogo Santos no Rio de Janeiro, intitulada “Vigésima terceira carta”. Serão apresentadas 25 obras inéditas produzidas entre 2018 e 2022. São pinturas, desenhos, esculturas, gravuras, desenhos e uma instalação.
Os trabalhos partem da inquietação do artista diante da percepção de um mundo, com uma sociedade desigual, que parece caminhar para a autodestruição, e retratam um ambiente utópico mágico, mais justo e igualitário. Anna Bella Geiger e Victor Arruda assinam os textos críticos da exposição.
Diogo Santos se apropria de elementos das fábulas infantis, do imaginário acerca dos games e dos quadrinhos, do ambiente da casa, do lar, criando uma atmosfera lírica e acolhedora. Seres fantásticos, utopias, armas místicas e elementos do imaginário brasileiro, mesclados a personagens de fotografias que o artista adquiriu em feiras de antiguidades, estão presentes nos trabalhos. “Aceito todas as referências, sem julgamento, para formar esse mundo lírico, mágico, que passa pelo universo da casa, do aconchego, do lar e da família”, conta o artista.
“Curiosamente, assim como eu, Diogo Santos teve uma formação acadêmica na área da literatura. Destaco esse aspecto em comum porque percebo questões de narrativa em suas obras, refletidas também nos próprios títulos, que promovem um diálogo entre texto e imagem, e levam a uma inquietação e uma busca de significados”, afirma a artista Anna Bella Geiger no texto que acompanha a exposição.
Obras em exposição
Um dos destaques da mostra é a instalação “Voltar ao lugar de origem” (2018), composta por 300 pequenas latas com 5 cm de diâmetro cada, dentro das quais estão pinturas, desenhos, esculturas e fotos. “São pequenas memórias que formam um mapa da cultura, o que somos, falam sobre os afetos, as esperanças, os pequenos rastros que nos constituem enquanto indivíduo e nossa posição diante da sociedade, do poder e do medo”, conta o artista, que acrescenta que esta instalação “tende ao infinito, pois sempre será possível acrescentar mais elementos”. A instalação será colocada propositalmente no chão para que as pessoas precisem se abaixar para ver, aproximando-as do mundo infantil.
Pinturas em grandes dimensões estarão lado a lado com obras de menor tamanho. Vestígios e símbolos que transitam silenciados em sonhos, jogos, brincadeiras infantis e ficção são apresentados em obras como “Labirintos de utopia”, construindo um jogo poético com diversas influências, que vão desde os quadrinhos e o videogame até a filosofia e a literatura.
Da série “As bandeiras de meu País”, produzida em 2022, são apresentadas três pinturas sobre tecido que ressignificam as fantasias advindas do imaginário medieval, apontando para novos mundos utópicos.
Também fazem parte da exposição cerca de 25 desenhos da série “Levar o Monstro para Casa”, produzidos entre 2019 e 2020 com líricos traços em nanquim e aquarela, nos quais são mostrados a perplexidade do mundo infantil diante do atual momento histórico em que as opressões políticas, sociais e ambientais se contrastam com sonhos, promessas e lutas.
Completam a mostra três pinturas em grande formato (1,90m X 1,60m) da série “Mais do que apenas desejar o Infinito”, ganhadoras do 3º prêmio do Salão dos Artistas Sem Galeria (2022), duas linóleo gravuras únicas e duas esculturas inéditas em bronze e cerâmica, que representam seres quiméricos que jogam luz sobre a dicotomia entre as forças do mágico e do real, o passado e o presente, a opressão e a esperança.
Haverá, ainda, a obra “Tomei Morada em Anor Londo”, um conjunto constituído por um altar e peças que dialogam com os arquétipos do tarô e o zine, com poemas da série “Glória ao Sol e ao Deus Sombrio”, gravado em uma chapa de latão de 29cm x 42cm.
O título da exposição, a vigésima terceira carta, tem a ver com o jogo de tarot, mas em referência a uma carta imaginária e que não existe no jogo tradicional.
Eventos em torno da exposição
Ao longo do período da mostra, serão realizados diversos eventos relacionados a exposição:
No dia 15 de outubro, Diogo Santos fará o workshop de desenho “A poética da criação”, na galeria samba.
No dia 22 de outubro, haverá uma conversa na galeria entre os artistas Diogo Santos e Victor Arruda.
No dia 29 de outubro, será realizado o finissage da exposição com o lançamento do “Livro de artista”, um fac-símile dos cadernos de estudo de Diogo Santos, que virão acompanhados de uma gravura, uma história em quadrinhos original e uma cópia impressa do poema gravado em latão.
Sobre o artista
Diogo Santos é multiartista visual, poeta e educador. Doutor em Poética pela UFRJ (2011), graduado em Letras/Português/Literaturas (2004) e Mestre em Literatura Comparada (2007) pela mesma instituição. Paralelamente, desenvolveu seus estudos na área de artes visuais com passagens por instituições como IART-UERJ, SESC, Centro Cultural Calouste Gulbenkian e EAV – Parque Lage. Foi coordenador do festival online “Parada Fotográfica: Cartografias Insurgentes” (2021) e curador da exposição “100tenário Fayga Ostrower” (Galeria Candido Portinari, 2022).
Dentre suas exposições, estão as individuais “Memórias Transeuntes” (SESC – 2019) e “Até a Última Sílaba do tempo” (FAN Niterói -2016) e as coletivas Festival Internacional de Arte Urbana – Paratissima, Lisboa (2016), “Gravura – Novos Rumos” (SESC, 2020) e do 13º salão dos Artistas Sem Galeria, organizado pelo Mapas das Artes e realizado nas galerias Zipper e Lona, em São Paulo (2022), entre outras.
Sobre a galeria
A Samba Arte Contemporânea, fundada em 2015 por Arnaldo Bortolon e Cali Cohen, é um espaço que privilegia o diálogo contínuo entre artistas renomados e emergentes de diferentes gerações e regiões brasileiras.
Com seu variado acervo em exposição permanente, apresenta de forma singular as obras desses artistas, que, colocados lado a lado, nos oferecem inúmeras possibilidades de apresentação e percepção, independentemente de escala, suporte e técnica. A galeria possui dois espaços expositivos – sua ocupação se alterna entre as exposições de acervo, as individuais dos artistas representados e as de projetos curatoriais particulares.
Com o intuito de divulgar, promover e difundir a produção contemporânea, a galeria se propõe também a ser um espaço de pesquisa, experimentação e educação através de ações relacionadas. Atua em cooperação com projetos de integração da arte com o entorno, extrapolando o espaço expositivo da galeria e aproximando as obras dos artistas do público circulante.
A galeria trabalha com Antonio Bandeira, Antonio Dias, Adriana Lerner, Anna Maria Maiolino, Ascânio MMM, Bruna Amaro, Erinaldo Cirino, Diogo Santos, Elisa Arruda, Fernando Mello Brum, Franz Weissmann, Ione Saldanha, José Rezende, Jota Testi, Manfredo de Souzanetto, Roberval Borges,Thiago Haidar e Washington da Selva, entre outros.
Serviço:
Exposição Diogo Santos – Vigésima Terceira Carta
Abertura: 8 de outubro de 2022, às 16h
Exposição: até 29 de outubro de 2022
Samba Arte Contemporânea
Shopping Fashion Mall – São Conrado
Estrada da Gávea 899 – 2º piso – loja 231 – Rio de Janeiro – RJ
De segunda a sábado, das 10h às 20h. Domingos e feriados, das 14h às 20h.
(21) 3082-0337
Entrada franca
www.sambaartecontemporanea.com.
(Fonte: Midiarte Comunicação)