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Brasil
Entre os dias 22 a 25 de setembro, a Cia. Pantomima de Teatro Circense se apresenta dentro da primeira edição da Mostra de Artes Cênicas de Indaiatuba – Circo, em estrutura montada na Rua Martinho Lutero, no estacionamento do Parque Ecológico. A companhia de tradição nômade circense, fundada em 1943, possui mais de 100 espetáculos em seu repertório e apresenta em Indaiatuba quatro diferentes peças – todas com entrada franca. A atração chega por meio do Programa de Ação Cultural (ProAC) do Governo do Estado de São Paulo, com apoio da Prefeitura de Indaiatuba por meio da Secretaria Municipal de Cultura.
Ao longo de quase oito décadas de existência, a Cia. Pantomima está em sua quinta geração de atores. Sua proposta é difundir a arte circense dentro da vertente do circo teatro brasileiro, idealizado pelo artista Benjamin de Oliveira, por volta de 1890. Em Indaiatuba, apresenta quatro diferentes espetáculos, de temas diversos, baseados na arte da improvisação e voltados para todos os públicos.
A companhia conta com Higor Henrique Roque (ator e diretor), Valmir Roque (cenotécnico e ator), Elisangela Roque (contrarregra e atriz), Evanielly Vieira (atriz) e Tiago Roque (iluminador e ator). As apresentações acontecem no estacionamento do Parque Ecológico, ao lado do Campo ‘Raul Monteiro Fernandes’, entre os Jardins Paulista e Paulistano.
Encerramento
No dia 1º de outubro, o encerramento da Mostra de Artes Cênicas de Indaiatuba – Circo conta com apresentação do projeto Curiosa Coisa. Com atuação e criação da Família Burg, o espetáculo se utiliza de duas modalidades circenses: a palhaçaria e a acrobacia cômica. A atração acontece na Estação Cultural Itaici.
A peça é dividida em esquetes que surgem das interações entre diferentes figuras: aquelas onde se cruzam animais de todas as espécies e outras em que a forma humana tenta se destacar pelas filosofias e divagações sobre as origens. Um trio muito pitoresco chega à cena. Serão figuras mitológicas? Uma tribo brincante e desconhecida? Quais são as ligações entre o humor e a criação do universo? Será que podemos tangenciar a vida e a natureza das coisas através do riso?
A programação da 1ª Mostra de Artes Cênicas de Indaiatuba – Circo pode ser conferida no portal Cultura Online. Os espetáculos possuem entrada gratuita. Mais informações pelo telefone (19) 3875-6144.
Programação
22 a 25 de setembro, às 20h30
Cia. Pantomima de Teatro
Local: Jardim Paulista
1º de outubro, às 10h30
Família Burg – Curiosa Coisa
Local: Estação Cultural Itaici
Endereço: Rua Francisco Araújo, 49.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
De 24 de setembro a 16 de dezembro, a Casa Museu Ema Klabin promove a exposição “ReviraVolta”, com curadoria de Paulo de Freitas Costa. O público poderá apreciar obras importantes que nunca foram expostas e ver partes da coleção reposicionadas pelos ambientes da casa museu.
“De um lado, buscamos arranjos inéditos, que tragam novos significados e permitam uma compreensão mais ampla da coleção. Por outro, em alguns pontos da casa, retomamos a distribuição exatamente como era no final da vida de Ema, para que possamos avaliar, junto ao público, as escolhas feitas na época da abertura da casa”, explica o curador da exposição, Paulo Costa, que também foi responsável pela catalogação e pesquisa da Coleção Ema Klabin.
Várias são as peças que nunca foram expostas ao público nesses 15 anos de abertura da Casa Museu, como é o caso de uma rara ânfora de alabastro que recentemente foi restaurada, pois havia sido quebrada em várias partes quando Ema Klabin se mudou para a casa da Rua Portugal.
O público também poderá conferir, pela primeira vez, duas folhas de pergaminho que revelam a criatividade de um dos maiores falsificadores da história, o Falsificador Espanhol, cuja verdadeira identidade nunca foi revelada. Suas obras estão espalhadas em grandes museus pelo mundo, comercializadas e leiloadas por valores semelhantes aos das obras autênticas. Uma exposição online dedicada ao Falsificador Espanhol em 2021 ainda está disponível no site da Casa Museu, mas agora será possível ver as obras no quarto principal da Casa Museu.
Pablo Picasso, Goya
Outras obras que devem chamar a atenção do público são gravuras raras como a litogravura “Fauno Músico N.3”, de um dos mais importantes artistas do século XX, o espanhol Pablo Picasso, além da gravura “As Tábuas de Moisés” (séc. XX), da artista Isabel Pons, e as gravuras “Enterrar y Callar” e “Caridad”, da série Os Desastres da Guerra (c.1810) de Francisco de Goya, que trazem um relato dos horrores da invasão napoleônica na Espanha.
Ganhando destaque
A residência onde viveu Ema Klabin de 1961 a 1994 foi construída pelo engenheiro-arquiteto Alfredo Ernesto Becker em meados dos anos 1950 para abrigar a Coleção de Ema Klabin e foi decorada pelo célebre Lotteringhi Della Stufa. Mas a coleção dobrou de tamanho até o final da vida da colecionadora e muitas obras importantes acabaram sendo dispostas em locais de pouca visibilidade na casa. Com a exposição ‘ReviraVolta’, muitas dessas obras ganharão destaque na casa.
“Rio de Janeiro” (1923), de Tarsila do Amaral, deixa o quarto de hóspedes para entrar na galeria principal, ao lado de “Vista de Olinda” (c. 1650), de Frans Post. A tela “No Campo” (À la campagne, 1925), de Marc Chagall, deixa a sala de música para decorar o quarto principal. Até mesmo o Jardim da Casa Museu Ema Klabin, projetado por Roberto Burle Marx, vai participar da ReviraVolta. A escultura japonesa em bronze fundido “Eva” (1964), do artista Kakei Goro, entra na casa para decorar o pátio interno.
A exposição ReviraVolta conta com o patrocínio da Klabin S.A.
Bazar da Cidade na Casa Museu Ema Klabin
No próximo final de semana, a Casa Museu Ema Klabin recebe também, em seu jardim projetado por Roberto Burle Marx, a segunda edição do Bazar da Cidade, dando continuidade à parceria que prevê a realização de uma edição por mês até dezembro. Em agosto, na primeira edição, quase 2,5 mil pessoas estiveram na casa museu conferindo os produtos autorais do Bazar: roupas, acessórios, artigos de design e arte. O público terá agora uma nova oportunidade para conhecer produtos originais, valorizando pequenos produtores, artesãos, povos indígenas e refugiados, além de se deliciar com a gastronomia de diferentes origens. O Bazar da Cidade funciona neste sábado (24/9), das 11h às 20h, e no domingo (25/9), das 11h às 18h.
Serviço:
Exposição ReviraVolta
24 de setembro a 16 de dezembro de 2022
De quarta a sexta-feira em grupos acompanhados por educador. Finais de semana e feriados, visitas livres. Sempre em quatro horários: 11h, 14h, 15h15 e 16h30.
Não é necessário agendamento prévio.
Rua Portugal, 43 – Jardim Europa – São Paulo, SP
Bazar da Cidade
24 e 25 de setembro
22 e 23 de outubro
26 e 27 de novembro
17 e 18 de dezembro
Sábados das 11h às 20h, domingos das 11h às 18h
Entrada franca
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Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ
Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU.
*Como em todos os eventos gratuitos, a Casa Museu Ema Klabin convida quem aprecia e pode contribuir para a manutenção das atividades a apoiar com uma doação voluntária via PIX 51204196000177.
(Fonte: Midia Brazil Comunicação Integrada)
No próximo sábado, dia 24, a histórica Locomotiva a Vapor Nº 10 será colocada em funcionamento no Museu Ferroviário de Indaiatuba e o público ainda poderá conferir os trabalhos de 20 expositores da Feira das Artes de Indaiatuba, em programação especial que acontece das 9h às 12h. A iniciativa é do Departamento de Turismo da Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com a Fiarte (Associação Indaiatubana de Artesanato e Artes Plásticas). A realização é da Prefeitura de Indaiatuba.
Inaugurado em 2004, o Museu Ferroviário de Indaiatuba ocupa a antiga Estação Ferroviária da Sorocabana Railway em Indaiatuba, cuja obra foi concluída em 1911. Em 2021, o prédio passou por revitalização e foi entregue à população em dezembro. O local abriga ainda o PIT – Ponto de Informação Turística.
A Locomotiva a Vapor Nº 10, que pertenceu ao Imperador Dom Pedro II, também foi inteiramente revitalizada, seguindo todas as diretrizes da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), responsável pelo restauro. O Museu Ferroviário de Indaiatuba fica na Praça Newton Prado, s/nº, no Jardim Pompeia. Mais informações pelo telefone (19) 3816-4917.
Feira das Artes
A Feira de Artes de Indaiatuba chega ao Museu Ferroviário de Indaiatuba exclusivamente neste sábado, dia 24, com cerca de 20 expositores da Feira de Artes de Indaiatuba, com trabalhos em artes criativas, crochês, patchwork, couro, bijuterias, mandalas, pintura em tecido, trabalho em madeira e bonecas em tecido, além de tortinhas salgadas, docinhos, doces em pote, entre outros.
Realizada todos os sábados na Praça Rui Barbosa, no Centro, das 9h às 13h, a Feira das Artes de Indaiatuba conta atualmente com cerca de 50 expositores e uma grande variedade em técnicas de artesanato, com trabalhos em biscuit, crochê, tricô, marchetaria, pintura em tela e tecido, e muito mais.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Destaque da programação de outubro do Theatro Municipal de São Paulo, a ópera “O Amor das Três Laranjas” (L’Amour des Trois Oranges), de Sergei Prokofiev, estreia no dia 30 de setembro (sexta-feira), às 20h, e será apresentada até o final de semana seguinte, dia 8 de outubro, com apresentações às 17h (sábados e domingos) e às 20h (terça, quinta e sextas).
O espetáculo é marcado pela inédita colaboração com o ator e diretor cênico convidado Luiz Carlos Vasconcelos, cujas passagens incluem telas e palcos brasileiros. Luiz Carlos tem em suas origens a magia e as máscaras da arte circense, sendo o criador do circo teatro Piolin.
Essa deliciosa ópera de Prokofiev possui uma trama cômica e de origem bastante complexa, trazendo um conto do século XVII originalmente escrito por Giambattista Basile, porém com a adaptação para a linguagem teatral sob a assinatura de Carlo Gozzi, um século depois. “L’Amour des Trois Oranges” ainda passou a ser traduzida para o russo e francês pelo próprio compositor e por Vera Janacópulos, soprano brasileira de primeira importância em sua época por divulgar na Europa nomes como Villa-Lobos.
De acordo com Andrea Caruso Saturnino, diretora geral do Complexo Theatro Municipal, “espetáculos sobre o mundo da ópera são criados desde a origem do gênero, mas esta talvez seja a meta-ópera menos literal de toda a história da música. Aqui, o simbólico e o surreal se cruzam dando espaço ao público para interpretações abertas”.
Fãs do realismo fantástico devem se deliciar com a narrativa, que conta a saga de um Rei para curar a melancolia de seu filho. Com esse objetivo, ele convoca uma série de atividades para entretê-lo, apresentadas por personagens oriundos da Commedia dell’Arte, magos, bruxas e uma musicalidade radiante entre a tradição russa e a tradição romântica.
Simone Mina, diretora de arte da obra, explica sobre a concepção visual do espetáculo: “O aspecto simbólico da ‘maquinação do mundo’, presente na fábula, foi o ponto de partida para a concepção visual da ópera. O espaço cênico, construído com cordas têxteis, reforça a condição do teatro como um espaço que propõe uma desconstrução da ‘solidez das certezas’. Com isso, a cenografia propõe uma caixa de imagens permeável e entremeada pelo sensível, possibilitando reflexões sobre um mundo em reconstrução a partir das suas relações de poder e resiliência”.
A concepção dos figurinos também traz essa diretriz questionadora: “No traje cotidiano se observam esses pontos de fissura para o transgressor e potente mundo do inconsciente, revelado nas doses de surrealismo que Meyerhold adaptou ao libreto. Pode um paletó, traje associado ao poder ocidental, nos oferecer a possibilidade de transmutá-lo? Essa foi uma pergunta intrínseca durante a criação da cenografia de ‘O Amor das Três Laranjas’”, diz Mina.
“A carnavalização e a ironia, aspectos presentes na literatura desta meta-ópera, convidam o observador para um reino que pode ser compreendido como o aqui agora, onde cada um pode ser rei ou rainha por um dia. Ou, quem sabe, chegaremos ao ‘todo poder ao povo’, tão esperado. Que nossas laranjas emprestem a condição amorosa e resiliente de um país que aguarda uma coroação no poder da coletividade tão presentes no teatro, na arte e na vida. Confirmando esta como uma das óperas marcadamente políticas da programação do ano”, completa Simone.
Para o maestro Roberto Minczuk, que assina a direção musical e regência do espetáculo, a orquestra tem um papel protagonista nesta ópera. “É uma orquestra enorme, bem típica do começo do século XX, com a utilização de muitos instrumentos de percussão, duas harpas e diversos instrumentos do naipe de metais. A escrita de Prokofiev – considerado um gênio da criatividade e da instrumentação – é sempre a de uma composição que narra a história em seus mínimos detalhes. ‘O Amor das Três Laranjas’ é tão sinfônica que a parte mais memorável, a que mais se conhece, não é nenhuma grande ária ou grande coro, como costuma acontecer, e sim a famosa marcha sinfônica – o tema mais reconhecido de toda ópera, que é puramente sinfônico e instrumental”, conclui.
Para mais informações sobre os espetáculos confira a programação completa abaixo.
Ficha técnica
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
CORO LÍRICO MUNICIPAL
Roberto Minczuk, direção musical e regência
Luiz Carlos Vasconcelos, direção cênica
Simone Mina e Carolina Bertier, cenografia e figurino
Wagner Pinto, desenho de luz
Westerley Dornellas, visagismo
Ronaldo Zero e Paulo Soares, assistentes de direção cênica
Marco Antônio Assunção, O Rei de Paus
Giovanni Tristacci, O Príncipe
Lidia Schäffer, A Princesa Clarice
Leonardo Neiva, Leandro
Jean William, Trufaldino
Johnny França, Pantaleão
Anderson Barbosa, O Mago Célio
Gabriella Pace, Fada Morgana
Maria Sole Gallevi, Ninete
Nathalia Serrano, Linete
Eleonora Bondar, Nicolete
Gustavo Lassen, A Cozinheira
Daniel Lee, Farfarelo
Fernanda Nagashima, Esmeraldina
Mikael Coutinho, Mestre de Cerimônias
Orlando Marcos, Arauto.
Serviço:
Theatro Municipal
Praça Ramos de Azevedo, s/nº, Sé, São Paulo (SP)
Capacidade Sala de Espetáculos – 1530 pessoas
Classificação livre
30/9 (sexta), 20h; 1/10 (sábado), 17h; 2/10 (domingo), 17h; 4/10 (terça), 20h; 5/10 (quinta), 20h; 7/10 (sexta), 20h; 8/10 (sábado), 17h
Duração: aproximadamente 2h (com intervalo)
Ingressos: R$10,00 a R$120,00.
(Fonte: Approach Comunicação)
Alinhar decisões técnicas à valorização da política é fundamental para uma democracia sólida, aponta o livro “A democracia equilibrista: Políticos e burocratas no Brasil”. Escrita por Gabriela Lotta, professora da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP), e por Pedro Abramovay, advogado e ex-Secretário Nacional de Justiça, a obra foi lançada na terça (20) em São Paulo pela editora Companhia das Letras.
A publicação discute experiências de conflitos e cruzamentos entre política e técnica no Brasil durante o período democrático, como o Marco Civil da Internet, em vigor desde 2014, e a proposta de Estatuto dos Povos Indígenas, discutida em 2008. Nestes casos, o livro discute como os embates entre técnicos e políticos podem afetar o funcionamento da própria democracia – seja quando políticos desconsideram o saber técnico ou quando técnicos e burocratas negam a política. O livro é composto por vários relatos de situações vivenciadas por Pedro Abramovay quando esteve no governo federal e por uma análise de como estes relatos mostram diferentes facetas dos potenciais conflitos entre a burocracia e a política e que afetam o funcionamento da democracia a partir destes equilíbrios e desequilíbrios.
Por um lado, apontam os autores, o discurso da tecnocracia ganha espaço nas últimas décadas com a associação da política à corrupção e com a crença de que decisões tomadas por gestores qualificados seriam suficientes para a definição e implementação das políticas públicas. Isto destoa da democracia como efetiva participação dos diversos setores da sociedade na solução dos problemas. Por outro lado, políticos ameaçam a democracia quando se apossam da estrutura burocrática em nome do suposto mérito que os conduziu ao cargo e tomam decisões sem considerar perspectivas técnicas e científicas.
“Os maiores avanços sociais do país foram conquistados em um delicado equilíbrio entre a técnica e a política. O livro trabalha exemplos concretos nos quais essa relação foi fértil, como no caso do projeto Pensando o Direito, do Ministério da Justiça, e outros nos quais ela se revelou problemática”, aponta Pedro Abramovay.
Conforme a obra, o equilíbrio entre questões técnicas e políticas é indispensável para a superação das desigualdades sociais e para a garantia de direitos previstos pela Constituição de 1988. “O livro mostra alguns dos importantes avanços que tivemos desde a Constituição Federal mas também os desafios que não foram superados e que devem ser enfrentados futuramente para o fortalecimento da nossa democracia. Ele aponta, portanto, várias direções para mudanças no futuro”, afirma Gabriela Lotta.
(Fonte: Agência Bori)