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Brasil
A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Campinas iniciou na última quinta-feira, 1º de setembro, a programação do Mês Carlos Gomes, em homenagem à vida e obra do compositor campineiro. O anúncio oficial foi feito pelo prefeito de Campinas, Dário Saadi, na quarta-feira, 31 de agosto, na Sala Azul. Será um mês com atividades culturais, totalizando mais de 30 eventos em 11 locais diferentes. Toda a programação será gratuita e aberta ao público. A relação completa está disponível no Portal da Cultura na aba Editais (www.portalcultura.campinas.sp.gov.br).
Este ano, os eventos serão presenciais, após dois anos no formato virtual por conta da pandemia. “É uma alegria poder lançar o Mês Carlos Gomes este ano com atividades presenciais. Eu conheço a história do maestro desde a adolescência, contada pelo meu pai, e quis o destino que hoje, como prefeito, eu tenha a honra de anunciar oficialmente a programação em sua homenagem”, disse o prefeito.
Dário Saadi recebeu de presente um busto de madeira de Carlos Gomes e quatro volumes da vida e obra do maestro, de autoria do escritor e historiador Jorge Alves de Lima. Ele é membro da Academia Campinense de Letras, que compõe a Comissão Organizadora do Mês de Carlos Gomes.
Além dos membros da Comissão Organizadora, participaram do anúncio oficial das comemorações a secretária municipal de Cultura e Turismo, Alexandra Caprioli; o diretor de Cultura, Gabriel Rapassi; o diretor de Turismo, Eros Vizel; o vereador Luiz Carlos Rossini e o artista Beto Regina, que compareceu caracterizado como Carlos Gomes.
Novidades
A participação do artista na cerimônia realizada no gabinete do prefeito sinalizou as novidades que esta edição 2022 do Mês Carlos Gomes trará para os campineiros. “É uma alegria fazer um anúncio no gabinete do prefeito e falando em nome da Comissão, pela importância que Carlos Gomes tem pela cidade”, disse a secretária municipal de Cultura e Turismo, Alexandra Caprioli.
Ela apresentou a programação do Mês, que nesta edição tem alguns destaques. Um deles é o “Festival Carlos Gomes”, que terá gastronomia, música, dança de vários gêneros, incluindo dança de salão, exposição, hip-hop e também um passeio pelos lugares que marcaram a vida de Carlos Gomes em Campinas. O festival será no dia 11 de setembro, na Estação Cultura.
As entidades que participam do Mês Carlos Gomes e compõem a Comissão Organizadora são: Academia Campinense de Letras, ABAL (Associação Brasileira Carlos Gomes de Artistas Líricos), Centro de Ciências, Letras e Artes, Rotary Club Cambuí (Associação dos Rotarianos de Campinas), Clube dos 21 Irmãos Amigos, Conservatório Carlos Gomes e Coral Pio XI.
Sobre a Semana e o Mês Carlos Gomes | A Semana Carlos Gomes foi instituída em Campinas pela lei municipal nº 9.152, de 1996. No entanto, com o objetivo de difundir cada vez mais a obra de Carlos Gomes e o vasto material deixado pelo compositor campineiro, a Comissão Organizadora estendeu a programação para todo o mês de setembro. O Mês Carlos Gomes foi instituído pela lei municipal nº 14.909 de 2014.
Sobre Carlos Gomes
Antonio Carlos Gomes nasceu em Campinas, em 1836, e morreu em Belém, no dia 16 de setembro de 1896. Foi compositor de óperas, gênero ao qual dedicou a maior parte de sua produção musical. Começou a estudar música com o pai e continuou os estudos no Conservatório do Rio de Janeiro. Ganhou uma bolsa de estudos e foi se aperfeiçoar na Europa, em Milão, na Itália, onde se diplomou.
Em março de 1870, a sua ópera mais famosa, “O Guarani”, estreou no Teatro Scala de Milão e, da Itália, a obra ganhou fama por toda a Europa, consagrando Carlos Gomes. Doente e com dificuldades financeiras, ele teve que voltar ao Brasil em 1892. Foi para Belém para ocupar o cargo de diretor do Conservatório de Música na capital do Pará, onde morou até morrer, no dia 16 de setembro de 1896.
Programação do Mês Carlos Gomes
1 a 30 de setembro – todos os dias
Programa Mestres da Música – Do Clássico ao Popular
Repertório exclusivo com obras de Carlos Gomes
Local: Rádios e TV
Canal 8 da NET
mkkwebtv.com.br – todos os dias às 12h e às 23h
Rádio Cultura de Amparo – domingo 8h30
Rádio Brasil – sábados, às 11h e domingo, 12h
Rádio Educativa de Campinas – domingo, 21h30.
11 de setembro – domingo, 11h
Festival Gastronômico, Dança, Música e Exposição Carlos Gomes
– 12h/14h – Apresentação dos Cantores da ABAL – Associação Brasileira Carlos
Gomes de Artistas Líricos
– 14h – Estúdio de Dança Zanandré (dança de salão) – Professor Paulo César Zanadré
– 15h – Cia Eclipse (hip hop) – Professor Jose Ricardo Cardoso – Kico Brown
– 16h – Apresentação do Grupo Metallumfonia
Local: Estação Cultura
Pça. Marechal Floriano Peixoto s/nº – Centro.
11 de setembro – domingo, 11h e 15h
Roteiro Carlos Gomes a pé
Passeio pelos lugares que marcaram a vida de Carlos Gomes em Campinas
Local de saída: Estação Cultura
Pça. Marechal Floriano Peixoto s/nº – Centro
11 de setembro – domingo, 17h
Concerto da Orquestra Patrulheiros
Regência: Maestro Douglas Vieira
Local: Teatro Municipal Castro Mendes
Rua Conselheiro Gomide, 62 – Vila Industrial.
12 de setembro – segunda- feira, 19h
Apresentação dos vídeos da 2ª Etapa do XV Concurso Estímulo para Cantores
Líricos (SECULT e CCLA)
Promovido pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo em parceria com o
Centro de Ciências, Letras e Artes
Local: online – YouTube – Abraça Campinas.
13 de setembro – terça-feira, 20h
Palestra online (participação sob solicitação à palestrante)
Palestrante: Rosângela Figueiredo
Tema – Carlos Gomes nas Escolas
Promoção: Rotary Cambuí (Associação dos Rotarianos de Campinas).
14 de setembro – manhã e tarde
Palestra Musicada, sob temática de Carlos Gomes, para alunos da rede pública
Premiação dos melhores trabalhos de redação de alunos – 19 de outubro
Local: Salão Vermelho. Av. Anchieta 200 – Centro.
14 de setembro – quarta-feira, 20h
Apresentação Orquestra do Conservatório Carlos Gomes
Regência: Felipe Oliveira
Local: Teatro Municipal Castro Mendes
Rua Conselheiro Gomide, 62 – Vila Industrial.
16 de setembro – sexta-feira, 16h
Homenagem diante do Monumento Túmulo de Antônio Carlos Gomes
Orador oficial da cerimônia: Prof. Nunno Dellalio, tenor e pedagogo
Apresentador: Alcides Ladislau Acosta
Apresentação musical: Conservatório Carlos Gomes e ABAL
Deposição de flores pelas entidades CCLA, Conservatório Carlos Gomes, Rotary
Carlos Gomes e Lions Carlos Gomes
Local: Monumento Túmulo de Antônio Carlos Gomes
Praça Bento Quirino – Centro.
16 de setembro – sexta-feira, 19h30
Carlos Gomes – Cenas Operísticas
Local: Casa d’ Itália
Rua dos Bandeirantes, 367 – Cambuí.
17 de setembro – sábado, 10h
Roteiro Carlos Gomes a pé
Passeio pelos lugares que marcaram a vida de Carlos Gomes em Campinas
Local: Centro de Convivência Cultural.
18 de setembro – domingo, 10h
Missa Igreja Divino Salvador
Apresentação do Coral PIO XI
Av. Julio de Mesquita – Cambuí.
18 de setembro – domingo, 12h30
Almoço musical Homenagem a Carlos Gomes
Clube dos 21 Irmãos Amigos de Campinas
Palestra: Carlos Alberto Marchi de Queiróz – Autor do Livro “Quem Matou a Mãe de Carlos Gomes”
Parte artística: Poetas e Jairo Silveira (tecladista)
Local: Rotary Cambuí (Associação dos Rotarianos de Campinas) – Rua Benjamin Constant, 1.704 – Centro.
21 de setembro – quarta-feira – período da tarde
Palestra musicada, sob temática de Carlos Gomes, para alunos da rede pública
A premiação para os melhores trabalhos de redação de alunos será no dia 19 de outubro
Local: Salão Vermelho
Av. Anchieta 200 – Centro.
21 de setembro – quarta-feira, 19h
Final do XV Concurso Estímulo para Cantores Líricos (Secretaria de Cultura e CCLA)
Presença dos candidatos finalistas em prova na frente da banca julgadora
Local: Teatro Municipal Castro Mendes
Rua Conselheiro Gomide, 62 – Vila Industrial.
22 de setembro – quinta-feira
Ensaio fechado – Vencedores -2020/21 e 22.
23 de setembro – sexta-feira
Ensaio Fechado.
24 de setembro – sábado, 15h
Apresentação da obra pianística de Carlos Gomes
Palestra: Sérgio Caponi – “O outro Carlos Gomes”
Recital de Piano: Cesar Freysleben a Mauricy Martin
Local: ACLA (Academia Campineira de Letras e Artes)
Rua Dr. Mascarenhas, 412.
24 de setembro – sábado, 20h
OSMC – Concerto Sinfônico VII e vencedores do XV Concurso Lírico
Regência: Carlos Prazeres
Local: Teatro Municipal Castro Mendes
Rua Conselheiro Gomide, 62 – Vila Industrial.
25 de setembro – domingo, 10h
Roteiro Carlos Gomes a pé
Passeio pelos lugares que marcaram a vida de Carlos Gomes em Campinas
Local: Centro de Convivência Cultural.
25 de setembro – domingo, 10h
OSMC – Concerto Sinfônico VII – Vencedores do Concurso Estímulo para Cantores Líricos (Secretaria de Cultura e CCLA)
Regência: Carlos Prazeres
Local: Teatro Municipal Castro Mendes
Rua Conselheiro Gomide, 62 – Vila Industrial.
28 de setembro – manhã e tarde
Palestra musicada, sob temática de Carlos Gomes, para alunos da rede pública
A premiação para os melhores trabalhos de redação de alunos será no dia 19 de outubro
Local: Salão Vermelho
Av. Anchieta 200 – Centro.
30 de setembro – sexta-feira, 20h
Recital Lírico com elenco da ABAL Campinas
Local: CCLA
Rua Bernardino de Campos, 989 – Centro.
(Fonte: Prefeitura de Campinas)
Entre as ações que marcam o Bicentenário da Independência do Brasil realizadas pelo SESC São Paulo, a unidade Ipiranga abre, dia 6 de setembro, a mostra retrospectiva a obra de Eustáquio Neves, artista mineiro descendente de pessoas negras escravizadas. A exposição atravessa quase 40 anos de produção e carrega em si uma história extensa de diásporas e resistências. “É um trabalho que capta e manipula imagens ligadas às relações étnico-raciais promovidas no passado e no presente, como a violência contra os corpos, a intolerância contra os ritos e a privação de direitos da população negra”, destaca o curador da mostra, Eder Chiodetto.
“Outros Navios: Fotografias de Eustáquio Neves” está subdividida em três salas e obras pontuais distribuídas pela unidade do SESC Ipiranga. Na sala 1, encontram-se séries que aludem às violências e silenciamentos perpetrados contra pessoas escravizadas. Na sala 2, localizam-se séries que tematizam a resistência por meio de saberes ancestrais e rituais afro-brasileiros, bem como exibição de suportes diversos utilizados por Eustáquio Neves em seu processo de criação. Por fim, a sala 3 exibe uma videoinstalação criada a partir do material bruto de três vídeos do artista “Post No Bill” (Nigéria, 2009 – 2022); “Bariga” (Nigéria, 2009 – 2022) e “Crispim: Encomendador de Almas”, (Brasil, 2006 – 2022).
A mostra traz cópias de filmes fotográficos, negativos, acetatos, matrizes, esboços, estudos de paleta de cor e texturas utilizados nos experimentos do artista no laboratório analógico de seu ateliê. Suas investigações incluem ainda desenhos, grafias, carimbos, recortes de documentos, jornais, colagens, entre outros. “A fotografia experimental no Brasil converge para a obra de Eustáquio Neves. Ele é um dos pioneiros em criar imbricações de linguagens da fotografia com pintura, textos e abrasões que visam gerar metáforas visuais sobre como as histórias oficiais são geradas em camadas simbólicas. Em seu laboratório, ele descama verdades impostas e nos revela labirintos por meio dos quais pontos de vistas sorrateiramente apagados vêm à tona”, comenta o curador.
Desde os anos 1980, Eustáquio segue construindo uma obra de forte impacto por meio de suas experimentações na fotografia analógica, utilizando conhecimentos adquiridos na sua formação como técnico em Química Industrial. Suas séries, elaboradas a partir da junção de camadas pictóricas de forte simbolismo, discutem o lugar histórico da população negra, os ecos da escravidão que se perpetuam e se desdobram no racismo estrutural intrínseco à sociedade brasileira. “Sua obra também reverencia as práticas culturais e ancestrais dos afrodescendentes, por vezes, permeadas pelo sincretismo religioso, que resistiram no tempo, apesar das tentativas históricas de apagamento”, completa Chiodetto.
A efeméride dos 200 anos da Independência do Brasil refletida sob a ótica da produção artística de Eustáquio Neves joga luz sobre injustiças e conquistas, silenciamentos e a pluralidade de expressões, muitas vezes apagadas na perspectiva oficial da história do Brasil. O SESC compreende que a ação cultural, ao tocar em aspectos cruciais de nossa formação, incluindo cicatrizes e potencialidades, é capaz de estimular o exercício de cidadania, reiterando seu caráter socioeducativo. Assim, ao difundir memórias comprometidas com uma visão mais equânime de sociedade, a instituição visa proporcionar a tomada de consciência de nossos papéis e responsabilidades diante de reparações históricas.
A mostra “Outros navios: fotografias de Eustáquio Neves” integra a programação do projeto “Diversos 22: Projetos, Memórias, Conexões”, desenvolvida pelo SESC São Paulo com ações que propõem reflexões sobre Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e o Bicentenário da Independência do Brasil em 1822.
Sobre José Eustáquio Neves
José Eustáquio Neves de Paula (Juatuba, MG, 1955), é fotógrafo e artista visual. Constrói suas obras por meio de processos de experimentação com a linguagem da fotografia, utilizando camadas de sobreposições de imagens e procedimentos químicos. Suas narrativas discutem a sociedade e o lugar histórico da população negra como protagonista de suas práticas culturais, conferindo ao artista destaque dentro e fora do país. Forma-se em 1979 como técnico de química industrial, e, em 1984, encerra sua atuação na indústria e se debruça no estudo integral da fotografia de forma autodidata. Seu conhecimento dos processos químicos lhe possibilita uma amplitude na manipulação e nos resultados das imagens. É no laboratório de revelação e de ampliação que Eustáquio Neves interfere manualmente nos negativos das fotografias, gerando diversos efeitos. Atua como freelancer nas áreas de documentação e publicidade, ainda em 1984, e abre um pequeno estúdio fotográfico em Belo Horizonte, em 1987. Na década de 1990, ganha destaque no cenário nacional da fotografia, trazendo questões sociais, étnicas e culturais, que surgem da experiência proporcionada pela visitação à exposição “Registros da Minha Passagem Sobre a Terra”, do artista Arthur Bispo do Rosário (1909-1989), no Museu de Arte da Pampulha (MAP), em 1989.
Entre 1994 e 1995, desenvolve a série “Arturos”, sobre um agrupamento familiar no município de Contagem, em Minas Gerais, caracterizado por ações de continuidade e respeito ao sagrado baseadas no sincretismo da religião católica com as religiões de matriz africana, em ocasião da comemoração da Festa de Nossa Senhora do Rosário, santa protetora de irmandades negras no Brasil colonial. Ainda em 1995, ganha o Prêmio Marc Ferrez de Fotografia no Rio de Janeiro. Destaca-se no ano de 1996 com a participação na Coleção Pirelli/Museu de Arte de São Paulo (Masp) de Fotografias. Participa da 6ª Bienal de Havana, em Cuba, em 1997, que descentraliza os grandes circuitos mundiais de exposições e abre espaço para artistas caribenhos e da América Latina. Ganha o Prêmio Nacional de Fotografia do Ministério da Cultura e Funarte, no Rio de Janeiro, no mesmo ano, e o Prêmio Especial Porto de Seguro de Fotografia, em São Paulo, em 2004. No ano seguinte publica seu primeiro livro, “Fotoportátil”, editado por Eder Chiodetto.
Eustáquio Neves segue sua produção discutindo a diáspora negra no Brasil, enquanto rememora e recria as histórias dessa descendência africana com base em aspectos que constituem seu cotidiano, enfatizando o Brasil como o país que tem a maior população negra fora da África, e no qual o racismo estrutural é realidade.
Sobre o curador | Eder Chiodetto (1965, SP) é curador de fotografia independente, publisher da editora de fotolivros Fotô Editorial e diretor do centro de estudos Ateliê Fotô. Foi curador de fotografia do MAM-SP entre 2005 e 2021 e mentor do programa Arte na Fotografia, no canal Arte1. É autor dos livros “O Lugar do Escritor” (Cosac Naify, 2002), “Geração 00: A Nova Fotografia Brasileira” (Edições SESC, 2011) e “Curadoria em Fotografia: da pesquisa à exposição” (Ateliê Fotô / Funarte, 2013) entre outros. Como curador já realizou mais de 120 exposições no Brasil e no exterior.
Sobre o projeto Diversos 22 | “Diversos 22 – Projetos, Memórias, Conexões” é uma ação em rede do SESC São Paulo em celebração ao Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e ao Bicentenário da Independência do Brasil em 1822, com atividades artísticas e socioeducativas, programações virtuais e presenciais em unidades na capital, interior e litoral do estado de São Paulo, com o objetivo de marcar um arco temporal que evoca celebrações e reflexões de naturezas diferentes, mas integradas e em diálogo, acerca dos projetos, memórias e conexões relativos à efeméride, no sentido de discuti-los, aprofundá-los e ressignificá-los em face dos desafios apresentados no tempo presente. A programação teve início em setembro de 2021, com a realização do Seminário “Diversos 22: Levantes Modernistas”, e encerra-se em dezembro de 2022. Para mais informações, acesse.
Serviço:
Exposição “Outros Navios: Fotografias de Eustáquio Neves”
Visitação: quarta-feira, dia 7 de setembro até 26 de fevereiro de 2023
SESC Ipiranga: Rua Bom Pastor, 822, Ipiranga, São Paulo (SP)
Horários: terça a sexta, das 9h às 21h30; sábado, das 10h às 21h30; domingo e feriado, das 10h às 18h.
(Fonte: Assessoria de Comunicação do SESC Ipiranga)
Paulinho da Viola canta samba porque só assim ele se sente contente. E assim, ao som da arte que defende há seis décadas, Paulo César Batista de Faria celebrará seus 80 anos no dia 11 de novembro (o aniversário é no dia 12) no palco do Qualistage, na Barra.
Como assim 80 anos? Pois é, o tempo passa como um rio na vida de Paulinho. O ano de 1942, que deu à MPB nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Milton Nascimento, antes de chegar ao fim viu nascer o menino de Botafogo (porém vascaíno, é claro), filho do violonista e chorão César Faria e de dona Paulina, que cresceu ouvindo o conjunto Época de Ouro, integrado por Seu César, e conheceu o samba na União de Jacarepaguá antes de chegar à Portela.
A soma do batuque sambista com a elegância do choro – além da companhia de bambas como Monarco, Nelson Cavaquinho, Manacéa, Elton Medeiros e Walter Alfaiate – rendeu uma obra com pérolas como “Argumento”, “Coração leviano”, “Para um amor no Recife”, “Para ver as meninas”, “Eu canto samba”, “Timoneiro” e muitas outras, sempre entoadas pela voz leve, quase sussurrada – eventualmente emprestada a canções de outros autores, como na clássica versão de “Nervos de aço”, de Lupicínio Rodrigues –, do cantor e mestre no violão e no cavaquinho. Ao lado de companheiros de banda históricos como Celsinho Silva (pandeiro e voz) e Hércules (percussão), além dos filhos João Rabello e Beatriz Rabello, Paulinho comemora 80 anos dando um presente ao Rio de Janeiro.
(Fonte: Rozangela Silva | Assessoria de Comunicação Integrada)
O Museu da Casa Brasileira, instituição administrada pela Fundação Padre Anchieta, apresentará na sexta-feira, 16 de setembro, às 19h30, um concerto inédito da Orkestra Bandida. O público do show poderá conhecer o material do novo disco do grupo que será lançado em breve. Entrada gratuita.
A Orkestra Bandida faz parte do Coletivo Tarab, que conecta vertentes e culturas passando pela música modal do Oriente Médio, Turquia, Mediterrâneo e Balkans ao mundo árabe e a música instrumental Brasileira.
O grupo apresenta uma formação musical e cênica composta por diversos instrumentos e a banda é conduzida pela voz melódica principal do Clarinete Ocidental e o Clarinete Oriental que, apesar de serem antagônicos, apresentam diversas proximidades e sincretismos presentes no choro, no samba e no baião nordestino, por exemplo. Além disso, as flautas de madeiras orientais (Ney, Kaval) evocam os pifes, as flautas indígenas e todo o universo lúdico do sopro brasileiro.
Novidade | A partir deste mês, as apresentações do projeto Música no MCB também acontecerão às sextas-feiras à noite – dia que o Museu tem entrada gratuita e funciona até às 22hs – ao invés do domingo de manhã. “Queremos expandir as apresentações musicais, oferecendo às sextas-feiras noturnas como uma nova opção de lazer para o público do museu e do entorno, apresentando a tradicional e diversa programação musical do MCB”, comenta Giancarlo Latorraca, diretor técnico do Museu da Casa Brasileira.
Confira o repertório:
1 – Oriental Express
2 – Track Dance
3 – Silistranka Tropanka
4 – Nihavent
5 – Tiz-tiz
6 – Istemen Babrasil
7 – Farizanov Çoçek
8 – Chukro Rak’s
9 – Aparani Par
10 – Troika
11 – Pentozali
12 – Roma çoçek
13 – Ciganko
14 – Hicazkar Oyun Havasi
15 – Sofistic Çoçek
16 – Balada
Músicos: Mario Aphonso III | Ian Nain | Bruno Menegatti | Gustavo Souza | Francisco Lobo | Eliezer Tristão | Bruna Milani
Participação especial do Grupo de Dança do Coletivo Tarab.
Serviço:
Música no MCB | Orkestra Bandida
Data: 16 de setembro, sexta-feira
Horário: 19h30
Entrada gratuita
Local: terraço do Museu da Casa Brasileira
Av. Brig. Faria Lima, 2.705 – Jardim Paulistano, SP
Próximo à estação Faria Lima da Linha Amarela do Metrô.
Sobre o MCB | O Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, administrada pela Fundação Padre Anchieta, dedica-se, há 52 anos, à preservação e difusão da cultura material da casa brasileira, sendo o único museu do país especializado em arquitetura e design. A programação do MCB contempla exposições temporárias e de longa duração, com uma agenda que possui também atividades do serviço educativo, debates, palestras e publicações contextualizando a vocação do museu para a formação de um pensamento crítico em temas como arquitetura, urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. Dentre suas inúmeras iniciativas destacam-se o Prêmio Design MCB, principal premiação do segmento no país realizada desde 1986; e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a rica diversidade do morar no país.
Acompanhe o Museu da Casa Brasileira também pelas redes sociais: Site | Facebook | Instagram | Twitter | YouTube | LinkedIn.
(Fonte: Museu da Casa Brasileira)
A Orquestra Sinfônica de Indaiatuba promete emocionar o público no dia 24 de setembro, ao executar a obra “Concerto para violino em ré maior, op. 35”, de Tchaikovsky, e Overture Scherzo and Finale, de Schumann. Com entrada gratuita, a apresentação acontece às 20h, na Sala Acrísio de Camargo, no Ciaei (Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba). A noite conta ainda com a presença do violinista Daniel Guedes, além da regência e direção artística de Paulo de Paula.
Dividido em três movimentos (Allegro moderato, Canzonetta e Finale), o “Concerto para violino em ré maior, op. 35” é uma das obras mais famosas para violino e tem raízes pessoais de seu autor, o compositor russo Piotr Ilitch Tchaikovsky: após um casamento frustrado e boatos sobre sua sexualidade, Tchaikovsky se refugia em Clarens, na Suíça, e ali, em apenas um mês, cria a obra que é considerada, até hoje, um dos concertos mais difíceis escritos para violino. Nela, o compositor explana todas as angústias e lamentos de uma vida cheia de frustrações, transparecendo emoções distintas em cada uma das notas. Seu legado inclui ainda os ballets “O Lago dos Cisnes” e “O Quebra Nozes”.
O repertório trará ainda a peça “Overture Scherzo and Finale”, de Robert Schumann, compositor alemão contemporâneo de Tchaikovsky. A obra também se divide em três movimentos (como o nome já diz, Overture, Scherzo e Finale), sendo considerada pelo autor sua segunda sinfonia. Inclusive, Finale é uma das peças mais rápidas que Schumann compôs.
Solista convidado | Para somar a experiência do concerto, divide o palco com a Sinfônica o músico Daniel Guedes. Violinista, violista, camerista, regente e professor, Daniel Guedes tem uma carreira marcada por estudos e apresentações internacionais. Além de estudar na Guildhall School of Music de Londres e na Manhattan School of Music de Nova York, já atuou em orquestras nos EUA, Canadá, Inglaterra, Suíça, Noruega e outros países.
Ciaei também recebe Orquestra Jovem em setembro
Mas antes de Tchaikovsky, a Sala Acrísio de Camargo recebe outra apresentação, desta vez com ares brasileiros. No dia 17, às 20h, a Orquestra Jovem de Indaiatuba e a banda Os Imortais realizam uma homenagem à banda Legião Urbana. A entrada é gratuita e a direção artística e regência são de Felipe Oliveira.
O repertório do show envolve os clássicos da Legião Urbana — banda brasiliense surgida há 40 anos, completados este ano —, como “Pais e Filhos”, “Eduardo e Mônica”, “Que País É Esse?” e “Será”.
Como assistir | Ambas as apresentações têm entrada gratuita, então, a recomendação é chegar um pouco antes do horário de início para garantir o lugar. Essa programação é uma iniciativa da Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba), em parceria com a Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura. A Sala Acrísio de Camargo fica no Ciaei (Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba), na Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3665 — Jardim Regina, Indaiatuba (SP).
Serviço:
Tributo a Legião Urbana
Orquestra Jovem de Indaiatuba e Os Imortais
Data: 17/9
Tchaikovsky e Schumann
Orquestra Sinfônica de Indaiatuba
Data: 24/9
Horário das sessões: 20h
Entrada gratuita
Local: Sala Acrísio de Camargo – Ciaei (Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba) – Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3665, Jardim Regina, Indaiatuba (SP) – mapa aqui
Sobre a Amoji
A Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba) é responsável pela manutenção da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, que vem se destacando por sua intensa atuação na divulgação e popularização da música orquestral. Realizando, anualmente, mais de uma dezena de concertos gratuitos, com participação de músicos do município de Indaiatuba (SP) e solistas de renome. Promove o Encontro Musical de Indaiatuba (EMIn), que reúne uma série de concertos com grupos artísticos da Região Metropolitana de Campinas (RMC), além de masterclasses abertos para estudantes de música de todo o país.
A Associação também é responsável por gerir e administrar a Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba (EMOSI), além da Orquestra Jovem de Indaiatuba (OJI). Ambas viabilizam a muitos jovens instrumentistas da cidade e região oportunidade de desenvolvimento técnico e artístico, por meio de aulas individuais de instrumento, além de participarem dos ensaios e apresentações da Orquestra Jovem.
Site: www.orquestradeindaiatuba.org.br | Instagram | Facebook orquestraindaiatuba | Facebook OrquestraJovemIndaiatuba.
(Fonte: Armazém da Notícia)