Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
Em 2015, aconteceu um grande crime ambiental no Brasil: o rompimento de uma das barragens da mineradora Samarco, na cidade de Mariana (MG). E, pensando em discutir esse tema com as crianças, a Cia. Mundu Rodá criou o espetáculo “Vida de cão, coração de herói”, que faz uma temporada gratuita aos sábados e domingos – de 3 a 26 de setembro – no Teatro Cacilda Becker (Rua Tito, 295, Lapa, São Paulo, SP). A temporada integra o projeto “Hileia: Manifesto das Margens e Outros Gritos – Mundu Rodá 22 anos”, contemplado pela 36ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.
A partir da trajetória de um cão que perdeu sua família humana por conta da lama tóxica que destruiu a comunidade rural de Bento Rodrigues, o trabalho mescla música, dança, projeção, bonecos e máscaras para ampliar a conexão com o público. Segundo o grupo, trata-se de uma “história com acontecimentos verdadeiros, mas contada de uma maneira inventada”.
Solitário e sem avistar nenhum sinal de resgate, o cão protagonista da narrativa embarca em uma jornada pelo Rio Doce a bordo de uma poltrona destruída com o objetivo de encontrar seus humanos, sua família. No trajeto, ao longo do leito contaminado, ele encontra muitas surpresas, emoções e aprendizados.
E por que um cachorro? Durante a pesquisa para a concepção do espetáculo, a companhia viu a foto de um cão sendo resgatado pelo corpo de bombeiros enquanto tentava sobreviver, à deriva, no mar de lama. O coletivo pensou, então, em como seria essa tragédia se fosse contada por esse animalzinho: o que ele falaria para as crianças e para as pessoas? Coube a Alessandro Toller o desafio de construir essa dramaturgia.
As canções foram criadas especialmente para a peça. “Elas funcionam como um convite ao público para mergulhar na aventura do nosso animalzinho, percorrendo as sonoridades, cantos e ritmos das manifestações populares mineiras”, conta Alício Amaral, diretor musical e ator em cena.
Um cenário poderoso
Para fazer os espectadores se sentirem parte daquele mundo enlameado, a Cia. Mundu Rodá desenvolveu um cenário cheio de detalhes. As ideias partiram de Giorgia Massetani e Alício Silva. “Para simbolizar essa cidade soterrada pela lama, foram utilizados cavaletes de madeira de diferentes tamanhos. Eles representam tudo o que sobrou daquelas casas, ou seja, os telhados. E o cãozinho está ilhado em uma dessas estruturas”, comenta Amaral.
Em um segundo momento da produção, quando o cão navega pelo Rio Doce, o grupo explorou outros recursos. “Bonecos e máscaras construídos com materiais recicláveis, como garrafas PET, compõem as figuras da Peixinha-Pacumã e do Curumim Batik Krenak, seres que o protagonista encontra pelo caminho”, completa.
Esse efeito de um mundo em constante construção e destruição é potencializado pelas projeções que dialogam diretamente com o cenário. Figuras animadas, como o Trem de Ferro, a Lama, os Peixes, as Estrelas, e o Curumim Batik, aparecem conforme a narrativa avança.
Apesar de abordar um tema sério, a peça “Vida de cão, coração de herói” não tem um tom pessimista. “O cachorrinho esperto nos desafia a não ficarmos tristes e, ao invés disso, usarmos nossa imaginação para preparar, inovar, nos adaptarmos e até criarmos um novo lar – livre de desastres ambientais que poderiam ser evitados – para todos os que habitam o planeta Terra”, explica Juliana Pardo, diretora do espetáculo.
Ao mesmo tempo, o trabalho evoca questões importantes, como o impacto da ação dos seres humanos na vida de quem depende dos rios para sobreviver. A trama também sinaliza as responsabilidades individuais e coletivas sobre o meio ambiente, pensado não como um recurso a ser explorado, mas sim como uma casa, uma morada.
A peça fez sua temporada de estreia em maio de 2019, no Teatro Anchieta do SESC Consolação.
Sinopse | Pense num cachorro manso, brincalhão, que adorava sua dona e vivia em um vilarejo bonito e tranquilo. Pensou? Agora, pense, também, numa onda gigante, mas gigante mesmo, de lama tóxica, inundando todo esse povoado e deixando o bichinho sozinho. Deu ruim, né? É assim que começa a estória de “Vida de Cão – Coração de Herói”. Sem sinais de resgate, o esperto vira-lata decide, então, embarcar numa poltrona toda destruída e navegar pelo Rio Doce em busca da sua família da espécie “gente”: uma viagem pelo leito contaminado repleta de surpresas, emoção e aprendizagem. Até onde vai essa aventura enlameada?
Ficha Técnica Completa
Direção: Juliana Pardo
Dramaturgia e texto: Alessandro Toller
Atuação, direção e criação musical: Alício Amaral
Musicista em cena e criação musical: Amanda Martins
Figurinos e adereços: Emilia Reily
Cenografia e ilustrações: Giorgia Massetani
Cenotecnia: Alicio Silva
Assistente de cenotecnia: Juliana Magalhães
Desenho de Luz e técnico de som: Eduardo Albergaria
Operação de Luz: Felipe Stucchi
Projeção de imagem, concepção e animação: Ana Luisa Anker
Direção de arte: Paula Galasso e Luiz Cabral
Animação: Pedro Brandão
Produção Geral e contrarregragem em cena: Mariana Pardo
Contrarregragem em Cena “Lama”: Rodrigo Reis
Voz em off “Lama”: Juliana Pardo, Amanda Martins e Alício Amaral
Confecção Boneca Pacumã e máscara sonora Batik Krenak: Adriano Castelo Branco
Assessoria Artística: Luiz Cabral
Produção Executiva: Mariana Pardo
Concepção: Cia. Mundu Rodá
Apoio: Cooperativa Paulista de Teatro
Preparação corporal: Mestre em Gungas | Treinamento e Pesquisa sobre Congada e Moçambique (MG): Marcinho dos Santos
Treinamento Corporal: Alex Merino e Kalil Moreira (FIT360)
Agradecimentos: Jeremy Pickard (Superhero Clubhouse), Natacha Dias, Cibele Mateus, Déborah Penafiel, Edson Paulo Souza, Teatro Flávio Império, Val Ribeiro, Morris Picciotto, Ana Célia Martins, Charles Rarzl, Eliseu Weide, André Neves, Editora Pulo do Gato, Grupo Manjarra, Casa Mundu Rodá, Governo do Estado de São Paulo e Secretaria de Cultura (Edital PROAC nº 07/2017 para produção de espetáculo inédito de artes cênicas para o público infantil).
Serviço:
Vida de cão, coração de herói
Temporada: sábados e domingos, às 16h, de 3 a 26 de setembro de 2022
Duração: 60 minutos – Classificação: Livre
Local: Teatro Cacilda Becker –– Rua Tito, 295 – Lapa – São Paulo – SP
Ingressos: grátis
Acessibilidade: o teatro possui todas as acessibilidades para cadeirantes.
Apresentações exclusivas para escolas: dias 14 e 21 de setembro, às 11h e às 14h30, e dia 28 de setembro, às 11h.
(Fonte: Canal Aberto)
A Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria de Governo e do Sebrae Aqui, abre inscrições para o curso sobre “Técnicas para fotografia comercial com celular”. Haverá uma aula extra com foco em gestão no dia 16 de setembro, das 18h às 21h. Na sequência, será realizado o curso, de maneira on-line e gratuita, do dia 19 até 23 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 18h às 22h. Os interessados devem ser maiores de 18 anos e realizar o cadastro por este link.
O objetivo é capacitar o aluno para realizar imagens comerciais com uso de celular por meio de técnicas de captação, composição, edição e publicação e exercícios práticos. Sendo assim, a finalidade é promover a compreensão da formação da imagem fotográfica e seu potencial como ferramenta de divulgação. Para mais informações entrar em contato pelo telefone (19) 3834-9272.
Conteúdo:
Recursos dos dispositivos móveis
Resolução e qualidade de fotografia
Anatomia da luz
Controle de luz
ISO, valor de exposição (fotometria e bloqueio de EV), balanço de branco, luz auxiliar LED.
Características de lente e ângulo de visão, regra dos terços, horizonte plano, espaço negativo, linhas de força, perspectiva, textura e ponto de vista, zoom digital.
Profundidade de campo: foco e desfoque em primeiro e segundo plano
Tratamento de imagens
Backup de arquivos
Publicação de fotografias e vídeos em mídias digitais
Direito de imagem.
Serviço:
Curso “Técnicas para fotografia comercial com celular”
Aula extra: 16 de setembro das 18h às 21h.
Data: 19 até 23 de setembro (de segunda a sexta-feira) das 18h às 22h.
Link de inscrição
Telefone: (19) 3834-9272.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Depois da pandemia causada pela Covid-19, o turismo sustentável tem sido visto como um caminho necessário no mundo. Mesmo que a importância de viagens mais responsáveis sob o ponto de vista socioambiental venha sendo discutida há décadas, foi só depois da pandemia que grandes empresas, governos, companhias aéreas, a imprensa e a sociedade, de modo mais geral, passaram a dar a devida atenção ao assunto.
Portugal, por exemplo, lançou, em outubro de 2020, o Plano Turismo + Sustentável 20-30, com mais de 70 propostas de projetos e ações com o propósito de posicionar o país “como um dos destinos mais competitivos, seguros e sustentáveis do mundo através de um desenvolvimento econômico, social e ambiental em todo o território”. Em 2020, o país se tornou também membro do Conselho Global de Turismo Sustentável e teve 11 lugares na lista dos “100 destinos mais sustentáveis do mundo” do Green Destinations, divulgada naquele mesmo ano.
Em dezembro de 2020, o Ministério do Comércio, Indústria e Turismo da Colômbia lançou a primeira Política de Turismo Sustentável: Unidos pela Natureza, que “reconhece a importância do turismo como parte da conservação da biodiversidade, paisagens, ecossistemas e recursos naturais da Colômbia”. Na mesma direção, a Suíça lançou a Swisstainable – Estratégia para o desenvolvimento sustentável da Suíça como destino de viagem cuja intenção é colocar o país como o destino mais sustentável do mundo. O Conselho Federal Suíço também assumiu o compromisso de criar uma Suíça neutra em impactos para o clima até 2050. Países como Japão, Noruega e Costa Rica também estão entre os que já compreenderam a importância do turismo sustentável e como boas práticas desenvolvem o setor.
De acordo com a iStock – plataforma líder de comércio eletrônico que oferece imagens, vídeos e ilustrações, por meio de sua plataforma de pesquisa criativa, VisualGPS – o turismo de natureza é uma prioridade crescente para latino-americanos quando viajam. De cada dez pessoas, quatro (40%) disseram que o turismo sustentável é mais importante agora do que antes da pandemia.
Outra pesquisa, conduzida pela plataforma de hospedagem Booking, revelou no “Relatório de Viagens Sustentáveis”, edição 2022, que está crescendo o desejo por escolhas mais conscientes em toda a experiência de viagem. Realizado com mais de 30 mil viajantes de 32 países e territórios, incluindo o Brasil, o estudo mostrou que 90% dos entrevistados brasileiros pretendem viajar de forma ecologicamente correta nos próximos 12 meses. O levantamento também apontou que 86% dos brasileiros dizem que estão mais propensos a escolher uma acomodação sustentável e dois terços (65%) dos viajantes do país afirmam que os esforços feitos por acomodações e provedores de transporte em prol do meio ambiente têm um grande papel na hora de decidirem contratar esses serviços.
Daniel Cabrera, cofundador e diretor-executivo da Vivalá – Turismo Sustentável no Brasil, destaca que o governo brasileiro deve institucionalizar sua visão de turismo sustentável para o país. Com a maior biodiversidade do mundo, o Brasil deve proteger seus biomas, como a Amazônia, e precisa aproveitar sua aptidão para experiências em unidades de conservação. “O turismo sustentável conserva biomas, enaltece a cultura de comunidades locais, gera emprego e renda digna e não precisa de um super investimento inicial em infraestrutura. Entretanto, é preciso investimento para fomentar iniciativas em parcerias público-privada, capacitar a força de trabalho e transformar a divulgação do país no exterior de ‘sol, samba e futebol’ para algo que contemple realmente a nossa gigante diversidade natural e cultural. Temos um poder para o turismo sustentável ainda totalmente subaproveitado”.
O impacto positivo do turismo sustentável pode ser sentido também na melhoria das condições de saúde e educação das populações tradicionais. “O turismo sustentável tem trazido muito aprendizado, conhecimento e ajuda financeira para facilitar a saída das pessoas para buscar conhecimento fora da aldeia e depois aplicá-los aqui. O turismo vem ajudando nas dificuldades que temos, inclusive contribuindo na faculdade das minhas duas filhas. Nunca na nossa história tínhamos tido essa oportunidade”, explica o Cacique Teka Shanenawa, da Aldeia Indígena Shanenawá, parceira da Expedição Amazônia Shanenawa da Vivalá.
A ONU (Organização Mundial das Nações Unidas) e a OMT (Organização Mundial do Turismo), inclusive, consideram o turismo sustentável como importante instrumento na busca pelo cumprimento dos 17 ODS, os Objetivos Sustentáveis do Milênio.
Negócio social pretende injetar R$30 milhões até o ano de 2032 em comunidades locais
No Brasil, a Vivalá surgiu com a missão de ressignificar as relações das pessoas com o Brasil através do Turismo Sustentável, empoderando comunidades e ajudando na conservação da maior biodiversidade do mundo. A empresa é especializada em expedições em unidades de conservação com profunda interação com a natureza e imersão nas comunidades tradicionais locais por meio do Turismo de Base Comunitária e do Volunturismo.
“Como negócio social que visa à geração de impacto socioambiental positivo, buscamos desenvolver vivências que fazem bem para quem viaja, para quem recebe e para o planeta. Assim, os viajantes têm a chance de ver de perto uma unidade de conservação no Brasil, entender sua riqueza e propagar a mensagem de proteção ambiental, ao mesmo tempo em que descobrem outras formas de viver em harmonia com o meio a partir dos saberes ancestrais dos povos tradicionais. Já nossos parceiros indígenas, ribeirinhos, quilombolas e sertanejos, nessa troca, aprendem, ensinam e se orgulham de sua cor, cultura, gastronomia e religiosidade, enquanto também encontram oportunidades de emprego e renda sustentáveis”, explica Cabrera.
Até 2032, a Vivalá planeja injetar mais de R$30 milhões em comunidades tradicionais locais por meio da compra de serviços de base comunitária e, nos próximos dois anos, vai acelerar sua expansão para unidades de conservação de todas as regiões do Brasil. Além disso, o negócio social visa alcançar 120 mil horas de voluntariado em seus programas de viagem de Volunturismo de saúde, educação, meio ambiente e bioeconomia.
Beleza cênica brasileira é a maior do mundo e pode ser ainda mais aproveitada
De acordo com o Índice de Competitividade Turística, documento elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil segue alternando a liderança do ranking dos países com recursos naturais de beleza cênica com o México. Os Estados Unidos estão em quinto lugar. Lá, os parques nacionais chegam a receber mais de 300 milhões de visitantes ao ano. “Só em 2019, o Serviço de Parques Nacionais Norte Americano registrou 328 milhões de visitantes, que gastaram cerca de US$21 bilhões nas regiões onde os parques estão inseridos, gerando 341 mil empregos”, destaca uma reportagem no portal Turismo Spot. Enquanto isso, o mercado de turismo sustentável em unidades de conservação do Brasil, segundo o ICMBio, em 2019 foi de R$1,1 bilhão, cerca de 97 vezes menor, mesmo tendo muito mais atrativos naturais do que os Estados Unidos.
Ainda segundo a matéria, o Canadá, que ocupa a décima primeira posição na lista dos países com mais territórios protegidos por unidades de conservação, viu os anos de 2016 e 2017 registrarem 24,9 milhões de visitantes, gerando mais de 40 mil empregos, US$2,5 bilhões em renda e contribuindo com mais de US$4 bilhões na economia canadense. A reportagem também menciona a Costa Rica, conhecida como um dos destinos pioneiros do ecoturismo no mundo. “Seu território, que corresponde a menos de 1% do brasileiro, possui 25% de sua área coberta por áreas naturais protegidas”, destaca a reportagem, que lembra que dados do Instituto Costarricense de Turismo apontam que a visitação em áreas naturais saltou de 500 mil em 1990 para 2,2 milhões em 2018.
“Se o potencial de geração de renda e receita que o ambiente natural bem protegido e conservado é capaz de gerar fosse, de fato, levado em consideração no Brasil, as oportunidades de ascensão de novos negócios cresceriam exponencialmente”, pontua Cabrera, da Vivalá, que realiza todas as suas atividades de turismo sustentável em Unidades de Conservação do Brasil, como parques e florestas nacionais, terras indígenas e áreas de preservação ambientais.
Sobre a Vivalá
A Vivalá Turismo Sustentável no Brasil surgiu com a missão de ressignificar as relações das pessoas com o Brasil através do Turismo Sustentável, empoderando comunidades e ajudando na conservação da maior biodiversidade do mundo.
A organização é especializada em expedições em unidades de conservação com profunda interação com a natureza e imersão nas comunidades tradicionais locais através do Turismo de Base Comunitária. A Vivalá recebeu 10 prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais importantes em sua trajetória, sendo convidada para compor a rede Young Leaders of Américas do Departamento de Estado Americano em 2018, premiada como a agência mais sustentável do Brasil em 2019 pela ONU, Organização Mundial do Turismo e Braztoa, além de ter sido escolhida, em 2021, pela Fundação Grupo Boticário, Aceleradora 100+ da Ambev e PPA, e iniciativa global da Yunus & Youth para fazer parte de seus programas de aceleração.
Em 2022, venceu pela segunda edição consecutiva o Prêmio Braztoa de Sustentabilidade, em reconhecimento às ações sustentáveis durante a pandemia e está sendo investida pela AMAZ, Harvard Angels, Synthase, entre outros, para acelerar seu crescimento e impacto socioambiental. Para mais informações, acesse www.vivala.com.br.
(Fonte: DePropósito Comunicação de Causas)
No dia 7 de setembro de 2022 comemoram-se 200 anos de Independência do Brasil, data histórica e importante para um país repleto de culturas e tradições. Foi neste dia, no ano de 1822, que Dom Pedro I, às margens do Rio Ipiranga, proclamou o grito da independência simbolizando o rompimento das ligações entre o território brasileiro e Portugal.
Durante este e diversos outros momentos históricos do Brasil, algumas cidades foram ocupadas e hoje deixam o seu legado para a sociedade brasileira. Petrópolis, Salvador e Ouro Preto são exemplos de locais marcantes e significativos que enriquecem a cultura do país por possuírem heranças arquitetônicas e documentais.
Para celebrar o marco da independência brasileira, a Civitatis, líder em distribuição online de visitas guiadas, excursões e atividades em diferentes línguas, reuniu algumas opções de passeios em cidades que enaltecem o valor e a beleza do turismo histórico-cultural. Confira abaixo algumas opções.
1 – Petrópolis, RJ
É em Petrópolis, a 70 km da capital fluminense, que se encontra a antiga casa de veraneio de Dom Pedro II durante o período imperial no Brasil. A residência preferida do imperador durante os meses mais quentes do ano foi construída em 1845 com estilo neoclássico e elegante e é nomeada hoje como Museu Imperial do Rio de Janeiro.
Na visita guiada por Petrópolis proposta pela Civitatis é possível fazer um tour completo pelo museu e conhecer a principal atração do local: a coroa de ouro utilizada por D. Pedro II. Entre os passeios, está a ida ao Museu Casa de Santos Dumont, Pai da Aviação Brasileira, onde será possível conhecer a arquitetura do ambiente e os objetos de uso pessoal.
Outros trechos acontecem no Centro de Petrópolis, como a Avenida Koeler, com seus elegantes casarões que contemplam o período colonial da cidade, e a catedral São Pedro de Alcântara, que homenageia o padroeiro da monarquia brasileira.
2 – Porto Seguro, BA
Entre as cidades históricas, é claro que não poderia faltar Porto Seguro, região que marca o início da história documentada no Brasil. A 16 km da cidade, na Praia Vermelha, localizada em Santa Cruz de Cabrália, os portugueses desembarcaram em 1500 tendo o primeiro contato com os nativos, configurando, então, a chegada oficial à nova terra.
No tour pelo centro histórico da cidade oferecido pela Civitatis será possível fazer uma viagem de volta ao século XVI. Na região, vale conhecer as igrejas que foram fundadas no período colonial, além de assistir à roda de capoeira no centro da cidade.
Para os que amam passeios aquáticos, o batismo de mergulho em Porto Seguro é uma deliciosa opção. Com o acompanhamento de um instrutor e todos os equipamentos necessários, o mergulho fará com que os viajantes memorizem o momento de apreciação da fauna e flora marinha das águas da Bahia.
3 – Salvador, BA
Ainda falando da Bahia, Salvador é um local que não pode faltar na lista de cidades históricas no Brasil. Considerada como Patrimônio Brasileiro e Patrimônio Mundial pela Unesco em 1985, a cidade baiana recebeu em 1549 o português Tomé de Souza, responsável por nomeá-la como “São Salvador da Bahia de Todos os Santos”’.
Que tal realizar um tour pelas heranças africanas? A primeira parada do passeio proposto pela Civitatis é o Terreiro de Jesus, em que será explicado o contexto histórico da colonização nessa região do Brasil através das Missões realizadas pelos Jesuítas. Além disso, o tour proporcionará também passeios que relacionem a comunidade negra com a capoeira e o samba reggae.
A Escola do Olodum também está localizada no centro e é considerada um centro dinamizador cultural e educativo de expressão afrodescendente.
4 – Ouro Preto, MG
Ouro Preto está localizada a 100 km de Belo Horizonte e possui o mais rico acervo de herança arquitetônica e documental do período colonial brasileiro. De construções barrocas e belas igrejas, o tour por Ouro Preto inicia-se pelo centro histórico, com os pontos turísticos mais conhecidos e presentes no século XVI. Igrejas como a do Carmo, do Pilar e a de São Francisco poderão ser visitadas, sendo a última uma das obras mais famosas do pintor e escultor Antônio Francisco Lisboa, conhecido também como Aleijadinho.
Para preencher a deliciosa rota de destinos, a Praça de Tiradentes está entre o tour, com a visitação no Museu da Inconfidência, que simboliza nos dias atuais a revolta contra o povo português em 1789.
Sobre a Civitatis | A Civitatis é líder em distribuição online de visitas guiadas, excursões e atividades em espanhol, português, inglês, francês e italiano nos principais pontos turísticos do mundo com mais de 67 mil atividades em 3.070 destinos. Desde o seu nascimento, em 2008, mais de 10 milhões de clientes completaram as suas viagens com a Civitatis.
(Fonte: Civitatis)
Tranquilidade, paz de espírito e harmonia com a natureza remetem às tradições dos povos orientais, que cultuam e buscam a tão desejada energia positiva. Quem visita o Jardim Japonês do Parque Maeda, em Itu (SP), sente-se revigorado. O local, considerado um dos maiores jardins japoneses do Brasil, possui 27.500 m² de área verde em um primoroso projeto de paisagismo com espelhos d’água com carpas Koi, bonsais, ponte japonesa, cascatas, arbustos, árvores e flores de diversas espécies.
O jardim foi projetado cuidadosamente com simbolismos que remetem à cultura japonesa. A proposta do Jardim Japonês dentro do Parque Maeda é ser um refúgio calmo e repleto de verde, com elementos de paisagismo e decoração que transmitem harmonia e espiritualidade. Para chegar ao jardim, o visitante pode utilizar o teleférico – que garante bons momentos de diversão nas alturas e ainda proporciona uma vista panorâmica do parque – ou o trenzinho, outra divertida atração acompanhada por monitores que explicam cada trecho do passeio.
Proximidade com a capital
O Parque Maeda é muito procurado por visitantes de outras cidades do estado e também da Grande São Paulo – estes, buscando refúgio no sossego e no clima bucólico do interior. Cerca de 70% das pessoas que visitam o local são da Grande São Paulo, incluindo Guarulhos, Barueri, Cotia, as cidades do Grande ABC e a capital. Os turistas são atraídos pela proximidade do parque – Itu fica a 75 km de São Paulo – e por sua proposta de contato com a natureza e tranquilidade.
Para ter acesso ao Parque Maeda é possível adquirir o passaporte day use. O passaporte é um pacote que já inclui o almoço, passeios como jardim japonês, árvore gigante e rodas d’água, parque aquático, pesca esportiva, passeios de trenzinho e de teleférico, pedalinho e quadriciclo. Com o passaporte day use o almoço é à vontade com uma grande variedade de pratos quentes, comida japonesa e bebida não alcoólica. O passaporte pode ser adquirido antecipadamente pelo site.
O parque aquático do Maeda tem piscinas com toboáguas para crianças e adultos e conta com o apoio e a segurança de monitores e salva-vidas. Há ainda passeios de carruagem e a cavalo e voo de helicóptero por todo o perímetro do parque. A vista panorâmica é incrível e atrai muita gente.
Pesca esportiva e hospedagem
Para quem gosta de pesca esportiva, o Maeda é o lugar certo. O complexo de lazer tem quatro espaços diferentes para a prática da pesca, sendo eles: Tancão, Tanques de Engorda, Caiaque Fishing e tanques do próprio parque. Em todos eles é possível fisgar espécies diferenciadas em meio a uma exuberante paisagem natural, repleta de verde e ar fresco. Vale lembrar que, para quem adquire o passaporte, a pesca só está inclusa nos tanques do parque, com cinco tanques disponíveis.
Para ter uma experiência ainda mais bacana e aproveitar com calma, é possível se hospedar na Pousada Maeda. A pousada já conta com uma piscina privativa e fica ao lado do Parque Maeda. Há apartamentos e chalés para casais e famílias com banheiro, TV, frigobar e roupas de cama e banho.
(Fonte: OS2 Comunicação)