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Galeria Lume apresenta mostra que reflete sobre violências de gênero e sexualidade feminina

São Paulo, por Kleber Patricio

Mostra (segredo). Obra sem título. Fotos de Ana Pigosso, 2022.

(segredo), substantivo masculino

1 – aquilo que a ninguém deve ser revelado; o que é secreto, sigiloso.

2 – o que há de mais escondido; o que se oculta à vista e ao conhecimento.

A partir de um processo que foca na reflexão crítica e na releitura do corpo erótico feminino, a artista plástica Flávia Ventura reúne 18 obras em mostra individual na Galeria Lume, em São Paulo, em cartaz desde 1º de setembro até 15 de outubro. Os quadros remetem ao orgasmo feminino como uma alegoria à resistência às violências de gênero, tendo como ponto central o potencial erótico do corpo, terreno muitas vezes desconhecido, um verdadeiro “(segredo)”, substantivo que dá nome à mostra.

Ao propor que o corpo da mulher deve existir como dispositivo de experimentação livre do mundo e não como ferramenta de aprisionamento ou servidão, a artista elege o orgasmo como abordagem poética e de libertação, tratando o direito ao prazer em um amplo sentido, para além do sexual. O erótico não é apenas físico, mas também psicológico. Assim, as obras propõem um olhar sobre o implícito e o explícito, aquilo que se esconde e aquilo que se revela para cada um.

A intenção da artista ao transformar seus desenhos em quase borrões ou imagens em que os corpos, definições e figuras se percam é produzir uma releitura crítica da visão que a indústria pornográfica tradicional traz para o público, trazendo subjetividade e nuances para a sexualidade. “Passei todos os últimos meses acessando sites pornô, assistindo os filmes e trazendo referências imagéticas a partir dali. Eu vejo as imagens e as redesenho  de forma que as mulheres não apareçam violentadas”, explica a artista.

Mostra (segredo). Obra sem título.

Os esboços iniciais costumam ser figurativos, mas o abstracionismo, eventualmente, se sobressai durante o processo da artista, de forma que a imagem fique mais complexa, como uma maneira de questionar a obviedade que a pornografia tradicional oferece.

“Para a [galeria] Lume eu decidi trazer desenhos e pinturas – um lugar interessante para pensar esse corpo desejante e pensar o erótico – porque na pintura eu encontro uma materialidade que me permite experimentar muito”, comenta Flávia sobre o seu processo artístico.

A pintura dialoga e tensiona com o desenho, em uma constante investigação sobre a gestualidade, o rastro, o erro, o inacabado e o imperfeito, representando um corpo que pende entre a figura e a abstração como exercício de percepção das subjetividades.

Sobre Flávia Ventura | A artista plástica Flávia Ventura nasceu em Belo Horizonte em 1991, mas vive e trabalha em São Paulo desde junho de 2022. A partir de uma pesquisa que se aprofunda sobre o orgasmo feminino, investiga o deslocamento de discursos e protagonismos em relação ao corpo, gênero, violência e sexo. Bacharela em Artes Plásticas com habilitação em pintura pela Escola Guignard (UEMG), propõe um tensionamento entre o desenho e a pintura, em diálogo com a performance, instalação e fotografia.

Sobre a Galeria Lume 

A Galeria Lume foi fundada em 2011 com a proposta de fomentar o desenvolvimento de processos criativos contemporâneos ao lado de seus artistas e curadores convidados. Dirigida por Paulo Kassab Jr. e Victoria Zuffo, a Lume se dedica a romper fronteiras entre diferentes disciplinas e linguagens por meio de um modelo único e audacioso que reforça o papel de São Paulo como um hub cultural e cidade em franca efervescência criativa.

A galeria representa um seleto grupo de artistas estabelecidos e emergentes dedicado à introdução da arte em todas as suas mídias, voltados para a audiência nacional e internacional, através de um programa de exposições plural e associado a ideias que inspiram e impulsionam a discussão do espírito de época. Foca-se também no diálogo entre a produção de seus artistas e instituições, museus e coleções de relevância.

A presença ativa e orgânica da galeria no circuito resulta na difusão de suas propostas entre as mais importantes feiras de arte da atualidade, além de integrar e acompanhar também feiras alternativas. A galeria aposta na produção de publicações de seus artistas e realização de material para pesquisa e registro. Da mesma forma, a Lume se disponibiliza como espaço de reflexão e discussão. Recebe palestras, performances, seminários e apresentações artísticas de natureza diversa.

Serviço:

(segredo), de Flávia Ventura

Texto curatorial: Paulo Kassab Jr.

Local: Galeria Lume, sala expositiva II

Período expositivo: 1º de setembro a 15 de outubro

Horário: segunda a sexta, das 10h às 19h, e sábado, das 11h às 15h

Endereço: Rua Gumercindo Saraiva, 54 – Jardim Europa, São Paulo (SP)

Entrada gratuita

Informações para o público: tel.: (55) 11 4883-0351 / e-mail: contato@galerialume.com

https://www.instagram.com/galerialume/

https://www.facebook.com/GaleriaLume

https://galerialume.com/.

(Fonte: a4&holofote comunicação)

Preservação do oceano é tema de exposição gratuita no Caminho Niemeyer

Niterói, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O Caminho Niemeyer recebe em sua cúpula a exposição “Niterói na Década do Oceano”, de 9 de setembro a 9 de outubro, com entrada gratuita. A programação é dividida em cinco frentes: a exposição de quadros da série “Mares e Corais”, com 37 pinturas da artista visual niteroiense Cris Duarte, além de suas artes digitais, uma área imersiva com projeções de imagens e sons do oceano, instalação de esculturas feitas com materiais recicláveis e a apresentação de uma performance onde artistas irão reverberar a experiência oceânica da exposição através de seus corpos, além de extensa agenda de palestras e oficinas sobre ciência oceânica.

Promovida pela Prefeitura de Niterói e pela Secretaria Municipal das Culturas, com produção do Centro de Investigação Artística, a mostra que chega ao Caminho Niemeyer é parte integrante de um projeto maior: “Cidades na Década do Oceano”, que integra a agenda global da “Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável”, coordenada pela Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Cris Duarte acredita que a arte assume importante papel nesta empreitada, como um dos canais eficazes para transmitir ideias e informações, despertando no público a conscientização sobre a questão da preservação dos oceanos. Em suas obras, a artista explora temas como uma praia, o mar revolto, um céu incrível, um recife de corais, o reflexo da água ou um veleiro em alto-mar. “A ideia é que as pinturas gerem no público um sentimento de amor pelos oceanos. Quero usar a arte para chamar a atenção para este tema maior que é a sustentabilidade e que envolve ciência, política, tecnologia e ações governamentais”, destaca Cris Duarte.

De acordo com Marcia Marschhausen, responsável pela curadoria da exposição, neste trabalho Cris promove um diálogo com a realidade mundial, provocando a reflexão sobre os limites de atuação do artista e sobre o conceito de vanguarda.

A presidente do Grupo Executivo do Caminho Niemeyer, Bárbara Siqueira, lembra que esta é a segunda vez que a cúpula receberá uma exposição.  Ela reforça que o espaço está de portas abertas para as artes. “O Caminho Niemeyer é um espaço público localizado no Centro da cidade e tem como principal objetivo atrair não só os niteroienses, como também os turistas, levando entretenimento, cultura e lazer para todos”, diz.

Sobre a artista:

Cris Duarte (1968) é artista plástica radicada em Niterói/RJ. Advogada, abraçou um novo projeto de vida mais feliz e leve: a arte. Com formação artística adquirida na adolescência, retomou à pintura e se integrou ao coletivo de artistas do Espaço BB Artes Visuais, mergulhando de uma vez por todas neste universo.

Em sua recente trajetória, participou da Exposição Coletiva “Modernistas”, no Museu Casa dos Contos, em Ouro Preto/MG; Exposição Individual “Mares & Corais”, no Espaço Cultural Ceperj; Exposição Coletiva “Bonde 21”, na Fundação de Arte de Niterói/RJ, Sala José Cândido de Carvalho; Exposição Coletiva “Bonde 21”, na Fábrica Bhering; Exposição Coletiva no 6º Circuito de Artes Búzios RJ e Exposição Individual “Arte para quem ama o mar”, no Teatro Claro Rio/RJ.

Serviço:

Visitação: de 9 de setembro a 9 de outubro de 2022

Local: Cúpula do Caminho Niemeyer

Endereço: Rua Jornalista Rogério Coelho Neto, s/n – Centro, Niterói, RJ

Horário: de terça a sexta-feira, das 10h às 19h | sábados e domingos, das 9h às 17h.

Entrada franca.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | George Patiño/Claudia Tisato)

Maracujá do mato: propriedades de espécie nativa da Amazônia podem ser utilizadas na fabricação de cosméticos

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Anete Lusina/Prexels.

Espécie nativa da Amazônia, o maracujá do mato (Passiflora nitida Kunth) é planta trepadeira com folhas grandes e de coloração vermelha. Os seus frutos se assemelham às espécies de maracujá tradicionais. Com alto potencial biológico, o extrato do maracujá do mato possui componentes antioxidantes e inibidores de enzimas responsáveis pela produção de melanina, ideais para utilização em fórmulas cosméticas. A constatação é de pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Sergipe (UFS) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em estudo publicado na Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences na última sexta (2).

Os pesquisadores analisaram as propriedades físico-químicas da folha do maracujá do mato realizando a caracterização do extrato das folhas. A coleta foi realizada em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “Obtivemos um extrato seco da folha utilizando a técnica da secagem, onde o extrato líquido vira um pó. Este foi submetido a diversos testes para chegar aos resultados”, explica o cientista Ádley Lima, um dos autores do estudo e coordenador do projeto de pesquisa.

Os pesquisadores também exploraram os potenciais antioxidantes do maracujá do mato, bem como a ação inibidora da enzima que produz melanina. “Os resultados foram favoráveis para aplicação do extrato do maracujá do mato em produtos cosméticos antienvelhecimentos e inibidores ou diminuidores de manchas escuras na pele”, destaca Lima.

De acordo com o pesquisador, apesar de possuir potenciais para a indústria cosmética e farmacêutica, o maracujá do mato não é uma planta muito explorada. “Nossa pesquisa valoriza um produto nativo da Amazônia que ainda não é muito conhecido. Na indústria, possuímos diversos produtos à base de outras espécies de maracujá, mas deste em específico, não”, explica.

Em um país tropical, com radiação solar evidente, os resultados vêm para melhorar a qualidade de vida das pessoas. “Estamos levando para a sociedade a informação destas propriedades e já possuímos a ponte entre a universidade e indústria por meio da autora principal. Em breve, teremos um cosmético à base de maracujá do mato”, conclui o professor. O estudo, comprovando a eficácia das propriedades da planta, faz parte de uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para dar registro ao produto.

(Fonte: Agência Bori)

Festival da Linguiça de Bragança retorna com expectativa de 70 mil visitantes

Bragança Paulista, por Kleber Patricio

Foto: Renato Teixeira.

A capital nacional da linguiça, Bragança Paulista, reconhecida pela qualidade de seus produtos e por sua tradição na produção de linguiça, tendo recebido o título de “Capital Nacional da Linguiça Artesanal” pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados, retoma, em setembro de 2022, o Festival da Linguiça de Bragança depois de três anos sem o maior evento gastronômico da cidade por causa da pandemia.

Respeitando os protocolos de segurança contra a Covid-19 dentro do que é permitido para a realização de eventos no Estado de SP, a festa contará com oito dias de atrações e mais de 40 pratos diferentes, preparados sempre com a linguiça bragantina, para um público estimado de aproximadamente 70 mil pessoas.

Para a organização do evento, a Associação dos Produtores de Linguiça de Bragança Paulista – ALBRAG, o objetivo da festa é promover a linguiça de Bragança Paulista e a cidade, além de gerar renda para os trabalhadores locais e divulgar e valorizar a produção local.

Com início no feriado de Sete de Setembro, o Festival segue até o dia 18 de setembro como uma excelente opção de passeio familiar no feriado e finais de semana. A entrada é franca e os preços dos pratos variam entre R$25,00 e R$70,00.

Foto: Rubens Scheid.

O local é o conhecido espaço de eventos da cidade, o Posto de Monta, na Vila Municipal, palco de grandes festas e eventos como o Expoagro de Bragança e shows musicais. Fica localizado próximo a cidades como São Paulo, Campinas, São José dos Campos e Extrema, em Minas Gerais. Bragança faz parte dos roteiros de passeios próximos do tipo “bate e volta” com uma média de 1h de viagem.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de linguiças e embutidos cresceu 67,6% na última década, com taxas superiores às do Produto Interno Bruto (PIB) dos últimos anos. Contudo, a pandemia impactou a economia local de Bragança Paulista, como explica um dos produtores de linguiça da cidade.

“Dado que o Festival da Linguiça é o principal evento da cidade de Bragança Paulista e pelo fato de a nossa cidade ser considerada a Capital Nacional da Linguiça Artesanal, o impacto da pandemia foi representativo, pois deixamos de fazer a nossa festividade que alegra e encanta os milhares de munícipes e os visitantes de diversos municípios da região e até de outros estados do Brasil, tirando uma festa gastronômica que coloca Bragança Paulista no calendário nacional de eventos”, conta Luiz Américo Gonçalves, produtor de linguiça.

Os efeitos também atingiram diretamente profissionais ligados ao setor de produção de linguiças de Bragança. “Por trás dos bastidores a pandemia afetou significativamente uma cadeia de trabalhadores e de profissionais que vivem de eventos como forma de sustento”, finaliza Gonçalves.

Linguiça para tudo que é gosto – A estrela da festa é ela, a linguiça bragantina, que deixará muitos visitantes em dúvida sobre em que tipo de prato provarão a iguaria. O lanche de linguiça é clássico e o queridinho do público em todas as edições, podendo ir do mais simples ao mais elaborado.

Alguns expositores já apresentaram suas novidades no cardápio, mas outras surpresas gastronômicas podem aparecer até o último dia do Festival. Há porções, lanches, pastéis, pratos e muito mais: sushi de linguiça, acarajé de linguiça, bolovo com linguiça, pão de queijo com linguiça, pastel de angu com linguiça, linguiça de cabrito – um dos lançamentos, inspirada na culinária nordestina, e sobremesas de linguiça, como a linguiça Romeu e Julieta, uma novidade agridoce com a famosa combinação da goiabada cascão com o queijo coalho.

Atrações para todos os gostos e idades

O Festival terá opções de entretenimento para toda a família. A criançada terá muita diversão na Área Kids com brinquedos infláveis diversos (R$40,00 a pulseira para brincar à vontade).

E para quem gosta de emoção, depois do sucesso na última edição, tem o “Desafio Velocross Festival da Linguiça 2022” (motocross sem saltos), nos dias 10 e 11 de setembro, fazendo brilharem os olhos dos amantes de motovelocidade. Acesso livre para assistir.

E que tal um pouco de nostalgia com um grande encontro de Motos e Autos antigos? O grupo “Antigos Bragança” deve reunir no evento os apaixonados pelo “antigomobilismo”. A exposição de antigos é aberta a todo o público. Para participar, os veículos de qualquer marca e modelo devem ter mais de 30 anos de fabricação e estarem em condição de exposição. A entrada para expor o auto antigo é de R$10,00 mais dois quilos de alimentos não perecíveis que serão destinados ao ECOA e ao Fundo Social de Bragança Paulista. O encontro de antigos acontecerá nos dias 7, 10, 11, 17 e 18 de setembro, das 10 às 18h. Os visitantes também poderão levar para casa uma recordação do Festival adquirindo produtos do grupo de artesãos da cidade.

Serviço:

10° Festival da Linguiça de Bragança

Quando:

7 de setembro (quarta-feira), feriado, 10h às 22h,

8 de setembro (quinta-feira), 18h às 22h,

9, 10 e 11 de setembro (sexta-feira, sábado e domingo), 10h às 22h,

16, 17 e 18 de setembro (sexta-feira, sábado e domingo), 10h às 22h

Local: Posto de Monta – Alameda Quinze de Dezembro, n° 2 – Vila Municipal, Bragança Paulista – SP

Entrada: FRANCA

Estacionamento: No local, com seguro, preço único de R$30,00.

Wi-fi, acessibilidade e pet friendly.

Realização: Prefeitura Municipal de Bragança Paulista.

Organização: Associação dos Produtores de Linguiça de Bragança Paulista – ALBRAG.

Outras informações:

E-mail: contato.albrag@gmail.com

Site: www.festivallinguicabraganca.com.br

Facebook: www.facebook.com/festivaldalinguicadebragancapaulista

Instagram: @festivaldalinguicadebraganca.

(Fonte: ACTA Comunicação Integrada)

Instituto CPFL promove concerto gratuito de música contemporânea chinesa neste sábado (3/9)

Campinas, por Kleber Patricio

Percorso Ensemble. Foto: Caio Duarte.

O encontro musical entre Brasil e China promete um mundo maravilhoso de novas sonoridades. No próximo sábado (3), o Instituto CPFL recebe o grupo Percorso Ensemble para um concerto inédito e gratuito. O espetáculo retrata a música contemporânea chinesa do nosso tempo e tem a direção musical de Ricardo Bologna. A entrada é gratuita com retirada de ingressos às 19h30, no local do evento. A atividade faz parte da sexta edição do mês que celebra a frente CPFL Intercâmbio Brasil–China.

Com versões inéditas, o concerto irá proporcionar um momento único que mescla universos sonoros pouco explorados pela música, como a utilização da água como meio de propagação do som, intercalados com cenários de beleza, alegria, misteriosos e ao mesmo tempo sombrios, e de valorização da arte e filosofia chinesas.

Serão apresentadas duas obras de Tan Dun, vencedor do Oscar de melhor trilha sonora com o filme “O Tigre e o Dragão”. Em “Water Music”, o compositor se mostra preocupado com as questões ambientais, especialmente com o consumo descontrolado da água no mundo. Essa música de Tan Dun conduz a um universo sonoro pouco explorado pela música: a utilização da água como meio de propagação do som. Em “Elegia”, o pano de fundo conta a história de uma jovem chinesa que é executada injustamente por crimes que não cometeu. Segundo o próprio compositor, “Elegia fala de piedade, pureza, beleza e escuridão e é um lamento pelas vítimas de injustiças em todo o mundo”.

Do compositor Wen Deqing, professor do Conservatório de Shangai, a obra “Soliloqui” foi encomendada pelo balé do Grand Theatre de Génève. As obras de Wen Deqing ganharam um grande reconhecimento pela crítica internacional. Com a peça, escrita para 12 taças de cristal e sem altura sonora definida, Wen Deqing nos leva a um universo sonoro misterioso ao mesmo tempo sombrio.

A música de Tona Scherchen-Hsiao é uma adaptação da linguagem vanguardista europeia dos anos 1960 e 1970 mesclada à sua própria linguagem. A única exceção se encontra na obra que será apresentada nesse programa – “Yi”, obra escrita para marimba a quatro mãos dentro da qual a compositora se recorda de várias canções folclóricas do sudoeste chinês.

O grupo Percorso Ensemble é formado por Adriana Holtz, no violoncelo; Fernanda Kremer, na percussão; Rosa Rhafa, na percussão; e Rubén Zúñiga, também na percussão.

Este concerto faz parte do projeto Série Contemporânea, financiado via ProAC ICMS, Governo do Estado de São Paulo e Secretaria de Cultura e Economia Criativa. É produzido pelo Grupo Sintonize e Incentiv.me, com patrocínio da CPFL Energia através do apoio do Instituto CPFL – que mantém um dos programas mais tradicionais do Brasil dedicados à música da atualidade. Além disso, desde 2018, a Série Contemporânea integra a programação do Intercâmbio Brasil–China.

Sobre o Instituto CPFL | Com 18 anos de trajetória e sede em Campinas (SP), o Instituto CPFL é a plataforma de investimento social privado do Grupo CPFL Energia, responsável pela integração dos programas sociais, esportivos e culturais do grupo em uma única rede. Desde 2020, o Instituto CPFL atua em cinco frentes: CPFL Geração Jovem, que apoia iniciativas voltadas para o futuro das novas gerações; CPFL nos Hospitais, que apoia projetos de humanização e melhorias em hospitais públicos; o Intercâmbio Brasil-China, programa que promove o diálogo cultural entre os dois países; o Circuito CPFL, que reúne projetos itinerantes de cinema e etapas de corrida e caminhada; e o Café Filosófico CPFL, que promove reflexões através de palestras e séries audiovisuais com transmissão pela TV Cultura aos domingos e terças-feiras.

Saiba mais em www.institutocpfl.org.br.

Programa

Compositor | “música”

tona scherschen-hsiao | “yi”

tan dun | “water music”

wen deqing | “soliloqui”

tan dun | “elegy”.

Serviço:

Concerto Percorso Ensemble no CPFL Intercâmbio Brasil-China

Quando: 3/9/2022

Horário: 20h30

Onde: Sala Umuarama do Instituto CPFL

Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632, Chácara Primavera, Campinas/SP

Participação: gratuita, com retirada de ingresso no local a partir das 19h30

Curadoria: Ricardo Bologna

Produção: Grupo Sintonize

Informações: https://institutocpfl.org.br/.

(Fonte: Boas Histórias Comunicação)