Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

São Paulo ganha dois murais em tributo à Mata Atlântica

São Paulo, por Kleber Patricio

Filiage, muralista. Foto: divulgação.

Uma das maiores metrópoles do planeta, São Paulo enfrenta de modo permanente o desafio de trilhar os caminhos da sustentabilidade e buscar a melhoria constante da qualidade de vida dos moradores. Como multicolorido motivo de reflexão, a cidade ganhará até final do mês de agosto dois painéis de pintura realista em tributo à Mata Atlântica. As obras que exaltam a biodiversidade do bioma serão pintadas pelo muralista Filiage no Museu da Energia de São Paulo e no CEU São Rafael, na Zona Leste da capital paulista.

O prazo previsto para a execução dos trabalhos é de 22 a 31 de agosto, dependendo das condições climáticas. Entre outras obras na capital, Filiage assinou grafites para a antiga sede da Fundação SOS Mata Atlântica no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista.

A pintura dos dois murais é uma das atividades na cidade de São Paulo do Projeto Muros na Mata Atlântica, iniciativa nacional que já produziu painéis em Campinas, Mauá e São José do Rio Preto, em São Paulo, e também em Joinville e Florianópolis, em Santa Catarina, Curitiba e Foz do Iguaçu (PR) e nas cidades de Gramado e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Entre 22 e 26 de agosto a pintura de aproximadamente 60 m² será realizada no CEU São Rafael, Rua Cinira Polônio, 100, Conjunto Promorar Rio Claro, na Zona Leste. Entre 27 e 31 de agosto, o outro mural, em torno de 100 m², será confeccionado no Museu da Energia, na Alameda Nothmann, 184, Campos Elíseos.

Além da produção dos painéis, ações educativas também serão executadas como parte do projeto na capital paulista. No dia 26 de agosto, às 9 horas, acontecerá uma palestra sobre a Mata Atlântica, para alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Cândida Dora Pino Pretini, que integra o equipamento do CEU São Rafael. Às 10 horas, está previsto um encontro do artista com pessoas com deficiência visual e auditiva, seguido de uma visita guiada dos participantes ao local da pintura, assistidos por um intérprete de Libras.

As atividades serão promovidas em conformidade com protocolos sanitários adotados pela cidade em função da pandemia.

Serviço:

Projeto Muros na Mata Atlântica

Onde: São Paulo (SP)

Local: CEU São Rafael, Rua Cinira Polônio, 100, Conjunto Promorar Rio Claro, Zona Leste.

Quando: de 22 a 26 de agosto

Local: Museu da Energia, Alameda Nothmann, 184, Campos Elíseos

Quando: 27 a 31 de agosto

Ações educativas: Palestra do artista sobre Mata Atlântica, dia 26 de agosto, às 9 h, para alunos da EMEF Candida Pino Pretini; às 10 h, visita guiada de pessoas com deficiência visual e auditiva ao mural no CEU

Como seguir e postar nas redes sociais:

Facebook e Instagram (@filiage.arte) com a hashtag #murosnamataatlantica

Sobre Filiage | Nascido em São José do Rio Preto e morando atualmente em Campinas, atuou como ilustrador publicitário e viveu por nove anos na Espanha. No retorno ao Brasil, desenvolveu a técnica do muralismo com diversidade de cores e formas estilizadas de animais e plantas. Participou de edições da Campinas Decor e Casa Cor de São Paulo e realizou pintura mural temática em várias cidades paulistas. Tem obras exibidas e murais realizados na Alemanha, Espanha e Turquia.

Sobre o Museu da Energia | O casarão construído entre 1890 e 1894, que na época de ouro do café pertenceu a Henrique Santos Dumont, abriga desde junho de 2005 a sede do Museu da Energia de São Paulo, administrado pela Fundação Energia e Saneamento. Na esquina das alamedas Cleveland e Nothmann, os visitantes podem resgatar a memória da chegada da energia elétrica no estado mais populoso do Brasil e como essa transformação alterou a vida dos moradores.

Considerando a história da eletricidade como ponto de partida, com a instalação da companhia de energia Light em 1899, o rico acervo do Museu mostra e guarda as lembranças daquele período, com uma linha do tempo que apresenta os marcos do setor energético do estado de São Paulo, as informações sobre a Henry Borden e imagens de outras usinas hidrelétricas. A expansão da energia elétrica, através dos bondes elétricos e da iluminação pública, foi influente para diversas áreas e trouxe adaptações para a arquitetura da cidade.

(Fonte: Betini Comunicação)

Galatea apresenta “Tramas Brasileiras”, projeto para a SP-Arte Rotas Brasileiras

São Paulo, por Kleber Patricio

Bu’ú Kennedy, Semê hori té’é momori hori nun di’ah, 2011. Foto: Ding Musa/Galatea.

No projeto elaborado para a Rotas Brasileiras, nova feira da SP–Arte, a Galatea faz uma apresentação coletiva com obras e artistas brasileiros que trabalham com composições geométricas construídas a partir da trama, da grade, do grafismo e do monocromo.

A arte produzida no Brasil na segunda metade do século 20 foi marcada pelo protagonismo da abstração geométrica e do construtivismo, algo que moldou o rumo da história da arte brasileira de forma definitiva, com reflexos até os dias de hoje. Sendo o construtivismo brasileiro da década de 1950 ainda fortemente vinculado às vanguardas europeias que propiciaram seu surgimento, apenas na virada para a década de 1960 passou a acolher experimentações para além das geometrias, incorporando questões da vida cotidiana, da cultura e da realidade brasileira. Ainda assim, toda a rica e complexa produção artística indígena de base geométrica passou à margem dos interesses de grande parte dos artistas concretos e da crítica da época.

Carolina Cordeiro 1983, Sem título, da série América do Sal, 2021/2022, Sal, barbante, tecido de algodão e pregos de aço, 60 x 30 cm, (CC- 0005). Crédito: Ding Musa | Galatea.

Partindo da possibilidade de diálogo e fricção entre a tradição geométrica de povos indígenas brasileiros e o concretismo que marcou a arte brasileira dos anos 1950, o projeto pretende apresentar trabalhos que lidam com abstrações, geometrias, tramas, grafismos e monocromos em suas composições, justapondo e relacionando formalmente artistas da segunda metade do século 20 com contemporâneos, passando também por artefatos indígenas dos povos Asurini, Baniwa, Juruna, Kadiweu, Kaiapó, Tukano e Waujá.

Para tanto, contará com obras de nomes como Abraham Palatnik, Aislan Pankararu, Alfredo Volpi, Aluísio Carvão, Bruno Baptistelli, Bu’ú Kennedy, Carol Cordeiro, Celso Renato, Décio Vieira, Frans Krajcberg, Ione Saldanha, Ivan Serpa, Jaider Esbell, Joaquim Tenreiro, Judith Lauand, Luiz Hermano, Lygia Clark, Marcos Coelho Benjamin, Mestre Didi, Mira Schendel, Montez Magno, Raymundo Collares, Rubem Ludolf, Rubem Valentim, Sergio Camargo, Tunga e Ubi Bava, entre outros.

A Galatea

Para propor um novo conceito de galeria de arte, três experientes profissionais do setor se reuniram para dar vida à Galatea. Antonia Bergamin, que cresceu rodeada de arte e esteve à frente por quase uma década como sócia-diretora de uma galeria de grande porte em São Paulo; Conrado Mesquita, marchand e colecionador especialista em descobrir grandes obras em lugares improváveis; e Tomás Toledo, curador que contribuiu ativamente para a histórica renovação curatorial e institucional do MASP, de onde saiu recentemente como curador-chefe. O encontro dos três, que têm em comum um despertar precoce do gosto pela arte, promete agregar conhecimentos e visões complementares, para garantir a máxima excelência do trabalho.

Lygia Clark 1920-1988, Sem título, da série Composição, 1953, Assinada e datada inferior direito, Guache sobre cartão, 42.0 x 36.5 cm, (LC-0066). Foto: Ding Musa | Galatea.

Além de nomes já consagrados do cenário artístico nacional, o resgate de artistas históricos e a busca de novos talentos formam os principais pilares para a conexão de diversas frentes artísticas que os sócios da Galatea aspiram para suas realizações.

De artistas consolidados a novos talentos, do clássico ao contemporâneo, do canônico ao não-canônico, a Galetea se propõe como um ponto de convergência para criação de diálogos.

Além da conexão entre gêneros e períodos, a galeria também aposta na relação entre artistas, colecionadores e galeristas. De um lado, o respeito ao tempo criativo e o incentivo ao desenvolvimento profissional com acompanhamento curatorial. Do outro, a escuta e a transparência constante. Ao estreitar laços, com um olhar sensível ao que é importante para cada um, Galatea enaltece as relações que se criam em torno da arte — porque acredita que fazer isso também é enaltecer a arte em si.

Raymundo José Nogueira 1909-1962, Composição 3, 1952, Assinado superior direito, Óleo sobre tela, 81 x 65 cm, (RJN-0001). Crédito: Ding Musa | Galatea.

Além da participação na SP-Arte agora em agosto, a Galatea irá participar de outras duas feiras neste semestre: da Independent 20th Century, em Nova Iorque, com uma apresentação solo de Chico da Silva; e da ArtRio, no Rio de Janeiro, com uma apresentação solo de Allan Weber.

Galatea ocupa um charmoso endereço na Rua Oscar Freire, 379, loja 1, nos Jardins, tradicional bairro de São Paulo.

Sobre os sócios:

Antonia Bergamin | Cresceu rodeada de arte, aprendendo desde cedo o toque, o volume e a potência de obras-primas da arte brasileira – como os Bichos de Lygia Clark ou as bandeirinhas e fachadas vibrantes de Alfredo Volpi. Filha de Jones Bergamin, um dos maiores marchands e colecionadores do país e diretor da tradicional casa de leilão Bolsa de Arte, Antonia parte desse legado para construir a sua própria contribuição ao mercado de arte brasileiro.

Formada em Administração pela PUC-Rio, assumiu, entre 2012 e 2021, a galeria Bergamin&Gomide, cujo foco voltava-se para artistas do pós-guerra nacionais e internacionais, onde era diretora e atuava, sobretudo, na área de vendas e gestão. A galeria rapidamente ganhou destaque e participou das mais importantes feiras de arte no Brasil e no exterior, como Art Basel, TEFAF e FIAC. Entre as principais exposições que organizou estão: Beuys (2016), Tudo joia (2016), Maria Leontina (2017), Mira Schendel: Sarrafos pretos e brancos (2018) e Paulo Roberto Leal (2018).

Antonia Bergamin faz parte do comitê da ArtRio desde 2018, e em 2021 esteve no comitê da Independent Fair, em Nova York.

Conrado Mesquita | Muito jovem constrói sua coleção particular seguindo a rota dos leilões e endereços mais improváveis do Rio de Janeiro, onde já localizou pérolas de artistas como Lygia Pape, Mira Schendel, Cildo Meireles, Wanda Pimentel, Lygia Clark e Wilma Martins, entre outros. Filho do galerista Ronie Mesquita, Conrado cresceu sendo levado a tiracolo por seu pai para exposições, leilões e feiras de arte. Assim, leva à frente com muita paixão as lições que aprendeu de berço sobre o mercado de arte brasileiro.

Formado em Administração, atuou por 15 anos na Ronie Mesquita Galeria, especializada em arte brasileira e latino-americana da segunda metade do século 20. A galeria participou anualmente de feiras como SP-Arte e ArtRio, desde as suas primeiras edições. Entre os principais projetos e exposições em que esteve envolvido, estão Lothar Charoux, Ubi Bava, Raymundo Colares, Paulo Roberto Leal e um projeto solo em homenagem à artista Anna Maria Maiolino na feira The Armory Show, em Nova York, 2018.

Conrado e sua família contribuíram significativamente para a formação do acervo do MAR – Museu de Arte do Rio, em diálogo com o curador e amigo Paulo Herkenhoff, doando para a instituição cerca de 60 obras que formam o Fundo Cely, Ronie e Conrado Mesquita. É também patrono, com Camila Yunes, do MAM Rio e do MASP.

Tomás Toledo | Cultivou, desde muito jovem, seu gosto pela arte. Ainda adolescente, começou a estudar arte por conta própria – interessando-se por nomes como Lygia Clark, Hélio Oiticica, Tunga e Cildo Meireles. Tomás cursou Filosofia na PUC-SP com o intuito de embasar o seu discurso curatorial, tendo sempre o pensamento sobre a arte em seu horizonte. Entre 2013 e 2014, participou do Programa Independente da Escola São Paulo – PIESP, dirigido por Adriano Pedrosa e codirigido por Ana Paula Cohen.

Inicialmente, sua pesquisa curatorial girava em torno de discussões sobre arquitetura, história do Brasil e os reflexos traumáticos do período colonial na contemporaneidade. Tais assuntos foram articulados nas exposições Taipa-tapume (Galeria Leme, São Paulo, 2014) e Empresa colonial (Caixa Cultural, São Paulo, 2015).

Entre 2014 e 2022, trabalhou no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – MASP, nos últimos quatro anos como curador-chefe, participando ativamente da histórica renovação da instituição. No MASP co-curou importantes exposições como “A mão do povo brasileiro”, 1969/2016 (2016); “Tunga: o corpo em obras” (2017); “Miguel Rio Branco: nada levarei qundo morrer” (2017); “Emanoel Araújo, a ancestralidade dos símbolos: África-Brasil” (2018); “Histórias Afro-atlânticas” (MASP e Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 2018); “Lina Bo Bardi: Habitat” (MASP, São Paulo e Museu Jumex, Cidade do México, 2019); “Anna Bella Geiger: Brasil nativo/Brasil alienígena” (MASP, São Paulo, 2019; “S.M.A.K., Ghent”, Bélgica, 2021); “Hélio Oiticica: a dança na minha experiência” (MASP, 2020 MAM-Rio, 2021); “Abdias Nascimento: um artista panamefricano” (2022) e “Volpi popular” (2022).

A mostra “Histórias afro-atlânticas”, que atualmente está em exibição na National Gallery, em Washington, ganhou, em 2018, o grande prêmio da crítica da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA. Em 2021, o catálogo da exposição “Lina Bo Bardi: Habitat” ganhou o prêmio americano Alfred H. Barr Jr. Award for Smaller Museums, Libraries, Collections, and Exhibitions, da College Art Association of America – CAA.

Serviço:

Galatea /SP-Arte “Rotas Brasileiras”

24–28 agosto 2022

Horários de abertura: Qua-sáb, das 12h às 20h | Dom, das 11h às 19h

Local: ARCA, Av. Manuel Bandeira, 360 – Vila Leopoldina, São Paulo, SP

Entrada: R$50,00 (geral) R$25,00 (meia-entrada)

Meia-entrada para estudantes, portadores de deficiência e pessoas com mais de sessenta anos (necessária a apresentação de documento)

Crianças até dez anos não pagam entrada.

Compra de ingressos: exclusivamente online pelo link https://bilheteria.sp-arte.com/.

(Fonte: a4&holofote comunicação)

Escola de Magia e Bruxaria do Brasil desembarca no Tietê Plaza Shopping

São Paulo, por Kleber Patricio

Castelo da Escola de Magia e Bruxaria tem sede em Campos do Jordão. Foto: divulgação/EMB.

A Escola de Magia e Bruxaria do Brasil está chegando ao Tietê Plaza Shopping. Entre os dias 18 de agosto e 11 de setembro, os visitantes poderão conhecer um pouco mais sobre o universo bruxo brasileiro, criado pela autora Vanessa Godoy em uma imersão que contará com atividades interativas e a presença dos personagens da história.

Além da Taverna do Javali, o espaço contará com salas que terão atividades como aulas de Adivinhação, Poções e Botânica aos sábados, das 10h às 22h, e aos domingos, das 11h às 20h. Essas aulas serão ministradas pelos professores da Escola de Magia e Bruxaria do Brasil (EMB). Durante a semana, das 13h às 22h, toda a estrutura estará disponível para fotos e os Elfos e Sátiros marcarão presença no espaço para interagir com o público e fazer a festa. As inscrições devem ser feitas através do site do Tietê Plaza Shopping e, para participar das atividades, basta doar 1 kg de alimento não perecível.

A EMB foi criada em 2015 e é a maior e mais famosa experiência em LARP (Live Action Role Play) com foco no universo bruxo do Brasil. Só em 2021, a escola realizou quatro imersões, com 492 alunos, 37 atores em cena, 68 horas de imersão ininterruptas, 8h de aulas em cada uma, um campeonato de Argobol e um baile de formatura.

Para conhecer mais sobre a EMB e todo o universo da escritora Vanessa Godoy, não deixe de visitar a Imersão no Tietê Plaza Shopping. Você também pode conferir o site da Escola pelo www.escolademagiaebruxaria.com.br.

Serviço:

Escola de Magia e Bruxaria do Brasil no Tietê Plaza Shopping

Endereço: Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 1465 – Jardim Iris, São Paulo (SP)

Local do evento: Piso térreo e 1° andar

Horário de funcionamento: Segunda à sexta – 13h às 22h | Sábados – 10h às 22 | Domingos – 11h às 20h

Data: 18 de agosto a 11 de setembro

Entrada: Franca, com inscrição pelo link. Para participar das atividades, é necessário doar 1 kg de alimento não perecível.

Para saber mais:

Instagram: @embescola

Site: https://escolademagiaebruxaria.com.br

Conheça também o Instituto Flamel: https://institutoflamel.com.br.

(Fonte: Agência B21Geek)

Mostra Internacional de Cinema Virtual está com as inscrições abertas

São Paulo, por Kleber Patricio

Filme “Alfie o pequeno lobisomem”, dos Países Baixos, foi uma das atrações da edição 2021 da Mostra. Foto: Victor Arnolds/divulgação.

A terceira edição da Mostra Internacional de Cinema Virtual de São Paulo já tem data marcada. O evento, gratuito para todos os públicos, exibirá, entre 1 e 15 de dezembro, filmes de diversos países na plataforma de streaming e vídeo sob demanda #CulturaemCasa, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

Países interessados em participar da mostra poderão inscrever seus filmes até 15 de outubro por meio dos consulados presentes em São Paulo. A curadoria dos filmes fica por conta da Amigos da Arte. “Em 2020 começamos com 21 países, chegamos a 25 no ano seguinte e esperamos que esse número seja ainda maior em 2022. Estamos em intensa interlocução com os consulados para darmos continuidade a esse intercâmbio cultural”, afirma o Secretário de Relações Internacionais Julio Serson. Juntas, as duas primeiras edições da Mostra apresentaram 76 filmes e alcançaram 50 mil visualizações.

A Mostra é uma iniciativa das Secretarias Estaduais de Relações Internacionais e de Cultura do Estado de São Paulo, que nasceu durante o período de isolamento social por conta da pandemia de Covid-19, em 2020, no mesmo ano de lançamento da plataforma #CulturaEmCasa. “É uma honra para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo participar da organização e da viabilização da terceira edição da Mostra Internacional de Cinema Virtual de São Paulo, que oferece ao público amante do cinema a oportunidade de ver online, de modo gratuito, filmes oriundos de dezenas de países de todos os continentes”, afirma o secretário Sérgio Sá Leitão. Países como Rússia, República Tcheca, Canadá, Índia, Alemanha, Itália, Chile, Japão e Moldávia participaram da edição 2021.

O sucesso das duas primeiras edições e o acesso da população paulista à plataforma foram essenciais para que as secretarias garantissem a manutenção da Mostra. “Trata-se de uma iniciativa que possibilita a ampliação do acesso da população a uma programação de alta qualidade e grande diversidade, capaz de expandir o repertório do público e incentivar o interesse pelo cinema internacional”, conclui Sá Leitão.

Serviço:

Mostra Internacional de Cinema Virtual de São Paulo

Data: 1 e 15 de dezembro

Local: Plataforma de streaming e vídeo sob demanda #CulturaemCasa

Inscrições: Consulados podem inscrever os filmes de seus países até 15 de outubro.

(Fonte: Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo | Assessoria de Imprensa)

Museu Judaico passa a oferecer visita teatralizada

São Paulo, por Kleber Patricio

Os atores Marcellus Beghelle e Malu Frizzo. Fotos: Denise Magalhães.

Está em cartaz no Museu Judaico de São Paulo a visita teatralizada, que acontece aos sábados e tem como objetivo a interação com os visitantes por meio de educadores-atores que estão em contato com a história da imigração judaica em São Paulo. “Nas atividades, educadores e visitantes constroem conhecimento sobre a história e as tradições do povo judeu, em diálogo com outras culturas, com o presente e com a cidade de São Paulo”, explica Daniela Chindler, coordenadora do projeto.

O projeto propõe o olhar sobre a história da Beth-el e do Museu Judaico por meio do diálogo entre os educadores-mediadores e o público. Atores com roupas de época são os mestres de cerimônia desse percurso pelo prédio que hoje abriga o Museu Judaico e foi uma sinagoga. Os visitantes do museu são transportados para a primeira metade do século XX e conhecem a trajetória de imigrantes que chegaram a São Paulo de navio e aqui construíram uma nova vida.

Atividade para toda a família | As visitas estão disponíveis para o público em geral, escolas, ONGs e empresas de turismo, entre outros. Para agendar as visitas ou obter mais informações, o e-mail para contato é agendamento@museujudaicosp.org.br.

Sobre o Museu Judaico de São Paulo | Esta é a casa de “todos os povos”: assim está inscrito sobre a fachada da antiga sinagoga que agora acolhe este Museu. Fruto de uma iniciativa da sociedade civil acalentada por quase duas décadas, o Museu Judaico de São Paulo (MUJ) abre suas portas visando cultivar as diversas expressões, histórias, memórias, tradições e valores da cultura judaica, em diálogo com o contexto brasileiro, com o tempo presente e com as aspirações de seus diferentes públicos.

Serviço:

Museu Judaico de São Paulo

De terça a domingo, das 10h às 19h – entrada até às 18h. Fecha às segundas.

Endereço: Rua Martinho Prado, 128 – Bela Vista, São Paulo – SP

Contato: (11) 2075-3207 | agendamento@museujudaicosp.org.br

Redes sociais: http://novo.museujudaicosp.org.br/ | twitter.com/museujudaicosp | facebook.com/museujudaicosp | Instagram: @museujudaicosp.

Sobre o Núcleo de Educação e Participação

Educação e Participação é o núcleo de mediação cultural do Museu Judaico de São Paulo (MUJ), que desenvolve ações educativas e culturais para públicos de todas as idades de forma 100% gratuita. A programação de atividades gira em torno das exposições em cartaz e do prédio que hoje abriga o Museu Judaico, a antiga sinagoga Beth-El, construída em 1929, em arquitetura  bizantina. Visitantes de todas as idades poderão participar de visitas mediadas às exposições, visitas teatralizadas ao prédio, contação de histórias, mediação de leitura, oficinas e muito mais.

Educação: o programa produz experiências em que os visitantes constroem conhecimento sobre a história e a cultura judaica através do diálogo, da troca e do debate.

Participação: existe o compromisso de convidar diferentes perfis de públicos a se envolverem, fazerem parte do Museu e ajudarem na sua construção coletiva.

Serviço:

Núcleo de Educação e Participação

Visitas Agendadas

Escolas, ONGs e grupos particulares podem agendar visitas às exposições com os educadores.

Dúvidas e informações: (11) 2075-3207 | agendamento@museujudaicosp.org.br

Oficina Sobreposição de Memórias | Sextas e domingos, 14h07

Painéis móveis de acetato espalhados pelo MUJ são os suportes de desenho para uma oficina que traz reflexões sobre o prédio que abriga o museu, nosso patrimônio cultural.

Oficina Câmera Escura | Quartas, 14h; sextas, 11h30

A vivência convida os visitantes a explorarem a exposição Botannica Tirannica de Giselle Beiguelman usando uma câmara escura, aparelho óptico base da invenção da fotografia.

Oficina Caleidoscópio | Quartas, 11h30; sábados, 14h

Usando um caleidoscópio, os visitantes investigam a exposição Botannica Tirannica de Giselle Beiguelman, e como a Inteligência Artificial influenciou a artista.

Contação de Histórias | Sábados e domingos, 11h30

Apresentação de histórias da tradição judaica e de outros povos, para crianças e famílias.

Teatro de sombras “A cidade dos sussurros” | Quinta, 15h

Apresentação da história de uma cidade que resistiu à perseguição de judeus na Europa durante o Holocausto, com teatro de sombras.

Visita Teatralizada | Sábado, 15h

Atores com roupas de época são os mestres de cerimônia em um trajeto pelo prédio que hoje abriga o Museu, para todos os públicos.

Livro Vivo | Sábados e domingos, 16h

Leitura compartilhada de livros infanto-juvenis, para crianças e famílias.

As ações do núcleo de Educação e Participação do Museu Judaico de São Paulo são viabilizadas com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei nº 8.313/1991. Ele é um projeto original proposto pela Sapoti Projetos Culturais, em co-criação com o Museu Judaico de São Paulo. Em seu primeiro ano, em 2021, o projeto foi patrocinado pelo Grupo CCR.

(Fonte: a4&holofote comunicação)