Representante da Fundação Dorina participou de painel internacional sobre os cuidados com a segurança alimentar e a inclusão de pessoas com deficiência, visando influenciar decisões globais
Rio de Janeiro
Pessoas forçadas a fugir de conflitos, violência, perseguição e violação de direitos enfrentam cada vez mais a crise climática global, alerta um novo relatório da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), expondo-as a uma combinação letal de ameaças sem o financiamento e apoio adequados para se adaptar. O relatório, lançado no dia 12 pelo Acnur em colaboração com 13 organizações, instituições de pesquisa e organizações lideradas por pessoas refugiadas, usa dados recentes para mostrar como as questões climáticas interagem com conflitos empurrando as pessoas em situação de maior vulnerabilidade para situações ainda mais graves. Dos mais de 120 milhões de deslocados forçados no mundo, três quartos vivem em países fortemente impactados pelas mudanças climáticas. Metade está em locais afetados por conflitos e riscos climáticos, como Etiópia, Haiti, Mianmar, Somália, Sudão e Síria.
Segundo o relatório Sem escapatória: na linha de frente das mudanças climáticas, conflito e deslocamento forçado, espera-se que, até 2040, o número de países enfrentando extremos climáticos aumente de três para 65, muitos dos quais acolhem pessoas deslocadas. Da mesma forma, projeta-se que a maioria dos campos e abrigos de refugiados enfrentará o dobro de dias de calor extremo até 2050. “Para as pessoas em situação de maior vulnerabilidade do mundo, as mudanças climáticas são uma realidade dura que afeta profundamente suas vidas”, disse o Alto Comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi. “A crise climática está impulsionando o deslocamento em regiões que já abrigam muitas pessoas deslocadas, agravando sua situação e deixando-as sem um local seguro”.
Por exemplo, o conflito devastador no Sudão forçou milhões de pessoas a fugir, incluindo 700 mil que cruzaram para o Chade, país exposto às mudanças climáticas e que acolhe refugiados há décadas. Ao mesmo tempo, muitos que permaneceram no Sudão enfrentam novo deslocamento devido a enchentes severas. Da mesma forma, 72% dos refugiados de Mianmar buscaram segurança em Bangladesh, onde riscos naturais, como ciclones e inundações, são classificados como extremos. “Em nossa região, onde tantas pessoas foram deslocadas por muitos anos, vemos os efeitos das mudanças climáticas diante de nossos olhos”, disse Grace Dorong, ativista climática e antiga refugiada no Sudão do Sul. “Espero que as vozes neste relatório ajudem os tomadores de decisão a entender que, se não forem abordados, o deslocamento forçado e os efeitos multiplicadores das mudanças climáticas piorarão. Mas, se nos ouvirem, podemos fazer parte da solução também.”
O relatório também destaca que o financiamento climático não chega a refugiados, comunidades de acolhida e outros em países frágeis e devastados por conflitos, prejudicando sua capacidade de adaptação aos efeitos das mudanças climáticas. Atualmente, estados extremamente frágeis recebem apenas cerca de US$2 per capita em financiamento anual de adaptação, comparado a US$161 em estados não frágeis. Quando o investimento chega a estados frágeis, mais de 90% é direcionado para as capitais, enquanto outras áreas raramente se beneficiam.
As descobertas são divulgadas durante a COP29, em Baku/Azerbaijão, onde o Acnur requer o aumento do financiamento climático para os mais necessitados. A agência também insta os estados a protegerem os deslocados forçados que enfrentam desastres climáticos e a incluí-los nas decisões sobre financiamento e políticas públicas. “A emergência climática representa uma profunda injustiça”, afirmou Grandi. “Pessoas deslocadas e as comunidades que as acolhem, as menos responsáveis pelas emissões de carbono, pagam o preço mais alto. Bilhões em financiamento climático nunca chegam até eles e a assistência humanitária não consegue cobrir a lacuna crescente. Soluções existem, mas precisamos de ação urgente.”
O relatório Sem escapatória: na linha de frente das mudanças climáticas, conflitos e deslocamento forçado foi lançado oficialmente na Conferência da ONU sobre Mudança Climática de 2024 (COP29), em Baku, em 12 de novembro de 2024, às 14h30, com a presença do Alto Comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, e da ativista refugiada Grace Dorong.
Este primeiro relatório climático do Acnur explora as interseções entre mudanças climáticas e deslocamento, lacunas no financiamento climático atual, proteção jurídica para os afetados e a necessidade de investir em projetos de resiliência em contextos frágeis e afetados por conflitos. A produção contou com a colaboração de 13 organizações especializadas, instituições de pesquisa e organizações lideradas por refugiados.
O Acnur também possui uma equipe sênior na COP29 para assegurar que as necessidades urgentes de proteção, financiamento e apoio aos deslocados sejam abordadas nas discussões e decisões ao longo da cúpula.
(Fonte: Acnur – Agência da ONU para Refugiados)
O ano de 2024 é importante em efemérides para a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp. Além dos 70 anos da Orquestra e dos 25 anos de sua casa, a Sala São Paulo, também o Coro da Osesp comemora seus 30 anos de fundação: em 1994, era criado o Coral Sinfônico do Estado de São Paulo.
Neste programa especial na Sala São Paulo, quando estará acompanhado da Orquestra Acadêmica da Osesp, de quinta-feira (14/nov) a sábado (16/nov), o Coro relembra seu concerto de estreia, no qual interpretou a Missa em mi menor, de Anton Bruckner, no Memorial da América Latina, junto da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo e da regente Mônica Meira Vasques. A obra foi escrita em 1866 para coro misto a oito vozes e quinze instrumentos de sopro.
Antes da Missa de Bruckner, que encerra o programa comemorativo, o Coro interpreta dois autores do século XX. Do brasileiro Heitor Villa-Lobos ouviremos o ‘Glória’ da missa Vidapura, composta em 1919 no Rio de Janeiro e que pouco depois de escrita foi ouvida no Rio [1922], em São Paulo [1925] e em Paris [1930], durante a segunda estadia do compositor nesta última cidade. Já de Igor Stravinsky, russo que foi uma das mais impactantes personalidades musicais do século XX, influenciando a obra de diversos compositores – incluindo Villa-Lobos –, ouviremos a Missa, K077. Escrita entre 1944 e 1948, a obra estreou em Milão com Ernest Ansermet regendo integrantes do coro e da orquestra do Teatro alla Scala.
Para dirigir este programa comemorativo, convidamos um velho amigo: o maestro Celso Antunes, professor de regência coral da Haute École de Musique de Genève e que entre 2011 e 2016 ocupou o posto de regente associado do Coro da Osesp.
A apresentação de sexta-feira (15/nov) integra a série Osesp duas e trinta, com início às 14h30 e ingressos a preço único de R$39,60 (valor inteiro), e será transmitido ao vivo no YouTube da Orquestra.
Coro da Osesp
O Coro da Osesp, além de sua versátil e sólida atuação sinfônica e de seu repertório histórica e estilisticamente abrangente, enfatiza em seu trabalho a interpretação, o registro e a difusão da música dos séculos XX e XXI e de compositores brasileiros. Destacam-se em sua ampla discografia os álbuns Canções do Brasil (Biscoito Fino, 2010), Aylton Escobar: Obras para Coro (Selo Digital Osesp, 2013), José Maurício 250 (Selo Digital Osesp, 2017) e Heitor Villa-Lobos: Choral Transcriptions (Naxos, 2019).
Em sua primeira turnê internacional, em 2006, apresentou-se para o rei da Espanha, Filipe VI, em Oviedo, na entrega do 25º Prêmio da Fundação Príncipe de Astúrias, que homenageou Pedro Almodóvar, a National Geographic Society, a Unicef e a Fundação Bill & Melinda Gates. Em 2020, cantou, sob direção de Marin Alsop, no concerto de abertura do Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, feito repetido em 2021, quando participou de um filme virtual que trazia também Yo-Yo Ma e outros artistas de sete países. Junto à Osesp, estreou no Carnegie Hall, em Nova York, em outubro de 2022, se apresentando na série oficial de assinatura da casa e integrando o elogiado espetáculo Floresta Villa-Lobos, que combina 75 minutos ininterruptos de música brasileira com a projeção de um vídeo imersivo retratando as riquezas da flora e da fauna do país.
Fundado em 1994, como Coro Sinfônico do Estado de São Paulo, pelo maestro e compositor Aylton Escobar, à época, Diretor Técnico da Universidade Livre de Música (atual Emesp Tom Jobim), instituição à qual o grupo estava vinculado, o Coro foi integrado à Osesp em 2000, passando a se chamar Coro da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Em seu primeiro ano, o conjunto foi regido por José Ferraz de Toledo, Mônica Meira Vasques e o próprio Aylton. Porém, já em 1995, Naomi Munakata assumiria como coordenadora e regente, funções que desempenharia de modo profundamente transformador e marcante até 2015. De 2000 a 2016, Marcos Thadeu foi o Preparador Vocal do grupo. Entre 2017 e 2019, o Coro esteve sob coordenação e regência de Valentina Peleggi, que contou com a colaboração de William Coelho como maestro preparador.
Orquestra Acadêmica da Osesp
O desejo de formar a próxima geração de músicos para orquestras brasileiras fez com que fosse criada, em 2006, a Classe de Instrumentos da Academia de Música da Osesp – inteiramente gratuita e com bolsas de estudo. Na Academia, os jovens participam do cotidiano do grupo profissional, recebem educação teórica, artística e instrumental. Hoje, vários dos alunos que aqui passaram ocupam cadeiras nas principais orquestras do país, alguns deles na própria Osesp. Em 2021, as classes de Instrumento e Canto foram reconhecidas pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo como Curso Técnico. A Orquestra Acadêmica é formada pelos atuais estudantes, alguns de seus professores e também por ex-alunos e convidados.
Celso Antunes regente
Nascido em São Paulo, Celso Antunes dirigiu a Neues Rheinisches Kammerorchester em Colônia [1994-1998], o grupo belga de música contemporânea Champ d’Action [1994-1997] e o Coro de Câmara da Irlanda [2002-2007]. De 2008 a 2012, foi Maestro Titular do Groot Omroepkoor, grupo da rádio holandesa NPO, e entre 2012 e 2016 atuou como regente associado do Coro da Osesp. Antunes também regeu importantes conjuntos vocais, como BBC Singers, SWR Vokalensemble e os Coros da Rádio França e da Rádio NDR, além dos conjuntos de música contemporânea Nieuw Ensemble e Ensemble Modern. Já atuou como convidado de importantes orquestras, como a Filarmônica de Bruxelas, a Sinfônica da Rádio de Stuttgart, a Ulster Orchestra, a Philharmonia Orchestra e a Sinfônica Nacional da RTÉ. Dentre suas gravações, destaca-se o álbum Canto a Sevilla (com obras de Joaquín Turina, a NDR Radiophilarmonie), indicado ao Grammy em 2011. Antunes ensina regência coral na Universidade de Música de Genebra (HEM) e dirige o Coro de Câmara da instituição desde 2008.
O concerto 30 anos do Coro da Osesp conta com a parceria de Tivoli Mofarrej. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.
PROGRAMA
CORO DA OSESP
ORQUESTRA ACADÊMICA DA OSESP
CELSO ANTUNES regente
FABIANA PORTAS soprano
CRISTIANE MINCZUK mezzo soprano
JABEZ LIMA tenor
MIKAEL COUTINHO tenor
FERNANDO COUTINHO baixo barítono
FELIPE BERNARDO órgão
Heitor VILLA-LOBOS | Vidapura: Gloria
Igor STRAVINSKY | Missa, K077
Anton BRUCKNER | Missa nº 2 em mi menor, WAB 27.
Serviço:
14 de novembro, quinta-feira, 20h30
15 de novembro, sexta-feira, 14h30 [Osesp duas e trinta] — Concerto Digital
16 de novembro, sábado, 16h30
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: Entre R$39,60 e R$271 (valores inteiros); R$39,60 [Osesp duas e trinta] (valor inteiro)
Bilheteria (INTI): neste link | (11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h
Estacionamento: R$35,00 (noturno e sábado à tarde) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos
*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação.
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
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(Com Fabio Rigobelo/Fundação Osesp)
Aninhado na intocada costa sul da Bahia, Corumbau é um destino encantador que promete uma fuga autêntica do agito cotidiano. Com sua beleza intocada, rica herança e charme isolado, é o local perfeito para viajantes que buscam tranquilidade, conexão com a natureza e luxo sustentável. É um convite para experimentar um tipo diferente de luxo — aquele que se encontra na simplicidade, no silêncio e na conexão absoluta com o mundo natural. De suas praias infinitas ao conforto íntimo do Vila Naiá, Corumbau aguarda aqueles que desejam descobrir sua magia. A seguir estão vários motivos pelos quais Corumbau merece um lugar na sua lista de viagens:
1 – Areias brancas infinitas
As praias de Corumbau se estendem por quilômetros, oferecendo uma vasta extensão de areia branca e macia que convida a passeios tranquilos e relaxamento descalço. Ao contrário de destinos turísticos movimentados, essas praias permanecem notavelmente intocadas, proporcionando aos visitantes uma verdadeira sensação de fuga.
2 – Águas cristalinas
As águas turquesas de Corumbau são límpidas, com excelente visibilidade para nadar, mergulhar com snorkel e explorar piscinas naturais. As ondas suaves e o mar calmo, graças aos recifes offshore, oferecem um cenário idílico para quem quer desfrutar do oceano em um ambiente tranquilo e seguro.
3 – Ponta do Corumbau: a criação deslumbrante da natureza
A icônica Ponta do Corumbau é uma faixa de areia que se estende até o oceano, criando um ponto panorâmico de tirar o fôlego. Na maré baixa, os visitantes podem caminhar ao longo dessa formação natural impressionante sentindo-se cercados por um mar e céu infinitos.
4 – Experiências naturais imersivas
Rodeado pela Reserva Marinha de Corumbau, a região é repleta de vida marinha vibrante e ecossistemas diversos. Os visitantes podem testemunhar tartarugas marinhas nidificando nas praias ou explorar os manguezais próximos, tornando Corumbau um destino emocionante para entusiastas da natureza.
5 – Um caminho menos percorrido
Corumbau é um verdadeiro paraíso fora dos roteiros comuns. Acessível por passeios cênicos por vilarejos de pescadores pitorescos ou uma viagem de barco ao longo da costa, a jornada para Corumbau faz parte da aventura, levando os viajantes para longe do comum e para o coração da beleza intocada da Bahia.
6 – Comidas típicas para provar em Corumbau
Corumbau também é um destino para quem deseja se deliciar com a culinária local. A região oferece pratos tradicionais da culinária baiana, como moqueca de peixe, bobó de camarão e acarajé, preparados com ingredientes frescos e sabores autênticos. Muitos dos ingredientes utilizados são provenientes do mar e das comunidades locais, proporcionando uma experiência gastronômica que é um reflexo fiel da cultura e tradição da região.
7 – Atividades para todos os viajantes
Desde andar de caiaque ao longo da tranquila costa até mergulhar com snorkel entre recifes de corais vibrantes, Corumbau oferece atividades diversas para quem busca aventura. As águas calmas e praias serenas tornam o destino igualmente perfeito para relaxar, seja à sombra de um coqueiro ou explorando cantos escondidos da reserva marinha.
8 – Vila Naiá: Luxo sustentável à beira do paraíso
Situado nas paisagens intocadas de Corumbau, o Vila Naiá é a razão definitiva para visitar este tesouro escondido. Oferecendo um retiro isolado de luxo discreto, o hotel foi construído em harmonia com o ambiente natural e é celebrado por seu ethos sustentável. Os hóspedes podem desfrutar do conforto de uma elegância refinada enquanto experimentam o ritmo lento da vida pelo qual Corumbau é famoso. Com apenas oito acomodações exclusivas, o Vila Naiá oferece uma estadia íntima, sendo o refúgio ideal para quem deseja mergulhar na beleza e luxo autênticos — tudo isso mantendo um equilíbrio completo com a natureza.
Para mais informações sobre o Vila Naiá e como reservar sua estadia, por favor visite.
Para reservas: +55 11 98237 0751 | reservas@vilanaia.com.br.
9 – As baleias-jubarte
As baleias-jubarte (Megaptera novaeangliae) são uma das grandes atrações naturais da região de Corumbau, especialmente para os hóspedes do Vila Naiá, que têm o privilégio de observar esses magníficos animais durante sua estadia. As jubartes são conhecidas por suas acrobacias espetaculares e por suas canções características, e a região de Corumbau, localizada ao sul da Bahia, é um dos locais privilegiados para avistar essas baleias durante a sua temporada de migração.
10 – Falésias de Barra do Cahy
Localizadas na região de Corumbau, as falésias constituem uma verdadeira maravilha geográfica que encantam os visitantes pela sua beleza natural e significado histórico. Este cenário deslumbrante, de falésias coloridas que se estendem ao longo da costa, oferece uma experiência única de conexão com a natureza e com a história do Brasil. São formadas por imponentes paredões que variam em tons de vermelho, laranja e amarelo, contrastando com o azul do oceano Atlântico e a vegetação verde que as cerca. A erosão causada pelo vento e pelas marés esculpiu essas estruturas, que são um testemunho vivo das forças geológicas que moldaram a região.
(Com Lucia Paes de Barros/LPB Assessoria)
Com 10 anos de trajetória, o espetáculo infanto-juvenil ‘Menino Deus Dioniso’, da Cia O Grito, faz novas apresentações no auditório do Sesc Pinheiros até 24 de novembro, com sessões aos domingos, às 15h e às 17h. Estão programadas apresentações extras na sexta-feira, dia 15 de novembro, também às 15h e às 17h.
A peça acompanha as aventuras de Toninho, um garoto que sai de uma pequena cidade do interior do Maranhão, rumo a São Paulo, para resgatar o pai, João Antônio, que acredita ter sido engolido por um peixe e levado por um grande pássaro.
Na trajetória, o menino conta com ajuda de um ser mágico típico do Maranhão, o Encantado, e Verinha, uma menina corajosa que o ajuda a enfrentar as dificuldades e decepções, como a de descobrir que os adultos nem sempre cumprem as promessas que fazem.
Alguns desses personagens, o Encantado e uma lavadeira, são representados por bonecos, duas criações do diretor Roberto Moretto em parceria com a Sandglass Theater, uma companhia dos Estados Unidos. O trabalho surgiu de uma pesquisa sobre o bem e o mal, sombras e luz, espíritos bons e ruins, tomando como referência a cultura popular do Maranhão.
“Em Menino Deus Dioniso quisemos falar sobre a importância de você não rotular o outro por antecipação, senão é impossível criar qualquer vínculo. Considerando que o mais normal no Brasil de hoje é a falta de diálogo e a ruptura entre as pessoas, acho importante mostrar para os jovens e crianças uma outra visão”, comenta o diretor.
A dramaturgia de Denise Alves nasceu a partir de um intercâmbio do grupo na Grécia, em 2012, que os aproximou de uma companhia de Atenas. “Levamos o Bumba Meu Boi para lá e percebemos que os mitos gregos também estão cheios de referências a bois, como no caso do Minotauro. A partir disso, percebemos várias semelhanças entre as nossas narrativas”, conta o encenador.
Sobre a encenação
Nesse processo, a companhia entrou em contato com uma lenda sobre a infância de Dioniso. “Ele se tornou um estrangeiro, pois precisou ir para a cidade cumprir sua missão como Deus. E, no texto das Bacantes, uma das nossas referências, vimos que ele não é aceito nesse novo lugar, porque seus rituais não se encaixam naquele ambiente”, acrescenta.
O protagonista de Menino Deus Dioniso passa por uma situação semelhante. Para representar isso, o grupo inseriu na trama uma Festa de Bumba Meu Boi em São Paulo, já que seria uma comemoração que não se encaixaria naquele cenário urbano.
Para a trilha sonora, Mariane Mattoso se inspirou nos coros polifônicos gregos. “O elenco brinca com as vozes o tempo todo”, detalha o diretor. E, para dar sonoridade brasileira, o coletivo encomendou duas toadas de Bumba Meu Boi para o Tião Carvalho, do Grupo Cupuaçu.
Em cena estão Fulvio Bicudo, Junia Magi, Samira Pissinatto e Wilson Saraiva. “Os atores e atrizes vão trocando de personagem durante a montagem. Costumamos fazer esse jogo para as crianças olharem o teatro de outra forma. A teatralidade não precisa ser somente realista”, afirma Roberto.
Sobre a Cia O Grito
Criada em 2005, a Cia O Grito pesquisa estéticas e temas relevantes à formação do público infantojuvenil, fomentando vivências singulares. Acredita que o teatro para a infância e a juventude vem atender a uma reivindicação de acesso de crianças e adolescentes à experiência estética, e, como fenômeno espetacular, deve propor, por meio de sua linguagem, uma ampliação dos questionamentos humanos acerca do mundo e de sua complexidade. A trajetória da companhia conta com 14 encenações, das quais 11 foram voltadas ao público infantojuvenil, somando mais de 1000 apresentações públicas e um número superior a 450 mil espectadores.
Sinopse | O espetáculo acompanha as aventuras de Toninho, um garoto que sai de uma pequena cidade do interior do Maranhão, rumo a São Paulo, para resgatar o pai, João Antônio, que acredita ter sido engolido por um peixe e levado por um grande pássaro.
Ficha Técnica
Dramaturgia: Denise Alves
Direção: Roberto Moretto
Trilha sonora: Mariane Mattoso
Iluminação: Grissel Piguillem Manganelli
Cenário e figurino: Telumi Hellen
Elenco: Fulvio Bicudo, Junia Magi, Samira Pissinatto e Wilson Saraiva
Operação de som: Pero Manzé
Operação de luz: Guilherme Pereira
Direção de produção da temporada: Junia Magi
Produção executiva da temporada: Maurício Caetano
Assessoria de Imprensa: Canal Aberto: Márcia Marques e Daniele Valério.
Serviço:
Menino Deus Dioniso
Data: 10 a 24 de novembro, aos domingos, às 15h e às 17h | Sessões extras no dia 15 de novembro, sexta-feira, às 15h e às 17h
Local: Sesc Pinheiros – Auditório – 3º andar – R. Pais Leme, 195 – Pinheiros, São Paulo, SP
Ingressos: R$40 (inteira), R$20 (meia-entrada), R$12 (credencial plena) e grátis para crianças até 12 anos
Compre o ingresso aqui: https://www.sescsp.org.br/programacao/menino-deus-dionisio/
Duração: 60min.
(Com Daniele Valério/Canal Aberto Assessoria de Imprensa)
A Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo acaba de abrir mais 2.190 vagas para cursos do CultSP PRO – Escolas de Profissionais da Cultura, o maior programa de formação e qualificação voltado aos setores culturais e criativos do país. Em Itu, serão oferecidos os cursos ‘Patrimônio Cultural em São Paulo: Princípios, Legislação e Preservação’ e ‘Documentação de acervos museológicos: noções básicas’, com 25 vagas disponíveis em cada. Já em Botucatu, será ministrado o curso ‘Escola de Patrimônios – 1’, também com 25 vagas. Para participar, os candidatos devem ter, no mínimo, 16 anos e ensino fundamental completo. As aulas são gratuitas e as inscrições podem ser realizadas pelo site www.cultsppro.org.br até o dia 17 de novembro.
Até o final deste ano, mais de 500 atividades formativas e complementares terão sido realizadas impactando diretamente mais de 10 mil pessoas em todas as regiões do Estado. A partir de 2025, serão mais de 2.300 atividades por ano e a previsão é chegar a 2029 com mais de 10 mil atividades pactuadas e condicionadas beneficiando mais de 500 mil pessoas em todo o território estadual.
Na capital, as atividades ocorrem predominantemente no Edifício Oswald de Andrade. No interior, elas se expandem por uma ampla rede de espaços físicos graças a parcerias com empresas, prefeituras, universidades e equipamentos culturais. O programa também acaba de lançar uma grade de cursos online para facilitar o acesso de forma remota.
Escolas temáticas
O CultSP PRO será composto por seis escolas temáticas, além de um programa especial de qualificação, cada uma com foco em diferentes áreas da cultura e economia criativa. A Escola de Artes se dedicará à formação em performance artística, abrangendo dança, teatro musical, circo, ópera e música, além de capacitação técnica para bastidores, como cenografia e produção musical. Já a Escola de Patrimônios e Equipamentos terá foco na gestão e preservação de patrimônio cultural, oferecendo cursos em curadoria, conservação de acervos, educação patrimonial e gestão de museus. A Escola do Audiovisual, Games e Tecnologias proporcionará capacitação em áreas como produção audiovisual, animação 3D e criação de games, voltada para cinema, TV e novas mídias. A Escola de Conteúdo, Design e Artes Visuais, por sua vez, oferecerá formação em criação de conteúdo, design gráfico, fotografia e artes visuais. A Escola de Tradições e Expressões Criativas promoverá a qualificação em gastronomia, moda sustentável e artesanato incentivando negócios criativos baseados em tradições culturais.
Por fim, a Escola de Inovação e Sustentabilidade terá como foco o empreendedorismo, gestão cultural, legislação e idiomas, com ênfase em projetos culturais inovadores e sustentáveis. Além disso, o Programa Qualificação em Artes: Dança e Teatro buscará o aprimoramento de grupos artísticos promovendo intercâmbios e valorizando as culturas regionais.
Serviço:
Região Administrativa: Sorocaba
Itu
Curso: Patrimônio Cultural em São Paulo: Princípios, Legislação e Preservação
Descrição: Introdução aos princípios e à legislação sobre o patrimônio cultural no Brasil, com foco na produção normativa no Estado de São Paulo. Definições e diferenças entre patrimônio material e imaterial, bem como os principais instrumentos legais e políticas públicas que visam a preservação e valorização do patrimônio. Introdução ao trâmite e à aprovação de projetos culturais.
Carga-horária: 40
Vagas: 25
Local: Museu da Energia
Endereço: Rua Paula Souza, 669 – Centro
Pré-requisito: Não há
Período: 26/11/2024 a 27/11/2024
Dias e horários: terça e quarta, 10h às 22h (curso imersivo com intervalos programados)
Curso: Documentação de acervos museológicos: noções básicas
Descrição: Introdução às noções básicas de documentação de acervos museológicos, com ênfase em conceitos como documento, objeto-documento e documentação, e práticas introdutórias, como numeração, medição e descrição. Também serão abordadas normas fundamentais da documentação, como a norma de estrutura de dados Categorias de Informação do CIDOC e a norma de procedimentos de gestão, SPECTRUM 4.0, bem como aspectos relacionados ao desenvolvimento de uma política de gestão de acervos e terminologia controlada.
Carga-horária: 40
Vagas: 25
Local: Estúdio Extraordinário
Endereço: Rua Dr. Graciano Geribello, 24 – Bairro Alto
Pré-requisito: Não há
Período: 2/12/2024 a 6/12/2024
Dias e horários: segunda a sexta, 9h às 18h (curso imersivo com intervalos programados).
Botucatu
Curso: Escola de Patrimônios 1
Descrição: Educação patrimonial e preservação do patrimônio cultural em diferentes contextos. Capacitação de agentes para o entendimento e a preservação do patrimônio cultural material e imaterial, refletindo sobre seus significados e fomentando a cidadania cultural no âmbito territorial, através de uma formação completa calcada no presente dos saberes culturais do Estado, preservando a memória e os fazeres tradicionais, e garantindo sua preservação no futuro.
Carga-horária: 20
Vagas: 25
Local: Faculdade de Ciências Agronômicas/FCA – Auditório da Biblioteca Professor Paulo Mattos – Campus Lageado da Unesp
Endereço: Av. Universitária, 3780 – Altos do Paraíso
Pré-requisito: Não há.
Período: 28/11/2024 a 29/11/2024
Dias e horários: quinta e sexta, 9h às 17h.
(Com Luciana Canuto/IDG)