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Brasil
No próximo sábado, dia 13 de agosto, a OMA Galeria abre a exposição “Achados e Perdidos”, individual do artista sergipano Nario Barbosa.
Com texto crítico de Ícaro Ferraz, a mostra apresenta 15 trabalhos inéditos do artista: fotografias de objetos esquecidos em estações de trem e metrô da capital paulista. Utilizando linhas coloridas e agulha para bordar ponto a ponto sobre as fotografias, Nario destaca objetos do cotidiano, como chaves, óculos, alianças, ferramentas de trabalho, mas também, uma pia. A OMA é uma das 50 galerias parceiras da Nano Art Market – marketplace que comercializa e entrega obras de arte em nível nacional.
A mostra segue em cartaz até o dia 29 de outubro (OMA Galeria, Rua Pamplona, 1197, casa 4, Jardins – São Paulo, SP).
Sobre a Nano Art Market | A Nano acredita em um mercado de arte maior e mais acessível para todos. Por isso, propõe transformar, por meio da produção de conteúdo, a maneira como as pessoas se relacionam ao meio. Reúne em seu ecossistema, além dos marketplaces de obras físicas e digitais, a Escola Nano de Arte e Mercado, um completo editorial de arte e uma plataforma própria destinada a leilões de arte online. Em breve, terá um software para gestão de coleções e produtos financeiros atrelado ao mundo da arte, assim como um token próprio da Nano e a Nano Data para servir ao circuito de arte nacional. www.nanoartmarket.com.br.
(Fonte: Marrese Assessoria)
A Art Lab Gallery abre sua agenda do segundo semestre com a 3ª edição da Expo Joia, feira de joias autorais sob curadoria de Juliana Monaco firme na determinação de, além de oferecer uma oportunidade aos criativos de criarem uma conexão direta e presencial com o público final, mantém a opção de utilizar o momento como plataforma de inclusão social, bem como inserção no mercado de trabalho.
A parte relacionada à técnica e ao ‘fazer joia’ pode ser ensinada em cursos e faculdades, mas o contato com o público, com o real mercado, é muitas vezes dificultado pela falta de contatos e conhecimento das regras de funcionamento dele. A Art Lab Gallery continua a se apresentar como um agente agregador, um facilitador para esse encontro, buscando dinamizar esse primeiro contato, fomentando o trabalho complementar dos joalheiros artistas.
Coletivos, escolas, artistas individuais – um total de 44 criativos, entre joalheiros, artistas plásticos e designers – estarão presentes, apresentando diretamente ao público suas peças, com a oportunidade única de falarem sobre suas criações, inspirações bem como disponíveis a novas propostas de mercado.
Participantes da terceira edição: Amanda Tartik, Arella Joias, Arte Metal, Atelier Kanasiro, Bell Rodrigues, Callidesigner, Carol Razuk, Casulo Escola de Joalheria e Arte, Chames Biojoias, D’Amato Joias Artesanais, Dado Severo Joias, Edgar Moraes, Fernanda Delpizzo, Genevra, GEOMECTRA, Inesita Pasche, Ivone Carmen Joias, Jiló Joias, Joana Pacheco, Joy,ah, Karen Campos, Kitty Bastos, LILÓ, Lisia Barbieri, Lo Monaco Joias, Lyvia Ribeiro Atelier, Maria Estrela por Cissa Ribeiro, Myah Designer, NatStaN Jewelry, Ouroboros Arts, Peça Caos, Pequeno Ton, Pillar Gimenes, Plume Joias, Priscilla Vassão Joias, PYXIS Joias, Rimar Joalheria, Rubia Daher, Silvana Imbelloni Vaquero, Simone Bellim, SK Design, Soul Seek, Tera Lumo, Umana.
Serviço:
Expo Joia III
Curadoria: Juliana Mônaco
Datas: 6 e 7 de agosto de 2022
Horário evento: sábado e domingo, das 11 às 19h
Local: Art Lab Gallery
Endereço: R. Oscar Freire, 916 – Jardins, São Paulo – SP
Horário: terça a sábado das 11h às 19h
Contato: curadoria@artlabgallery.com.br.
(Fonte: Balady Comunicação)
De 6 a 14 de agosto de 2022, a Estância Turística de Olímpia, no noroeste paulista, voltará a se transformar no centro do Brasil durante o 58º Festival do Folclore. A cidade reúne, há quase 60 anos ininterruptos, grupos e manifestações folclóricas de diversos estados brasileiros, e, neste ano, tem a expectativa de retomar presencialmente a festa ainda mais fortalecida, reforçando o compromisso do município, que é oficialmente a Capital Nacional do Folclore (Lei Federal nº 13.566/2017).
Considerado um dos festivais mais importantes do país, em 2020, o evento foi realizado em formato totalmente digital e, no ano passado, a edição foi híbrida, com apresentações gravadas e ao vivo transmitidas em tempo real pelos canais oficiais do festival na Internet, alcançando mais de 110 mil pessoas no Brasil e no mundo.
Agora, em 2022, o FEFOL chega à sua 58ª edição, celebrando o Jubileu de Dália, conforme o legado deixado pelo seu idealizador, Professor José Sant’anna. Com o tema “Olímpia é o folclore brasileiro”, em referência à música “Olímpia, Cidade-Moça”, da dupla sertaneja Tonico & Tinoco, o festival deste ano terá a participação de cerca de 50 grupos folclóricos e parafolclóricos de 18 estados de todas as regiões brasileiras, sendo 32 deles visitantes e mais de 20 de Olímpia. De norte a sul, passando pelo nordeste, centro-oeste e sudeste, os diferentes ritmos, passos e emoções se encontrarão no palco do Recinto do Folclore.
Novo Museu do Folclore
Na véspera da abertura do Festival, dia 5 (sexta-feira), a Prefeitura de Olímpia, por meio da Secretaria de Turismo e Cultura, e a Fundação Roberto Marinho assinam uma parceria inédita para a renovação do Museu do Folclore. A assinatura também terá a presença do secretário de Cultura e Economia de Cultura do Estado de São Paulo, Sérgio Sá Leitão.
O Museu, criado na década de 70, conta com um acervo único de manifestações folclóricas reunidas em quase 60 anos de festival. Com o novo projeto, a ideia é que o espaço seja uma instituição que celebre o folclore durante todo o ano, ampliando a comunicação com o público, a partir de sua implantação em uma nova sede, dentro do Recinto do Folclore. Com uma exposição contemporânea, difundirá seu valioso conteúdo e acervo, de forma inovadora, atraente e interativa.
“Costumo dizer que, para conhecer a cultura de todo o Brasil, levaríamos um ano viajando pelo país e, aqui em Olímpia, é possível fazer isso em apenas uma semana, com o intercâmbio cultural que o Festival do Folclore proporciona. Por isso, temos um olhar cuidadoso voltado à preservação da cultura e ao acesso à arte e essa parceria com a Fundação Roberto Marinho chega para alavancar esse potencial. Para nós, é motivo de orgulho trabalharmos ao lado de uma instituição renomada, com know-how no âmbito acadêmico e cultural, que irá fortalecer Olímpia como Capital Nacional do Folclore, transformando nossa cidade em referência no país o ano inteiro e valorizando ainda mais o Festival e todo o acervo da cultura brasileira que temos à disposição dos moradores e visitantes”, declara o prefeito de Olímpia, Fernando Cunha.
A Fundação Roberto Marinho tem a expertise de ter concebido e implementado alguns dos principais museus do país – Museu da Língua Portuguesa e Museu do Futebol, em São Paulo; Museu do Amanhã e Museu de Arte do Rio, no Rio de Janeiro; Paço do Frevo, em Recife; e Museu da Imagem e do Som, em construção no Rio de Janeiro. São espaços de educação e cultura que valorizam patrimônios imateriais do país, revitalizando também regiões e patrimônios históricos.
Grupos de Norte a Sul e homenagem a Santa Catarina
A edição do Festival deste ano faz ainda uma homenagem especial à Associação Folclórica Boi de Mamão do Pantanal, de Florianópolis – SC, que foi escolhida como grupo homenageado, ilustrando o cartaz oficial do evento. Com mais de 50 anos de história, o grupo é considerado um dos mais antigos da capital catarinense, contando a tradicional história da morte e ressurreição do boi, um clássico da cultura do estado.
Um dos momentos mais esperados e emocionantes da festa é o espetáculo de abertura, na noite do dia 6 de agosto (sábado). A apresentação terá o tema “O Folclore Pulsando em Olímpia: Santa Catarina e todo Brasil em um só coração” e está sendo preparada pela Secretaria de Educação, com mais de 450 pessoas envolvidas, a maioria delas alunos da rede municipal de ensino.
Segundo a Comissão Organizadora do festival, serão mais 1.500 componentes, entre dançarinos, músicos e equipes de apoio dos grupos visitantes. O entusiasmo para o retorno do festival presencial também se reflete na expectativa de público para este ano, estimando que mais de 160 mil pessoas passem pelo Recinto do Folclore “Professor José Sant’anna”, superando o público presencial de 2019. A programação gratuita inclui apresentações noturnas do palco da arena, além de atividades educacionais e recreativas durante toda a semana.
Com o desenvolvimento de Olímpia e o crescimento do número de turistas, a organização visa fomentar a divulgação para atrair um público cada vez maior. “Somos a Capital Nacional do Folclore por lei e honrando este compromisso em perpetuar a vasta e rica cultura do nosso país. Milhões de visitantes vêm para Olímpia aproveitar as atrações de lazer e temos este imenso público para explorar, fomentando ainda mais uma das mais importantes festas culturais do país. Após dois anos sem o evento presencial, temos grande expectativa para este retorno e queremos proporcionar uma grande festa da cultura brasileira”, destaca a secretária de Turismo e Cultura, Priscila Foresti.
Institucional | O Festival do Folclore de Olímpia é uma realização da Prefeitura, por meio da Secretaria de Turismo e Cultura, com apoio dos projetos do Governo do Estado, ProAC e Juntos pela Cultura, da Associação Olímpia para Todos, e patrocínio de empresas olimpienses. Todas as atividades são gratuitas e a programação completa está disponível no site do festival.
(Fonte: Approach Comunicação)
A Camerata Filarmônica de Indaiatuba (Acafi) está com vagas abertas para o curso de Encontros Musicais em dois polos de atendimento: CRAS Campo Bonito e Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano). O curso conta com a formação de canto-coral e experiências diversificadas com musicalização para crianças e adolescentes de 7 a 17 anos. A iniciativa tem o apoio da Prefeitura de Indaiatuba por meio da Secretaria de Cultura.
As inscrições acontecem até o dia 12 de agosto e, para se inscrever, basta preencher o formulário online (confira abaixo). No CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) do Campo Bonito as aulas acontecem toda segunda-feira e serão oferecidas 27 vagas no período da manhã, das 8h às 9h, e outras 28 no período da tarde, das 15h45 às 16h45.
No Piano, as aulas acontecem às terças-feiras e serão 27 vagas no período da manhã, das 10h às 11h, e outras 24 no período da tarde, das 14h às 15h. Após o período de inscrições nos dois polos, as matrículas acontecem até 16 de setembro.
Os Encontros Musicais têm direção artística de Natália Larangeira e coordenação pedagógica de Sabrina Passarelli. Para mais informações, a Acafi disponibiliza dois números de WhatsApp: (19) 98445-3000 e (19) 98303-7213.
Endereços
POLO 4 – CRAS Campo Bonito
Endereço: Rua Benedita Carvalho, 213
Inscrições: https://forms.gle/rof6nj7dg5LS2iDA6
POLO 5 – Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano)
Endereço: Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 5.924 – Jardim Morada do Sol
Inscrições: https://forms.gle/1TwiwFErHaDdJYGY9.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Novo estudo aponta que mães em ocupações manuais semiespecializadas (manicures, sapateiras, padeiras, auxiliares de laboratórios, feirantes, entre outros) e com jornadas de trabalho de 8 ou mais horas diárias deixam com mais frequência de alimentar seus filhos exclusivamente com o leite materno – o que é chamado de aleitamento materno exclusivo (AME) – durante os 4 ou 6 meses após o parto. A pesquisa, publicada nesta sexta (5) na Revista Cadernos de Saúde Pública, mostra também que mães com ocupações em funções de escritório, que trabalhavam 4-5 dias ou 6-7 dias/semana e por 5-7 horas também praticaram menos o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês (AME 6).
Os dados foram coletados a partir de questionários e entrevistas com 5.166 mães de nascidos vivos em 2010 na capital do estado do Maranhão, São Luís. Ao longo deste ano, as mães responderam questionários após 24h do parto sobre as ocupações que exerciam ou não. Depois, entre 2012 e 2013, elas foram entrevistadas sobre a duração do AME quando as crianças tinham de 24 a 36 meses. O estudo mostra que mães em ocupações manuais semiespecializadas e mães que trabalhavam 8 ou mais horas diárias mais frequentemente interromperam AME.
Mães com ocupações em funções de escritório, que trabalhavam 4-5 dias ou 6-7 dias/semana e por 5-7 horas também praticaram menos o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês (AME 6). Trabalhar ou não em pé a maior parte do tempo e levantar ou não objetos pesados no trabalho diminuíram a duração de AME 6. Tipos de ocupação e de jornada de trabalho interferiram mais frequentemente na duração de AME 6.
De acordo com Marizélia Ribeiro, autora do estudo, o objetivo era entender quais fatores influenciam na menor duração do aleitamento exclusivo. “Não trabalhar é a categoria de menor risco para interrupção do aleitamento materno. Frequentemente os trabalhos só estudam se a mulher trabalha ou não. Queríamos ver mais: que condições de trabalho fazem a mãe abandonar mais”, diz.
Os dados são relevantes, pois a Constituição Brasileira de 1988 torna obrigatória a licença maternidade por 4 meses (podendo ser iniciada 28 dias antes do parto), o que pode estar relacionado com o fato de o AME ser abonado com mais frequência em até 6 meses de vida do que em 4. Além disso, o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida é recomendado pelo Ministério da Saúde. No entanto, os autores ponderam que muitas das ocupações analisadas aqui funcionam na informalidade, bem como consideram que os dados reforçam as dificuldades de mulheres exercerem concomitantemente as funções de trabalhadoras e mães.
(Fonte: Agência Bori)