Tratamento minimamente invasivo tem sido estudado há anos e foi detalhadamente abordado na revista Epilepsia, uma das principais publicações na área
São Paulo
Um dos mais conceituados músicos de sua geração, o maestro Felipe Prazeres é o novo regente da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A estreia oficial será no Concerto Sinfônico da Série Vozes – Noite de Música Francesa –, que acontecerá no dia 12 de agosto, às 19h, com a participação de dois solistas: o spalla do naipe de violoncelos da OSTM, Marcelo Salles e a soprano paulistana de carreira internacional Gabriella Pace.
“Recebemos com alegria Felipe em nossa equipe. O maestro, que já atuou em concertos no Theatro, irá somar seu conhecimento aos demais membros da OSTM e com certeza ofereceremos um trabalho de grande excelência ao nosso público”, comemora a presidente da Fundação Teatro Muncipal Clara Paulino.
“A Diretoria Artística está muito feliz com a chegada do maestro Felipe Prazeres, músico de excelência que contribuirá enormemente com o Theatro Municipal e nossa temporada!”, afirma Eric Herrero, diretor artístico do TMRJ.
A abertura da Ópera “Le Roy D’Ys”, de Edouard Lalo, que este ano é celebrado pelo 130º aniversário de falecimento, será executada pela primeira vez no Rio de Janeiro, seguida do Concerto para Violoncelo n° 1 de Camille Saint-Saëns, que estará a cargo do primeiro violoncelo da Sinfônica do Theatro Municipal do Rio, Marcelo Salles.
A segunda parte do programa é dedicada a árias francesas e trará um dos principais nomes brasileiros no canto lírico, Gabriella Pace, interpretando algumas das mais emblemáticas árias já compostas desse período como “Elle a fui, la tourterelle,” de “Os Contos de Hoffman”, de Offenbach. O programa terá ainda outra celebração: os 180 anos de aniversário de nascimento de Massenet com “Adieu notre petite table” da ópera “Manon”, e fechará com “Me voilà seule dans la nuit”, da ópera “O Pescador de Pérolas”, composta por Georges Bizet.
Felipe fez parte por dois anos da OSTM como músico, participando de diversas produções artísticas e, em abril de 2022, regeu, pela primeira vez, a Orquestra Sinfônica do Municipal do Rio de Janeiro. Agora, vai comandar os colegas e fazer música com os amigos: “Esse momento, para mim, é como se fosse um reencontro musical, porque tive o privilégio de viver intensamente dentro da OSTM, com esse grupo, em 2001 e 2002. Estou muito feliz e honrado em assumir como o novo maestro da Orquestra, e é extremamente emblemático ser escolhido pelos próprios músicos! Esse retorno como regente foi um presente. Vamos trabalhar bastante e quero contribuir para que o Municipal seja sempre a grande referência no Rio de Janeiro” , revela Felipe Prazeres.
Vale ressaltar que o novo regente é um craque, exerce também a função de regente e spalla da Orquestra Petrobras Sinfônica, além de ser diretor artístico e cofundador da orquestra Johann Sebastian Rio, principal orquestra de câmara do Rio de Janeiro.
Maestro Felipe Prazeres
Um dos mais conceituados músicos de sua geração, Felipe Prazeres atua como regente e spalla da Orquestra Petrobras Sinfônica. Foi um dos criadores da Academia Juvenil, projeto educativo da OPES onde desenvolve um trabalho de orientação musical de cerca de 35 jovens músicos a cada ano, oriundos de projetos sociais. De 2014 a 2018, foi maestro assistente de Isaac Karabtchevsky. É diretor artístico e cofundador da orquestra Johann Sebastian Rio, principal orquestra de câmara do Rio de Janeiro e uma das mais promissoras do país. Atua ainda como spalla da Orquestra Sinfônica da UFRJ, onde também rege concertos desde 2013.
Na função de regente, esteve à frente de orquestras como a World Youth Symphony, na Itália, Orquestra Petrobras Sinfônica, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Sinfônica da UFRJ, Orquestra Sinfônica Nacional (OSN-UFF) e Camerata SESI. Foi o primeiro regente a dirigir uma sinfonia de Mahler com a Orquestra Sinfônica da UFRJ. Em 2018 esteve à frente dessa mesma orquestra na Ópera “A Flauta Mágica”, de Mozart. Na Johann Sebastian Rio, dirige concertos com repertório de todas as épocas, mas com especial atenção à música barroca.
(Fonte: Assessoria de Imprensa TMRJ)
Maurício Pereira volta à estrada acompanhado do parceiro músico Tonho Penhasco e da guitarra Semi (instrumento construído pelo próprio guitarrista). Nos dias 6 e 7 de agosto, sábado, às 19h, e domingo, às 20h, eles apresentam o show “Micro” no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. No setlist, as músicas apresentadas levam roupagem diminuta, seguindo a filosofia do álbum recém-lançado, “Micro”, no qual a dupla revisita a carreira de Maurício e reconstrói suas composições. Os ingressos já estão disponíveis e podem ser adquiridos pela Sympa.
No repertório, estão versões das músicas do disco “Outono no Sudeste”, de 2018 (“Florida”, “Mulheres de Bengalas”, “A Mais”, “Tudo Tinha Ruído”) e outras obras, em especial “Pra Marte”, de 2007 (“Truques com Facas”, “Pra Marte” e o clássico “Trovoa”) e “Pra Onde Que Eu Tava Indo”, de 2014 (“Criancice”, “Fugitivos”, “Pra Onde Que Eu Tava Indo”), discos em que Tonho é um parceiro importante de Maurício.
A dupla viu a gênese de Micro surgir durante a turnê #OutonoMICRO, na qual viajaram com o álbum “Outono no Sudeste” pelo Brasil de forma independente, com shows “ágeis e portáteis”. Apesar do pequeno porte das performances, elas deviam ser “grandiosas como se fossem shows no Carnegie Hall”, segundo Maurício. A filosofia “micro” foi ganhando força na estrada, assim como a parceria entre os músicos, que trabalham juntos desde 2007. “Eu respiro e o Tonho respira comigo; ele olha pro alto e eu sei pra onde ele vai tocar. A gente se conhece bastante e isso gera muita energia”, completa Maurício.
Com um amplificador Fender Twin de Lucinha Turnbull cheio de histórias, e um “microfonaço da antiga, desses que o Elvis usaria”, Maurício e Tonho reconstruíram e reaprenderam 12 composições, escolhidas dentre as mais de 40 músicas que tocaram em turnê. Micro também renova a parceria do cantor e compositor com o produtor Gustavo Ruiz, que assinou seu disco anterior, “Outono no Sudeste”, de 2018.
“Tem música lado A, como ‘Pan y Leche’, ‘Imbarueri’ e ‘Um Dia Útil’, e também umas mais lado B, tipo ‘Um Teco-teco Amarelo em Chamas’ e ‘Não Me Incommodity’. Outras faixas estão no disco porque eu precisava brincar um pouco com as palavras, como ‘Andas Seca’ e ‘Criancice’, explica Maurício. Micro ainda inclui as soluções musicais de Tonho para ‘Fugitivos’, ‘Deixa Eu Te Dizer’ e ‘Não Adianta Tentar Segurar o Choro’; além da necessidade do guitarrista de soltar um blues em ‘Outono no Sudeste’; e a simplicidade de ‘Pra Onde Que Eu Tava Indo’”.
O que era para ser um show funcional se transformou em energia, poesia e linguagem por meio de um trabalho de artesão. Em Micro, “tudo está muito às claras. Não tem maquiagem. Se a gente errar, errou. Se a gente se emocionar, se emocionou; se a gente gerar luz, a gente gera luz. É um instrumento puro ali, é a voz pura ali, um som que não tem maquiagem, um diamante bruto”, finaliza Maurício.
Ficha Técnica – Micro
Disco
Voz e sax soprano: Maurício Pereira
Guitarra e vocais: Tonho Penhasco
Produção: Gustavo Ruiz
Gravação: Gustavo Ruiz (estúdio Brocal)
Mix: Renato Coppoli (estúdio Audio Freaks)
Master: Felipe Tichauer (Red Traxx Mastering)
Gravação adicional: Chico Bernardes (Minilab do Chico)
Capa: Fernando Vilela
Assessoria jurídica: Fernando Yazbek/Spin Music
Distribuição digital: Tratore
Produção e distribuição do vinil: Bilesky Discos
Produção executiva geral: Marcella Datri/Arte Rumo
Assessoria de Imprensa: Trovoa Comunicações
Show
Voz e sax soprano: Maurício Pereira
Guitarra e vocais: Tonho Penhasco
Técnico de Sonorização: Demetrius Amaro
Técnica de Iluminação: Marisa Bentivegna
Produção: Marcella Datri/Arte Rumo
Assessoria de Imprensa: Trovoa Comunicação.
Serviço:
Maurício Pereira e Tonho Penhasco – “Show Micro”
Dias 6 e 7 de agosto, sábado, às 19h e domingo, às 20h
Local: Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno
Endereço: Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista – São Paulo (SP)
Capacidade: 149 lugares (143 lugares e 6 espaços reservados para PCD)
Duração: 65 minutos
Classificação: Livre
Ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/75240/d/150118/s/989761
1º lote: R$60,00 (inteira) R$30,00 (meia-entrada)
2º lote: R$70,00 (inteira) R$35,00 (meia-entrada)
3º lote: R$90,00 (inteira) R$45,00 (meia-entrada).
Sobre Maurício Pereira | Cantor, compositor, saxofonista e produtor musical. Estas são apenas algumas das facetas de Maurício Pereira, artista paulistano que desde os anos 1980 está na vanguarda da cena cultural do país. Inicialmente, formou Os Mulheres Negras, ao lado de André Abujamra, com quem lançou dois álbuns. Atualmente, trilha sua carreira-solo, já tendo lançado oito trabalhos de estúdio. Maurício lançou, em 2022, o Micro, disco no qual revisita composições de seu repertório em uma roupagem minimalista, com a companhia do guitarrista Tonho Penhasco e sua guitarra Semi (construída pelo próprio Tonho).
Sobre o Teatro Sérgio Cardoso
Localizado no boêmio bairro paulistano do Bixiga, o Teatro Sérgio Cardoso mantém a tradição e a relevância conquistada em mais de 40 anos de atuação na capital paulista. Palco de espetáculos musicais, dança, peças de teatro, o equipamento é um dos últimos grandes teatros de rua da capital, e foi fundamental nos dois anos de pandemia, quando abriu as portas, a partir de rígidos protocolos de saúde, para a gravação de especiais difundidos pela plataforma #CulturaEmCasa.
Composto por duas salas de espetáculo, quatro dedicadas a ensaios, além de uma sala de captação e transmissão, o Teatro tem capacidade para abrigar com acessibilidade oito pessoas na sala Nydia Licia, 827 na sala Paschoal Magno e 149 pessoas são comportadas no hall de entrada, onde também acontecem apresentações e aulas de dança.
Em junho deste ano, mais uma vez o Teatro inova e lança o Teatro Sérgio Cardoso Digital. Com um investimento em alta tecnologia e adaptação para as necessidades virtuais, o TSC Digital, na vanguarda dos teatros públicos brasileiros, vai ao encontro de forma inédita da democratização do acesso à cultura com objetivo de garantir uma experiência online o mais próxima possível da presencial.
(Fonte: Tróvoa Comunicação)
Visando oferecer cada vez mais opções de lazer à população, a Urbia Águas Claras, gestora dos parques Horto Florestal e Floresta Cantareira desde abril, inaugurou uma novidade no Parque Estadual Alberto Löfgren – Horto Florestal: o café da manhã no Palácio do Horto. A ação acontece em parceria com O Velhão, tradicional restaurante da região localizado na Serra da Cantareira. Disponível aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 12h, os visitantes poderão saborear um café da manhã colonial com diversas opções que incluem bebidas, pães variados, bolos, dentre outros. O buffet é servido à vontade e o valor é de R$49,90 por pessoa.
Vale lembrar que, recentemente, a Urbia também instalou carrinhos de comidas e bebidas – o que inclui água de coco, churros, sorvete, salgados e pipoca – em diferentes pontos do parque e que funcionam diariamente. Aos finais de semana, das 10h às 17h, a concessionária disponibiliza uma feirinha gastronômica com opções como pastel, caldo de cana e hambúrguer.
Palácio de Verão | Construída em 1937, a edificação tem um estilo arquitetônico que mistura o neocolonial e casas de campo inglesas e que se transformou em residência de verão do Governador do Estado de São Paulo por causa de seu clima, topografia e vegetação privilegiadas.
Acesso | Para chegar ao Horto Florestal, há várias linhas de ônibus que partem do Terminal Santana e Parada Inglesa – ambos locais próximos às estações Santana e Parada Inglesa da linha 1-Azul do metrô de São Paulo – que passam pelo local. Algumas das alternativas de ônibus que partem dos terminais mencionados acima são: 2740/41 Metrô Parada Inglesa – Horto Florestal (ponto final); 1018/10 Metrô Santana – Vila Rosa; e 1775/10 Metrô Santana – Vila Albertina. Caso o visitante opte por ir de carro, há estacionamento terceirizado para veículos no parque com entrada pela Av. José Rocha Viana 62.
Serviço:
Local: Palácio de Verão, próximo ao Portão 1 do Horto Florestal
Funcionamento: Sábado e domingo
Valor: R$49,90 por pessoa (buffet à vontade)
Horários: 8h às 12h.
Sobre a Urbia | Criada em 2019, a Urbia Gestão de Parques Urbanos nasce para valorizar, cuidar e preservar o patrimônio histórico e ambiental enquanto oferece lazer qualificado, entretenimento e cultura a todos os usuários. A dedicação da empresa se concentra em criar, a cada dia, um mundo melhor com mais diversidade, inclusão e cidadania. Ao todo, são quatro concessões especializadas na gestão de parques públicos da capital paulista e da região sul do país. A primeira é a Urbia Gestão de Parques de São Paulo, uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) criada para cuidar da gestão dos seis parques paulistanos (Ibirapuera, Tenente Brigadeiro Faria Lima, Jacintho Alberto, Jardim Felicidade, Eucaliptos e Lajeado), apoiada no desenvolvimento sustentável, com o objetivo de conectar pessoas por meio do lazer, entretenimento e cultura, e proporcionar momentos de imersão e harmonia com a natureza. Além destes, a Urbia também é responsável pela gestão dos Parques Horto Florestal e da Cantareira, ambos localizados na Zona Norte de São Paulo/SP; áreas de visitação dos Parques Nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral (Cânions), situados em Cambará do Sul/RS; e recentemente foi vencedora da licitação de concessão das áreas de visitação do Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu/PR, onde a assunção do espaço deverá acontecer em breve.
(Fonte: Máquina Cohn & Wolfe)
“Provavelmente Saramago” é um solo inédito interpretado por Vinícius Piedade cuja trama gira em torno de um ator que, depois de ser preterido num casting para um filme sobre Saramago, resolve montar um espetáculo teatral no qual, ao mesmo tempo em que revela a sua decepção com o cinema, partilha, com o público, as suas interpretações sobre a vida e obra de Saramago. Na direção de Paulo Campos dos Reis, a cada nova tentativa de adaptação cênica, o ator revê suas ideias e tramas, cruzando ficção e realidade em um labiríntico jogo de espelhos.
A estreia acontece dia 1º de agosto, no Auditório da Biblioteca Mário de Andrade, e segue até dia 29, sempre às segundas-feiras, às 19h. No fim de setembro e início de outubro, o trabalho se apresenta na Fundação Saramago, em Lisboa, como parte das comemorações do centenário do escritor português – é o único espetáculo brasileiro a fazer parte da efeméride.
No texto, assinado em parceria entre Vinícius Piedade (Brasil) e Paulo Campos dos Reis (Portugal) – atores, encenadores e dramaturgos (como o personagem do espetáculo) –, o ficcional e o documental se misturam e procuram um diálogo com José Saramago com o objetivo de refletir, hoje, sobre a recepção da sua obra. A partir dessa ideia, os dois artistas colocam a questão: “Como nos posicionamos como artistas, como cidadãos, como seres humanos em relação a sua mundividência e convicções? Eis a pergunta a que Provavelmente Saramago tenta (ensaia) responder”.
“A ausência da quarta parede estabelece uma relação dialógica entre o ator e o público, pedindo de empréstimo, à gramática da verossimilhança do teatro documental, o emprego de um registo de discurso autobiográfico. Ilusório, todavia. Ou parcialmente. O relato do sujeito da enunciação mistura realidade e ficção estabelecendo a figura do ator como uma personagem metateatral. Este dispositivo de credibilização do discurso permite, por outro lado, a mais valia de sintetizar e de fazer ressoar, num só ator, as palavras de tantos outros, especialmente quando este se refere a determinado passo, com verrinosa ironia, aos estereótipos associados à profissão”, revela o diretor Paulo Campos dos Reis.
O ator Vinícius Piedade completa que o espetáculo, por meio do exemplo de Saramago, associa o ato de criação artística à ideia de trabalho e de resiliência – a consolidação do seu percurso como romancista começará, pouco ortodoxamente, depois dos sessenta anos de vida. Em contraponto, o espetáculo respinga e valoriza aspectos da sua anterior “extraordinária biografia ordinária”.
Ponto de Partida
Provavelmente Saramago nasceu do encontro de dois criadores teatrais da lusofonia: Paulo Campos dos Reis (diretor português) e Vinícius Piedade (intérprete brasileiro). Os artistas, que se conheceram e se reencontraram em diferentes Festivais de Teatro lusófonos (em Angola, em Cabo Verde e em Portugal), logo perceberam que a conexão artística viria pela obra do escritor, referência para ambos. E desse anseio teatral/literário nasceu a ideia da coprodução.
Paulo e Vinícius, que assinam o roteiro /texto / dramaturgia, constroem um espetáculo teatral que poderia definir-se, como eles mesmo dizem, “o modo como um leitor dialoga pessoal e intimamente com uma persona e obras literárias”.
“O resultado é, ao mesmo tempo, uma celebração da obra de Saramago e uma confirmação do profundo impacto que a sua vida e obra causam na experiência de quem o descobre”, diz Vinícius Piedade.
Um retrato provável
Em cena, o ator interpela o público e fala da sua experiência profissional e do seu desejo irresistível de compor um espetáculo sobre a figura de Saramago e sua obra. A tarefa, no entanto, resulta difícil de concretizar; quanto mais fundo pesquisa e lê, mais pontos de contato encontra entre a sua biografia e os temas que o “dossiê Saramago” convoca. Em tudo, a sua mundividência se identifica com a de Saramago e a todo o instante se apropria de Saramago para falar de si mesmo.
Com o público, o ator vai partilhando as suas diversas possibilidades de mise-en-scène – ensaiando, por exemplo, adaptações de excertos dos romances de Saramago – sem, no entanto, se contentar com o resultado de nenhuma. “Para justificar a sua permanente deriva, aponta para ideia de que Saramago é tão prolixo que qualquer retrato que se lhe queira fixar nunca será senão pessoal e intransmissível; será sempre, apenas, um ‘retrato provável’”, revelam os autores.
“No palco, a cena é praticamente enxuta de elementos cênicos. Será este espaço despojado (e, deste modo, pronto e aberto para o jogo das possibilidades) que o ator/contador preencherá com o seu José Saramago pessoal, representado. Aqui, quando cenas sínteses evocam alguns romances de Saramago, a encenação privilegia a criação de imagens simples e depuradas que convidam o espectador para um jogo simbólico e de imaginação”, finaliza o diretor.
Vinícius Piedade | É ator, diretor e escritor. Autor dos livros “Trabalhadores de Domingo” (contos), “Essas Moças que me Causam Vertigens” (contos), “Meu Mundo Irreal” (contos), “4 Estações” (dramaturgia), “Identidade” (dramaturgia) e “Cárcere” (dramaturgia). Escreveu e dirigiu ao lado de Roberto Skora o longa-metragem “Lasanha de Berinjela”, premiado em mais de quinze festivais pelo mundo. Criou ao lado de Evas Carretero o projeto “Take Único”, uma websérie com episódios independentes sempre em plano-sequência. Desenvolve uma pesquisa continuada em teatro solo, tendo criado cinco espetáculos, como “Carta de um Pirata”, “Cárcere” e “Hamlet Cancelado”. Com seus espetáculos em repertório, já percorreu todas as regiões do Brasil e outros vinte países, como Índia, China, EUA, Alemanha, França, Turquia, Espanha, Portugal, Rússia, Lituânia, Angola e Argentina.
Paulo Campos dos Reis | Encenador, escritor de cena e programador cultural. É diretor artístico do colectivo Musgo Produção Cultural, de Sintra. Frequentou o mestrado de Artes Performativas – Escritas de Cena, na Escola Superior de Teatro e Cinema, Portugal. Tem um Curso de Encenação de Teatro Musical, ministrado por Gottfried Wagner, na Associação Internacional de Música da Costa do Estoril. Ultimamente, vem dirigindo espetáculos de teatro com textos de autores portugueses/de língua portuguesa (sobretudo), em Portugal e em contexto internacional – Angola, Brasil, Cabo Verde e Macau. Programador de “Culto”, série audiovisual que mescla poesia, dança contemporânea e música, em Oeiras e na RTP Palco. É autor de “Autógrafo Seguido de Autocolantes” (Quasi) e “Habilitações Literárias” (Volta d’mar), ambos de poesia/prosa.
Musgo Produção Cultural | A Musgo é uma estrutura de criação teatral fundada em Sintra, Portugal, em 2012. Tem um apoio anual da Câmara Municipal de Sintra e da Fundação Cultursintra e apoios pontuais da DGArtes – Ministério da Cultura. Possui, atualmente, cinco eixos de programação: 1) produção própria: apresentação de espetáculos de teatro de repertório dramatúrgico sobretudo em língua portuguesa; 2) co-produções com outras estruturas de criação; 3) internacionalização: co-organiza o Festival Salencena, Cabo Verde, e apresenta espetáculos em contexto internacional (Angola, Brasil, Cabo Verde e Macau) com o apoio do Instituto Camões ou outras instituições ou estruturas de criação; 4) Formação escolar: dá formação em contexto de trabalho (estágio profissional) a alunos de teatro. 5) Edição «Musgo Livro», revista/livro que reúne material dramatúrgico sobre o seu reportório (imagens ou textos informativos, literários e ensaísticos inéditos) – disponível aqui: www.musgo.org.pt.
Ficha artística e técnica
Texto: Paulo Campos dos Reis e Vinícius Piedade
Direção: Paulo Campos dos Reis
Interpretação: Vinícius Piedade
Iluminação: Paulo Campos dos Reis e Vinícius Piedade
Figurino: Piedad (Ana Maria Piedade)
Fotografia: Danilo Ferrara
Vídeo: Nara Ferriani
Design gráfico: Pedro Velho
Operação de som e luz: Márcio Baptista
Direção de Produção: Ricardo Soares (Portugal) Vinícius Piedade (Brasil)
Coprodução: Vinícius Piedade (Brasil) e Musgo Produção Cultural (Portugal)
Assessoria de Imprensa: Canal Aberto (Márcia Marques).
Serviço:
De 1 a 29 de agosto de 2022, todas as segundas-feiras, às 19h
Local: Biblioteca Mário de Andrade (R. da Consolação, 94 – República, São Paulo, SP)
Entrada gratuita (retirar ingressos uma hora antes)
Duração: 70 minutos
Classificação: 12 anos.
(Fonte: Canal Aberto Comunicação)
Depois de dois anos desde o lançamento, o álbum “Quadra” segue viajando pelo Brasil e pelo mundo em apresentações ao vivo da banda Sepultura. Andreas Kisser (guitarra), Derrick Green (vocal), Paulo Xisto Jr. (baixo) e Eloy Casagrande (bateria) fizeram seu retorno aos palcos, iniciando a viagem no Brasil, passando pelos Estados Unidos e por países da Europa. Agora, o quarteto retorna ao país natal para novos shows. Nos dias 5 e 6 de agosto, o Sepultura se apresenta no SESC Pompeia, em São Paulo, a partir das 21h30. Os ingressos já estão disponíveis e podem ser adquiridos no site ou nas unidades do SESC SP.
Andreas pontua que ‘Quadra’ é a consequência do crescimento do Sepultura como banda e que esse álbum permitiu explorar novas possibilidades. “O lado A é mais tradicional, thrash metal, que representa o discurso do Sepultura, mas com elementos novos; o B é mais percussivo, com ritmos brasileiros; o C vai um pouco mais além com o violão, tem o instrumental como característica geral; e o D é aquela coisa mais ‘groovada’, lenta, com melodia”, explica.
Gravado na Suécia, quem assina a produção, mixagem e masterização do álbum é Jens Bogren, que já havia participado da equipe do Machine Messiah (2017). “Trabalhar com Bogren é sensacional e foi fundamental. O produtor é o quinto elemento da banda dentro do estúdio. Ele expandiu a ideia de corais, de cordas. Foi um disco difícil de fazer, mas estávamos preparados”, comenta Kisser. A principal novidade ficou por conta da participação de Emmily Barreto, da banda Far From Alaska, que divide os vocais com Derrick na faixa de encerramento.
A palavra “quadra” pode ser usada com diferentes conotações, entre elas, para definir “quadra esportiva”, área limitada com demarcações regulatórias, onde, de acordo com um conjunto de regras, o jogo ocorre. “Todos nós viemos de diferentes quadras – países e nações com suas fronteiras e tradições, cultura, religiões, leis, educação e um conjunto de regras dentro das quais a vida acontece. Nossas personalidades, crenças, o modo de vida, a construção das sociedades e dos relacionamentos… Tudo depende desse conjunto de regras com as quais crescemos”, afirma Kisser.
Em agosto de 2021, o Sepultura lançou o álbum “SepulQuarta”, nascido a partir de um quadro semanal criado pela banda em seu canal do YouTube. Em SepulQuarta, o grupo, que já soma mais de 35 anos de estrada, revisitou seu repertório clássico, mas também tocou músicas que não costumam figurar em setlists. Tudo isso foi feito contando com participações especiais de nomes como João Barone (Os Paralamas do Sucesso), Matt Heavy (Trivium) e Scott Ian (Anthrax), entre outros.
Apesar da turnê focada em ‘Quadra’, Andreas Kisser garante surpresas: “Vamos tocar também músicas mais antigas que fazem parte da nossa carreira”, comenta. O Sepultura sobe aos palcos em grande estilo. A turnê, que já passou por diferentes continentes, ainda está em curso e, depois dos shows em solo brasileiro, os músicos seguem para o México e para a Europa (mais detalhes aqui).
Serviço:
Sepultura – show “Quadra” @ SESC Pompeia
Data: 5 e 6 de agosto (sexta-feira e sábado)
Horário: às 21h30
Local: Comedoria do SESC Pompeia
Endereço: Rua Clélia, 93 – Pompeia – São Paulo/SP
Ingressos: https://www.SESCsp.org.br/programacao/sepultura-2/
Vendas presenciais nas unidades do SESC SP
Valores: R$12 | Credencial plena ou trabalhador no comércio e serviços matriculados no SESC e dependentes; R$20 | Meia-entrada (pessoas com +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino), R$40 | Inteira
Classificação indicativa: 18 anos
Não há estacionamento.
Protocolos de segurança: O uso da máscara, cobrindo boca e nariz, é recomendado. Se você apresentar os sintomas relacionados à Covid-19, procure o serviço de saúde e permaneça em isolamento social.
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(Fonte: Assessoria de Imprensa – SESC Pompeia)