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Brasil
‘Proncovô’ é um espetáculo poético musical que reúne música e teatro celebrando a arte do caminhar, uma homenagem ao artista mambembe, ao andarilho e à vocação nômade do artista, que parte sempre em busca de seu público. Protagonizada por Laura de Castro e Zé Motta, a montagem, com direção e dramaturgia de Eduardo Moreira e direção musical de Sérgio Pererê, traz os atores-músicos para a cena como trovadores populares e contemporâneos, tocando, cantando e recitando textos e poemas costurados em uma dramaturgia que festeja a cultura brincante brasileira.
Com composições autorais que se juntam a canções populares, o espetáculo convida o público para uma experiência em que a emoção do encontro fala mais alto. A montagem já passou por diversas cidades brasileiras e se prepara agora para a sua primeira agenda internacional. A programação na Colômbia inclui uma apresentação no Festival de Teatro Comfama San Ignacio, em Medellín, no dia 6 de novembro, e no próximo dia 8 de novembro, no Festival de Artes de la Calle, em Santa Fé de Antioquia. A programação do Festival de Teatro Comfama San Ignacio recebe, além de produções locais, espetáculos de diversas partes do mundo, como Argentina, Chile, Peru, México, Itália, França, Venezuela e Irlanda.
O espetáculo foi um dos agraciados pela 2ª edição do Projeto de Internacionalização da cultura fluminense, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, que premiou ao todo 21 projetos deverão ser apresentados em cidades da Colômbia, como Medellín, Cali, Bogotá, Santa Fé de Antioquia, San Juan Del Pasto ou Mocoa.
Sobre o espetáculo
A força do encontro ao longo da caminhada é uma metáfora do próprio processo do espetáculo, que marca a reaproximação artística de Eduardo Moreira e Laura de Castro, que viveram uma experiência teatral juntos anos atrás. “É um encontro artístico e afetivo. A Laura trabalhou comigo quando tinha quase 12 anos de idade. Quando ela me convidou para fazer a direção de um show dela com Zé, topei na hora porque deslumbrei a possibilidade de trabalhar o jogo e a relação da música com o teatro e, somado isso, tendo a liberdade de abordar um assunto que sempre me interessa muito que é o caminhar, o lugar do andarilho, do nômade, aquele que está sempre locomovendo-se em busca de alguma coisa”, conta Moreira.
“Acredito que a assinatura do Eduardo está bem impressa na peça, a leveza, a poesia, a comicidade, o movimento. E, ao mesmo tempo, ele nos dá liberdade e nos incentiva a colocarmos nossa marca”, acrescenta Laura.
A perspectiva de transmutar, estar sempre partindo e chegando, é uma característica imanente a todo o artista. Para tecer a dramaturgia, Eduardo Moreira se inspirou nos livros ‘A História do Caminhar’, de Rebecca Solnit, e ‘Caminhar, Uma Filosofia’, de Fréderic Gros. O roteiro final faz uma colagem com escritos e poemas de diversos autores como Antônio Machado, Carlos Drummond de Andrade, Paulo Leminski e Fernando Pessoa, incluindo também composições musicais dos artistas-cantores misturadas com clássicos da música popular criando um caleidoscópio de sensações. “Existe o encontro e um embate do encontro de uma forma ancestral de arte dita pela juventude dos seus intérpretes. Encontros da tradição com o contemporâneo, o erudito e o popular, a música e o teatro, o lírico e o épico, tudo isso numa linguagem que sempre busca a comunicação direta com o público”, garante o diretor.
Sérgio Pererê, diretor musical do espetáculo, foi de extrema importância para a costura entre música e cena. Trazendo sua grande experiência como multiartista e seu vasto conhecimento cênico, Pererê provocou os artistas a borrarem a divisão entre som e texto e a trazerem texturas e timbres diferentes. “Está sendo um desafio maravilhoso aprender novos instrumentos. Pererê trouxe essa provocação, para que experimentássemos outras sonoridades harmônicas e percussivas, e nós entramos de cabeça”, comenta Zé.
Proncovô, espetáculo com Laura de Castro e Zé Motta é um projeto realizado pela Laura de Castro Produções Artísticas com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O projeto de circulação pelo Brasil tem o patrocínio master do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A produção é da Lazúli Cultura.
Serviço:
Espetáculo Proncovô, com Laura de Castro e Zé Motta
Medellín
Festival de Teatro de San Ignacio
Data: 6 de novembro | quarta-feira | 19h
Local: Patio do Teatro del Claustro(Calle 44 # 48-18 La Candelaria, Medellín)
Santa Fé de Antioquia
Festival de Artes de la Calle de Santa Fé de Antioquia
Data: 8 de novembro | sexta-feira | 20h
Local: Plaza Mayor de Bolívar (Cra. 9 con calle 9).
(Com Fábio Gomides/A Dupla Informação)
Depois de percorrer 30 cidades e sete estados brasileiros e receber um público de mais de 15 mil espectadores, ‘Emaranhada’ estreia em terras cariocas no dia 16 de novembro, sábado, no Teatro EcoVilla Ri Happy, no Jardim Botânico no mês em que se comemora o Dia da Consciência Negra. O espetáculo infanto-juvenil, que estreou em 2022 em São Paulo, conta a história de Mavi, uma heroína negra que descobre sua força nos cabelos. Interpretada pela atriz Amarilis Irani, a jornada de Mavi é uma celebração do empoderamento feminino desde a infância, inspirando as crianças a amarem seus cabelos como parte vital de sua identidade e autoestima. Sessões aos sábados e domingos, e sessão especial no dia 20 de novembro, quarta-feira, Dia da Consciência Negra, sempre às 11h.
Emaranhada ganhou o prêmio de Melhor Cenário do Prêmio Pecinha É A Vovozinha 2022, do crítico Dib Carneiro – além de indicação de Melhor Atriz e Destaque no Teatro Infantil de São Paulo. Escrita pelo autor Luan Valero na forma de rimas e melodias, a obra aborda temas como racismo, aceitação, medos e vitórias. De forma lúdica, o espetáculo reflete sobre a representatividade dos fios, mostrando que cada pessoa – especialmente as meninas negras – possui um poder único e inexplorado dentro de si.
Destaca-se que o diretor Marcio Moura, com uma trajetória de 30 anos na mímica e na comicidade (da conceituada Cia. Etc e Tal/RJ), traz a excelência de uma direção marcada pelo virtuosismo físico e vocal. A premiada ficha técnica sublinha o requinte estético do espetáculo. Amarilis Irani, com uma atuação envolvente, se multiplica de forma única, utilizando humor, poesia e expertise na perna de pau. As rápidas trocas de cabelos, construídas pelo visagista Cleber de Oliveira, são fascinantes e pensadas exclusivamente para o espetáculo, destacando os cabelos como protagonistas da obra.
A música original de Natália Lepri presenteia a plateia com vozes e sons do imaginário infantil. O cenário de Raquel Theo transforma o palco numa grandiosa cabeleira. O figurino também leva sua assinatura, inspirado no autêntico Ankara (tecido africano). A iluminação de Marcos Billé potencializa as transformações do cenário e da personagem.
Cleber de Oliveira, reconhecido por seu trabalho meticuloso em maquiagem, próteses e combinação capilar, realizou um estudo sobre figuras africanas para criar a personagem Mavi, contribuindo de forma essencial para sua caracterização e dramaturgia do espetáculo.
Embora voltado para o público infantojuvenil, Emaranhada tem uma mensagem de identidade pessoal que ressoa com todas as idades, celebrando a diversidade cultural e étnica por meio da emocionante história de uma heroína negra. “Estrear finalmente no Rio de Janeiro com Emaranhada é um momento muito especial para mim e toda a equipe carioca do espetáculo. Já passamos por várias cidades do interior, mas é a primeira vez que desembarcamos na capital com uma temporada independente, em um teatro tão encantador como o EcoVilla Ri Happy, dedicado ao público infantil. E tudo isso celebrando o mês da Consciência Negra, que se alinha perfeitamente com as temáticas da peça”, celebra Amarilis.
Sinopse
Já imaginou os cabelos como árvores? O ato de cuidar, crescer e criar raízes são algumas das similaridades que os cabelos compartilham com as árvores. Inspirada nesse universo mágico, Emaranhada celebra os fios de nossa ancestralidade.No centro dessa história está Mavi, uma heroína negra, menina inventora de palavras, com braços e mãos tagarelas e uma cabeleira exuberante. Protagonizada pela atriz Amarilis Irani, Mavi trança suas próprias aventuras, algumas solitárias, outras recheadas de amigos: flores, árvores e animais.
Após uma série de eventos misteriosos, Mavi descobre que seus fios guardam poderes extraordinários. Numa fascinante saga de empoderamento feminino, a personagem faz dos cabelos o caminho para encontrar aceitação, emaranhando a força, beleza e poesia da representatividade negra. Novos mundos emergem dos tecidos, com raízes que se espalham do palco aos olhos da plateia, celebrando a diversidade de maneira lúdica e emocionante.
FICHA TÉCNICA
Atuação e Idealização: Amarilis Irani
Dramaturgia e Canções: Luan Valero
Direção e Coreografia: Marcio Moura
Visagismo e Cabelos: Cleber de Oliveira
Cenário e Figurino: Raquel Theo
Adereços: Arise Assad e Dodô Giovanetti
Cenotécnico: Maranhão
Trilha Sonora Original: Natália Lepri
Cantores: Felipe Casimiro e Silvia Borba
Desenho de Luz: Marcos Billé
Operações Técnicas: Fernanda Sabino e Maju Rezende
Trancista: Marcelle De Paula
Fotografias: Daniel Falcão
Produção Executiva: Marco Paixão
Comunicação: Alexandre Aquino e Cláudia Tisato
Realização: Emaranhada Produções.
Serviço:
Emaranhada, com Amarilis Irani
Temporada: 16 de novembro a 1º de dezembro, às 11h | sábados e domingos
Sessão especial: quarta-feira, 20 de novembro, às 11h
Local: Teatro EcoVilla Ri Happy – Rua Jardim Botânico 1008, Rio de Janeiro/RJ
Classificação: Livre (a partir de cinco anos)
Duração: 45 minutos
Ingressos: R$50 (inteira) e R$25 (meia-entrada) – no site da Eventim ou na bilheteria física da EcoVilla Ri Happy
Link: https://www.eventim.com.br/artist/emaranhada/.
(Com Alexandre Aquino Assessoria de Imprensa)
O Sesc Belenzinho apresenta a primeira edição do projeto Samba Mulher – A Cadência e o Axé das Mulheres Sambistas a partir de novembro e continua em 2025. A programação reúne uma série de shows de diferentes vertentes do samba e com formatos plurais, que têm em comum o protagonismo das artistas que são sambistas ou que tem trabalhos musicais em diálogo com a estética do samba.
A abertura do projeto ocorre no dia 8/11, na praça central da unidade com a intervenção inédita do Cordão da Dona Micaela, A Doulagem do Samba nas ‘vozes-entranhas’ das Mulheres Sambistas. A atividade é gratuita. No mesmo dia haverá a apresentação com As Pastoras do Rosário (8/11, sexta, às 20h30). O grupo apresenta a Roda de Pagode com clássicos do pagode. Luciana Mello (16/11, sábado, às 20h30) traz o show inédito Ela é Samba, uma homenagem ao gênero; já a cantora Ayô Tupinambá (20/11, quarta, às 18h) traz a diversidade e a expressão artística de corpos dissidentes e de pessoas LGBTQIA+ e terá a participação da cantora Camila Trindade; além de Pura Raça (21/11, quinta, às 19h), grupo feminino da Zona Leste de São Paulo e a percussionista Xeina Barros (24/11, domingo, às 18h) apresentando show que mistura músicas autorais com obras de compositores consagrados como Pixinguinha e Dona Ivone Lara.
O grupo Preta Batuque (5/12, quinta, às 18h) promove uma roda de samba gratuita na praça central da unidade; Mart’nália (6 e 7/12, sexta e sábado, às 20h30) faz show com os sucessos da carreira; Tássia Reis (8/12, domingo, às 18h) homenageia a cantora Alcione ícone do samba brasileiro.
Mulher Samba
Primeira edição do projeto Samba Mulher – A Cadência e o Axé das Mulheres Sambistas. A programação reúne uma série de shows e de intervenções artísticas relacionadas ao universo do samba. O projeto tem a intenção de ser um panorama cultural que apresenta ao público os trabalhos de mulheres sambistas e de artistas que lançaram trabalhos em diálogo com o samba.
O samba sempre teve a predominância masculina, mas as mulheres sempre estiveram presentes tanto na criação como na execução. Desde sua origem, elas sempre marcaram presença. Mulheres que ocuparam o espaço musical e mostraram os seus talentos, como, por exemplo Tia Ciata, Clementina de Jesus, Dona Ivone Lara, Jovelina Pérola Negra, Leci Brandão, Alcione, entre outras seja compondo e/ou interpretando.
Mulher Samba | Intervenção
A Doulagem do Samba nas ‘Vozes-Entranhas’ das Mulheres Sambistas
8 de novembro, sábado, às 21h
Ingressos: Gratuito
Local: Praça. Livre para todos os públicos.
Intervenção artística onde a atriz Edi Cardoso, interpretando a parteira Dona Micaela da Penha, a atriz Luzia Rosa interpretando a sambista Madrinha Eunice e a atriz Maria Baú, interpretando a escritora Carolina Maria de Jesus, simbolizam a constelação da doulagem e parto do Samba, nascido das ‘vozes-entranhas’ das mulheres sambistas com a participação especial do Cordão da Dona Micaela.
Mulher Samba | Shows
Roda de Pagode das Pastoras do Rosário
Participação: Cordão da Dona Micaela
8 de novembro, sexta, às 20h30
Ingressos: R$60,00 (inteira), R$30,00 (meia) e R$18,00 (credencial plena)
Local: Comedoria. Classificação: 14 anos.
As Pastoras do Rosário, seguindo seus fundamentos, apresentam também a possibilidade de reverenciar um dos gêneros mais significativos da música popular brasileira, o pagode, numa perspectiva de celebração envolvente apresentam canções como, Cheia de Manias, Timidez, Temporal, Coral de Anjos, dentre outras que muito contribuíram para o cancioneiro brasileiro.
Luciana Mello
16 de novembro, sábado, às 20h30
Ingressos: R$60,00 (inteira), R$30,00 (meia) e R$18,00 (credencial plena)
Local: Comedoria. Classificação: 14 anos.
Luciana Mello, uma das vozes mais marcantes da música brasileira, apresenta o show inédito Ela é Samba. Este espetáculo é uma homenagem ao samba, gênero que sempre fez parte da família e, por isso, da formação musical de Luciana. Ela é Samba traz uma seleção especial de sambas de grandes sambistas (Dona Ivone Lara, Cartola, Alcione entre outros) interpretados com a voz única e carismática de Luciana.
Ayô Tupinambá
Participação especial: Camila Trindade
20 de novembro, quarta, às 18h
Ingressos: R$60,00 (inteira), R$30,00 (meia) e R$18,00 (credencial plena)
Local: Teatro. Classificação: 12 anos.
Samb’Ayo é um projeto que coloca em destaque a diversidade e a expressão artística de corpos dissidentes. Idealizado por Ayô Tupinambá, este evento único convida artistas Trans, Travestis, Transmasculines, Não-Binaries, LGBTQIA+ e pretes para uma envolvente roda de samba onde o protagonismo é dedicado a essas vozes muitas vezes marginalizadas.
Pura Raça
21 de novembro, quinta, às 19h
Ingressos: Gratuitos
Local: Comedoria. Livre para todos os públicos.
O grupo feminino Pura Raça foi fundado em 3 de julho de 1988 no Bairro do Jardim Nordeste, Zona Leste de São Paulo. A ideia da fundadora Marlene Santana foi formar, informar e multiplicar grupos composto por mulheres. O grupo Pura Raça incentivou e abriu caminhos para que muitas mulheres pudessem estar trabalhando, vivendo, tocando e cantando no mundo do Samba.
Xeina Barros
24 de novembro, domingo, às 18h
Ingressos: R$60,00 (inteira), R$30,00 (meia) e R$18,00 (credencial plena)
Local: Teatro. Classificação: 12 anos.
A instrumentista, cantora e compositora Xeina Barros apresenta o show X, que mescla músicas autorais e obras de compositores consagrados como Pixinguinha, Dona Ivone Lara, Alessandro Penezzi, Tia Amélia e outros amigos. O repertório conta sua trajetória musical através do samba, das rodas de capoeira, do batuque de umbigada e do choro.
Preta Batuque
5 de dezembro, quinta, às 18h
Gratuito
Local: Praça. Livre para todos os públicos.
Preta Batuque é um projeto idealizado por 6 mulheres que tem como base musical o samba e pagode raiz. Mulheres com histórias e vivências similares, amigas e parceiras musicais em diversos projetos paralelos fizeram de um desejo a concretização de um projeto que não só se empodera em um universo machista, mas que também ressignifica a história individual de cada uma com o samba.
Mart’nália
6 e 7 de dezembro, sexta e sábado, às 20h30
Ingressos: R$70,00 (inteira), R$35,00 (meia) e R$21,00 (credencial plena)
Local: Comedoria. Classificação: 14 anos.
Consagrada com dois Grammys Latinos de Melhor Disco de Samba, Mart’nália já gravou 13 trabalhos em estúdio. No show, a sambista canta sucessos como Cabide, Pra que chorar e Namora comigo. Fazem parte do repertório também canções de seu pai, Martinho da Vila.
Tássia Reis canta Alcione
8 de dezembro, domingo, às 18h
Ingressos: R$60,00 (inteira), R$30,00 (meia) e R$18,00 (credencial plena)
Local: Teatro. Classificação: 12 anos.
A partir do forte impacto da sambista Alcione em sua vida e arte, Tássia Reis apresenta esse show em celebração à cantora ícone do samba brasileiro, sua grande homenagem prestada a uma das suas maiores referências artísticas e como mulher negra. No setlist, entre clássicos e hits, Tássia imprime sua marca e embala o público em faixas como A Loba, Figa de Guiné e Não Deixe o Samba Morrer.
Serviço:
Projeto Samba Mulher
Sesc Belenzinho – Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho – São Paulo (SP)
Tel.: (11) 2076-9700 | www.sescsp.org.br
Estacionamento: De terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das 9h às 18h.
Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$8,00 a primeira hora e R$3,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$17,00 a primeira hora e R$4,00 por hora adicional.
Transporte público: Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m)
(Com Priscila Dias/Sesc Belenzinho)
Nos dias 7 e 8 de novembro, o MIS – Museu da Imagem e do Som apresenta, em parceria com o Consulado Geral da Hungria em São Paulo, a Mostra de Cinema Húngaro, com exibição de três títulos da filmografia do país. O evento contará com uma fala de abertura do Consul-Geral Zsuzsanna László. Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados com uma hora de antecedência na bilheteria do MIS. Confira abaixo a programação completa da Mostra de Cinema Húngaro.
7/11, às 19h
Semmelweis (dir. Lajos Koltai, Hungria, 2023, 124 min, 12 anos)
O filme gira em torno de Ignác Semmelweis, pioneiro médico húngaro de temperamento explosivo, mas apaixonado, que luta para encontrar a cura para uma febre misteriosa que está matando pacientes — mães e seus bebês — na maternidade que ele supervisiona. Semmelweis foi o primeiro médico a comprovar cientificamente a importância de lavar as mãos para combater diversos germes.
8/11, às 17h
Um por todos (Egy mindenkiért, dir. András Pires Muhi, Hungria, 2021, 80 min, livre)
Documentário sobre Áron Szilágyi, esgrimista húngaro tricampeão olímpico de sabre. O filme conta a história de um período crucial em uma grande carreira, a partir de uma perspectiva cheia de ação.
8/11, às 19h
Sangue nas águas (Szabadság, szerelem, dir. Krisztina Goda, Hungria, 2006, 120 min, 16 anos)
O filme narra uma história de amor durante a Revolução de 1956 e retrata, além dos combates e acontecimentos revolucionários, um episódio heroico do esporte nacional: a partida russo-húngara de polo aquático nas Olimpíadas de Sydney daquele ano.
A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O MIS tem patrocínio institucional das empresas Livelo, B3, John Deere, NTT Data, Vivo, TozziniFreire Advogados, Grupo Comolatti e Sabesp e apoio institucional das empresas Grupo Travelex Confidence, PWC, Colégio Albert Sabin, Unipar e Telium. O apoio operacional é Kaspersky, Pestana Hotel Group, Quality Faria Lima, Hilton Garden Inn São Paulo Rebouças, Renaissance São Paulo Hotel, Pipo Restaurante, illycaffè, Sorvetes Los Los e Água Mineral São Lourenço.
(Fonte: Assessoria de Imprensa MIS SP)
Um artigo publicado na Revista Brasileira de Meteorologia nesta sexta (1°) verifica as características relacionadas à formação de ilhas de calor na região metropolitana de São Paulo. Segundo pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), bairros como Tucuruvi, Mooca, Freguesia do Ó e Jabaquara têm maior média de temperatura e menor umidade do que localidades como Capela do Socorro e Riacho Grande, próximas à zona rural. A diferença de temperatura média entre ambos os grupos pode chegar a 4ºC. A área mais quente é caracterizada por menor presença de áreas verdes e pela maior ocupação do solo por construções residenciais e comerciais.
Para identificar padrões climáticos entre bairros com características semelhantes, os cientistas dividiram essas localidades em quatro agrupamentos considerando padrões climáticos – temperatura do ar, umidade e precipitação – e o uso do solo em um raio de 500 metros. Os dados do estudo foram obtidos em 30 estações meteorológicas da Região Metropolitana monitoradas pelo Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo entre janeiro de 2009 e fevereiro de 2019. As informações de uso do solo foram coletadas na Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Também fazem parte do grupo mais afetado as localidades de Vila Mariana, Sé, Pinheiros, Butantã, Lapa, Pirituba, Tremembé, Penha, Vila Formosa, Anhembi e Vila Prudente. Na primavera, em especial, a umidade relativa do ar diminui enquanto aumentam a temperatura e a formação de ilhas de calor. Já o grupo que inclui Capela do Socorro e Riacho Grande teve a menor variação de temperatura e precipitação, além de maior umidade relativa. Essas características estão associadas a um maior conforto térmico para os moradores.
O estudo ainda analisa outros dois agrupamentos: o que abrange Perus, Santana do Parnaíba, Itaquera, Itaim Paulista, Ipiranga, Vila Maria, Cidade Ademar e Campo Limpo e o que engloba Santo Amaro, M. Boi Mirim, Mauá, São Mateus e São Miguel Paulista. O primeiro apresentou alta média de ocupação de solo por edificações, superior a 75%, mas teve menor variação nas características climáticas em relação aos demais grupos. Já o último apresentou maior variação na temperatura, com desvio padrão de 0,67°C, e maior média de áreas verdes, mas teve menos pontos de observação.
Pedro Almeida, pesquisador da USP e principal autor do artigo, destaca que “aumentar a cobertura de áreas verdes é uma solução necessária para mitigar a intensidade da ilha de calor urbano”. Segundo o pesquisador, “outras estratégias incluem o uso de telhados verdes e superfícies reflexivas para reduzir a absorção de calor, além de políticas de planejamento urbano que promovam um equilíbrio entre edificações, arborização e áreas verdes”.
Almeida acrescenta que análises futuras podem incorporar fatores adicionais como dados socioeconômicos. Além disso, expandir o estudo para outras regiões urbanas do Brasil e do mundo pode aprimorar as comparações e contribuir para o debate sobre mitigação e adaptação às mudanças climáticas em áreas urbanas, avalia.
(Fonte: Agência Bori)