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Perda de vegetação e sistema de saúde precário aumentam o risco de surto de zoonoses

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Fabiana Lopes Rocha/Arquivo pesquisadores.

Estudo publicado na quarta (29) na revista Science Advances mostra que dois terços dos estados brasileiros têm risco de médio a alto para ser o próximo palco de surto de zoonoses. Esta relação se dá, sobretudo, em populações humanas vulneráveis que ocupam áreas mais remotas e próximas à vida selvagem. O estudo, liderado por pesquisadores do Projeto RedesDTN, do Centro de Síntese em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (SinBiose/CNpq), sediado na Fiocruz do Rio de Janeiro, chama atenção para o fato de que o aumento recente na vulnerabilidade ambiental e social do país pode acelerar a emergência do próximo surto.

O risco de surtos decorrentes de zoonoses é um tema que ganhou visibilidade com a ascensão em escala global da SARS-CoV-2. A ideia de olhar para animais, sobretudo os selvagens, como reservatórios zoonóticos trouxe uma nova camada para a discussão sobre a conservação da biodiversidade: a abordagem da saúde global.

A pesquisa analisou dados de incidência de casos e mortes decorrentes de zoonoses, ocorrência de mamíferos e seus patógenos e parasitas, caça, perda de vegetação natural e cobertura verde urbana. Segundo os autores, nos países em desenvolvimento, a ocupação de áreas ambientalmente degradadas, associada à vulnerabilidade social da população, favorece a rápida disseminação geográfica das infecções. Além disso, à medida que a ocupação humana vai avançando para as áreas naturais adentro, o contato com animais selvagens se intensifica. Isto cria condições para a emergência de doenças zoonóticas. Um exemplo é a incidência de malária e leishmaniose, que está diretamente relacionada ao desmatamento.

De acordo com os autores, o aumento das vulnerabilidades ambientais e sociais no país, somados a crises econômicas e políticas, são potenciais gatilhos para surtos. Dados do Observatório do Clima mostram que, em 2020, o desmatamento elevou em 20% a emissão de gases na Amazônia Legal na comparação com o ano anterior.

Vulnerabilidade e capacidade de resposta

Para entender quais as áreas no país estariam mais sujeitas à emergência de surtos zoonóticos, os pesquisadores fizeram um esforço inicial de compilar dados de diferentes fontes e formatos no intervalo de 2001 a 2019. Em seguida, adaptaram o protocolo europeu INFORM que considera o risco à exposição, às vulnerabilidades, as estruturas de enfrentamento a situações de risco. Em seguida, analisaram as relações de dependências entre as variáveis.

A pesquisa constatou que há uma forte correlação entre perda de vegetação, riqueza de mamíferos, isolamento do município, pouca vegetação urbana e baixa cobertura vegetal. “O curioso é que a maioria das cidades que estão cercadas de mata nativa tem pouca ou quase nenhuma vegetação urbana”, explica Gisele Winck, autora do estudo e pesquisadora de pós-doutorado do SinBiose. A aplicação do modelo mostrou que apenas 30% dos estados brasileiros, ou seja, oito estados, têm baixo risco de surtos de zoonoses.

Por exemplo, o Maranhão, que tem 34% do seu território coberto por floresta, é considerado de alto risco. Entretanto, o estado vizinho, Ceará, cujo bioma de prevalência é a Caatinga, tem baixo risco. Os outros sete estados de baixo risco são Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul.

Uma característica compartilhada entre estes estados é a alta conectividade entre as cidades, o que favorece a capilarização do acesso ao sistema de saúde e, portanto, o tratamento de acometidos por zoonoses. “Se a pessoa não consegue tratamento em um município, ela consegue acessar outro município rapidamente. Isto tem a ver com a capacidade de resposta a crises”, explica Winck.

Os estados amazônicos são todos considerados de médio a alto grau de risco de surto zoonótico. Isto não é uma surpresa para os cientistas, pois a grande diversidade de espécies da Amazônia naturalmente abarca também riqueza de patógenos. “A questão é que atualmente há uma sobreposição das nossas áreas com maior cobertura vegetal e biodiversidade com as áreas de maior desmatamento. Isto as torna potencialmente um risco para a emergência de surtos de zoonoses”, avalia a pesquisadora.

Outro aspecto discutido no artigo é a caça. A caça é considerada atividade ilegal no país, exceto como atividade de subsistência para comunidades tradicionais e indígenas. Ainda assim, não é incomum encontrar a comercialização de carne de caça em todas as regiões do país. Esta manipulação de carne de caça preocupa os pesquisadores não apenas em termos de manejo das espécies, mas também de saúde coletiva.

O consumo desta carne pode representar uma porta de entrada para patógenos e parasitas desconhecidos. “É preciso discutir este tema ao invés de ignorá-lo. Talvez a regulamentação incluindo monitoramento seja saída para a redução dos riscos eminentes”, considera a autora. Estimativas recentes apontam que o mercado de carne de caça na Amazônia Central seja de aproximadamente 35 milhões de dólares por ano e a carne de mamíferos é a mais consumida, seguida pela de répteis e aves.

Para finalizar, os autores apontam no artigo que não há uma única saída. “O desafio atual é a colaboração intersetorial para uma gestão eficaz focada no conceito de Saúde Única (One Health), sobretudo em países mega diversos com alta vulnerabilidade social e crescente degradação ambiental, como o Brasil”.

(Fonte: Agência Bori)

Isaac Julien propõe reflexão sobre identidade e sexualidade em exposição individual no Inhotim

Brumadinho, por Kleber Patricio

Isaac Julien – “Stars (Looking for Langston Vintage Series)”, 1989/2017. Foto: cortesia do artista e de Victoria Miro.

Em um trabalho que une poesia e imagem, Isaac Julien parte de uma exploração lírica sobre o mundo privado do poeta, ativista social, romancista, dramaturgo e colunista afro-americano Langston Hughes (1902-1967) e seus colegas artistas e escritores negros que formaram o Renascimento do Harlem – movimento cultural baseado nas expressões culturais afro-americanas que ocorreu ao longo da década de 1920 – para refletir sobre identidade e sexualidade. Trata-se de “Looking for Langston” (1989), obra em cartaz na exposição “Looking for Langston: I Dream a World”, na Galeria Praça, no Instituto Inhotim.

A mostra traz ao público o filme na íntegra, fotografias realizadas durante as gravações e ainda documentos e storyboard. ‘Looking for Langston’ é uma das obras mais icônicas da carreira de Isaac e um marco do que a escritora e crítica americana B. Ruby Rich chamou de “Novo Cinema Queer”, com uma relação direta entre as imagens imbuídas de referências históricas da fotografia afro-americana em preto e branco de 1920 e a cultura queer dos anos 1980.

A investigação sobre personalidades proeminentes do século 20, como Langston, é uma constante na obra de Isaac Julien. O artista se debruça sobre a vida destas figuras a fim de revisitar as narrativas históricas oficiais. No caso de Hughes, Julien faz uso da ficção para refletir e questionar o aspecto heteronormativo sobre a qual a figura de Langston foi construída e também para desmistificar o estereótipo do homem homossexual, negro e americano que, na década de 1920, não podia se expressar como gostaria. “É uma tentativa de preencher as lacunas da história com uma ficção”, diz Douglas de Freitas, curador do Inhotim.

Logo após o lançamento da obra em 1989, Greg Tate, escritor e crítico americano, descreveu o filme como o “primeiro a considerar a condição histórica de ser negro, gay, silenciado e incompreensível”.

Serviço:

“Looking for Langston, I Dream a World”, individual de Isaac Julien

Local: Galeria Praça, no Inhotim

Horários de visitação do Inhotim: de quarta a sexta-feira, das 9h30 às 16h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30

Entrada: R$50 inteira (meia-entrada válida para estudantes identificados, maiores de 60 anos e parceiros). Crianças de até cinco anos não pagam entrada.

Localização: O Inhotim está localizado no município de Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte (aproximadamente 1h15 de viagem). Acesso pelo km 500 da BR381 – sentido BH/SP. Também é possível chegar ao Inhotim também pela BR-040 (aproximadamente 1h30 de viagem). Acesso pela BR-040 – sentido BH/Rio, na altura da entrada para o Retiro do Chalé.

Opções de transporte regular:

Transfer – a Belvitur, agência oficial de turismo e eventos do Inhotim, oferece transporte aos sábados, domingos e feriados, partindo do hotel Holiday Inn Belo Horizonte Savassi (Rua Professor Moraes, 600, Funcionários, Belo Horizonte). Veja mais informações sobre o transfer clicando aqui.

Ônibus Saritur – saída da Rodoviária de Belo Horizonte de terça a domingo, às 8h15 e retorno às 16h30 durante a semana e 17h30 aos fins de semana e feriados. R$41,50 (ida) e R$37,15 (volta).

Loja  

A loja do Inhotim, localizada na entrada do Instituto, oferece itens de decoração, utilitários, livros, brinquedos, peças de cerâmica, vasos, plantas e produtos da culinária típica regional, além da linha institucional do Parque. É possível adquirir os produtos também por meio da loja online.

(Fonte: Instituto Inhotim)

Pets ganham festa julina consciente na Faria Lima com entrada gratuita

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Jessica Moura.

Depois de dois anos em pandemia, o que todo mundo quer é curtir um arraial, dançar quadrilha e se esbaldar em comidas deliciosas. A boa notícia é que as festas juninas e julinas estão de volta e o melhor é que você pode ir com o seu Pet. O Aurraial Pet vai divertir e ainda apoiar causas animais e sociais. O evento contará com uma programação focada em saúde, educação, consciência e diversão para os caipirinhas de quatro patas e seus tutores e será no sábado, 9 de julho, das 12h às 20h, na Praça do B32, na Faria Lima, em São Paulo.

Os tutores e seus Pets vão poder curtir muita música caipira, comidas típicas, jogos e prendas, Cãodrilha, cãocurso de fantasia Pet, casamento julino, correio elegante, barraca do lambeijo e muito mais. Aberto ao público e com entrada franca, o evento tem como objetivos promover a interação entre animais e humanos, garantindo a diversão de todos, e conscientizar as pessoas sobre bem-estar animal e posse responsável, além de arrecadar ração para os animais apoiados pela organização sem fins lucrativos que acolhe animais em situação de abandono.

A festa contará ainda com uma campanha de doação de sangue – com laboratório especializado para a finalidade. O cachorro que realizar a doação de sangue receberá de graça um check-up completo.

O Aurraial vai colocar à disposição dos tutores orientações para a emissão de RG animal fornecido pela Prefeitura, que também poderá ser efetivada no local do evento.

Os anfitriões são os Pets Influencers Bob e Marley, que vão reunir os maiores Pets Influencers nessa super festa. Entre os destaques da programação está o Concurso de Fantasia Pet. Para participar, basta doar 1kg de ração para cães ou gatos e arrasar no look animal.

A organização conta com um time de peso. Ana Luiza Lamouche, experiência de mais de 10 anos à frente dos melhores eventos Pets de São Paulo. Fabiana Duarte, tutora do Bowie e Milka e proprietária da Hype Dogs, agência especializada em marketing de influência, Gaby de Saboya, tutora do Jon Snow e Júnior (filho do Jon), jornalista e coordenadora de comunicação do Teatro B32 e Luiz Higa, tutor do Bob & Marley e criador de um dos maiores perfis Pets do Instagram.

Pets Influencers

Eles movimentam milhares de seguidores e encantam as Redes Sociais. Alguns Pets se transformaram em lucrativas marcas. De acordo com a Squid, empresa de marketing digital especializada em influenciadores, o segmento pet é o que possui a quarta maior taxa de engajamento por post no Instagram. O Aurraial Pet vai contar com a presença dos Pets

Influenciadores que serão os RPs do evento. Confira alguns Pets que estarão presentes:

@bob_marley_goldenretriever

@googlethegolden

@juliegoldenhits

@otto_noah_goldenretriever

@bartocaoterapeuta

@teslagoldenhits

@beethoven.pernudo

@golden.terriever

@aturmadoalvin

@golden_bowie

@jonsnowpelomundo

Mercado Pet

De acordo com a Associação Brasileira de Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), existem 144,3 milhões de animais de companhia no país. Desses, cerca de 55,9 milhões são cães e 25,6 milhões são gatos. O Brasil está em 2° lugar quando se fala em maior população de cães e gatos no mundo. O mercado de animais de estimação representa 0,36% do PIB brasileiro. Isso representa um total de R$50 bilhões movimentados ao ano, de acordo com Instituto Pet Brasil (IPB). Apesar da pandemia, o setor Pet conseguiu registrar crescimento, ao contrário de muitos outros que acabaram tendo queda nas vendas.

RG Animal

O Registro Geral do Animal (RGA) é obrigatório por Lei no município de São Paulo (Lei Municipal 13.131/2001) a todos os cães e gatos com idade superior a três meses de idade e facilita a localização dos tutores, no caso de animais perdidos. O RGA consiste em carteira digital, timbrada e numerada, na qual constarão os dados do tutor e do animal. Faz parte do Registro Geral do Animal a plaqueta de identificação com número correspondente ao do RGA, que deverá ser fixada à coleira do animal.

O número do RGA do animal é único e permanente. O registro é a maneira mais eficiente para identificação do animal, pois é a sua carteira de identidade.

Campanha de Doação de Sangue

Você sabia que existe uma alta demanda de bolsas de sangue nas clínicas veterinárias e, infelizmente, poucos doadores pets? Esse número é muito menor que o número de doadores humanos. No evento, será aberta a campanha Seja um Doador e Salve Vidas. É importante lembrar que a doação de sangue é um procedimento tranquilo, rápido, indolor e a quantidade de sangue retirada é insignificante, o que não gera risco e pode fazer uma grande diferença na vida de quem vai receber. O laboratório Vet Fácil que conta com uma das maiores infraestruturas laboratoriais e coletas de São Paulo vai estar presente no evento. O cachorro que realizar a doação de sangue vai receber de graça um check-up completo.

Praça do B32 (Praça da Baleia)

Novo espaço de convivência na Cidade, a Praça do B32, também conhecida como a Praça da Baleia, se abre para a Avenida Faria Lima, sem obstáculos ou muros. Todos são bem-vindos para permanecer e fazer bom uso do local. Além de oferecer wi-fi gratuito e mesas e cadeiras para quem quiser passar um tempo, a praça oferece diferentes atrações.

(Fonte: Alexandre Aquino e Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)

Corporação Villa-Lobos apresenta oficina e palestra sobre ritmos nordestinos

Indaiatuba, por Kleber Patricio

O compositor, arranjador e multi-instrumentista Cacá Malaquias. Foto: Maria Ruana.

A Secretaria de Cultura de Indaiatuba e o Núcleo Musical Nabor Pires Camargo, em parceria com a Sociedade Mantenedora da Corporação Musical Villa-Lobos, promove Oficina Musical e Palestra sobre Ritmos Nordestinos, idealizada pelo professor Geremias Tiófilo e com o professor Cacá Malaquias como convidado. As inscrições são gratuitas e online. As atividades serão realizadas dia 2 de julho na Estação Musical, ao lado do Museu Ferroviário de Indaiatuba.

A oficina é voltada para entusiastas e músicos de sopro, percussões e cordas, além dos alunos dos cursos Banda Escola e Banda e Comunidade da Corporação Musical Villa-Lobos. “A oficina visa o aprimoramento dos estudos nos ritmos nordestinos do baião e maracatu”, conta Geremias. Os alunos irão praticar ainda ramificações rítmicas como xote, forró, forró pé de serra, entre outros, sob a visão especialista de um músico nativo, utilizando instrumentos de sopro e de percussão.

A programação se concentra no dia 2 de julho. Das 9h às 11h, acontece a oficina e aula prática para percussões e sopros com Geremias Tiófilo. Das 14h às 16h, é a vez da oficina com Cacá Malaquias, seguido de concerto comentado às 18h, aberto ao público em geral.

Concerto comentado

O saxofonista, clarinetista e flautista Geremias Tiófilo Pereira Jr. Foto: Juarez Godoy.

“Arretado” é o título do concerto comentado com o convidado Cacá Malaquias, que reúne no repertório faixas de Heitor Villa-Lobos a Luiz Gonzaga, passando pelo samba, choro, frevo, baião e xote. “Além das composições emblemáticas da música brasileira, peças autorais indicam o repertório atrativo da noite, que contará também com a apresentação de uma vídeo-narrativa do arranjo para composição Variações de Baião e Maracatu, objeto de pesquisa acadêmica musical sobre a prática interpretativa dos ritmos nordestinos”, comenta Cacá.

O convidado será acompanhado por Geremias Tiófilo (saxofones/pífano), Guilherme Ribeiro (acordeão), Jonathan Nunes (zabumba) e Cesar Zoppi (triângulo).

Professores

Geremias Tiófilo Pereira Junior é saxofonista, clarinetista, flautista e doutorando em música pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) na linha de pesquisa sobre estudos instrumentais e performance musical. Iniciou sua carreira musical na Universidade Livre de Música do Centro Tom Jobim, em São Paulo, no ano de 1996, onde participou da Banda Sinfônica Jovem do Estado sob direção de Mônica Giardini.

Em 1997, estudou saxofone com o renomado professor Isidoro Longano (Bolão) na Escola Municipal de Música de São Paulo. Participou de diversos festivais em Tatuí e Campos de Jordão no período de 1997 a 2004. No ano 2000, recebeu o prêmio Maestro Luís Arruda Paes da Secretaria de Cultura do Estado, indicado como melhor bolsista do Festival de Inverno de Campo de Jordão.

De 2003 a 2007, foi premiado no Prêmio Nabor Pires Camargo, realizado pelo Departamento de Preservação e Memória da Secretaria Municipal de Cultura. Em 2020 participou do concerto de comemoração aos 20 anos do prêmio ‘Maestro Luis Arruda Paes’, no auditório Cláudio Santoro, em Campos do Jordão. Atualmente, é músico das Bandas Sinfônicas de Sumaré e Americana e professor de saxofone da Escola de Artes da UNASP-HT (Centro Universitário Adventista de São Paulo).

Carlos Antonio Malaquias é compositor, arranjador e multi-instrumentista formado pela Fundação das Artes, de São Caetano do Sul, em 1978. É natural de Carnaíba (PE) e iniciou os estudos musicais com seu pai, o maestro Petronilo Malaquias.

Com apenas sete anos, começou a tocar clarinete na banda filarmônica Santo Antônio, passando para o sax alto aos 10 anos nos grupos de forró pé de serra e orquestras de frevo e bailes da região. Atuou com vários artistas nacionais e internacionais em várias formações musicais; entre eles, Nico Assumpção, Banda Savana, Roberto Carlos, Ray Conniff Orquestra, Raul Seixas e Natalie Cole.

Tocou em festivais na América Latina, Europa e Japão. Fundou junto com amigos a Banda Mantiqueira, indicada quatro vezes ao Grammy Latino. Atualmente, é professor e diretor da escola de música de Afogados da Ingazeira, em Pernambuco.

Oficina Musical e Palestra sobre Ritmos Nordestinos

Data: 2 de julho

Horário: 10h às 16h (aulas) e 18h (concerto comentado, aberto ao público)

Inscrições gratuitas

Link: https://bit.ly/39I6YHN

Local: Estação Musical

Endereço: Rua da Convenção, 1, Jardim Pompeia (ao lado do Museu Ferroviário de Indaiatuba)

Informações: (19) 3875-6144.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Esculturas da Jaguar Parade 2022 serão expostas em São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Luan Almeida.

A Jaguar Parade, intervenção artística urbana que reúne esculturas de onças-pintadas estilizadas, ganha exposição de 16 de junho a 15 de julho, aberta ao público, em diversos pontos da cidade de São Paulo: Shopping Cidade São Paulo, Shopping Grand Plaza, Shopping D e Shopping Tietê Plaza, além de alguns pontos na Avenida Paulista. As onças da edição de 2022 foram customizadas por artistas como Vinícius Zoia, Cecil Chique, Cintia Abravanel, Luiz Escañuela, Celair Ramos (Buga Peralta) e Isabela Ferreira Juliano, entre outros.

A Jaguar Parade é apresentada pela Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, por intermédio da Lei de Incentivo à Cultura, Isa CTEEP e PremieRpet. O projeto tem como objetivo chamar a atenção para a degradação da fauna silvestre do país, em especial da onça-pintada, que corre risco de extinção. Segundo o Ibama, no Brasil essa espécie é considerada vulnerável e já se enquadra na categoria “quase ameaçada” de extinção.

A Artery, responsável pela iniciativa, já organizou eventos como a CowParade e importou a Elephant Parade no Brasil e agora, com apoio das Nações Unidas e outras organizações globais de proteção ambiental, dá continuidade ao projeto da Jaguar Parade. A primeira edição da Jaguar Parade aconteceu em novembro de 2019, reunindo por volta de 90 estátuas, assim sendo, na época, colocada como a maior exibição de arte urbana em céu aberto da história da cidade. Quase 10 milhões de pessoas nas ruas e parques de São Paulo foram impactadas com a exibição, contando também com um número estrondoso de impressões em mídias sociais, chegando a mais de 55 milhões de acessos.

Uma das novidades da edição de 2022 é que no mês de setembro, as esculturas criadas em São Paulo irão para a segunda etapa da exposição, que acontecerá na cidade de Nova Iorque, mesmo período em que acontece a 77ª Assembleia Geral da ONU, com importantes líderes debatendo temas relevantes para um futuro mais sustentável. As peças serão expostas nos grandes centros, como United Nations Headquarters, Rockefeller Center, World Trade Center, Central Park Zoo, The High Line, JFK Airport e La Guardia Airport entre outros, com o intuito de serem leiloadas, com renda 100% destinada a projetos de conservação das onças-pintadas, presente em vários países da américa latina.

O evento acontecerá, em paralelo, de forma online e recebendo de maneira inédita artistas de obras digitais, como por exemplo NFTs, também gerando fundos para a conservação da onça-pintada. Assim como nas edições anteriores, todas as obras da Jaguar Parade NYC contarão com placas em Braille com sua respectiva identificação para que os portadores de baixa visão e deficientes visuais sejam incluídos na ação.

Artistas confirmados: Vinícius Zoia, Cecil Chique, Cintia Abravanel, Luiz Escañuela, Celair Ramos (Buga Peralta), Isa Juliano, Jonnier, Petterson Silva, Luc Souza, Kássia Borges, Ju Barros , Vanessa Alexandre, Sophie Reiterman, Irmãs Gelli, Leticce, Rhay, Raphael Busy Arruda,, Fê Motta, Renata Lopes (Floriô), Gus Attab, Laila Mackenzie, Caio Remo, Ying Yan Wun, Sacha, Flávia Braun, Laila Tonam e Lucas Bakari.

A Jaguar Parade NYC 2022 é apoiada por organizações líderes mundiais em conservação, como UNDP, UNEP, UNODC, Panthera, WWF, WCS, and The Lion’s Share. A Jaguar Parade conta com o patrocínio de empresas que contemplam em sua cultura causas ambientais. Na cota Diamante, fazem parte ISA CTEEP e PremieRpet. Na cota Ouro, estão as empresas Arquitech, Copastur, Consigaz, Suzano, Standard Chartered, SYN, Pottencial Seguradora, Usina Laguna, Nike, Tom Kaplan, TJAMA e Jon Ayres. Dentre as organizações apoiadoras estão United Nations Development Programme, United Nations Environment Programme, UNODC – United Nations, Panthera, Wildlife Conservation Society, World Wildlife Fund, The Lion’s Share Fund. Além disso, fazem parte como parceiros do projeto a Agendi (Carbon Offset), JCDecaux (Outdoor Media) e Hotel Unique.

Serviço:

Exposição Jaguar Parade 2022

Data: de 16 de junho a 15 de julho

Local:

Shopping Cidade São Paulo – Av. Paulista, 1230

Shopping D – Av. Cruzeiro do Sul, 1100 – Canindé

Shopping Tietê Plaza- Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 1465 – Jardim Iris

Shopping Grand Plaza – Av. Industrial, 600 – Centro, Santo André – SP

Gratuita e aberta ao público

Instagram: @jaguarparadeglobal.

(Fonte: Index Estratégias de Comunicação)