Tratamento minimamente invasivo tem sido estudado há anos e foi detalhadamente abordado na revista Epilepsia, uma das principais publicações na área
São Paulo
Assim que a pandemia se estabeleceu ao redor do mundo, Drik Barbosa deu início a um processo de cura que viria a ser o seu novo trabalho musical. A rapper paulistana recorreu aos saberes ancestrais de usar a música como forma de resistência, preservação da identidade e amenização das dores e angústias dos nossos tempos para criar o projeto NÓS. Após três singles, “Sobre Nós” (em parceria com Rashid), “Seu Abraço” (ao lado de Psirico e RDD) e “Calma, respira” (com Péricles), a artista conclui a sequência ao apresentar “Cabeça Erguida”, canção em que conta com a presença das rappers Cynthia Luz e Lourena. Agora, o trabalho chega às plataformas digitais em formato de EP (ouça aqui), enquanto “Cabeça Erguida” ganha um videoclipe no canal de YouTube de Drik Barbosa (assista aqui).
Em um caminho narrativo que toma como ponto de partida as suas vivências pessoais para propor um novo amanhã, Drik Barbosa abordou o resgate da humanidade, a importância do afeto na vida das pessoas e trouxe mensagens de empatia e de resistência. A construção realizada pela artista até aqui resultou em uma base sólida e em números importantes. Ela coleciona 1.938.577 views no YouTube, 1.269.829 streams no Spotify e 5.643.274 ouvintes (com crescimento em países como Portugal e Estados Unidos). Agora, com “Cabeça Erguida”, a artista apresenta o sentimento de esperança e de união em primeiro plano. “Um dos pontos principais do projeto NÓS é falar sobre esperança, sobre resistência, sobre, de fato, seguir de cabeça erguida mesmo enfrentando tantos problemas, mesmo morando num país com diversas problemáticas”, comenta Drik. “‘Cabeça Erguida’ fecha esse ciclo com chave de ouro, trazendo uma mensagem principal que é sobre alimentar a esperança. É um convite para as pessoas aderirem a esse movimento que busca transformações”, ela conta.
Tendo o reggae como sonoridade que remete à liberdade, a cantora e compositora chega a um resultado ainda mais potente ao convidar as rappers Cynthia Luz e Lourena para se juntarem a ela em “Cabeça Erguida”. A força dessa união é vista também no videoclipe da faixa, que traz referências da cultura brasileira. “Ter três mulheres cantando sobre esperança é símbolo de coragem. Nós, como mulheres no Brasil e no mundo, enfrentamos muitas barreiras e temos que quebrá-las para poder realizar os nossos sonhos”, afirma Drik, que abre esta porta para muitas possibilidades e sonhos saírem do papel. Uma ode à superação e conquista.
Ouça o EP Nós aqui
Assista ao videoclipe de “Cabeça Erguida” aqui.
Ficha Técnica:
Voz: Drik Barbosa, Cynthia Luz e Lourena
Composição: Drik Barbosa, Cynthia Luz, Lourena e Fióti
Produção musical: Pablo Bispo, Ruxell e Tap Sounds
Guitarra: Ruxell
Baixo: Pablo Bispo
Mixagem: Tap Sounds
Masterização: Tap Sounds
Gravadora: Laboratório Fantasma
Direção artística: Evandro Fióti
Gerente de produção executiva: Raissa Fumagalli
Coordenação de produção executiva: Vanildo Ricardo (Dinho)
Produção executiva: Laura Freitas
Voz de Drik Barbosa gravada em Lab Estúdio por Tofu Valsechi, São Paulo
Voz de Cynthia Luz gravada em Estúdio Alaska por Samuel Mota, Brasília
Voz de Lourena gravada em Estúdio InBraza por Tap Sounds, Rio de Janeiro
Realização e produção: Laboratório Fantasma.
(Fonte: Trovoa Comunicação)
A Casa Museu Ema Klabin promove uma campanha de financiamento coletivo pela plataforma Benfeitoria, na internet, para garantir a produção de uma nova publicação com as receitas mais frequentemente servidas pela colecionadora e mecenas Ema Klabin para seus convidados. A arrecadação segue aberta até o dia 29 de junho de 2022 no site https://benfeitoria.com/projeto/receitasemaklabin.
A publicação “Dez receitas de Ema Klabin” vem sendo organizada pela pesquisadora e especialista de estudos da alimentação Janka Babenco. Ela vai reeditar as dez receitas mais servidas para os convidados nos famosos jantares e almoços realizados por Ema Klabin ao longo de 37 anos. Muitos desses convidados são figuras expoentes da cultura brasileira, como Magda Tagliaferro, João Carlos Martins, José Mindlin e Assis Chateaubriand, entre outros.
“Visitar as anotações dos almoços e jantares servidos pela D. Ema ao longo de mais de 30 anos e selecionar os pratos mais frequentes, além de muito divertido, foi um passeio pelo universo gastronômico desta grande anfitriã e mulher à frente do seu tempo”, diz Janka Babenco.
Para a superintendente da casa museu Ema Klabin, Fernanda Guimarães, a campanha em curso é repleta de significados. “Esta publicação, além de explorar uma memória que não é mais visível na casa, consolida a presença de Janka Babenco com sua pesquisa no nosso arquivo de receitas e oferece à nossa rede de apoiadores e visitantes a possibilidade de acessar essa memória afetiva”, comenta Fernanda.
Com um toque de chef | A partir da curadoria de Janka, o chef Rogério Maldonado desenvolverá as receitas, de forma a viabilizá-las para que sejam facilmente preparadas pelo público interessado.
Recompensas
As contribuições começam a partir de R$20, com itens desenvolvidos com exclusividade para os apoiadores do projeto, como por exemplo, cartões postais com obras da Coleção e receita de aperitivo no verso, exemplares da publicação “Dez receitas de Ema Klabin”, além de experiências únicas e imperdíveis como a participação, com acompanhante, no jantar de degustação das receitas.
A campanha pretende arrecadar R$95 mil para organizar a publicação. Se a primeira meta for alcançada, a instituição tem como meta estendida atingir a arrecadação total de R$160 mil, para proporcionar uma programação cultural de palestras, espetáculos musicais e ações educativas que se estenderá até dezembro de 2022. Confira aqui as recompensas: https://benfeitoria.com/pagamento/receitasemaklabin/contribuicao/valor.
Exposição “Faca, colher & garfo: uma história”
A publicação “Dez receitas de Ema Klabin” integra as ações paralelas à exposição “Faca, colher & garfo: uma história”, com curadoria de Paulo de Freitas Costa, aberta para visitação na Casa Museu Ema Klabin até 31 de julho de 2022.
O curador da Casa Museu Ema Klabin, Paulo de Freitas Costa, salienta que Ema Klabin tinha o hábito de registrar todos os seus jantares e receitas. “Seu rico arquivo pessoal, conservado pela casa museu, nos permite resgatar essa história, em conjunto com a exposição ‘Faca, colher & garfo’, que narra a história dos talheres por meio dos faqueiros por ela utilizados”, complementa o curador.
Sobre a Casa Museu Ema Klabin
Aberta ao público desde 2007, a Casa Museu Ema Klabin promove ações que, além da visitação regular, incluem a conservação e pesquisa do acervo, visitas escolares, cursos, palestras, apresentações musicais, exposições e publicações.
A coleção abrange artes decorativas, arte asiática, arte europeia, arte brasileira, moda, mobiliário, artes das Américas, artes africana, artes nativo-americanas e objetos arqueológicos. Assim, a programação busca dar continuidade a essa atuação e atingir o público mais amplo possível, oferecendo atividades gratuitas e direcionadas aos mais diferentes grupos.
Serviço:
Campanha de financiamento coletivo para viabilizar a publicação “Dez receitas de Ema Klabin”
Período: até 29 de junho de 2022
Para colaborar com a Campanha: https://benfeitoria.com/projeto/receitasemaklabin
Site: https://emaklabin.org.br/
Instagram: @emaklabin
Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin
Twitter: https://twitter.com/emaklabin
LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/emaklabin
YouTube: https://youtube.com/emaklabin
Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ
Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU.
(Fonte: Mídia Brazil Comunicação Integrada)
A região de Abrolhos, na Bahia, perdeu 28% dos recifes desde 1861. Entre os recifes mais próximos à costa, a perda é ainda maior: 49%. É o que diz uma pesquisa inédita no Brasil, que utilizou uma carta náutica histórica para comparar as condições ambientais daquela época com os dados atuais. Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade de São Paulo e Universidade de Victoria – no Canadá – mergulharam nessa história, que resultou em artigo publicado na sexta (24) na revista “Perspectives in Ecology and Conservation”.
A carta náutica mostra como eram os recifes da região de Abrolhos, no Sul da Bahia, antes dos grandes impactos ambientais causados pelo ser humano. “O navegador francês documentou detalhes sobre o fundo dessa parte da costa brasileira: os tipos de organismos, conchas, recifes, etc. Então, fizemos comparações das informações de 160 anos atrás com os dados modernos obtidos por satélites. Assim, detectamos perdas na extensão dos recifes”, contextualiza a bióloga Mariana Bender, docente da UFSM e coautora da pesquisa.
Essa é a região de recifes mais complexa da parte sul do Oceano Atlântico. Sobre o que causou a degradação dos recifes, os autores apontam os motivos. “Durante muitos anos, os recifes de Abrolhos foram utilizados para a extração de corais. Blocos inteiros eram removidos para uso na construção civil – substituindo tijolos – e a fim de queimar para obter calcário. Essa extração durou séculos. Há relatos desde o século XVII”, explica Mariana.
Atualmente, a região também lida com estressores que comprometem a biodiversidade, tais como a poluição, o turismo desenfreado e o aquecimento global. Por conta disso, a autora da pesquisa Carine Fogliarini, da UFSM, utilizou diversas ferramentas da Ecologia Histórica durante o doutorado para avaliar as mudanças: “Visitei museus e bibliotecas à procura de documentos que fornecessem uma perspectiva de como eram os nossos recifes no passado. A carta náutica foi um desses documentos históricos achados”, relata.
O biólogo Guilherme Longo, da UFRN, também coautor do estudo, conclui explicando a importância de olhar para a natureza do passado para compreender como ela mudou durante os séculos: “Frequentemente, perdemos a referência do que é um ecossistema saudável ou a própria extensão dessas áreas. Por isso, este estudo é um marco importante, porque recupera uma referência do quanto já foi perdido”, explica. O pesquisador também afirma que a pesquisa permite definir objetivos mais realistas sobre como conservar os recifes. O projeto teve apoio do Instituto Serrapilheira.
(Fonte: Agência Bori)
De 25 a 27 de junho, entra em cartaz a peça “Um Estudo sobre Dora” no Theatro Municipal. O projeto, dirigido e atuado por Sara Antunes, foi indicado ao Prêmio APCA 2021 de melhor espetáculo, além da indicação ao Prêmio APTR de Teatro em quatro categorias, incluindo melhor atriz e espetáculo. Trata-se da abertura do processo de pesquisa para a estreia do espetáculo presencial, com novas cenas e participações especiais. A apresentação faz parte do projeto Teatro no Theatro, que traz espetáculos teatrais para o Theatro Municipal.
A peça conta a história de Maria Auxiliadora Lara Barcelos, a Dora, uma estudante mineira de medicina que, aos 23 anos, entrou para a luta armada contra a ditadura militar. Ela foi presa, torturada e exilada para a Alemanha, onde suicidou-se em 1976, aos 31 anos.
A montagem é estruturada como um caleidoscópio fragmentado mesclando trechos de cartas, imagens de arquivos e relatos autobiográficos da atriz Sara Antunes. Angela Bicalho, mãe da atriz, faz uma participação especial traçando um paralelo da vida de Dora com a trajetória familiar de Sara. Dora, mineira como os pais de Sara, nasceu no mesmo ano que a mãe de Sara que também se envolveu na resistência à ditadura, assim também aconteceu com o pai da Sara, Inácio Bueno, que foi preso e exilado. “Ao reconstruirmos a subjetividade de períodos traumáticos que deixaram marcas profundas na história deste país, confrontamos a política da amnésia com que se pretende, reiteradamente, apagar um passado incômodo para criar campos de ignorância histórica que, novamente, convocam abertamente forças repressoras. Dora é um projeto importante de reparação histórica, de pretensão multidisciplinar em que as lutas femininas do Brasil estão em foco”, explica Sara Antunes.
Utilizando poucos elementos cênicos, a direção de arte se apoia na escrita a partir das cartas enviadas da prisão e do exílio trocadas entre Dora e sua mãe, Clélia Lara Barcelos. A direção tece uma metáfora através de fios vermelhos que viram vestidos e que viram cartas utilizando plataformas de escrita como retroprojetor, paredes, projeções.
Vestidos vermelhos, baldes e água são elementos que partiram de indicações nas cartas. A peça cobre o período de 1965 a 1976, e a trilha sonora inclui Tropicália, Violeta Parra e Torquato Neto, canções que marcaram a época e que Dora ouvia e até recomendava. Imagens de arquivo pessoais e documentos oficiais, como áudios de rádio, vídeos, fotos, recortes de jornais e revistas, são usados em cena, mesclando momentos de objetividade com experimentação, apoiados por elementos audiovisuais.
Para mais informações, acesse o site do Theatro Municipal de São Paulo.
Teatro no Theatro – Um Estudo sobre Dora
Theatro Municipal
25/6/2022 – 19h
26/6/2022 – 19H
27/6/2022 – 19H
[Theatro Municipal — Cúpula]
Ficha técnica
Sara Antunes, direção, texto, atuação e figurino
Henrique Landulfo, assistente de direção e direção audiovisual
Henrique Landulfo e Sara Antunes, concepção de imagem
Luiza Magalhães, pesquisa de dança
Camila Landulfo e Sara Antunes, direção de arte
Wagner Antônio, luz
Edson Secco, desenho sonoro
André Grynwask, projeção
Angela Bicalho, participação
Corpo Rastreado, produção
Classificação 14 anos
Duração 60 minutos
Ingressos R$30,00.
(Fonte: Approach Comunicação)
No dia 25 de junho, sábado, às 16h, o Museu de Arte Moderna de São Paulo exibe o filme “Rubens Gerchman: O Rei do Mau Gosto”, no auditório Lina Bo Bardi, pela primeira vez de forma livre e gratuita na capital paulista. Com direção de Pedro Rossi e consultoria de Clara Gerchman, a produção destaca um período entre os anos de 1963 e 1978. A exibição do documentário faz parte de uma iniciativa do Instituto Rubens Gerchman, que também apresentou o filme no MAM do Rio de Janeiro no mês de maio.
O documentário retrata a criação artística e atuação política de Rubens Gerchman, artista plástico brasileiro ligado a tendências vanguardistas como o psicodelismo, movimento de contracultura que enfatiza o alcance de outros aspectos do subconsciente no desenvolvimento da arte, e ligado também à pop art. “Um país é também feito de símbolos que são permanentemente atualizados. Rubens Gerchman e seus companheiros de geração entenderam isso desde muito cedo. Neste bom combate buscaram mostrar que, como diria o crítico Frederico Morais, é possível fazer da nossa precariedade um valor”, comenta o diretor Pedro Rossi.
A exibição homenageia o artista, que completaria 80 anos em 2022, trazendo à tona a importância de sua obra no contexto nacional. “O Gerchman está entre os protagonistas da arte brasileira nos anos 70. O filme mostra não apenas a atuação dele, mas também conta a história da arte experimental e sua relação com o contexto político e social”, comenta Cauê Alves, curador-chefe do MAM São Paulo.
Os ingressos são gratuitos. Para assistir a exibição do documentário é necessário realizar a inscrição pelo link.
Sinopse
Um país não é construído apenas com indústrias, ferrovias e um plano econômico. Um país se constrói também com imagens. O artista plástico Rubens Gerchman entendeu isso muito bem e criou uma série de ícones e cenas que falam da realidade brasileira, fazendo da nossa precariedade um valor. Compreendido entre os anos de 1963 e 1978, o documentário “Rubens Gerchman: O Rei do Mau Gosto” retrata a criação artística e a atuação política de uma geração que soube criar imagens daquele Brasil que se tornava urbano e experimentava os mais duros anos da sua vida política.
Equipe
Direção: Pedro Rossi
Produção: Isabel Joffily
Roteiro: Bianca Oliveira, Isabel Joffily e Pedro Rossi
Montagem: Bianca Oliveira e Pedro Rossi
Fotografia: Bernardo Pinheiro e Pedro Rossi
Edição de som: Guilherme Farkas
Finalização de imagem: Bernardo Neder
Consultoria: Clara Gerchman.
Sobre Rubens Gerchman
Rubens Gerchman realizou, ao longo de 50 anos de trajetória, diversos projetos entre os mais vastos segmentos culturais. Teve seu trabalho reconhecido como pintor, escultor, fotógrafo, desenhista, gravador, cineasta, cenógrafo e escritor. Utilizou ícones do futebol, do carnaval e da política em suas obras. O artista teve grande importância para a cultura nacional e a projeção de seus trabalhos no exterior, elevando e ratificando o nome do país e de seus artistas internacionalmente, fortalecendo a cultura brasileira pelo mundo.
Em 2020, o Instituto Rubens Gerchman (IRG) comemorou 10 anos de atividades desenvolvendo projetos de preservação e difusão do acervo arquivístico e museológico do artista. O Arquivo do IRG é de valor informativo e cultural conferindo a esse Acervo um alto grau de interesse social e de memória mundial, tendo recebido o selo de Memória do Mundo da Unesco 2015.
Em 2022 são comemorados os 80 anos do nascimento do artista. A efeméride traz à tona a importância de um projeto dedicado à recuperação histórica de sua obra, que é de relevância nacional. O projeto justifica-se por realizar a preservação, conservação e difusão de um patrimônio artístico cultural e histórico brasileiro.
Serviço:
Exibição do filme “Rubens Gerchman: O Rei do Mau Gosto”
Data: 25 de junho, sábado, às 16 horas
Local: MAM São Paulo | Auditório Lina Bo Bardi
Capacidade: 200 pessoas
Endereço: Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portões 1 e 3)
Telefone: (11) 5085-1300
Ingresso: gratuito – é necessário se inscrever aqui
(Fonte: a4&holofote comunicação)