Tratamento minimamente invasivo tem sido estudado há anos e foi detalhadamente abordado na revista Epilepsia, uma das principais publicações na área
São Paulo
Em 31 de maio, a OMA Galeria inaugura a exposição “Paradoxos”, individual da artista Thereza Salazar. Com texto crítico de Pedro Nery, a mostra reúne desenhos e colagens criados pela artista nos últimos dois anos, durante o período da pandemia. Com o acesso a materiais restrito, Thereza resolveu utilizar os recursos que tinha em mãos em seu ateliê, como lápis, papel japonês, lápis de cor e nanquim.
As colagens da artista são criadas a partir de imagens coletadas de revistas, livros e publicações antigas. Ao recortar as imagens, Thereza as esvazia de seu significado original, em seguida utilizando-as para montar e remontar novas figuras. Nesse rearranjo, os elementos são ressignificados de acordo com seu imaginário, criando novas narrativas.
Existe certa ambiguidade nas imagens que cria: apesar de suas obras terem formas claras, muitas vezes parecendo enciclopédias, elas trazem um aspecto fantasioso, com animais imaginários, talismãs e outros elementos que parecem saídos de fábulas, lendas ou livros de alquimia. Seus trabalhos não podem ser entendidos apenas com a razão, contendo um aspecto misterioso que atrai e ao mesmo tempo causa estranheza ao observador.
Para a Thereza, a arte atua no campo do que não existe. Por isso, a artista não atribui significados pré-definidos a seus trabalhos, deixando que cada um seja afetado e interprete suas obras a partir de suas próprias referências. A abertura acontece a partir das 19h e a exposição fica aberta ao público até 17 de julho, com entrada gratuita.
Serviço:
Paradoxos
Endereço: Rua Pamplona, 1197, casa 4 – Jardins – São Paulo, SP
Data da aberta: 31/5/2022
Horário da abertura: a partir das 19h
Visitação: 31/5 a 17/7/2022.
Horário: terça a sexta-feira das 14h30 às 19h30 e sábados das 10h às 15h
Entrada gratuita
Informações: (11) 97153-3107
(Fonte: OMA Galeria)
Em artigo publicado na sexta (27) na revista “Rodriguésia”, do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) catalogaram 678 espécies de epífitas vasculares (plantas que utilizam outras plantas como suporte) encontradas nas florestas nebulares da Serra da Mantiqueira, na Região Sudeste do país, e alertam para a ameaça de extinção de 241 espécies em função de fatores como o desmatamento e as mudanças climáticas globais. O estudo contou com financiamento parcial da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Para catalogar as epífitas vasculares das florestas nebulares da Serra da Mantiqueira – área de Floresta Atlântica em parte dos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo –, bem como suas características, distribuição nos domínios fitogeográficos e possíveis ameaças, os pesquisadores realizaram expedições de campo, entre 2012 e 2019. Eles percorreram sobretudo algumas unidades de conservação da região, como os parques estaduais do Ibitipoca (MG), da Serra do Papagaio (MG), da Serra do Brigadeiro (MG), de Campos do Jordão (SP) e os parques nacionais do Caparaó (MG/ES) e do Itatiaia (MG/RJ). Também foram feitos levantamentos de dados em plataformas virtuais, como o Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr), e em trabalhos acadêmicos já publicados.
As florestas nebulares são ecossistemas que ocorrem em áreas de altitude elevada, com forte presença de nuvens e neblina. Essa cobertura de nuvens fornece umidade para a vegetação que ali se desenvolve, favorecendo a existência de uma grande variedade de espécies. Uma característica marcante da vegetação dessas florestas é a ocorrência de epífitas vasculares. Por não estarem ligadas ao solo, elas captam a água e os minerais da atmosfera e das chuvas, beneficiando-se desse ambiente.
Biodiversidade a ser preservada
Foram identificadas 678 espécies de epífitas vasculares, de 131 gêneros e 23 famílias diferentes, que representam cerca de 30% das epífitas da Floresta Atlântica e quase 20% das brasileiras. As orquídeas (42,5%) e as bromélias (16,6%) foram as famílias mais recorrentes, e 68,8% das espécies registradas são endêmicas da Floresta Atlântica. Dos 131 gêneros registrados, 23 apresentaram mais de 10 espécies, evidenciando a existência de grande biodiversidade.
A partir da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de cada estado brasileiro e do país, que utiliza os critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), os pesquisadores apontaram 241 espécies que correm risco de extinção (criticamente em perigo, em perigo e vulnerável) no país, sendo 149 no Espírito Santo, 55 em Minas Gerais, seis no Rio de Janeiro e 31 em São Paulo. Segundo o estudo, o grande número de epífitas vasculares ameaçadas é reflexo do desmatamento de áreas florestais para a transformação em terras agrícolas ou pastagens, da especulação imobiliária, das atividades de mineração e da coleta predatória das espécies para a comercialização como plantas ornamentais. Elas também são afetadas pelas mudanças climáticas devido à dependência direta do ciclo hidrológico e da formação de nuvens.
A bióloga e doutora em Biodiversidade e Conservação da Natureza, Samyra Gomes Furtado, uma das autoras do artigo, explica que a principal contribuição da pesquisa é prover dados para a conservação das florestas nebulares. “No Brasil, não utilizamos muito essa terminologia para classificar esses ambientes e, por isso, ainda estamos um pouco defasados na compreensão dessas florestas. Há estudos sobre esse tipo florestal, mas nem sempre o classificando como nebular, o que dificulta a unificação dos resultados”. A autora conta que pretende continuar o trabalho, mapeando a ocorrência dessas espécies para acompanhar, identificar e compreender as adaptações em relação às mudanças que já vem acontecendo. “Essa formação florestal resguarda grande diversidade e precisa da atenção tanto de pesquisadores, como da população e do poder público”, conclui.
(Fonte: Agência Bori)
O nascimento de um filho é um momento singular na vida de uma mulher e o acolhimento da equipe de profissionais é um fator importante nesse processo. Recente estudo publicado na quarta (25) na revista “Cadernos de Saúde Pública” apontou que fatores como cor, idade e escolaridade diferenciam o acolhimento dado às mulheres nas maternidades brasileiras. Pesquisadores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) analisaram 606 serviços com dados de 10.540 puérperas em maternidades da Rede Cegonha, com atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O estudo abrange todo o Brasil, com dados da Avaliação da Atenção ao Parto e Nascimento em Maternidades da Rede Cegonha, realizada em 2017. A Rede Cegonha é uma estratégia do Ministério da Saúde, criada em 2012, que visa assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério.
Para chegar aos resultados, os cientistas analisaram cinco questões principais a respeito do acolhimento nas maternidades: apresentação dos profissionais com nome e função, chamar a gestante pelo nome, compreensão das informações dadas, se sentir bem tratada e respeitada e ter as necessidades respondidas pela equipe. “Cruzamos estes indicadores com algumas características pessoais das mulheres entrevistadas, como idade, escolaridade, cor da pele, situação conjugal, tipo de parto, paridade, assim como a peregrinação, ou seja, quando a gestante precisa ir a mais de uma maternidade”, explica Ana Lúcia Nunes, mestre em Saúde Coletiva pela UFMA e autora principal do estudo.
Os resultados demonstraram que a maioria das mulheres estava em uma faixa etária entre 20 e 34 anos. “Os números também apontaram que a maioria das entrevistadas possuía escolaridade entre nove e onze anos e tinham companheiro”, acrescenta Nunes. As puérperas com mais idade e escolaridade tiveram percepção mais positiva do acolhimento nos serviços de saúde. “O tipo de parto também influencia, sendo o parto vaginal melhor acolhido que o por cesariana”, destaca a cientista. Os menores índices foram para mulheres pretas e pardas, que, na maioria dos casos, não se sentiram acolhidas nas maternidades da Rede Cegonha. “O acolhimento vem da clareza do papel que cada funcionário tem dentro do processo de nascimento. No parto, as mulheres são as figuras principais e nós, enquanto profissionais de saúde, precisamos saber conduzir este momento singular. Em qualquer condição, elas devem ser tratadas e respeitadas nas suas especificidades”, destaca Nunes.
De acordo com a pesquisadora, o estudo reúne informações de como as mulheres brasileiras se sentem ao adentrar para o parto e ao nascimento dentro das maternidades da Rede Cegonha e serve como instrumento para que sejam revistos os fluxos e processos de trabalho e acolhimento das puérperas. “Esperamos que o resultado venha a influir e contribuir na melhoria das condições de trabalho dos funcionários, qualidade no atendimento dessas mulheres, acesso de informação de qualidade e acolhimento às mulheres, independente de suas características”, conclui.
(Fonte: Agência Bori)
Em celebração aos seus 40 anos, a Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU) apresenta na quinta-feira, 26 de maio, concerto em homenagem aos professores Esdras Rodrigues e Edmundo Hora e ao compositor José Eduardo Gramani (in memoriam). A apresentação será gratuita e acontece no Auditório da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (FCM) às 19h30.
Sob regência de Cinthia Alireti, maestrina da OSU, o concerto integra uma série de apresentações com convidados ilustres. Neste encontro, a Sinfônica recebe o violinista Esdras Rodrigues e o cravista Edmundo Hora, além da participação especial do flautista da OSU Rogério Peruchi.
No programa, a apresentação se destaca pela execução do “Concerto Brandeburguês n.5”, de J. S. Bach, além do C”oncerto para violino” de C. Guerra-Peixe, uma obra que mistura o folclórico e o clássico e conta com o solo do violinista Esdras Rodrigues e a participação especial de artistas regionais.
A apresentação será gratuita e acontece na próxima quinta-feira, 26 de maio, às 19h30 no Auditório da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.
Serviço:
OSU 40 anos
Homenagem a Esdras Rodrigues, Edmundo Hora e José Gramani (in memoriam)
Data e horário: quinta-feira, 26 de maio de 2022, às 19h30,
Local: Rua Albert Sabin, s/ nº. Cidade Universitária “Zeferino Vaz” – Campinas, SP, Brasil.
Evento gratuito.
(Fonte: Unicamp)
“Grupo Corpo 30 Anos: Uma Família Brasileira” estreia neste mês no canal SescTV. Com produção da LC Barreto, o documentário dirigido por Fábio Barreto e Marcelo Santiago registra a comemoração das três décadas do Grupo Corpo, cujo processo de criação surgiu da iniciativa que reunia cinco irmãos em torno do sonho de montar uma companhia de dança contemporânea brasileira. A obra será exibida a partir do dia 27 de maio, às 23 horas e também estará disponível sob demanda no site do canal.
O filme mostra como foi idealizado e montado o espetáculo “Onqotô” e sua subsequente turnê pelo Brasil e exterior, contando também a história do grupo e suas memoráveis apresentações. Depoimentos de artistas e críticos de vários países e inserções de trabalhos marcantes traçam um painel evolutivo e atestam a criatividade, o vigor e a brasilidade da companhia de cunho familiar e reconhecimento internacional.
A partir de 58 horas de material filmado, o documentário acompanha o desenvolvimento da autonomia criativa do grupo cujo tom de linguagem artística e estética original resulta na feitura da peça “Onqotô”, que tem músicas de Caetano Veloso e José Miguel Wisnik e que, em 2005, celebrou os 30 anos de existência do Corpo.
Dentre os depoentes estão o fundador e diretor artístico da companhia Paulo Pederneiras, do coreógrafo Rodrigo Pederneiras, da ensaiadora e também fundadora Carmen Purri, de Isabel Pederneiras e da diretora de arte e cultura Ella Baff.
Serviço:
Exibição no SescTV
Grupo Corpo 30 anos: Uma Família Brasileira
Estreia no canal e sob demanda – 27/5, segunda- feira, às 23 h.
Brasil, 2021/19, 78 min.
Livre
Ficha técnica:
Direção: Fábio Barreto; Marcelo Santiago
Produção: LC Barreto
Reapresentação: Dia 31/5, terça-feira, à 1h.
Sobre o SescTV | O SescTV é um canal de difusão cultural do SESC em São Paulo, distribuído gratuitamente, que tem como missão ampliar a ação do SESC para todo o Brasil. Sua programação é constituída por espetáculos, documentários, filmes e entrevistas. As atrações apresentam shows gravados ao vivo com variadas expressões da música e da dança contemporânea. Documentários sobre artes visuais, teatro e sociedade abordam nomes, fatos e ideias da cultura brasileira em conexão com temas universais. Ciclos temáticos de filmes e programas de entrevistas sobre literatura, cinema e outras linguagens artísticas também estão presentes na programação. Conheça o acervo no site.
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(Fonte: Agência Lema)