Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

60% das famílias preferem viagens com menor impacto ambiental

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A pandemia levou a um aumento de consumidores eco-conscientes, com maior propensão a viagens ambientalmente corretas. A afirmação está apoiada por resultados que mostram que seis em cada dez famílias (60%), com idades entre 25 e 40 anos, dizem prestar mais atenção ao impacto ambiental de suas viagens no futuro, em comparação com a pré-pandemia. Além disso, mais de sete em cada dez consumidores na Grã-Bretanha, Alemanha e EUA dizem que filtros de sustentabilidade em sites de viagens os ajudariam a fazer melhores escolhas e a viver de forma mais sustentável.

A temática foi levantada durante o Global Travel Summit 2022, evento virtual do Grupo Allianz Partners que teve duração de três dias e contou com mais de mil participantes. Nele foi possível identificar que, após a chegada da pandemia, os viajantes estão começando a pensar mais sobre o impacto ambiental de seu trajeto e tem assumido cada vez mais responsabilidade por seu próprio impacto pessoal em relação ao meio ambiente.

As tendências apresentadas no Summit foram baseadas em extensas pesquisas realizadas tanto pela Foresight Factory quanto também pelo Customer Lab da Allianz Partners, que descobriu que agora é – mais do que nunca – socialmente desejável colocar o planeta em primeiro lugar e fazer escolhas mais éticas, sustentáveis e mais verdes.

As pesquisas revelaram ainda que mais da metade das famílias (56%) de 25 a 40 anos pretendem viajar menos no futuro, reduzindo ainda mais seu impacto ambiental. A tendência de viagem lenta, que torna o trajeto em si como o próprio destino, promove opções de férias mais sustentáveis utilizando trens ou veículos recreativos, como motorhomes, vans e ônibus, em caravanas.

Para Joe Mason, diretor global de Marketing do Grupo Allianz Partners, “o evento deste ano apontou tendências emergentes na indústria de viagens e é claro que uma forte recuperação no setor está sendo percebida juntamente com um novo conjunto de desafios. A volatilidade econômica, a agitação geopolítica e o aumento do custo de vida – juntamente com o desejo de fazer escolhas sustentáveis e ecológicas – terão um impacto duradouro em nossa indústria”, afirma. O executivo fala ainda sobre a necessidade de adaptação a esse novo cenário e reforça que a empresa está focada em ajudar clientes e parceiros a navegar por esses tempos desafiadores.

Condições macroeconômicas

A indústria de viagens não está imune às perspectivas econômicas. Prova disso é que um dos temas dominantes foi o impacto das condições econômicas nas perspectivas de viagem. Para onde as pessoas viajam, quanto tempo levam e quanto gastam é uma conta que sofre impactos diretos da inflação pelo aumento dos custos de energia e um aumento geral no custo de vida.

As famílias estão sentindo o efeito direto da agitação geopolítica com problemas na cadeia de suprimentos causando grandes turbulências econômicas devido ao aumento dos preços do gás e dos alimentos. A indústria está sentindo de perto o impacto sobre os custos da viagem, com voos de longa distância, em particular, tornando-se cada vez mais caros. A alta de preços também está afetando os gastos relacionados a hotéis e restaurantes, que podem repassar esses aumentos para os consumidores.

Em última análise, o risco é que as viagens de lazer não possam mais ser vistas como uma prioridade pelos consumidores que têm uma renda mensal limitada. Elas passam a se tornar um luxo com o qual a maioria não pode arcar.

Viagens de Negócios vs Metas de Sustentabilidade 

A relação das pessoas com o trabalho é algo que se modificou completamente no decorrer dos últimos dois anos, após o início da pandemia. Como resultado disso, as viagens de negócios foram bastante impactadas. À medida que o trabalho remoto e as chamadas de vídeo se tomaram o centro das atenções, as viagens de negócios foram drasticamente reduzidas. Com a reabertura das fronteiras, as empresas agora estão encontrando maneiras de reavaliar suas formas de trabalhar. Existe a real necessidade de manter as viagens de negócios, ou é simplesmente um hábito que querem manter?

A redução das viagens de negócios reduziu os custos para as empresas e ajudou a reduzir suas emissões de carbono, o que contribuiu com o cumprimento das metas de sustentabilidade. No entanto, muitos funcionários anseiam por interação presencial com seus clientes e parceiros. Por isso, as empresas estão agora em um fogo cruzado entre o cumprimento das metas de sustentabilidade e os desejos dos funcionários. Com o retorno dos colaboradores ao escritório, a correlação entre o desejo por viagens de negócios aumentou; por isso, algumas empresas têm até mesmo utilizado as viagens de negócios como política de recrutamento e retenção de talentos. As empresas estão dispostas a mudar suas políticas para manter seus funcionários engajados.

A ascensão do consumidor eco-consciente após a pandemia de Covid-19, juntamente com um ambiente turbulento na geopolítica, cria alguns ventos contrários para uma recuperação robusta no setor de viagem.

(Fonte: Agência Race)

Orquestra Sinfônica Heliópolis apresenta segundo concerto da temporada 2022 do Instituto Baccarelli

São Paulo, por Kleber Patricio

Orquestra Sinfônica Heliópolis com o maestro Isaac Karabtchevsky. Foto: divulgação.

No dia 21 de maio, às 20h30, a Orquestra Sinfônica Heliópolis realiza o segundo concerto da temporada 2022 do Instituto Baccarelli. Sob regência de seu diretor artístico e regente titular, o maestro Isaac Karabtchevsky, o grupo se apresenta no Teatro Arthur Rubinstein, do Clube Hebraica, com um repertório com obras breves e conhecidas do grande público. A performance terá transmissão ao vivo no YouTube do Instituto Baccarelli e ingressos para acompanhar o espetáculo presencialmente estarão disponíveis no site Ticket Fácil e na bilheteria do próprio teatro.

Abre o repertório uma das peças mais famosas da música clássica brasileira, a abertura de “O Guarani”, de Antônio Carlos Gomes (1836-1896). Apesar do libreto em italiano, a ópera é um marco na música nacional, sendo a primeira obra brasileira do gênero a receber aclamação internacional – sua estreia no Teatro Scala, de Milão, foi recebida com elogios por Giuseppe Verdi. Conhecida como protofonia, a abertura da ópera é uma das peças mais facilmente reconhecida pelos ouvidos brasileiros e resume a trama do amor entre o índio Peri e a branca Ceci, filha de um fidalgo português.

Na sequência, a Orquestra Sinfônica Heliópolis interpreta duas populares aberturas de óperas: a de “O Barbeiro de Sevilha”, do italiano Gioachino Rossini (1792-1868), e a de “Cavalaria Ligeira”, do austríaco Franz von Suppé (1819-1895). Agitada e divertida, a peça de Rossini é um dos pontos altos de uma carreira cheia de sucessos – “O Barbeiro de Sevilha” é considerada uma das maiores comédias da história – e fala sobre um dos personagens mais identificados com o gênero, o barbeiro Fígaro. Já a abertura de Von Suppé traz uma das melodias mais conhecidas do compositor romântico. Famoso por sua escrita descritiva, o autor forjou em “Cavalaria Ligeira” o imaginário sonoro de campanhas militares e o público presente no teatro Arthur Rubinstein poderá identificar na enérgica abertura alguns temas conhecidos do cinema e da TV.

O repertório segue com uma das especialidades do maestro Isaac Karabtchevsky: Heitor Villa-Lobos (1887-1959). Grande patrono da música brasileira, o compositor realizou ao longo de sua vida um projeto de música nacional. Essa empreitada é especialmente notável no caso das “Bachianas Brasileiras”, uma série composicional de 9 obras que reúne elementos populares brasileiros a formas da música de Johann Sebastian Bach. No concerto, a OSH executa uma das peças mais conhecidas da série, o prelúdio das “Bachianas nº 4”, que traz em sua partitura o chamado “tema régio” da Oferenda Musical, coleção de cânones e fugas do compositor barroco.

Fecha o programa outra favorita do público: o “Bolero”, de Maurice Ravel (1875-1937). Originalmente escrita como um balé – sob encomenda da bailarina russa judia Ida Rubinstein – a obra estreou com grande sucesso na Ópera de Paris, em 1928. Desde então, a peça ganhou ainda mais popularidade, transformando-se em uma das peças de concerto mais executadas no mundo.

Para assistir ao concerto presencialmente é necessário adquirir os ingressos pela bilheteria do Teatro Arthur Rubinstein ou pela plataforma Ticket Fácil. Os ingressos custam R$50 para sócios e R$100 para convidados. Já para fazer parte da plateia virtual, é necessário ir até o site do Instituto Baccarelli para se cadastrar e receber o link da transmissão, que acontece no canal do YouTube do Instituto Baccarelli.

Sobre o Instituto Baccarelli | O Instituto Baccarelli é uma das organizações sem fins lucrativos mais respeitadas no Brasil por proporcionar ensino de excelência combinando três eixos de grande importância: cultural, educacional e social. Foi responsável por formar a primeira orquestra sinfônica do mundo em uma favela, a Orquestra Sinfônica Heliópolis, que conta com o maestro Isaac Karabtchevsky como diretor artístico e regente titular, quebrando diversas barreiras e incentivando o surgimento de outros projetos similares no país. Sua sede está instalada na comunidade de Heliópolis, São Paulo, onde opera como agente de transformação social há 25 anos, mostrando um futuro com mais perspectivas a centenas de crianças e jovens. Ali, beneficia anualmente 1200 alunos em situação de vulnerabilidade por meio de programas de ensino de excelência que se dividem em: Musicalização Infantil, Canto Coral, Aulas de Instrumentos (classes coletivas e individuais) e Prática Orquestral, com reais oportunidades de profissionalização na música para aqueles que desejam construir uma carreira. A instituição também assiste as famílias dos beneficiados com a distribuição de alimentos e outros itens de primeira necessidade, além de disponibilizar atendimentos de uma equipe de assistentes sociais. Para mais informações, acesse o site oficial do Instituto Baccarelli.

Patrocinadores e parceiros que apoiam as atividades artístico-pedagógicas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura:

Patrocinador Master: Unilever Brasil

Patrocinador Ouro: Instituto Votorantim, B3 – Brasil, Bolsa, Balcão

Patrocinadores Prata: Kinea Investimentos, BV, Pfizer Brasil e PRÓ-VIDA

Patrocinadores Bronze: bradesco, Carrefour, Astra, Novelis, EMS Farmacêutica, Ibiuna Investimentos, Furnas, BTG Pactual, EDP Brasil e Alelo

Apoio: Banco Daycoval, Avery Dennison, Havan, Banco Sofisa, Austral Seguradora, Magazine Luiza, Verde Asset Management, CS Brasil, Klabin S. A., Grupo Motociclo, Dufrio, Grupo Haganá

Apoio Institucional: Mazars e Fundamento Marketing.

Serviço:

Data: 21/5/2022

Horário: 20h30

Local: Teatro Arthur Rubinstein, Clube Hebraica

Endereço: Rua Hungria, 1000 – Pinheiros, São Paulo (SP)

Ingressos: R$50 para sócios e R$100 para público geral. Vendas pela bilheteria do Teatro Arthur Rubinstein ou pela plataforma Ticket Fácil.

Transmissão ao vivo no Youtube.

Inscreva-se no site.

(Fonte: Fundamento RP)

Casa Museu Ema Klabin promove ciclo de palestras sobre arte, etiqueta, gastronomia e seus simbolismos

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Pepe Guimarães.

A Casa Museu Ema Klabin promove, até julho de 2022, um ciclo de palestras online que abordam a formação da cozinha brasileira, a arte e a gastronomia, os códigos de conduta à mesa, rituais alimentares, o sacrifício humano durante a Antiguidade, a ética e a etiqueta e a produção da porcelana, entre outros. Serão dez palestras online com pesquisadores de especializações diversas. Ao todo, estão disponíveis cerca de mil vagas e as inscrições para os primeiros encontros online já estão abertas no site do museu:  https://emaklabin.org.br.

Grandes especialistas ministram os encontros; entre eles, a ex-conselheira científica do Museu do Louvre e integrante de três missões arqueológicas no Egito Cinta Gama, que vai contar uma breve história da formação da cozinha brasileira. A historiadora analisará, ainda, como a arte da mesa e os códigos de conduta alimentares ocidentais variam de acordo com os períodos históricos.

O ex-ministro da Educação e presidente Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) Renato Janine Ribeiro vai falar sobre “Etiqueta e seus significados”. E a historiadora e mestre pelo programa de pós-graduação em Língua, Literatura e Cultura Japonesa (USP), Keiko Nishie, fala sobre o surgimento da porcelana e analisa o repertório de história e arte presente em objetos de porcelana da Coleção Ema Klabin.

Manufatura Real de Porcelanas de Meissen. Cremeira – Jogo de chá “Leão Amarelo”. Meissen, Alemanha, séc. XIX. 9,1 x 9,5 x 7,0 cm. Coleção Ema Klabin. Foto Henrique Godinho/Arquivo Casa Museu Ema Klabin.

Janka Babenko discorre sobre a presença da cultura gastronômica, do envolvimento com o ato de comer, usos de utensílios, receitas e dos conceitos e estéticas culinárias que nos últimos tempos são encontradas nas mídias sociais e sites. São chefs, influenciadores, historiadores, fundações e centros de estudos, todos contando uma estória com comida.

A exposição “Faca, colher & garfo: uma história” – uma das raras exposições dedicadas inteiramente aos talheres no mundo – e a programação a ela associada contam com o patrocínio da Klabin S.A., no âmbito do projeto “Fundação Ema Klabin: casa e museu” e com apoio da empresa de iluminação lumini.

Confira as palestras

11 de maio, 19h às 21h

“Por uma história da ‘civilização’: os códigos de conduta à mesa”, com Cintia Gama Rolland

14 de maio, 11h às 13h

“Artistas à mesa: do que tinham fome Claude Monet e Jackson Pollock?”, com Isabella Callia

18 de maio, 19h às 21h

“Entre bárbaros e civilizados: a questão do sacrifício humano durante a Antiguidade”, com Yves Rolland

21 de maio, 11h às 13h

“Ética e etiqueta”, com Renato Janine Ribeiro

25 de maio, 19h às 21h

“A inesperada profundidade de um pires: História e arte através da porcelana”, com Keiko Nishie

4 de junho, 11h às 13h

“Saborear com os olhos: arte e alimentação”, com Angela Brandão

15 de junho, 19h às 21h

“Uma cozinha ‘nacional’: Por uma história da formação da cozinha Brasileira”, com Cintia Gama Rolland

22 de junho, 19h às 21h

“Os bárbaros europeus no Japão”, com Yves Rolland

13 de julho, 19h às 21h

“Arroz e feijão ou fome e abundância. Qual é o binômio do Brasil?”, com Adriana Salay

23 de julho, 10h às 12h

“A Mesa Recriada – encenações gastronômicas nas mídias sociais”, com Janka Babenko

Gratuito*

Acesse as redes sociais:

Instagram: @emaklabin

Facebook:  https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin

Twitter: https://twitter.com/emaklabin

Linkedin:  https://www.linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br

YouTube: https://www.youtube.com/c/CasaMuseuEmaKlabin

Site: https://emaklabin.org.br.

(Fonte: Mídia Brazil Comunicação Integrada)

Turismo de base comunitária proporciona aventura nos Lençóis Maranhenses

Lençóis Maranhenses, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

A Vivalá Turismo Sustentável no Brasil está expandindo seus destinos e tipos de experiência e acaba de chegar a uma nova unidade de conservação, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, sua oitava reserva de seu portfólio. O parque fica a 370 km da capital São Luís no Maranhão. O destino é a primeira experiência de Turismo de Base Comunitária de Aventura da empresa e tem uma estreia super exclusiva com apenas 26 vagas disponíveis em 2022.

A nova expedição, que foi bastante aguardada pelos viajantes, vai acontecer em julho, entre os  dias 16 e 22, e em setembro, de 3 a 9. O cofundador e diretor executivo da Vivalá, Daniel Cabrera, realizou a visita técnica e afirma que foi uma das melhores experiências que já vivenciou. “A expedição é simplesmente inacreditável – uma das melhores experiências que já tive em minha vida. O cenário é exuberante. Os oásis são de tirar o fôlego; parece que estamos em um filme ou no próprio céu. Gostaria que todas as pessoas pudessem viver essa experiência”.

O roteiro de sete dias começa em São Luís, passa por Barreirinhas, vilarejo de Atins, os oásis de Baixa Grande e Queimada dos Britos, e termina nas comunidades de Betânia e Santo Amaro, em uma travessia de 40 km dividida em três dias, além de navegar por 15 km de caiaque descendo o Rio Alegre em um último dia. “A travessia é feita em um lugar tão lindo, tão especial, que me surpreendeu muito não só ter aguentado toda a travessia, como ter me divertido muito ao longo do caminho. O vento ininterrupto no rosto, os maravilhosos nascer do sol, pulos nas lagoas e pensamentos que vão e vêm te fazem ir muito mais além”, explica Cabrera.

A Queimada dos Britos e a Baixa Grande ficam na Zona Primitiva, onde as duas manchas de vegetação de restinga formam verdadeiros oásis e são lugares incríveis para passar a noite nas poucas casas de nativos da região. “Quando os viajantes chegam, conversamos na mesa com um belo almoço de comida caseira. Após a refeição, continuamos o papo, descansamos nas redes, falamos da nossa vida e queremos saber mais da vida dos viajantes que estão conosco. Mais à noite, saímos para ver o pôr do sol todos os dias antes do jantar – é o nosso estilo de vida. À noite, fazemos uma roda e contamos as histórias daqui. Ficamos muito felizes, porque as pessoas estão conhecendo nosso lugar”, conta Joina Garcia, nativa da região e uma das pouquíssimas pessoas que recebem visitantes da região.

Em Baixa Grande, existe apenas 7 famílias, enquanto em Queimada dos Britos, 30 famílias residem no local, é extremamente exclusivo, muito especial. Por isso, a experiência de conversar, interagir e passar a noite com os moradores é única e bastante enriquecedora. “Ficamos hospedados nas casas, dormimos em redários, comemos uma comidinha caseira de primeira e conhecemos mais sobre os costumes e crenças nessas comunidades no meio das dunas”, explica Daniel, da Vivalá.

Aventuras e cenários de tirar o folêgo

A última parte do roteiro se inicia na comunidade de Betânia e termina em Santo Amaro, após percorrer os 15 km descendo o Rio Preguiça, de caiaque para selar com chave de ouro uma interação única com a natureza brasileira. “A descida de caiaque é muito prazerosa. Disponibilizamos os caiaques, damos um pequeno treinamento e enviamos um guia local da comunidade, acostumado com o trecho para acompanhar os viajantes. A duração da descida do caiaque é de três a quatro horas, passando por paradas históricas, tomando banho nas lagoas e apreciando as belas paisagens. Queremos que mais pessoas vivam essa experiência e conheçam Betânia”, conta o Walisson Santos, que recebe os viajantes junto com sua família, em Betânia.

“Os nasceres e pores do sol lá eram simplesmente inacreditáveis. O céu laranja, o vento batendo o tempo todo, acariciando sua pele e penteando cada fio de areia sobre as dunas. A experiência é transcendental e te faz relembrar de toda sua vida, olhando para o passado e para o futuro, se encontrando no presente. Fechar a expedição descendo de caiaque o Rio Alegre sela uma vivência onde você se transforma”, relembra o cofundador e diretor-executivo da Vivalá.

O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses

O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é considerado o maior campo de dunas do Brasil e contempla uma paisagem totalmente única ao misturar suas dunas com lagoas de água doce e cristalina. Unidade de Conservação (UC), ela é oficialmente registrada como Marinha Costeira, mas é também uma zona de Cerrado, com influência da Caatinga e da Amazônia.

A fauna do parque é exuberante porque tem como referência o encontro dos três biomas, um dos poucos lugares do país em que isso acontece. A UC possui espécies únicas, como a Pininga (Trachemys adiutrix), uma tartaruga do deserto endêmica dos Lençóis e que atualmente está em risco de extinção. Um dos nossos maiores objetivos é a imersão natural, conscientização ambiental e proteção da biodiversidade brasileira através de nossos viajantes.

Valor

O valor da expedição por pessoa é a partir de R$4.410 à vista ou 8 x de R$612,50 no cartão de crédito. Não estão inclusas passagens aéreas até o ponto de encontro em São Luís e compras pessoais. Para mais informações, acesse o link www.vivala.com.br/expedicoes.

Sobre a Vivalá

A Vivalá Turismo Sustentável no Brasil surgiu em 2015 como uma empresa social com a missão de ressignificar as relações das pessoas com o Brasil por meio do turismo sustentável, empoderando comunidades e transformando percepções. A organização é especializada em expedições em unidades de conservação com profunda interação com a natureza e imersão nas comunidades tradicionais locais através do turismo de base comunitária. A Vivalá recebeu 10 prêmios e reconhecimentos importantes em sua trajetória, sendo convidada para compor a rede Young Leaders of Américas do departamento de estado americano em 2018, premiada como a agência mais sustentável do Brasil em 2019 pela ONU, Organização Mundial do Turismo e Braztoa, além de ter sido escolhida, em 2021, pela Fundação Grupo Boticário, Aceleradora 100+ da Ambev e PPA e iniciativa global da Yunus & Youth para fazer parte de seus programas de aceleração. Em 2022, venceu pela segunda edição consecutiva o Prêmio Braztoa de Sustentabilidade, em reconhecimento às ações sustentáveis durante a pandemia e está sendo investida pela AMAZ, aceleradora de negócios de impacto na Amazônia. No site www.vivala.com.br é possível encontrar todos os roteiros e expedições agendadas para os próximos meses. Mais informações pelo e-mail contato@vivala.com.br ou telefone (11) 95658-5778.

(Fonte: DePropósito Comunicação de Causas)

Peça proporciona reflexão sobre genocídio da juventude negra, indígena e pobre

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Inspirado no cordel “Negrinho do Pastoreio”, de Klévisson Viana, que traz a história de um menino escravizado no sul do Brasil, o espetáculo “O Auto do Negrinho” estreou no dia 15 de maio no Espaço Clariô de Teatro, em Taboão da Serra, e é totalmente gratuito. Promovido pela companhia Terreiro Encantado, o conto é apresentado de maneira lúdica com bonecos, máscaras e muita música e nos faz refletir sobre o genocídio da juventude negra, indígena e pobre nos tempos atuais.

“’O Auto do Negrinho’ é uma luta a partir da celebração, do festejo. Festejar nossa resistência, como entendemos que é feito nas Congadas, nos teatros populares, nas manifestações populares brasileiras que nos servem de referência”, relata o ator Uberê Guelé, que chama atenção para o contexto histórico do nosso país reflete na peça. “São 131 anos de uma falsa abolição. Nunca tivemos nenhum tipo de reparação diante dos séculos de violência sofrida. Pelo contrário, o que estamos denunciando nesse espetáculo é que continuamos escravizados, continuamos em fuga, continuamos quilombolas em luta pela liberdade”, lembra.

O espetáculo é estrelado pelos atores Uberê Guelé, Cleydson Catarina, Augusto Iúna e Fabio Santos. Para assistir, basta retirar o ingresso na hora. A peça será apresentada no dia 29, às 18h, na Casinha de Sonhar, em São Paulo.

Serviço:

Espetáculo “Auto do Negrinho”

Dia 29 de maio, domingo, às 18h na Casinha de Sonhar (@casinhadesonhar ) – R. Pixinguinha, 259 – Jardim Cláudia, São Paulo (SP).

Classificação livre.

Gratuito.

Não é necessário retirar ingresso antecipadamente.

Siga a página da companhia Terreiro Encanto no Instagram: @teatroterreiroencantado.

(Fonte: Patwork)