Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Com menor peso corporal, crianças podem estar mais expostas ao potencial tóxico de aditivos alimentares

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Providence Doucet/Unsplash.

Na última década, a ciência vem apontando o aumento da compra de alimentos industrializados, especialmente os ultraprocessados, no Brasil e no mundo, muitas vezes com estratégias de marketing voltadas a crianças. Usualmente, esses produtos têm, entre seus ingredientes, aditivos alimentares, que são substâncias adicionadas para alterar sabor, cor, aroma e para aumentar a duração dos alimentos, entre outros fins tecnológicos. Para entender o que a ciência sabe, até o momento, sobre o consumo de aditivos por crianças e adolescentes, pesquisadoras do Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições da Universidade Federal de Santa Catarina (NUPPRE-UFSC) fizeram uma revisão sobre o tema, publicada na “Revista de Saúde Pública” na quinta-feira (28).

Para fazer o estudo, as cientistas revisaram artigos publicados a partir de 2000, além de documentos oficiais sobre o consumo de aditivos na infância e suas consequências à saúde e regulamentações acerca do uso de aditivos em alimentos industrializados. Ao todo, foram analisados mais de 30 estudos de cerca de 20 países.

A partir da revisão, as autoras registraram um possível consumo elevado de aditivos na infância — especialmente corantes. Não foi encontrado, no entanto, nenhum artigo que analisasse o consumo simultâneo de vários aditivos e cumulativo de aditivos por crianças ao longo do tempo. “É preciso avaliar o impacto que o consumo de mais de um aditivo em uma mesma refeição pode gerar à saúde”, alerta Mariana Kraemer, primeira autora do estudo. “Ao longo dos dias, indivíduos consomem porções de diversos alimentos que podem ser fontes de vários aditivos”.

Embora o uso dessas substâncias siga critérios globais definidos pelo programa Codex Alimentarius, da FAO e da OMS, há limitações na avaliação da segurança do consumo dessas substâncias: a maioria dos estudos é feita com modelos animais ou in vitro, nem sempre sendo possível extrapolar os resultados para seres humanos. “Sabe-se que as substâncias reagem de maneiras diferentes em cada organismo”, diz Rossana Proença, pesquisadora que também assina o artigo. “Além disso, existem limitações metodológicas nos estudos de avaliação de segurança, como o uso de amostras pequenas para considerar que a substância não tem efeitos tóxicos ou a não consideração da combinação de aditivos de naturezas distintas.”

Um exemplo dessa questão é citado no estudo. Um dos estudos analisados pelas cientistas apontou que conservantes dos tipos benzoatos e sorbatos, quando isolados, não apresentam efeitos tóxicos em mamíferos. Contudo, quando chegam ao estômago e entram em contato com outros aditivos, podem formar substâncias potencialmente carcinogênicas.

A ausência de dados sobre a segurança do consumo de aditivos alimentares é especialmente crítica para as crianças, visto que o limite máximo de adição dessas substâncias em cada alimento é definido por quilo de peso corporal, levando-se em conta o peso médio de adultos — e a população infantil tem peso menor. Além disso, proporcionalmente ao seu peso, as crianças bebem mais água e ingerem mais alimentos do que um adulto médio. “É importante lembrar que crianças têm mais tempo para desenvolver doenças crônicas ligadas à exposição de aditivos”, comenta Kraemer.

Para as pesquisadoras, a revisão ressalta a importância de se promover um debate técnico-científico ampliado com o objetivo de estabelecer parâmetros rigorosos de consumo e toxicidade de aditivos voltados especificamente ao público infantil. “Diante da constatação do risco à saúde dos consumidores, espera-se que sejam promovidas medidas que permitam aos consumidores identificar com clareza a adição de aditivos aos alimentos, incluindo a quantidade, de modo que possam fazer escolhas conscientes e informadas”, reflete Cecília Cury, advogada, coautora do estudo e líder do Põe no Rótulo, projeto que atua por regras mais claras para a rotulagem de alimentos. “Tendo como base o princípio constitucional da precaução, é dever do Estado promover medidas de proteção da saúde do consumidor”.

(Fonte: Agência Bori)

OSMC celebra o Dia do Trabalhador com concerto na Concha Acústica do Taquaral

Campinas, por Kleber Patricio

O maestro convidado Eder Paolozzi. Foto: divulgação.

A Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas apresenta no dia 1º de Maio, Dia do Trabalhador, um concerto gratuito na Concha Acústica do Taquaral. O evento começa às 18h, com entrada pelo portão 3 da Lagoa. O maestro convidado é Eder Paolozzi, regente titular da Nova Orquestra e da Funk Orquestra. No repertório, obras de Carlos Gomes, clássicos, músicas românticas e seleção de sambas.

Este será o primeiro concerto do ano da Orquestra na Concha. O último foi o de Natal. O maestro convidado Eder Paolozzi também já regeu a Orquestra Sinfônica de Campinas em 2019, no concerto em homenagem ao Mês da Consciência Negra com a participação do rapper Criolo e o lendário sambista Nelson Sargento.

O concerto se inicia com a “Abertura da Ópera Fosca”, uma das mais importantes obras de Carlos Gomes. “Fosca” é a segunda ópera de Gomes, quando apresentada no Teatro alla Scala de Milão fez tanto sucesso que teve quinze recitais. Esta obra, de 1873, foi dedicada ao seu irmão José Pedro de Sant’Anna Gomes.

A apresentação segue com as ‘Danças Polovetsianas’, da ‘Ópera do Príncipe Igor’, do compositor Aleksandr Borodin. Ele, como tantos outros compositores, tornou-se conhecido do grande público por adaptações de suas obras para canções populares. Os norte-americanos Robert Wright e George Forrest adaptaram a “Dança Deslizante das Donzelas” desta ópera em “Stranger in Paradise” para o musical Kismet, canção esta que teve muito sucesso na voz de Tony Bennett.

Na sequência, será a vez das ‘Danças Eslavas’ de Antonin Dvorák, que trazem os ritmos das músicas folclóricas da Morávia e da Boêmia, sua terra natal. Para alguns críticos, sua obra é a mais completa recriação de uma linguagem nacional no estilo sinfônico tradicional.

As ‘Danças Húngaras’ de Johannes Brahms acompanham o compasso da alegria e são baseadas em temas húngaros concluídos em 1879. As ‘Danças’ estão entre as obras mais populares de Brahms e foram as mais lucrativas para o compositor.

No programa também consta uma das valsas mais ouvidas no mundo: a famosa “Danúbio Azul”, de Johann Strauss II. O compositor entrou para a história da música clássica como o “Rei da Valsa”. Sua fama sobreviveu ao tempo. Ainda hoje é lembrado pelos acordes de “No Belo Danúbio Azul”, usados na trilha sonora do clássico do cinema “2001 – Uma Odisséia no Espaço” (1968), filme de Stanley Kubrick (1928-1999), um dos maiores diretores do mundo.

A “Marcha Radetzky” (que é de Johann Strauss I, pai de Strauss II) também está no repertório. Ela foi composta e dedicada ao Marechal de Campo Joseph Radetzky von Radetz. Foi apresentada pela primeira vez em 31 de agosto de 1848 em Viena e logo se tornou popular entre os soldados em marcha.

As obras do compositor e arranjador brasileiro, Cyro Pereira, também serão apresentadas a partir de temas de Tom Jobim: as ‘Jobinianas’ e também as fantasias sobre obras de Luiz Gonzaga em sua ‘Gonzaguianas’. Cyro Pereira foi o maestro dos famosos Festivais da Record e cofundador da Jazz Sinfônica.

Para encerrar, a ‘Seleção 3 Sambas’, com arranjo do maestro e compositor brasileiro Luiz Arruda Paes. Destaque para os sambas ‘Marina’, de Dorival Caymmi; ‘Samba de Verão’, de Marcos Valle e ‘Aquarela do Brasil’, de Ary Barroso.

Serviço:

Concerto 1º de Maio – Dia do Trabalhador

Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas

Concha Acústica do Taquaral

Av. Heitor Penteado, s/nº – Campinas (SP)

Entrada pelo Portão 3

18 horas

Gratuito

Regente – Eder Paolozzi

Programa

Carlos Gomes

Abertura “Fosca”

Aleksandr Borodin

Danças Polovetsianas n⁰ 17

Antonin Dvorak

Danças Eslavas, Op. 46 – n⁰ 1 e 8

Johannes Brahms

Danças Húngaras nº 1 e 5

Johann Strauss II

Danúbio Azul

Johann Strauss II

Pizzicato Polka

Johann Strauss I

Radetzky March

Cyro Pereira

Jobiniana

Cyro Pereira

Gonzaguiana

Arruda Paes

Seleção 3 Sambas

Sobre Eder Paolozzi

Eder Paolozzi é um dos protagonistas do cenário de renovação da música clássica no Brasil. Ele é regente titular da Nova Orquestra e da Funk Orquestra.

Estudou regência em Milão no prestigiado Conservatório Giuseppe Verdi, e violino no Trinity Laban Conservatory of Music and Dance, em Londres. No Brasil, estudou regência com Isaac Karabtchevsky.

Em 2014, ganhou prêmio no Festival Música Riva na Itália e foi convidado a reger a Orquestra Sinfônica da Armênia, em Yerevan.

No Brasil, esteve à frente da Orquestra Sinfônica Cesgranrio, como diretor artístico e regente titular. Também atuou como regente convidado em algumas das principais orquestras do país, como a Orquestra Petrobras Sinfônica, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Sinfônica do Recife e Orquestra Sinfônica de Porto Alegre.

(Fonte: Secretaria de Comunicação | Prefeitura de Campinas)

Antiga Fábrica de Arte Marcos Amaro – FAMA Museu, Museu São Pedro inaugura três exposições e uma instalação em maio em Itu

Itu, por Kleber Patricio

O Museu São Pedro, antes Fábrica de Arte Marcos Amaro – FAMA Museu, abre no dia 1º de maio as exposições “Um Presente para Ciccillo”, “José Antônio da Silva: Um Caipira Moderno” e “Aurora Imprevisível”, além da instalação permanente “Tiamm Schuoomm Cash!”, do artista José Spaniol, que pode ser conferida no Galpão dos Urubus a partir de 7 de maio.

“Um Presente para Ciccillo”

Com curadoria de Denise Mattar, esta mostra apresenta obras do álbum organizado por Pedroso d’Horta e dado como presente a Ciccillo Matarazzo em 1953, reunindo diversas gerações de artistas – alguns já consagrados, outros no meio ou início de carreira. O álbum contém desenhos, aquarelas e gravuras, cada um deles fixado em uma prancha de papel 72,5 x 50,5cm.

A homenagem, mais do que merecida, ocorreu em meio à atribulada realização da II Bienal Internacional do Museu de Arte Moderna de São Paulo, que iria ser inaugurada em dezembro de 1953, antecedendo a abertura das comemorações do IV Centenário de São Paulo. No mês anterior, numa festa na casa de Oscar Pedroso d’Horta, foi oferecido a Ciccillo Matarazzo (Francisco Matarazzo Sobrinho) este presente especial, o álbum que reúne quarenta e oito trabalhos dos mais importantes artistas daquele período.

A II Bienal de São Paulo contou com artistas como Henry Moore, Alexander Calder e Pablo Picasso, este representado por 51 obras, entre as quais Guernica. A exposição, que proporcionava um amplo panorama das principais tendências internacionais, foi considerada uma das mais importantes mostras coletivas que já ocorreram em todo o mundo. Porém, o critério de seleção dos artistas brasileiros foi alvo de diversas polêmicas. Ciccillo Matarazzo era o presidente da comissão encarregada da comemoração do IV Centenário e dirigia um exército de pessoas para coordenar a tempo os inúmeros festejos – a inauguração do Parque Ibirapuera, do Ballet do IV Centenário e de outras centenas de eventos. Sofria ainda com o prefeito Jânio Quadros, que, sentindo-se melindrado com a eficiência e a influência de Ciccillo, criava problemas de todos os tipos para as comemorações e não perdia a oportunidade de atacá-lo através da imprensa.

Sobre o episódio, a curadora Denise Mattar diz: “Acreditamos que, devido a todas estas pressões, Oscar Pedroso d’Horta, um grande amigo de Ciccillo, resolveu articular uma homenagem dos artistas, procurando dar a ela um caráter mais íntimo e carinhoso. Através das informações contidas na folha de rosto do álbum e em reportagens da Folha da Manhã e do Diário de São Paulo, sabemos que Ciccillo foi convidado pelo amigo para um ‘uísque’ e, lá, homenageado com uma festa surpresa e a entrega do presente”.

O corpo principal do álbum é constituído de artistas que participaram da edição. O conjunto de obras reflete o período de transição pelo qual passava a arte brasileira. Há representantes do primeiro Modernismo, do Grupo Santa Helena, da Família Artística Paulista, do Grupo dos 19 e do Atelier Abstração, além de artistas do Ceará, Bahia e Minas Gerais. Estão também presentes artistas italianos que aqui viveram por um certo período e participaram da Bienal e do Ballet do IV Centenário. A qualidade do conjunto torna o álbum muito especial. Na ocasião da abertura da mostra, será feita uma homenagem ao comandante Rolim Amaro, empresário e fundador da TAM, que deixou sua marca no ramo da aviação brasileira. O espaço expositivo da mostra também ganha um busto do comandante.

“José Antônio da Silva: Um Caipira Moderno”

Esta individual reúne trabalhos de José Antônio da Silva, popularmente conhecido como Silva. A iniciativa traz um dos ícones, reconhecido internacionalmente, saído das entranhas da Zona Rural de Salles Oliveira e vivendo entre o mundo urbano de São José do Rio Preto e São Paulo, cada um com suas particularidades, que através de seus traços pitorescos e “ingênuos” proporcionou uma fina arte.

A mostra “José Antônio da Silva: Um Caipira Moderno” reúne a pluralidade de Silva e o universo em que transitava e tinha como fonte de inspiração para sua produção: plantações, casinhas de madeira ou barro e árvores frutíferas. Como caipira, Silva era religioso e sua fé católica é representada por suas igrejas, bem como a frequência dos colonos que faziam da missa um momento de encontro, onde trocavam experiências, informações e marcavam suas atividades colaborativas. Nessa estação, também é possível conferir as obras que Silva produziu acerca dos festejos, como os folguedos adultos, o de São João, a Festa de Reis, o Natal e a Páscoa.

O mundo dos tropeiros, profissão e atuação que Silva exerceu com seu pai na adolescência, é representado de maneira singular – seja pelos pratos típicos da região, seja pela representação de boiadeiros e seu gado, carros de bois, cavalos, as comidas, as violas caipiras; enfim, tudo aquilo que representa os horizontes da Paulistânia – expansão da cultura caipira para outros estados.

No ano em que a Semana de Arte Moderna de 22 completa seu centenário, o Museu São Pedro mostra o quanto o artista foi ousado e buscou além das cercas rurais a sua marca nos espaços mais modernos de arte brasileira. Silva marcou presença no MAM – Museu de Arte Moderna e teve obras no MASP – Museu de Arte de São Paulo em 1948, além da participação em diversas Bienais de São Paulo e na Bienal de Veneza. Vale ressaltar que o artista “bebeu” da fonte da Pop Art e ousou fazer colagens, assemblages e muitas criações nada caipiras feitas na década de 80 e 90, que podem ser conferidas na mostra.

“Aurora Imprevisível”

A terceira exposição inaugurada pelo Museu São Pedro traz, a partir da exibição conjunta dos trabalhos de nove artistas e pesquisadores contemporâneos, uma busca pelo transbordamento do que hoje reconhecemos e classificamos como “espaço”, palavra que por si só tem a capacidade de representar algo ilimitado. Seja pelo uso das cores, pela extrapolação da imagem ou presença física do corpo humano, seja pela subjetividade de memórias e ruínas que impregnam ambientes, corpo e paisagens, a exposição cria diálogos e entremeios entre as obras artísticas e as mais variadas possibilidades de ocupação e criação de novos “espaços”.

Nesta coletiva, o confinamento se desdobra em amplitude. O grupo de artistas e a curadoria que propõem a mostra e sua expografia integram o Programa de Pós-Graduação em Artes do Instituto de Artes da Unesp, da linha de pesquisa em Processos e Procedimentos Artísticos, juntamente com José Spaniol, artista, professor, pesquisador e orientador de projetos acadêmicos. Durante a pandemia e diante da exigência de isolamento social, estes agentes tornam-se um grupo, reinventando as dinâmicas das reuniões de trabalho e transformando-as em debates coletivos quanto às produções poéticas e pessoais de cada um.

A mostra teve projeto contemplado pelo ProAC de 2021 e propõe um diálogo com as possibilidades de uma nova criação pós-pandêmica, nascente e ainda incerta, imprevisível em seus desdobramentos, mas caracterizada pelas expansões revitalizadas dos artistas e das suas formas de se relacionar com os espaços como locais de criação e de corporificação do que é produzido. Consequentemente, mobilizando corpos e mentes a se voltarem para um além, uma expansão, contrastante com os dois últimos anos de isolamento.

“Tiamm Schuoomm Cash!”

Além de novas exposições, o público pode conferir a instalação permanente “Tiamm Schuoomm Cash!” (2016), do escultor, pintor, desenhista, gravador e professor José Spaniol (1960), a partir do dia 7 de maio, no Galpão do Urubu. A instalação, feita com barcos e bambus de dimensões variadas, está relacionada à sonoridade do mar, exposta pela primeira vez na Pinacoteca do Estado de São Paulo e, agora, no Museu São Pedro. A proposta de José Spaniol é enfraquecer as relações espaciais para que, a partir delas, o observador construa novas verticalidades e perspectivas. A sonoridade presente na instalação conecta o barco ao mar, mesmo na ausência de água, fazendo-o navegar com instabilidade e se integrar ao espaço.

Sobre o Museu São Pedro | Museu São Pedro é  um dos maiores museus de arte da América Latina, aberto ao público desde 2018. Ocupa uma área de 25.000 m2 no centro histórico da cidade de Itu, São Paulo, onde por muitos anos funcionou a Companhia Fiação e Tecelagem São Pedro, indústria têxtil de grande relevância econômica nacional. O Museu São Pedro oferece grandes exposições, editais públicos e atividades de mediação cultural. O acervo com foco na arte brasileira inclui obras de artistas fundamentais, do moderno ao contemporâneo, contemplando diversas linguagens artísticas, escultura, gravura, desenho, instalações, pinturas e fotografia. Com mais de oito salas expositivas, destacam-se os jardins e galpões, onde a arquitetura do século XIX envolve o visitante em uma experiência única, em que o patrimônio dialoga com a arte brasileira.

Serviço:

Museu São Pedro

Data: de 1º de maio a 2 de outubro

Horário: quarta-feira a domingo, das 11h às 17h

Endereço: Museu São Pedro – Rua Padre Bartolomeu Tadei, 9 – Vila São Francisco, Itu (SP)

Telefone: +55 (11) 4022-4828

Informações para o público: contato@famamuseu.org.br

Site.

(Fonte: a4&holofote comunicação)

Sinfônica de Indaiatuba e Paralamas do Sucesso abrem juntos o Maio Musical

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Orquestra Sinfônica de Indaiatuba abre 30º Maio Musical. Foto: Felipe Gomes.

A Orquestra Sinfônica de Indaiatuba sobe ao palco, no dia 1º de maio, com a banda Paralamas do Sucesso na abertura do 30º Maio Musical. A apresentação acontecerá ao ar livre, a partir das 19h, em frente à Prefeitura e trará os principais sucessos do grupo. É uma tradição da Orquestra abrir o Festival e, além deste show, a Sinfônica e a Orquestra Jovem realizarão ainda outros três concertos, tanto com repertório clássico quanto de MPB. Toda a programação é gratuita e conta com apoio cultural das empresas Corbella e Coral.

Com o espírito tão autêntico dos grupos de rock nascidos nos anos 1980, os Paralamas deixaram sua marca na memória e no coração de gerações. Na noite em que se apresentam com a Sinfônica, a proposta é combinar as sonoridades de ambos para tocar os principais sucessos da banda: “Uma Brasileira”, “Ela Disse Adeus”, “Lanterna dos Afogados” e “Melô do Marinheiro” são algumas das canções confirmadas. O show será em um palco externo situado em frente ao Paço Municipal, com direção artística e regência do maestro Paulo de Paula.

Maio Musical

Paralamas do Sucesso realizam show em conjunto com a Sinfônica de Indaiatuba. Foto: divulgação.

Depois do show de abertura, a Sala Acrísio de Camargo, no Ciaei (Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba), recebe, no dia 12, às 20h, o Quarteto de Cordas da Sinfônica – formado por Jessica Benedecte e Ricardo Sander nos violinos; Daniele Benedecte (viola) e Sérgio Ribeiro (arranjos de cordas e violoncello) – e a maestrina e cantora Sonia Di Morais para o show “De Volta ao Começo”. De perspectiva e sensações genuinamente brasileiras, o repertório se forma a partir de músicas autorais de Marisa Monte, Gonzaguinha, Lenine e Djavan, entre outros que prometem despertar emoções diversas em uma celebração ao privilégio do amanhecer de cada dia. Acompanhando, estarão ainda os músicos Eron Guarnieri ao piano, Gerson Lima Filho à bateria e Viktor Lima ao baixo.

Em sua formação tradicional e sob regência do maestro Paulo de Paula, a Orquestra Sinfônica de Indaiatuba retorna ao Ciaei no dia seguinte, 13, às 20h, com um clássico: “Concierto del Sur”. Essa composição, de autoria do mexicano Manuel Ponce, será executada com a presença de um convidado especial, o violonista Fábio Zanon — um dos maiores nomes do violão nacional e internacional.

A Orquestra Jovem de Indaiatuba. Foto: Felipe Gomes.

Para fechar a programação, no dia 14, às 19h, a Orquestra Jovem de Indaiatuba convida a todos para uma viagem musical pelo Brasil, em conjunto com o Trio Entre Aspas. O itinerário desse passeio levantará voo nas influências musicais do Nordeste, passará por São Paulo e aterrissará no Rio de Janeiro. Entre as obras escolhidas estão canções de Guerra-Peixe, Edu Lobo, Pixinguinha e Tom Jobim. O concerto, que será realizado em frente ao Paço Municipal, no palco externo, tem direção artística e regência do maestro Felipe Oliveira.

Como assistir

Para prestigiar as apresentações, que são gratuitas, a sugestão é chegar com alguns minutos de antecedência para garantir os lugares. Vale lembrar que, em conformidade com as recomendações do Governo do Estado de São Paulo, o uso de máscaras em ambientes internos e externos passa a ser facultativo, porém, a Orquestra segue encorajando o uso para aqueles que assim desejem.

O Quarteto de Cordas da Sinfônica de Indaiatuba. Foto: Felipe Gomes.

Essa programação é realizada pela Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba) em parceria com a Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, e apoio cultural das empresas Corbella e Coral.

O palco externo estará em frente ao paço municipal, que fica na Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 2800, Jardim Esplanada. Já o Ciaei está situado na mesma avenida, porém, no número 3665, no Jardim Regina, Indaiatuba (SP).

Vídeos

Convite dos Paralamas do Sucesso (por Paulo Barone) – clique aqui

Canal Paralamas do Sucesso – clique aqui

Canal Orquestra Sinfônica de Indaiatuba – clique aqui

Site: www.orquestradeindaiatuba.org.br | Instagram: orquestrasinfonicadeindaiatuba | Facebook: orquestra.deindaiatuba.

(Fonte: Armazém da Notícia)

Maior festa junina do Estado de SP dá início à montagem de megaestrutura

Votorantim, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

A Festa Junina de Votorantim, a maior do Estado de São Paulo e uma das maiores do Brasil, deu início à montagem de sua megaestrutura na última quarta-feira (20). O evento, que será realizado de 25 de maio a 19 de junho na Praça Lecy de Campos, em Votorantim, contará com área de shows com capacidade para até 20 mil pessoas e espaço gastronômico ocupado por entidades beneficentes – ambos cobertos para o conforto do público –, além de um parque de diversões a céu aberto e palco externo para atrações locais.

A montagem teve início pela área coberta onde ficarão as barracas das entidades. Para esse trabalho, foi contratada uma empresa especializada que realiza montagens em outros grandes eventos, como os festivais Rock in Rio e Lolapallooza, e ficará responsável pelas instalações metálicas, hidráulicas e elétricas de toda a Festa.

A área de shows, que é 100% coberta e tem acesso exclusivo, será dividida entre Área VIP, Pista e Camarote. A Festa Junina conta também com cobertura no espaço gastronômico, que receberá as barracas das entidades beneficentes que atuam na região, além de muitas mesas e cadeiras para acomodar os visitantes que querem degustar os pratos típicos da época.

A montagem completa da estrutura deve durar 40 dias, até que tudo esteja pronto para receber o público a partir de 25 de maio na Praça Lecy de Campos. O investimento para a estrutura neste ano chega a R$2 milhões, de acordo com a Viva+ Entretenimento, empresa com mais de 20 anos de experiência em eventos que realiza a Festa Junina de Votorantim em parceria com o Fundo Social de Solidariedade do município e com o apoio da Prefeitura Municipal de Votorantim.

Atrações musicais

A Festa Junina de Votorantim volta a ser realizada após dois anos. Como é tradição, o evento reúne grandes nomes do cenário musical do Brasil e do mundo. Neste ano, a programação traz shows às sextas-feiras, sábados, domingos e feriados. Confira as atrações do palco principal:

27/5 – Jorge & Mateus

28/5 – Nando Reis

29/5 – Luan Santana

3/6 – Henrique e Juliano

4/6 – Raça Negra

5/6 – MC Pedrinho + DJ GBR

10/6 – Gusttavo Lima

11/6 – Barões da Pisadinha

12/6 – Matuê

15/6 – Zé Neto & Cristiano

16/6 – MC Hariel + MC Davi

17/6 – Menos é Mais

18/6 – Alok

19/6 – Gustavo Mioto

Os ingressos para os shows já estão à venda e podem ser adquiridos pelo site a partir de R$10, com meia-entrada para estudantes. Idosos, PcD (pessoa com deficiência) e crianças com menos de 8 anos não pagam. Às segundas e terças-feiras, o recinto da Festa Junina de Votorantim fecha para manutenção e limpeza. O local abre de quarta a domingo, nos seguintes horários: de quarta a sexta, a partir das 19h, sábados, a partir das 14h e domingos, a partir das 12h.

Serviço:

Festa Junina de Votorantim

Data: de 25 de maio a 19 de junho

Horários: segundas e terças o recinto é fechado para manutenção e limpeza; de quarta a sexta, o local abre a partir das 19h, sábados, a partir das 14h e, domingos, a partir das 12h.

Local: Praça Lecy de Campos, na Avenida 31 de Março, Votorantim (SP)

Ingressos on-line disponíveis neste link

Informações: (15) 98800-2222

Redes sociais: Instagram | Facebook.

(Fonte: Maktub Consultoria)