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Artigo: “Benefícios da osteopatia para bebês e crianças”, por Lais Mori Sério

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Tratar um bebê ou criança não é como tratar um “mini adulto”; até os 6-7 anos de idade, os estímulos devem ser diferentes. Mas por quê?

Porque as estruturas são diferentes. O crânio do bebê é bastante diferente do adulto, por exemplo. Os ossos não são totalmente ossificados, rígidos; eles apresentam regiões membranosas que irão se ossificar com o passar dos anos.

Os ossos estão unidos por um tecido fibroso – as suturas –, existindo espaços amplos nas zonas onde convergem 3 ou mais ossos, conhecidos como fontanelas.

As fontanelas não se fecham, não há fusão; elas se aproximam. Algumas por volta dos 3 meses, outras com 12 e, também, com 18 meses de idade. Isso tudo porque o cérebro durante o primeiro ano de vida triplica de tamanho, continua crescendo rapidamente até os 6-7 anos de idade e a calota craniana precisa acompanhar esse crescimento.

Essa estrutura diferenciada também existe para que o crânio se molde durante a passagem pelo canal vaginal durante o parto normal e para que não sofra grandes prejuízos com as quedas e batidas de cabeça, tão comuns, principalmente na fase em que estão aprendendo a andar.

Nosso organismo é incrível, não é mesmo?

Laís Mori Sério é fisioterapeuta formada pela PUC-Campinas (Crefito nº 124205-F), especialista em Osteopatia pela Escuela de Osteopatia de Madrid com experiência clínica e cursos de extensão nos Estados Unidos e colabora periodicamente com o site.