A Cultiva Growshop iniciou o processo de expansão através do franchising ao perceber a demanda, em todo o Brasil, pelos produtos para cultivo de plantas, em especial a cannabis medicinal. Com as recentes descobertas dos benefícios da cannabis – e o reconhecimento da sociedade e justiça – o empresário catarinense Lucas Schmidt decidiu, oito anos atrás, com apenas R$15 mil, investir em uma nova e promissora área, cuja previsão de faturamento é de R$917,2 milhões em faturamento até 2024, segundo a Kaya Mind, primeira empresa brasileira especializada em dados e inteligência de mercado no segmento da cannabis.
A decisão foi inspirada, em parte, em seu próprio diagnóstico. Como paciente, apresentava quadro intenso de ansiedade e TDHA e, inicialmente, fez tratamentos psiquiátricos com remédios que têm efeitos colaterais severos e, no caso dele, foi dor crônica. O uso de cannabis foi indicado pela dentista e especialista na área Rafaela da Rosa, cujo tratamento foi feito com medicamentos importados com autorização da Anvisa.
Com os resultados positivos, Lucas fez o curso necessário para entrar com o processo judicial de autorização de cultivo, do qual o habeas corpus foi concedido em março deste ano. “Nós enxergamos um novo mercado, ainda embrionário, mas com grande potencial de crescimento e oportunidades para inovação. O Brasil é uma das maiores potências do agro, mas ainda carecia de especialistas no cultivo de cannabis, equipamentos para o cultivo controlado em ambientes fechados e de alta performance”, explica.
A loja modelo da Cultiva Growshop fica em São José (SC), no bairro Campinas, comercializa também por e-commerce. O modelo de negócios foi idealizado para ser uma rede de lojas especializada em fornecer conhecimento, equipamentos e tecnologia para cultivos de cannabis indoor e outdoor. Segundo a Anvisa, atualmente mais de 180 mil pacientes fazem algum tratamento à base de fitocanabinoides no Brasil. “Estas são substâncias presentes na cannabis e esse número mais que dobra ano a ano”, completa Lucas.
O cultivo individual é uma alternativa acessível para que esses pacientes produzam seu próprio medicamento. A Kaya Mind aponta que hoje existem atualmente no Brasil mais de dois mil pacientes que adquiriram esse direito por meio de processo judicial e, além deles, existem as associações de pacientes, todas legalizadas. O objetivo da nova franqueadora é abrir mais três lojas ainda em 2023.
(Fonte: Ricardo Macuco Comunicação)