Ter um ambiente agradável, aconchegante, receptivo e muito mais seguro — estes são alguns aspectos positivos de quem opta pela iluminação de jardim. Mas para que a área externa de sua casa alcance todos os objetivos, é preciso que se façam escolhas planejadas; caso contrário, o efeito pode ser completamente o oposto.
Para obter um bom resultado na iluminação de jardim, é preciso definir antes quais pontos serão iluminados e de que forma, que cores de lâmpadas serão utilizadas e se, realmente, ao final da instalação o projeto garantirá os efeitos de beleza e segurança aguardados. Optar por produtos de qualidade também é fundamental.
Se você ainda não sabe como vai iluminar seu ambiente externo, confira a seguir cinco dicas fundamentais para começar a planejar a iluminação de seu jardim:
1 – Saiba quais as características do jardim
Uma boa iluminação de jardim tem como objetivo realçar as sombras e nuances de sua área externa. Todo jardim possui características distintas e você precisa saber quais são as do seu. A iluminação de jardim deve ser utilizada para complementar o design do ambiente externo; por isso, é essencial identificar as expectativas e necessidades específicas do espaço que você pretende decorar.
Alguns estilos de iluminação de jardim têm por objetivo valorizar e iluminar um objeto ou um tipo de planta. É nesta hora que se deve ficar atento, pois a planta escolhida pode fazer toda a diferença. Um fator a se levar em consideração é a sua altura e em qual posição a iluminação será instalada. Caso a luminária/lâmpada seja fixada de forma errada, corre-se o risco da iluminação não atingir sequer a copa, não dando assim o efeito esperado.
2 – Onde fazer a instalação
A escolha da luminária para a iluminação de jardim dependerá do efeito desejado. Para ter sombras e vultos, efeito conhecido como backlight, recomenda-se luminárias entre a vegetação. Mas para dar destaque a arbustos, esculturas ou outros objetos, o efeito é obtido com fecho direcionado ou luzes embutidas no solo. Outra técnica bastante utilizada, a up light, é recomendada para valorizar uma árvore e, por meio de uma luminária embutida ao solo, permite iluminar o tronco e a copa de baixo para cima.
3 – Que tipo de luz utilizar
Decidir a intensidade da luz é um grande passo para uma boa iluminação de jardim. Neste caso, deve ser analisado o índice de produção de cor (IRC), a temperatura da cor — branca quente (2700k a 3000k) ou branca fria (4000k a 6000k) —, o fluxo luminoso, a rentabilidade e os efeitos de radiação.
Atualmente as luzes de LED são as mais utilizadas nos projetos de iluminação de jardim. Os motivos são claros: durabilidade (até 10 anos), baixo aquecimento e economia na conta energia.
Outro ponto importante é o índice de proteção (IP) das lâmpadas. Para áreas externas, a mais indicada é a partir da IP 65. Esta, por exemplo, possui proteção contra jatos de água e contra penetração de pó.
“Existem no mercado muitos outros tipos de lâmpadas, com índices variados, classificadas com grau de proteção contra líquidos e também contra objetos sólidos. São produtos que vão desde 0 cobertura, a outros com proteção máxima, como contra efeitos de submersão na água por tempo prolongado ou diante de corpos estranhos sólidos com 50 milímetros de diâmetro ou maiores”, explica a gerente de planejamento da LigBem (loja especializada em iluminação), Melissa Tempesta. A loja oferece uma gama de produtos e ajuda de equipe especializada em projetos de jardim.
4 – Possuir um ambiente seguro
Quando se fala em iluminação de jardim, um dos quesitos a ser levados em consideração é a segurança do ambiente. Para evitar acidentes, invista em balizadores na entrada do jardim, no perímetro de caminhos e também em degraus.
5 – Cuidados com a rede elétrica
A parte elétrica deve ser analisada com atenção num projeto de iluminação de jardim. É imprescindível que a fiação, além de ter excelente qualidade, esteja adequada às cargas de cada circuito e que fique protegida para não causar incidentes com moradores, animais de estimação ou visitantes.