A Laboratório Fantasma nasceu com o propósito de mostrar que é possível transformar e gerar impacto positivo na sociedade por meio da música. Fundada em 2009 pelos irmãos Evandro Fióti e Emicida, a empresa foi responsável por muitas revoluções com sua atuação ativa e inovadora em um mercado que ainda orbita o lugar comum. A música sempre foi o fio condutor para que a LAB, como é chamada carinhosamente, transformasse o meio, mas as plataformas utilizadas para isso foram as mais diversas possíveis: indo das passarelas da SPFW aos videogames, das plataformas de streaming (seja ela de música ou audiovisual) ao seu habitat natural, que é o palco. Este último, inclusive, rendeu dois resultados de peso à empresa recentemente. Em setembro, Rael — um dos artistas gerenciados pela LAB — se apresentou no Rock in Rio junto de Criolo, Djonga, Karol Conká, Marcelo D2, Rincon Sapiência e Xamã. A performance, intitulada ‘Pra Sempre RAP’, foi uma das mais comentadas no festival e rendeu mais de 1 milhão de visualizações nos conteúdos de redes sociais do artista. Já outro destaque fica por conta da direção do espetáculo de Evandro Fióti no primeiro show autoral da cantora e compositora carioca Liza Lou, que subiu ao palco do Coke Studio no mesmo festival.
Agora, a companhia afro empreendedora chega ao seu 15º ano de funcionamento e é natural que, em marcos simbólicos como este, os seus líderes revisitem todo o caminho percorrido para poderem desenhar o que será do futuro e do seu planejamento estratégico. Foi esse exercício que levou Evandro Fióti e Emicida a pensar em uma reestruturação da empresa que visa trazer inovação e pioneirismo para o mercado.
A primeira medida para essa nova etapa foi a contratação de duas mulheres para os cargos de liderança da companhia: Karen Cavalcanti, que retorna à empresa como diretora de operações e marketing após uma passagem bem-sucedida pela Som Livre e Claudia Gonçalves, como assessora executiva na diretoria, fortalecendo a estrutura de gestão e governança corporativa da LAB.
Toda atuação da Laboratório Fantasma até aqui evidenciou a importância e o valor da cultura hip hop. Esse é um dos valores inegociáveis da produtora, que levará isso adiante, mas de forma exponencial. “Nós estamos vivendo diversas transformações na sociedade e no mercado e passando por um cenário com desafios novos que demandam reinvenção similar ao momento em que a LAB foi criada. Ali, o pioneirismo e a inovação foram fundamentais para que a gente se destacasse e criasse formatos que viriam a servir de modelo para toda indústria e economia criativa da música, moda e entretenimento”, comenta Evandro Fióti. “Hoje, contudo, entendo que o cenário empreendedor para economia criativa da música está em outro momento, com novos paradigmas e desafios. Temos ambição de dar novos passos sólidos de estratégia, governança, gestão e inovação, contribuindo para que o mercado avance ainda mais, valorizando a criatividade negra e empreendedora a partir também da ampliação da pluralidade e diversidade, sobretudo feminina, na liderança das estratégias de negócios da empresa”, completa.
Sendo uma das poucas empresas do meio composta majoritariamente por pessoas negras, a LAB é referência e mais que discurso. Na prática, a cultura organizacional da empresa vem inspirando mudanças concretas no mercado. Hoje a equipe é formada por mais de 54% de pessoas que se autodeclaram negras e pardas. Já nos cargos de liderança, mais de 44% das posições são ocupadas por mulheres, número acima da média do segmento. Quando Evandro Fióti volta o olhar para inovação no ano de 2024, é com base no entendimento do mercado que ele ajudou a transformar nos últimos 15 anos. “O setor carece de iniciativas e organizações que pensem o futuro da indústria fonográfica e do entretenimento, que ainda são pautados em velhos modelos. Eu acredito que a cosmovisão que nós propomos tem potência para trazer inovação aliando pluralidade, diversidade, tecnologia, gestão e governança”, afirma.
Por isso, a chegada de Karen Cavalcanti e Claudia Gonçalves são essenciais para a construção do plano estratégico da Laboratório Fantasma. Karen Cavalcanti já teve uma passagem pela LAB e, agora, retorna como diretora de operações e marketing com a missão de agilizar os processos internos e dividir com Evandro Fióti a gestão dos times e as tomadas de decisões. “Eu sempre admirei o trabalho da LAB pela ousadia e inovação que imprime em seus negócios, quebrando barreiras, trazendo questionamentos e, acima de tudo, abrindo caminho para toda uma cena. A música independente se tornou uma potência que desafia o mercado a se reinventar e criar modelos que atendam de forma mais eficiente às necessidades que não existiam. Somar novamente ao lado da LAB nesse desafio de olhar para o futuro, buscando inovação para todos, me motiva muito pessoal e profissionalmente”, afirma Karen.
Depois do sucesso da turnê AmarElo – A Gira Final de Emicida, no primeiro semestre de 2024, que reuniu mais de 100 mil pessoas ao longo dos 15 shows e impactou diretamente mais de 5 milhões de pessoas, a companhia segue com atuação forte no show business.
Sobre a Laboratório Fantasma | A Laboratório Fantasma é uma empresa afro empreendedora que surgiu em 2009 na periferia da Zona Norte de São Paulo pelas mãos dos irmãos Evandro Fióti e Emicida com o objetivo de gerenciar a carreira do rapper. Desde o começo, eles entenderam que trabalhar a trajetória de um artista não era apenas sobre lançar discos e fazer turnês, mas, sim, sobre construir uma visão de mundo e criar narrativas que se desenvolvam em torno de um estado de espírito (com o propósito de melhorar, para além do individual, comunidades, países e, posteriormente, o mundo). Foi assim que a empresa expandiu a sua área de atuação. Além de gerenciar a carreira de artistas como Rael, Drik Barbosa, Dona Jacira, Emicida e Fióti, a Laboratório Fantasma atua como uma plataforma de conteúdo transformador que serve de inspiração para o mercado nacional e internacional. Nesse propósito, vem deixando a sua marca na música, na moda, no audiovisual, na literatura, na sociedade e em todo projeto a qual se dedica.
(Fonte: Com Carol Pascoal/Trovoa Comunicação)