A Fundação Pró-Memória possui uma nova política de ações de preservação e resgate das memórias que constituem a história de Indaiatuba. Para isso será feita uma exposição itinerante mostrando um pouco da história do Jardim Morada do Sol, que terá início na próxima sexta-feira, dia 18, às 19 h, na Câmara Municipal. “Dentre as iniciativas adotadas está a de abarcar e valorizar todas as comunidades que compõem a pluralidade social indaiatubana e o bairro Jardim Morada do Sol é parte fundamental do crescimento e desenvolvimento da cidade”, comenta o superintendente Carlos Gustavo Nóbrega de Jesus.
A exposição tem como propósito a valorização do Jardim Morada do Sol e a disseminação desta história a partir do relato dos antigos moradores da localidade. “Aqueles que vivenciaram os momentos difíceis de constituição de um novo bairro, de adaptações e melhorias que foram implementadas ao longo dos anos”, completa Gustavo.
A exposição será baseada no fundo doado pelo vereador Hélio Alves Ribeiro (PSB) ao Arquivo Municipal e é composta por 12 banners e será itinerante, ou seja, estará em diferentes locais do Jardim Morada do Sol para que um maior número de pessoas tenha acesso à sua história, que completa 36 anos.
Por meio do registro da memória oral, organizado pelo vereador e desenvolvido junto aos moradores mais antigos do bairro, foi possível elaborar parte do conteúdo da exposição em que serão apresentados fatos e curiosidades do início do Jardim Morada do Sol, os percalços e as dificuldades que havia na década de 1980, além da trajetória de moradores até chegar ao bairro. A parte histórica, quando ainda eram terras pertencentes à Fazenda Engenho d’Água, foi elaborada a partir de bibliografia de memorialistas locais e historiadores. “Mas a participação da população foi fundamental para o enriquecimento da exposição e do seu conteúdo, quase não tínhamos fotos ou documentos que relatassem como era o dia a dia, quem foram as primeiras pessoas que se mudaram para o bairro, que lutaram por melhorias, quais as associações e igrejas foram erguidas e implementadas ao longo dos anos”, relata. “Entretanto, existem poucos documentos e/ou fotos no acervo da Fundação Pró-Memória que rememoram e apresentam o início da formação do bairro e dos novos moradores (migrantes) que vieram de outros estados e cidades na década de 1980”, finaliza Gustavo.