O Serviço Autônomo de Água e Esgotos (SAAE) iniciou na última terça, 20, a segunda etapa das obras de setorização e substituição de rede de distribuição de água por Método Não Destrutivo (MND). Nesta etapa está prevista a substituição de 11 quilômetros de redes, contemplando os bairros Cidade Nova I, Vila Areal, Vila Georgina, Vila Sfeir, Vila Vitória e Vila Nossa da Candelária.
A setorização e substituição são necessárias porque a área central de Indaiatuba possui uma rede de distribuição de água muito antiga e em fibrocimento (ferro fundido e aço galvanizado). Essas tubulações possuem diâmetros reduzidos e, em alguns trechos, estão quase bloqueadas pela existência de incrustações, sendo constante a ocorrência de vazamentos nesses trechos de redes de água.
Os ramais das ligações de água da região central também são antigos e estão apresentando um número considerável de vazamentos. Diante do estado dessas tubulações, o abastecimento pode ser prejudicado quanto às vazões veiculadas e às pressões disponíveis. O índice de perdas de água na área central da cidade é alto devido ao número de rompimentos da rede de distribuição e ao volume de vazamento de água tratada nos ramais prediais, causados principalmente pelo estado dessas redes e ramais. A setorização da rede de distribuição de água e a substituição da tubulação antiga garantirão a regularidade e qualidade na distribuição de água potável, além de possibilitar a redução do déficit hídrico urbano.
A obra está orçada em R$2.871.916,02, sendo R$2.354.971,14 da cobrança pelo uso da água (Cobrança PCJ Federal), com contrapartida da autarquia de R$516.944,88. A previsão da execução do cronograma é de oito meses a partir da emissão da ordem de serviço, que foi dada esta semana. O contrato foi firmado entre a Agência PCJ, Caixa Econômica Federal e SAAE.
A redução do índice de perdas de água no município de Indaiatuba é uma ação prioritária do Plano das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, que tem como meta atingir o índice máximo de perdas de distribuição de 25% até o ano de 2020. O plano recomenda que os municípios que apresentam um índice de perdas na distribuição entre 40% e 25% reduzam esta perda em um ritmo de 5% ao ano até atingir a meta e depois mantenham este índice abaixo dos 25%.